A Falência da auto-idolatria












O pós-humanismo é uma reação a tragédia humanista, uma vez que o materialismo destrói a expectativa da vida eterna e esperança da imortalidade, tendo em vista que o pessimismo assume o controle da cosmovisão e o destino humano perde o sentido no labirinto das casualidades, era necessária uma reação mais otimista para essa tendência filosófica. Enquanto a sociedade ocidental estava repousando sob os valores judaicos cristãos, havia um equilíbrio psicológico e emocional no homem, pois a bíblia dá uma ênfase sobre o homem como a criatura coroada com a imagem e semelhança de Deus, Nancy Pearcey percebe isso quando escreveu: “Longe de expressar uma baixa opinião da natureza humana, a bíblia oferece um ponto de vista bem mais alto do que a visão secular predominante hoje, a qual considera que os seres humanos são meros computadores complexo feitos de carne, produto das forças cegas e naturalistas, sem propósito ou significado transcendente.” 1)  A tendência do humanismo é centralizar todas as esperanças nas potencias do homem, a razão e a criatividade, a inteligência e a bravura humana seriam os sustentos desses ideais. A visão utópica do humanismo é que o homem pode vencer os obstáculos que a vida impõe, e ele venceria a s doenças, a morte e alcançaria a vida eterna pelo poder da ciência. O movimento criogênico deve ser aceito como os primeiros sinais dessa fé na razão e sabedoria humana. É notável que os humanistas seculares rejeitem todo o tipo de religião, tornaram-se anticristãos e rejeitaram completamente as doutrinas centrais da fé cristã, inclusive a doutrina da ressurreição de Cristo. Tais negam as verdades das Escrituras, todavia, é interessante notar esses que rejeitam a doutrina da ressurreição, são completamente crédulos quanto a possibilidade do homem cientifico conquistar a imortalidade pelos seus próprios méritos. É lógico que o homem secular, uma vez que rejeite a fé em Deus, passe a defender algo, que se torne em seu ídolo, para que possa dar suporte as suas aspirações filosóficas vitais. É necessário que seus impulsos, seus instintos espirituais passe a venerar a razão como um meio de garantir as bases para sua credulidade. Não existe algo como uma incredulidade absoluta, os que são incrédulos, crêem em divindades que por natureza, não são divindades. (Gálatas 4:8) assim, quando um homem não reconhece um Criador que exista a parte da criação, acaba venerando ídolos que se erguem dentro dele mesmo, assim aquela crença num Deus exterior é apenas rejeitada para que os ídolos do seu coração tomem o lugar da veneração. Essa substituição sutil da crença do Deus bíblico, por divindades superficiais, embutidas em contornos filosóficos e racionais tem um panteão enorme dentro dos corações mais céticos.
O Caminho da Conquista ou da Falência?
A palavra "pós-humanismo" também tem sido usada em outros sentidos, por exemplo, para se referir a uma crítica do humanismo, enfatizando uma mudança em nossa auto-compreensão e suas relações com o mundo natural, a sociedade e os artefatos humanos. O transumanismo, ao contrário, defende não tanto uma mudança na maneira como pensamos sobre nós mesmos, mas uma visão de como podemos usar concretamente a tecnologia e outros meios para mudar o que somos - não para nos substituir por outra coisa, mas para potencial para se tornar algo mais do que somos atualmente. Assim como uma criança cresce e desenvolve as capacidades de um adulto, novas opções tecnológicas podem um dia permitir que os adultos continuem a se desenvolver e amadurecer em seres com capacidades pós-humanas. (2) Percebe-se que o humanismo evolui, ele pavimenta o caminho que leva para o altar da auto-idolatria. Há uma tendência no homem, ele avança ou retrai-se nas questões éticas e  espirituais, nesse caso, o passo seguinte é o homem confiar em si mesmo para ajustar-se aos anseios mais profundos do coração, e nesse caso crer na auto-salvação, isso nada mais é do que um paganismo que se aperfeiçoou pela tecnologia e pelo racionalismo, mas que no fundo apenas reflete alcançar a imortalidade pelos próprios méritos. Assim sob a pretexto racionalista, o home  expõe em atitudes crenças e sentimentos, o que se coração almeja.  (Eclesiastes 3:11) no hebraico, a palavra “Haolam” é usada em outras passagens do Pentateuco como Gênesis 13:15, 17:7 9:16 Êxodo 12:14 e 17 e 24:9 etc. Assim, o homem, mesmo o secular exprime um sentimento como denotando algo de duração prolongada, infinita, nesse caso em Eclesiastes 3:11, o homem possui um desejo, um instinto inato dentro dele de viver para sempre. Esse é um ensino bíblico, e os mais incrédulos acabam revelando esse sentimento, ainda que rejeitando outro ensino fundamental das Escrituras: ”Aquele que tem ele só a imortalidade e habita na luz inacessível” (I Timóteo 6:16) Uma vez que as vãs filosofias, apenas tendem a levar o homem para o erro (Colossenses 2;8) pelo fato de seu coração ser completamente enganoso (Jeremias 17:9) sem duvidas, se não abraça as verdades do evangelho, naufraga no erro espiritual. É lamentável que o homem inteligente e secular troque a fé num Deus Criador Soberano que do trono celeste rege todo o universo, para fazer do seu coração um altar para idolatrar a própria razão




Verdade Absoluta. Nancy Pearcey. CPAD. Pagina 99





CLAVIO J. JACINTO



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