EGOISMO:UMA ENFERMIDADE ESPIRITUAL



Agir por interesse próprio ou por conveniência de modo a trazer benefícios pessoais e tão somente isso é a forma de egoísmo que mais predomina entre cristãos hoje em dia. Essa tendência malévola de trazer interesses para a nossa vida independente da vontade de Deus e muitas vezes induzindo o próximo à perdas , muitas delas espirituais e irreparáveis é uma maneira maligna de agir por trás de uma capa religiosa. Não há disfarce tão diabólico, quanto o vestir-se de um manto de santidade falsa para coagir outros a agirem de acordo com os nossos interesses pessoais, isso é agir de modo diabólico. Veja que para tentar usurpar a vontade humana satanás de transfigura em anjo de luz (II Coríntios 4:4) e por motivações abomináveis gosta de se passar por teólogo (Mateus 4:6) Assim a busca por interesses egoístas é uma forma de expressão carnal e  maligna, e isso é muito comum devido a tendência do coração humano em desejar ser o centro da vida comunitária. O que predomina no  mundo é esse espírito egoísta, e por isso vimos lá todo o tipo de trapaças, porque é necessário que mundanos tenham uma plataforma para exibir e dominar os outros, receber honras e todas as parafernálias que o induzem a sentimentos de satisfações que satisfazem o ego.  É notável que os sentimentos de um coração regenerado tendem sempre a buscar os interesses pessoais, sem se importar com os meios e as conseqüências. Devido a essa inclinação a satisfazer o ego, desejam ocupar cargos eclesiásticos,motivados pelos sentimentos de orgulho, não desejam o episcopado  ou diaconato para o serviço, mas para satisfazer o ego, da mesma maneira desejam cantar ou pregar, apenas para achar um meio de erguer o ídolo do ego perante os olhos alheios, nada mais que isso.Gosto muito de meditar nas palavras de C. H. Mackintosh, pois elas são sabias e verdadeiras “"Que o Senhor possa nos livrar desse costume tão comum em nossos dias que é o de agirmos por interesse, atitude essa à qual não falta religiosidade, mas que é inimiga da cruz de Cristo. O que é necessário para permanecermos firmes contra essa terrível forma de mal não são opiniões peculiares, princípios especiais ou uma fria exatidão intelectual. Precisamos de uma profunda devoção à Pessoa do Filho de Deus; uma completa consagração de coração, corpo, alma e espírito, ao Seu serviço; um desejo sincero por Sua gloriosa vinda. Possamos, portanto, eu e você, nos unir em um só clamor que saia do fundo de nosso coração, a dizer: "Não tornarás a vivificar-nos, para que o Teu povo se alegre em Ti?" (Sl 85:6)."

CLAVIO J. JACINTO


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