Uma Fé Sensata

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Contra a Esperança

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Contra a Esperança

 Depois da chamada, Abraão creu em esperança contra a esperança (Romanos 4:18) o que isso quer dizer? Tudo parecia contra: o tempo, as circunstancias, a vida, os amigos. Era realmente algo inexplicável, sem respostas. Houve um tempo que Abraão estava vivendo o oposto das promessas. Não sentia nada de especial, nada acontecia além da tragédia iminente, seu único filho sendo levado para a morte.  Tudo parecia ser uma colheita de desastres no deserto das contrariedades. Era aquele momento em que se olha para todos os lados sem encontrar saída, as torrentes se secaram, a situação é caustica, o peso das dores, parece ameaçar a alma para um naufrágio de decepções.  Abraão respirou fundo, então precisa afiar o cutelo, a lamina de todos os desalentos perfurou os sentimentos de Abraão, e das feridas vazaram as mais cruéis dores emocionais. Mas Abraão enfrentou a crise, confrontou a contrariedade com a fé. Nada se tem a perder quando se crê em Deus, sabe aquele brado de Jó? “Ainda que Ele me mate, nele esperarei, contudo os meus caminhos defenderei diante dele”(Jó 13:15)  é isso! Creia contra a esperança em esperança. As cores do arco-iris estão lá por trás das mais tenebrosas tempestades, e por trás das mais escuras noites, o sol brilha e desponta na aurora.  Dos pântanos mais profundos desabrocham os lírios mais perfumados, o milagre tem um prefacio: ter esperança contra a esperança.


Clavio J. Jacinto

O Caminho do Homem Espiritual

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Cada redimido é participante da vocação celestial (Hebreus 3;1) por isso deve fazer cada vez mais firme a vocação e eleição para caminhar sem tropeçar (II Pedro 1;10) essa é uma chamada de santa vocação(II Timóteo 1:9) devemos olhar para Cristo (Hebreus 12:1 e 2) devemos ser firmes e constantes (I Coríntios 15:58) assim devemos andar em Cristo, Ele é o caminho (João 14:6) “Andai Nele” (Colossenses 2:6) assim procede, devemos andar:
Em entendimento (Provérbios 9:6) nosso entendimento foi iluminado pelas verdades do Evangelho (Efésios 1:18) assim andamos por uma vereda segura, passo a passo, caminho de martírio, negando nosso eu e nunca a Cristo, negando nossa vontade e fazendo a vontade de Deus (Mateus 6:10) esse andar no entendimento é prosseguir em vigilância e sobriedade (I Pedro 5:8) porque o fim de todas as coisas se aproxima; “Filhinhos já é a ultima hora” (I João 2:18)
Nas veredas antigas (Jeremias 6:16) sim, a modernidade inventa modismos que cimentam os degraus do abismo da apostasia, as veredas antigas, são os caminhos santos da ortodoxia, a vida de oração, separação do mundo, dos cultos cristocentricos, a consagração pessoal, a vida de piedade prática que resulta em poder espiritual, as veredas por onde trilharam os heróis da fé de Hebreus 11, por onde passaram os santos da igreja, por onde tombaram os corpos dos mártires que não negaram a Cristo. Quem não anda pelas veredas antigas, se desvia para outro evangelho (Gálatas 1:8)
Em luz espiritual. (João 8:12 com Colossenses 2:6) Cristo ensinou que andar com Ele é andar na luz (João 12:35) quem anda em trevas não sabe para onde vai (I João 2:11) mas se temos comunhão com Cristo, temos luz espiritual (O João 1:6) Ele é a verdadeira luz que alumia (I João 2:6) Cristo está na Palavra e a Palavra está em Cristo (Salmos 119:105 João 1:1) Nós não somos da noite nem das trevas (I Tessalonicenses 5:5) “Andai como filhos da luz”(Efésios 5:8) no mundo está a potestade das trevas (Colossenses 1:13) no mundo estão os príncipes das trevas (Efésios 6:12) e nele encontramos as obras infrutuosas das trevas (Efésios 5:11) mas não devemos ter contato com essas coisas, pois devemos andar na luz da glória do evangelho que resplandece sobre nossa vida.
Em temor á Deus (I Pedro 1:17) respeito sagrado pelo Criador e amor profundo, Jesus falou sobre o amor integral a Deus, amando de todo o nosso coração, alma e pensamento (Mateus 22:39) o temor a Deus não é um medo, mas um respeito sagrado e elevado na medida que amamos e reconhecemos sua Soberania e seu Senhorio sobre nossa vida. Isso nos leva a medida completa de uma admiração, devoção e submissão a Ele.
Em Espírito (Gálatas 5:16) Andar no Espírito Espírito Santo, cheios do Espírito Santo, produzindo o Fruto do Espírito Santo (Gálatas 5:22) pois aquele que não tem o Espírito de Cristo não pertence a Cristo (Romanos 8:9) Aqui está o andar espiritual autentico, viver cheio do espírito Santo é viver na eficácia da piedade, é ter vida em abundancia e experimentar o fluir da vida eterna saindo de dentro dele. Ora meu dileto leitor, não podemos andar diante do Senhor, agradando-lhe em tudo e frutificando em toda a boa obra e crescendo no conhecimento dEle (Colossenses 1:10) sem sermos cheios do Espírito santo, não podemos resistir ao diabo sem sujeição ao Senhor, e só podemos nos sujeitar a Ele quando estamos cheios do Espírito Santo, e sendo cheios do Espírito, podemos também andar no poder do Espírito.
Andai para que possa progredir cada vez mais (I Tessalonicenses 4:1) esse progresso primeiro começa pelo amor (I Tessalonicenses 3:12) e ele segue a até a medida da estatura completa de Cristo(Efésios 4;13) sim! Nossa fé deve crescer muitíssima (II Tessalonicenses 1:3) assim o crescimento de cada redimido é um crescimento corporativo “No qual rodo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor” (Efésios 2:21) assim se andarmos em comunhão com o Senhor (I João 1:3) sabemos que Ele dá o crescimento (I Coríntios 3:7) assim não seremos meninos inconstantes levados por todo vento de doutrina (Efésios 4:14) mas teremos um fortalecimento diário pelo vida consagrada numa devoção diária ao Senhor nosso Deus. Não podemos progredir sem devoção e zelo pelas coisas santas do evangelho, só o progresso espiritual nos conduz aos caminhos da firmeza espiritual “Fortalecidos em todo o poder segundo a força da sua glória, em toda a paciência e longanimidade e gozo; dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz” (Colossenses 1:11 e 12) “Mas a vereda do justo é como a luz da aurora que vai brilhando mais até ser dia perfeito” (Proverbios 4:18)

CLAVIO J. JACINTO

O Caminho da Esperança Celestial

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O Caminho da Esperança Celestial

A esperança cristã consiste em vida eterna dada por Cristo, ela é uma esperança que se baseia em promessas feitas por quem jamais pode falhar “Dou-lhes a vida eterna” (João 10:28) “Tem a vida eterna (João 5:24  e 6:54) a esperança cristã se perpetua no coração piedoso por causa da presença do Espírito Santo que ficará com o salvo para sempre (João14:16) ele nos guiará a verdade dos fatos que são as promessas graciosas dada aos redimidos “Ele vos guará em toda a verdade (João 16:13) Assim temos Paulo expondo a realidade do Paraíso (II Coríntios 12:1 a 4) e então ele vive essa esperança na vida diária, viver é Cristo e morrer é lucro (Filipenses 1:21) e então de forma pungente proclama: a nossa cidade esta nos céus (Filipenses 3:20).  As verdades mais sensíveis estarão mais acessíveis  somente aos corações consagrados ao amor divino. Os assuntos espirituais não podem germinar em um coração árido, cujo solo está endurecido pelas paixões do presente século. Ora, o homem piedoso mantém o céu no coração enquanto peregrina por esse mundo, assim como o homem secular mantém o mundo no coração, enquanto caminha para a perdição eterna. Há dois sentidos opostos aqui, um caminho estreito e outro largo, mas só o caminho estreito estreito é iluminado pelas promessas de Deus (Salmos 119:105) o caminho largo é cheio de filosofias atrativas, o pavimento humano sintetiza certas crenças que decoram todo o percurso do homem secular, mas sabemos que o fim é trágico “Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte” (Provérbios 16:25)



Clavio J. Jacinto

O Resgate da Adoração

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O Salmista declarou que devemos adorar ao Senhor na beleza da sua santidade (Salmos 29:2) assim como no livro de Apocalipse encontramos a exortação: “Adorai aquele que fez o céu e a terra” (Apocalipse 14:7) então estamos diante de fatos bíblicos; adorar é uma atividade espiritual de um verdadeiro cristão. (João 4:23) o Senhor deseja a adoração de todos os homens santos (João 15:4). Adorar é a atividade mais elevada que um cristão pode exercer, ela está acima da pregação, está acima da caridade, está acima do exercício missionário, tudo porque se todas as coisas que fizermos, cantando, pregando, evangelizando, fazendo boas obras, não redundar em glória a Deus de modo que nossas ações sejam puros atos de adoração, cujo propósito seja dar toda a glória a Deus, o que fizemos não tem qualquer vaor espiritual genuíno. (Veja Mateus 2:8) não podemos transformar a musica em entretenimento, jamais podemos transformar um culto em um show, pregadores jamais devem virar celebridades, a igreja tem a mensagem da cruz, não tem uma oferta de auto-estima a sociedade pos-moderna. Não há filosofia humana no culto cristão, o centro do culto é um Trono celeste, não uma plataforma para erguer figurinos religiosos para arrancar aplausos e admirações humanas. Insisto nessas coisas porque ela é a verdade suprema, e nós devemos ser adoradores que adoram em espírito e em verdade, não há lugar para fogo estranho no altar da verdadeira fé, não há espaço para estrelismo e nem mesmo para circo, por favor, a presença de Deus requer tirar os sapatos dos pés porque é lugar santo (Êxodo 3:5). A percepção da santidade  espiritual já não é mais notável em nossos dias, sejamos coerentes, mesmo nos círculos mais ortodoxos, o culto é meramente formal, há muito elemento de pedagogia fria e letras sem vida. Considero que a bíblia é a Palavra de Deus sem erros, considero a suficiência das Escrituras e que ela deve ser pregada e ensinada, de forma exaustiva e expositiva para todos os cristãos, porém com a qualidade de que ela é “Viva e eficaz ” (Hebreus 4:12) aliás sendo ela a Palavra inspirada, o grego denota “Teopneustos” que é soprada por Deus, onde o Senhor sopra produz vida (Genesis 2:7) onde o Senhor sopra ai vem vida em abundancia (Números 11:31) o mundo celeste e espiritual move-se e produz vento (II Samuel 22:11) e o Espírito Santo vai gerar novo nascimento na vida do eleito como se fosse o mover de um sopro (João 3:8) e então vimos a igreja reunida no pentecostes recebendo as dádivas celestiais e o poder dinâmico pelo vento impetuoso (Atos 2:2) a adoração traz brisa suave, a aragem espiritual só pode ser sentida quando ha corações movidos pela verdadeira adoração. Jamais podemos perder o senso das realidades espirituais e das verdades absolutas do evangelho. Então não podemos perder o senso da importância da adoração, não podemos perder a percepção do sagrado, No livro “Em Busca de Deus” A. W. Tozer aborda esse assunto importante com essas palavras: “O cientista moderno perdeu Deus em meio as maravilhas do seu mundo; nós, cristãos, corremos o risco real de perde-lo em meio as maravilhas da sua Palavra. Quase nos esquecemos de que Deus é uma pessoa e, como tal, pode ser cultivado como se pode fazer com qualquer pessoa. É inerente á personalidade a capacidade de conhecer outras personalidades, mas o pleno conhecimento de uma personalidade por outra não se alcança em um encontro. Só depois de longo e amoroso intercambio mental é que as plenas possibilidades de ambas podem ser exploradas”.  Que nosso coração possa estar voltado para uma espiritualidade sadia, um relacionamento verdadeiro com o Senhor “E a nossa comunhão é com o Pai, e com seu Filho Jesus Cristo” (I João 1:3) Comunhão é o caminho para a adoração autentica.



Clavio J. Jacinto

O Centro e o Fundamento

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Precisamos olhar tão somente para Cristo (Hebreus 12:2) mas é necessário que se esclareça, olhar para o Cristo como revelado nas Escrituras, pois foi Ele quem exigiu isso “Quem crê em mim, como diz a Escritura...”(João 7:38). Hoje o falso evangelho centraliza o homem. A musica cristã moderna e apostata é egocêntrica, anuncia que você é especial, proclama que você vai vencer e nada fala sobre a vitoria sobre o pecado.  Ela salienta que suas tribulações sempre são causadas pelo inimigo e que aqueles que são espectadores da sua luta sofrerão uma vingança com o seu triunfo sobre os problemas. Da mesma forma, os pregadores dirigem-se para você; eles abordam a vida tendo você como a peça central do teatro que fantasiam em suas mensagens, e é claro que isso é muito agradável aos ouvidos egocêntricos. Mas a questão principal é que Cristo é o único fundamento, Ele e não você deve ser o centro. A mente do cristão é o trono onde cada pensamento deve estar sob inteira sujeição ao Senhor, o coração deve ter a visão voltada exclusivamente para Cristo, pois Ele é o autor e consumador da fé. Assim, olhando para Cristo encontramos segurança eterna e jamais seremos confundidos  ou enganados pelo nosso coração. O objetivo do diabo é tirar você do fico, lembre-se que um dos principais significados da palavra pecado é “errar o alvo”. Quando a serpente enganou Eva, ele seduziu pelos sentimentos dela, impondo no coração um desejo desnecessário, que era o desejo de tornar-se uma divindade, ou seja, o endeusamento do eu, essa inflação maligna centralizou o ego de Eva e a induziu a crença de que a felicidade pessoal deveria ser de acordo com satisfação do ego, não importava mais olhar para o Criador e assim seria desnecessária a obediência aos seus preceitos. Voce vai sempre encontrar no caminho de satanás, aquelas palavras que alimentam seu orgulho, vai encontrar sempre as idéias que fortalecem o seu egoismo, e as vezes o diabo apenas usa fantoches, toma emprestado a boca de músicos e pregadores e fala tudo o que o homem gosta de ouvir.



Clavio J. Jacinto

A Vigilância dos Remanescentes

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A Vigilância dos Remanescentes


Há algo que precisamos levar a sério, revogar esse tema da vida cristã é cometer suicídio espiritual, e isso é: Seja sóbrio, mas porque? Porque está próximo o fim de todas as coisas (I Pedro 4:7) então “Sede sóbrios e vigiai” (I Pedro 5:8) Os dias difíceis chegaram (II Timóteo 3;1) e há um forte engano soprando no mundo espiritual, um vendaval de mentiras sobre o mundo, nossa era secular está infestada de espíritos mentirosos que encontram pouca resistência hoje em dia. Satanás não encontra dificuldades em enganar quem não leva a serio as advertências bíblicas. Sim, o diabo que engana todo o mundo (Apocalispe12:9) está em vantagem sobre os homens, porque mesmo entre aqueles que confessam a fé cristã e admitem crer na bíblia, esses na verdade não crêem na bíblia como autoridade final, não estão dispostos a trocar os encantos das experiências subjetivas, pelo ensino objetivo das Sagradas Escrituras. É inútil procurar ouvir a voz do Espírito Santo fora das Escrituras quando se está com o coração completamente fechado para ouvi-lo nas Palavras Inspiradas dela.  O diabo tem encontrado muita facilidade de enganar o mundo dos homens, e sua vantagem é que seu sistema de engano consiste em disfarces.  Essa é seu grande estratagema, essa é sua grande jogada, ele aposta tudo nesse projeto, e engana muito bem. Mesmo aqueles que crêem ter uma espiritualidade muito elevada, sustentada por sentimentos e experiências, serão presas fáceis, porque o diabo vai usar disfarces sofisticados, de modo que como aconteceu no principio, as pessoas serão engodadas por imagens, sentimentos e desejos egoístas. Agora veja bem, Jesus advertiu contra falsos profetas com instinto de lobos devoradores que se disfarçariam sob o manto suave e agradável de ovelhas (Mateus 6:15) Paulo afirmou que Satanás se transfigura em anjo de luz, um falso esplendor,  uma pseudo sacralidade radiante que esconde as sombras do abismo, uma fantasia celestial para esconder uma natureza das trevas (II Coríntios 11:14) Paulo ainda adverte sobre os falos piedosos, eles parecem ser muito talentosos nas palavras, agradáveis na aparência, mas negam a eficácia dela (II Timóteo 3:5) ainda afirmou o piedoso apostolo, que muita gente com boa teologia  e carisma se disfarçariam de apóstolos, tomariam títulos pomposos como plataforma de manipulação e engano (II Coríntios 11:13) e então por ultimo, Paulo ainda fala sobre ministros ímpios, homens cujas intenções estão encobertas por falsas boas intenções. Assim, o coração do povo seria ganho, até ao ponto do agente do engano ser inquestionável, e então esses falsos ministros de justiça  lançaria seus anzóis sobre as vitimas desse encantamento espiritual (II Coríntios 11:15) milhões devem estar sendo enganados nesse momento que escrevo esse artigo, esse é a ultima hora, vigiai “Acautelai-vos, que ninguém vos engane” (Mateus 24:4)


Clavio J. Jacinto


Inquietações

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Inquietações

Muitas pessoas carregam um enorme fardo que esmaga complemente nossa alegria e nossa esperança de vida, são as inquietações do amanhã. Ora Jesus ordenou: “Não vos inquieteis pois, pelo dia de amanhã”(Mateus 6:34) A ansiedade é um sentimento voraz, corrói completamente a alma, desequilibra nossa noção do agora e encarcera o homem num amanhã que não existe com os grilhões de problemas que talvez nem sequer estarão mais lá. A ansiedade devora todas nossa celebração do momento presente, é como uma viagem para fora da realidade para mergulhar a alma no submundo das incertezas que flutuam no abismo da  incredulidade, porque só um coração incrédulo pode alimentar continuamente a ansiedade. O Espírito Santo ordena: “Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós”(I Pedro 5:7).  Não há como desfrutar de descanso espiritual com os fardos da ansiedade, você não pode ter Cristo e ansiedade ao mesmo tempo, um é incompatível com o outro, em Cristo você encontra descanso, porque ele prometeu brandura e suavidade na jornada da vida (Mateus 11:28 e 29) mas a ansiedade esmaga todos os nossos sentimentos e devora toda a nossa esperança. A ansiedade é a maldição que vem montada nas sombras da incredulidade. Descansa em Cristo e creia na providencia divina (Romanos 8:28)


Clavio J. Jacinto



Espiritualidade Autentica

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A grande questão é como dar sentido a vida cristã? Creio que achar um sentido que firma a vida numa espiritualidade sadia, nos remete para dentro de realidades espirituais que nos iluminam para dentro de uma felicidade autentica. Sejamos sóbrios quanto a isso. Pois bem, acho que foi Gene Edward Veith Jr que mais definiu com clareza a vocação de todas as vocações. A vida de serviço ao próximo. Ele escreveu: “De fato, este PE o propósito de todas as vocações; amar e servir o nosso próximo. Deus não nos diz para amar a humanidade de uma forma abstrata, mas para amar o nosso próximo: o ser humano real, tangível, a quem ele chama para dentro de nossa vida”. Aqui temos um principio, chamar nosso próximo para dentro da nossa bondade, para dentro de nossas orações, para dentro de nossas ações e para dentro da nossa paciência, enfim para dentro de nosso amor, pois quando Deus deu seu Filho unigênito, Ele colocou toda a humanidade dentro do seu eterno e perfeito amor.



Clavio J. Jacinto

Cuidado Com a Literatura Crista Contemporânea!

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Em João 19:19 Pilatos escreveu o titulo de Cristo “Rei dos judeus” na cruz, ele fez certo, porque Jesus é Rei não só dos judeus, mas é Rei dos reis e Senhor dos senhores, a escrita de Pilatos  apontou para uma realidade.  Pedro afirmou que Paulo escreveu sobre a salvação com sabedoria (II Pedro 3:15)  de fato ele, Paulo exortou acerca da sã doutrina, o que confere que o que escreveu é espiritualmente saudável (Tito 2:1) Nem sempre os profetas escreveram coisas agradáveis, Jeremias escreveu num livro o mal do povo apostata (Jeremias 51:60) mas o que mais me impressiona é o alerta do próprio profeta com relação a falsa pena dos Escribas. (Jeremias 8:8) Nesse caso, não somente os falsos profetas estavam desviando o povo da verdade, mas os escribas estavam escrevendo o que não convém. Acredito que um dos principais meios de disseminar heresias, são os livros. Através deles se alcança um numero muito grande de pessoas. E de fato, temos visto como procede a expansão das maiores heresias de nosso tempo: através da disseminação de literatura.  Infelizmente isso tem sido assim, pois muitos editores não estão comprometidos com a sã doutrina, mas em vender produtos. Da mesma forma. Escritores estão interessados em vender suas idéias e de certa forma aderir ao espírito da época, de certa forma por trás de uma roupagem cristã para enganar os despercebidos e assim tornar o produto mais aceitável.  Em seu livro, “Espiritualidade da Cruz” Gene Edward Veith Jr, escreve com muita razão: “O que é verificado nas prateleiras da Nova Era, também pode ser encontrado nas livrarias cristãs. Atualmente, suas prateleiras estão abarrotadas de livros de ensinam como usar “Deus para se alcançar a própria saúde, felicidade e prosperidade. Há livros cristãos de dietas, títulos que se referem as ‘Técnicas de gerenciamento de Jesus Cristo’, e analises de Cristo como o mestre vendedor. Outros livros lidam com questões mais serias, oferecendo soluções para problemas na educação de crianças e para melhoria da sociedade. As suas capas fazem afirmações abrangentes e atraentes, como se por seguir alguns passos, os problemas familiares, os nossos problemas financeiros evaporariam, solucionaríamos os problemas de nossa nação, faríamos a igreja crescer e viveríamos felizes para sempre”.  Nesses dias confusos, seria mais seguro, buscar livros clássicos cristãos, de pregadores e escritos consagrados por gerações anteriores, e de certa forma, os contemporâneos devem ficar sob o crivo das Escrituras como fizeram os bereanos (Atos 17;11) comprar livros heréticos é financiar os falsos profetas, com a exceção de que o motivo seja para alertar outros sobre os perigos da “falsa pena dos escribas” e desmascarar os erros que abundam hoje em dia nas paginas da literatura cristã moderna.


CLAVIO J. JACINTO

CRISTO: O SENHOR

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A grandeza do Senhor Jesus Cristo é de suprema ordem na vida cristã, que Ele é o único Salvador e único mediador, esse fato deve cimentar toda a estrutura espiritual de um verdadeiro cristão.(Atos 4:12 com I Timóteo 2:5) Assim não podemos recorrer a mas ninguém, a não ser a Ele, pois o grande clamor apostólico é “Para quem iremos nós? tu tens a Palavra da vida eterna”(João 6:68) elas são ditas por um líder, um apostolo, é via de regra, a única direção, o único socorro, daí o brado do Senhor: “Vinde a mim”(Mateus 11:28) não há outro. As meras tentativas de apresentar alternativas descamba para as mais terríveis heresias, roubar dos homens a esperança que só se encontra em Cristo é um crime eterno, desviar dos homens a singularidade de Cristo é um insulto ao Espírito Santo, nada no Novo Testamento tende a diminuir a verdade de que Jesus é o Cristo e é o único Salvador, e que as almas devem recorrer unicamente a Ele em socorro permanente “Pode socorrer os que são tentados” (Hebreus 2:18). Estejamos cientes, sendo Ele advogado junto ao Pai (I João 2:1) pode pleitear a nossa causa, pode nos ajudar mediando a nossa favor, pois Ele é o Cristo, este nome o torna único, desde o seu aparecimento na terra até sua elevação sublime, após sua ressurreição gloriosa, permanece vivo a destra de Deus em socorro aos pobres pecadores que clamam a Ele. Diminuir essa verdade do Novo Testamento é chamar o Espírito Santo de mentiroso, diminuir esses fatos é adulterar a mensagem do Evangelho, Ele que apresentou um único sacrifício e está assentado a destra de Deus (Hebreus 10:12) assim se, deixamos de lado esse fato, caímos na mesma senda da apostasia daqueles que Judas escreveu e denunciou “Negam a Deus único dominador e Senhor nosso, Jesus Custo”(Judas 1:4) e que mais posso dizer? Ora se Cristo não é tudo como descreve Paulo em Colossenses 3:11 “Cristo é tudo e em todos”, então ele passa a ser apenas um figurante, um coadjuvante na historia da redenção, uma idéia dessas é mera conjectura ideológica profana revestida tão somente de um falso aparato cristão, apenas um desvio da verdade que é o próprio Cristo e o diabo terá uma boa brecha para introduzir as mais terríveis mentiras, e isso nada mais terá como efeito, senão a danação eterna daqueles que tinha como única esperança o Senhor Jesus Cristo. Que possamos nos achegar a esses fatos com mais amoré convicção, termino minhas palavras citando as palavras do teólogo reformado Ronald Hanko “Que Jesus é Cristo significa, também, que ele é o único que pode sustentar esses ofícios e realizar a obra que pertence a eles. Não precisamos de nenhum homem para nos ensinar (I João 2:27). Não precisamos de nenhum outro sacerdote ou sacrifício! Não reconhecemos nenhum outro Rei, pois ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Ele é único!”

CLAVIO J. JACINTO

EGOISMO:UMA ENFERMIDADE ESPIRITUAL

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Agir por interesse próprio ou por conveniência de modo a trazer benefícios pessoais e tão somente isso é a forma de egoísmo que mais predomina entre cristãos hoje em dia. Essa tendência malévola de trazer interesses para a nossa vida independente da vontade de Deus e muitas vezes induzindo o próximo à perdas , muitas delas espirituais e irreparáveis é uma maneira maligna de agir por trás de uma capa religiosa. Não há disfarce tão diabólico, quanto o vestir-se de um manto de santidade falsa para coagir outros a agirem de acordo com os nossos interesses pessoais, isso é agir de modo diabólico. Veja que para tentar usurpar a vontade humana satanás de transfigura em anjo de luz (II Coríntios 4:4) e por motivações abomináveis gosta de se passar por teólogo (Mateus 4:6) Assim a busca por interesses egoístas é uma forma de expressão carnal e  maligna, e isso é muito comum devido a tendência do coração humano em desejar ser o centro da vida comunitária. O que predomina no  mundo é esse espírito egoísta, e por isso vimos lá todo o tipo de trapaças, porque é necessário que mundanos tenham uma plataforma para exibir e dominar os outros, receber honras e todas as parafernálias que o induzem a sentimentos de satisfações que satisfazem o ego.  É notável que os sentimentos de um coração regenerado tendem sempre a buscar os interesses pessoais, sem se importar com os meios e as conseqüências. Devido a essa inclinação a satisfazer o ego, desejam ocupar cargos eclesiásticos,motivados pelos sentimentos de orgulho, não desejam o episcopado  ou diaconato para o serviço, mas para satisfazer o ego, da mesma maneira desejam cantar ou pregar, apenas para achar um meio de erguer o ídolo do ego perante os olhos alheios, nada mais que isso.Gosto muito de meditar nas palavras de C. H. Mackintosh, pois elas são sabias e verdadeiras “"Que o Senhor possa nos livrar desse costume tão comum em nossos dias que é o de agirmos por interesse, atitude essa à qual não falta religiosidade, mas que é inimiga da cruz de Cristo. O que é necessário para permanecermos firmes contra essa terrível forma de mal não são opiniões peculiares, princípios especiais ou uma fria exatidão intelectual. Precisamos de uma profunda devoção à Pessoa do Filho de Deus; uma completa consagração de coração, corpo, alma e espírito, ao Seu serviço; um desejo sincero por Sua gloriosa vinda. Possamos, portanto, eu e você, nos unir em um só clamor que saia do fundo de nosso coração, a dizer: "Não tornarás a vivificar-nos, para que o Teu povo se alegre em Ti?" (Sl 85:6)."

CLAVIO J. JACINTO


UNIVERSO SOB CONTROLE

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Deus está no controle de todas as coisas, até mesmo os tiranos governando, estão sob sua autoridade (Daniel 2:21) por isso Ele Daniel também declara “Seja bendito o nome de Deus, de eternidade a eternidade, porque dele são a sabedoria e a força” (Daniel 2:20) Essa é uma doutrina chave, a soberania de Deus. Há um Trono e alguém ocupa esse Trono: O Senhor. Isso significa que as coisas não estão fora de seus desígnios, não estão fora de seu controle, o universo não está a mercê do acaso, Deus não perdeu as rédeas do destino, não se ausentou da sua criação, não desistiu de seus propósitos. Tudo a nossa volta parece ruir, a devassidão corrompe o coração humano, como nos dias Noé, a civilização está enferma desde o pensamento e a violência vocifera o hino da destruição. Mas não devemos jamais tirar o foco do Trono de Deus, devemos sim olhar para o autor e consumador da nossa fé (Hebreus 12:1 e 2) pois sabemos que “Ele sustenta  todas as coisas pela palavra do seu poder” (Hebreus 1:3). Aqui estamos diante de um fato, a natureza, o cosmos, o mundo e a civilização e até principados e potestades estão debaixo do seu domínio absoluto, sendo que nada pode ir além, nem um centímetro sequer além da sua permissão. Isso é muito claro quando lemos a respeito dos atributos de Deus revelado nas Escrituras. Ele tem completo domínio pela sua absoluta onipotência e sua perfeita soberania. Há limitações na compreensão desses mistérios, mas isso se dá devido as nossas limitações. Há certas dificuldades em aceitar essas coisas, quando estamos diante de turbulências caóticas ou labirintos existencialistas supostamente infinitos, mas o problema é nosso, as dificuldades são humanas, a nossa razão não alcança o todo apenas as partes, e às vezes muito pequena, e assim queremos construir toda a filosofia humanista encima de fragmentos obscurecidos muitas vezes por nossos pecados e dificuldades que limitam ainda mais a compreensão do todo. (Romanos 11:33). É impossível uma compreensão das coisas espirituais, a partir de uma mente puramente carnal, a baixeza do pensamento humano nunca alcança os propósitos mais elevados do Criador (Isaias 58:6 e 6) Há uma falência no coração destituído da glória de Deus, há uma cegueira imposta pela morte espiritual, e tudo isso dificulta a compreensão dos mistérios divinos. Embora tantas coisas sejam de difícil compreensão, porque parece que o mundo está fora do controle de Deus, sabemos que não é assim, pois o Senhor nunca perdeu o controle do universo em nenhum momento da historia, há aquela esperança, descrita no evangelho, que nesse momento é futura, mas que as coisas apontam para lá, é o que chamo de “Dispensação da plenitude dos tempos” (Efésios 1:10) creio que isso será uma consumação total e perfeita da historia, tal como nunca imaginamos, e que deixará cada santo satisfeito com os propósitos divinos, pois eles bendirão a sabedoria daquele que nunca perdeu o controle da criação, mas antes fez com que as coisas chegassem em uma consumação em perfeita harmonia com a sua santidade, justiça e bondade. Assim crendo, por fé, confiando completamente no Senhor, sabendo que seu controle ainda é absoluto sobre toda a criação, ainda que permitindo que certas coisas aconteçam, mesmo assim, de forma a mostrar que mesmo aos labirintos existências que a humanidade chegou, do alto um trono emite luz de glória poder e esperança, pois Deus nunca perdeu o controle, ninguém, muito menos o acaso jamais usurpou o fio da tapeçaria do destino, todas as coisas ainda estão nas mãos das potentes mãos do Senhor.
“Reconhecemos, sem hesitação, que a vida é um problema profundo; e que estamos circundados de mistérios por todos os lados; não somos, entretanto, como os animais do campo - ignaros da própria origem, sem consciência do futuro. Não: "Temos assim tanto mais confirmada a palavra profética", da qual se diz: "... fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vossos corações" (II Pedro 1:19). E, de fato, fazemos bem em atender à Palavra da profecia, pois essa Palavra não teve origem na mente do homem, mas na mente de Deus, "porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo." Uma vez mais dizemos, que esta é a Palavra a que devemos dar atenção. Ao abrirmos a Palavra, sendo instruídos por ela, descobrimos um princípio fundamental que deve ser aplicado a cada problema: ao invés de começar com o homem, para então avançar até chegarmos a Deus, devemos começar com o Senhor, para depois irmos descendo até o homem—"No princípio ... Deus ..." Aplique esse princípio à situação atual. Comece com o mundo em sua condição presente, procure raciocinar até chegar a Deus: tudo parecerá comprovar que Deus não tem qualquer ligação com o mundo. Comece, porém, com Deus, e venha gradualmente até o mundo; e luz, bastante luz, projetará sobre o problema. Porque Deus é santo, a Sua ira arde contra o pecado; porque Deus é justo, Seus juízos caem sobre os que se rebelam contra Ele; porque Deus é fiel, cumprem-se as ameaças solenes da Sua Palavra; porque Deus é onipotente, ninguém conseguirá resistir-lhe, e, muito menos ainda, subverter-lhe o conselho; e porque Deus é onisciente, nenhum problema pode vencê-lo, nenhuma dificuldade pode frustrar-lhe a sabedoria. É exatamente porque Deus é o que é que estamos hoje vendo na terra o que estamos vendo—o começo da execução de seus juízos. À vista de Sua justiça inflexível e de Sua santidade imaculada, não poderíamos esperar nada senão aquilo que agora se descortina perante os nossos olhos.” (A. W. Pink)




CLAVIO J. JACINTO

A FOME

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A FOME


Há algo que irá acontecer em breve, uma fome  assolará a igreja, aliás já começou. Uma fome diferente, porque não se trata de fome física, mas espiritual. É certo que muitos pródigos já encontraram bolotas, e outros aceitaram a oferta do diabo: transformar as pedras da incredulidade em pães para saciar a própria fome. Mas há uma fome espiritual, ela procede de uma sede também espiritual, e partir disso, haverá uma agonia. O pão da vida é verdadeiro alimento, ele foi triturado desde a cruz, passou pelo fogo de todas as provações, e então pode ser servido pela mensagem consagrada do Evangelho na sua forma mais pura: os azimos da verdade. Mas onde estão os pregadores de poder, não os emotivos com suas palhas de moinha, não os sarcásticos que devoram os ouvintes por causa de uma insaciável e voraz desejo de fama e aplausos.  Não há poder da mensagem da cruz se ela não for pregada por homens crucificados. Os púlpitos estão secos, há pouco mantimento solido na igreja atual, o leite racional falsificado é abundante, a fome começa assolar os que realmente são nascidos de novo, se você não sente essa fome, se o seu coração não almeja por verdadeira comida e PR verdadeira bebida, mas está tomando da sopa desse caldeirão místico, onde os ingredientes são uma mistura muito eclética, ecumênica, com doses de espiritualismo, ocultismo, psicologia, auto-estima, princípios de marketing, esoterismo, heresias, legalismo, idolatria, materialismo, humanismo, é grande a mistura dessa sopa servida na maioria dos púlpitos modernos. Essa mistura nunca sustenta corações piedosos, ela cheira a veneno espiritual, é alimento tóxico, é alimento adulterado, falsificado, causa debilidade e adoece a fé, o verdadeiro alimento é Cristo é a sã doutrina (Tito 2:1).  Onde encontra o homem regenerado uma mesa farta cheia das iguarias celestiais, Os pegadores modernos não recolhem o maná no deserto da oração o lugar secreto da comunhão divina, não desejam manejar bem a Palavra da verdade, com as ferramentas espirituais adequadas para apresentar sermões bíblicos, contextualizados, inspirados, apaixonados, cheio de vida que brotam da Palavra viva e eficaz (Hebreus 4:12). Esse é um tempo de fome, poucos são os regenerados, e de fato, poucos clamam por alimento solido nesses dias de relativismo e materialismo. Por outro lado, a grande quantidade de pregadores de marketing religioso se passam facilmente como se fossem profetas celestiais, suas iguarias aguadas e contaminadas é a dieta de muitos cristãos nominais que precisam saciar a fome voraz do ego, que quer ouvir somente o que gosta de ouvir, a mensagem da cruz é intragável no âmbito da carnalidade, o velho homem tem ânsias de vômitos quando lhe oferecem maná puro procedente do céu, a Palavra de Deus eficiente e suficiente. Porém há famintos no mundo, homens e mulheres que foram justificados pela fé, que nasceram do alto, estes como disse Horatius Bonar, “Uma única cruz basta” a obra suficiente de Cristo na cruz, agora essas almas piedosas  precisam de alimento solido para discernir o bem e o mal (Hebreus 5:13 e 14) “Eis que vem dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor’(Amós 8:11)


Clavio J. Jacinto



O Principio Adamico da Decadencia

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Desde a queda a tendência humana é a decadência moral, os sinais dessa  frouxidão podem ser vista logo após a expulsão de Adão e Eva, e o primeiro homicídio, quando Caim mata Abel, até o capitulo 6 de Genesis, vimos a aceleração da decadência moral e espiritual do homem, culminando no juízo do dilúvio. O perigo da nossa época se emerge de dias condições dramáticas: o relativismo moral e uma sociedade antideus. Todas as vezes em que uma civilização torna-se secular, ela tende a elevar seus próprios altares e idolatrar suas divindades sob o manto da ciência e da filosofia racional. O afrouxamento moral tende a jogar os homens para a autodestruição, uma  sociedade sem absolutos morais detona-se a si mesma, a disseminação da imoralidade traz conseqüências catastróficas para o homem, e a historia está cheia de fatos que corroboram essa verdade de forma muita clara, para não ser ignorada. Mas cria-se uma fantasia, estamos avançados, somos uma sociedade intelectual e tecnológica, a ciência pavimenta a segurança moral, o homem não precisa mais de religião, as crenças foram reduzidas a  fenômenos químicos no cérebro, bem vindo a utopia mais sagaz de todas, e o mundo agora está sendo movido por fios frágeis da sabedoria humana, a eloqüência materialista promete o paraíso, e os bobos acreditam. Sejamos coerentes, a catástrofe é iminente, nossa sociedade está voltando-se para um animismo bárbaro tecnológico, ainda somos os mesmos desde Adão, este não mais crido, mas as características que predominam esse homem espiritualmente morto, estão ai. Agora temos maquinas possantes, discursos pungentes e tentáculos de aço que movem imagens coloridas que encantam nossos olhos e prendem nossa atenção. Não há duvida que os sentimentos perversos dos dias de Noé emergiram do tumulo do tempo, estamos vendo a ressurreição da velha imoralidade da lama do dilúvio, e para termos uma idéia de uma sociedade sem um Deus verdadeiro,   para a descrição de um povo antigo, os cananeus, essa descrição foi feita por quem pesquisou e dominava muito bem os costumes religiosos da antiguidade, e a pergunta que me vem a  tona é, será que a sociedade render-se-á novamente as praticas abomináveis em grande escala? Tudo indica que sim. “O culto cananeu era socialmente destrutivo. Seus atos religiosos eram pornográficos e enfermos, prejudicando gravemente as crianças, criando as primeiras impressões de ídolos que não tinham interesse no comportamento moral. Se tratou de dignificar pelo uso de etiquetas religiosas, depravados atos de bestialidades e corrupção. Se menosprezou a vida humana. Se sugeriu que tudo era admissível, a promiscuidade, o assassinato ou qualquer outra coisa, a fim de garantir uma boa colheita. Não se levava em conta os valores mais altos, tanto na família como na sociedade em geral. O amor, a lealdade, a pureza, a paz, a segurança. E se sustentou a crença de que todas essas coisas eram inferiores a prosperidade material, a satisfação física e ao prazer humano. Essa era uma sociedade onde as coisas mais importantes eram autodestrutivas” (Brown, The Message of Deuteronomy, Pagina 146)

Clavio J. Jacinto

O Homem Novo e o Homem Adâmico

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O Homem Novo e o Homem Adâmico

No seu romance “O Senhor das Moscas” William Golding narra a estória de um grupo de crianças sobreviventes de uma tragédia, que chegam a uma ilha, a partir disso, uma liderança precisava ser estabelecida para impor a ordem ao grupo, mas a rebelião de uma oposição divide o grupo e o cenário se torna aterrador, crianças que pareciam inofensivas e inocentes revelam uma malignidade assustadora que cresce na medida em que as coisas perdem o controle.  A leitura desse romance me fez pensar muito sobre outro livro, este,  não fictício : “ O Efeito Lúcifer” Do psicólogo comportamental Phillip Zimbardo. Zimbardo mostrou de forma experimental como pessoas aparentemente boas, tornaram-se sádicas. Assim de corações pacatos, emergiram características malignas. A pergunta que sempre me vem a mente é: Um Filho de Deus, um coração regenerado, tende a tornar-se uma pessoa extremamente maligna sob condições propícias a isso? Tendo em vista que o regenerado é nova criatura (II Coríntios 5:17) feito em verdadeira justiça e santidade (Efésios 4:24) é lógico que jamais pode comportar-se como aquele insensível personagem de outro livro que trata da frieza da natureza humana “O Estrangeiro” de Albert Camus, o Sr Meursault. Horatius Bonar em “A Justiça Eterna” afirma que “O espírito de santidade é incompatível com e espírito de escravidão”, eu diria algo mais além: O espírito de santidade é incompatível com um espírito de malignidade. Que o homem  na sua natureza adâmica, é depravado, é notável nas palavras do apostolo Paulo como podem ser listas em Romanos 3:10 a 23, e é doutrina bíblica, não apenas fatos que um psicólogo comportamental ou um escritor pessimista observem. Mas é necessário afirmar que o homem que nasceu do alto, precisa ter o espírito de Cristo (Romanos 8:9) “Mostrando toda a mansidão para com todos os homens” (Tito 3:2) “Em mansidão de sabedoria” (Tiago 3:13) “Segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão”(I Timóteo 6:11). Assim é notável que Paulo fale sobre o fruto do Espírito e mencione a bondade e a benignidade (Gálatas 5:22) “Porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça e verdade” (Efésios 5:9). A s Escrituras atestam que o homem regenerado “Produz um fruto pacifico de justiça nos exercitados por ela”(Hebreus 12:11) Jesus afirmou que os Filhos de Deus são pacificadores (Mateus 5:9) e Pedro ensina que devemos nos revestir  “No incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus”(I Pedro 3:4) assim o homem que é um verdadeiro cristão deve ser manso para com todos (II Timóteo 2:24) Como seguimos os passos de Cristo “Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as duas pisadas (I Pedro 2:21) Ele mesmo afirmou ser manso, e que deveríamos aprender com Ele (Mateus 11:29). Assim, a conclusão é que o homem novo, regenerado, que nasceu de novo, frutifica para fluir de dentro do coração a doçura de todas as virtudes mais santas e justas, enquanto que um homem adâmico, morto em seus pecados (Efésios 2:1 e 2) de acordo com as condições, acaba produzindo as obras da carne (Gálatas 5:19 a 21)

Clavio J. Jacinto


A Sedução dos Falsos Profetas

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João Fora da Moda

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João Fora da Moda


 A verdade tem um preço, ela é a mensagem dos heróis bíblicos, e do deserto ao calabouço, a vida de João Batista vai ser interrompida porque sua cabeça vai ser decepada e exposta como troféu do triunfo temporário da maldade sobre a verdade. Olhe bem, pois essa é a vida de um verdadeiro profeta em um mundo inóspito que jaz no maligno. Nada de glamour, nada de aplausos, nada de show, e a espada, o sangue e a cabeça decepada. O dilema do Batista é que a sua mensagem não era de auto-estima. Ele se importava com os riscos, sua visão era real, equilibrada, notavelmente corajosa e revolucionaria, olha para cristo e diz “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29) e te coragem de dizer o que poucos hoje em dia tem coragem de fazer “Que ele cresça e que eu diminua”(João 3:30) ninguém quer ser reduzido hoje em dia, não há atualmente caminho mais solitário do que o caminho da santa humildade. Se não bastasse isso, a frouxidão moral que caracteriza a nossa era, é cheia de gente que não quer perder a cabeça por causa de Cristo, antes quer ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma. (Mateus 16:26) A essência da vida espiritual de João Batista não era um apego ao mundo transitório, mas uma submissão completa a vontade de Deus, e isso tem conseqüências. No caminho da rejeição humana, o profeta precisa vestir-se contra os padrões religiosos instaurados no sistema, precisa pregar contra o que os pecadores gostam de ouvir, a proclamação profética de João era uma espada que perfurava egos inflados, era uma faca cirúrgica que abria as profundezas da consciência humana e revelava a condição enfermiça da natureza pecaminosa.  Isso acaso é agradável aos orgulhosos? Ninguém quer ser exposto desse jeito, por isso o profeta era rejeitado por aqueles que não queriam que seus pecados fossem expostos, não entendiam eles que sem dar um diagnostico correto, o homem perdido jamais pode aceitar a necessidade do único remédio eficaz contra o pecado: A morte vicária de Cristo.  A frouxidão moral torna o homem mais insensível ao evangelho e quanto mais ama o mundo mais se sentirá ofendido quando se prega contra suas ilusões. E João fazia isso com tanto zelo, que foi ceifado e silenciado, infeliz é a época em que os homens não desejam ser incomodados pela exposição de suas iniqüidades.

CLAVIO J. JACINTO





Davi e o Coração no Batismo da Graça

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Davi o homem segundo o coração de Deus,(I Samuel 13:14) não foi exatamente o tipo de perfeito de santo que muitos legalistas sonham, a visão utópica de homens regenerados vivendo sob um manto da integridade absoluta irrepreensível não se encaixa com os padrões bíblicos atribuídos a Davi. Mas  deixe-me me falar algo Davi foi um homem segundo o coração de Deus, porque reconhecia suas falhas e limitações, isso o fez descer aos descampados da humilhação, não somente forçou a ver suas próprias impiedades quando exposto ao sol da justiça divina, ele sentiu tudo isso, e percorreu o caminho da dependência da graça e da misericórdia de Deus.(Salmos 51;1) Quando sentiu seu próprio pecado devorando sua alma e arruinando seu coração ele correu para os braços da misericórdia(Salmo 57:1), e nesse caminho, percorre até que encontra os degraus da ascendência na vida piedosa, por isso da abundancia do pecado, abundou a graça,(Romanos 5:20) porque vendo a devassidão monstruosa do coração, enxergando a destruição avalassadora que provoca a iniqüidade, sentindo o asqueroso odor pútrido da impiedade, correu para banhar-se nos perfumes da misericórdia de Deus, e isso basta! Havia uma arrogância e uma carnalidade escondida no coração de Davi, e no tempo oportuno essas coisas vieram a tona, surgiram quando Davi foi tentado, mas do fundo do poço, ele não cavou mais no pecado, não chafurdou mais na lama da iniqüidade, do reconhecimento do seu estado de miséria espiritual ele agarra-se nos braços da graça de Deus, e ela tira ele de lá, e é assim que as coisas procedem em cada homem regenerado, eles reconhecem suas misérias, e enxergam o quanto é ofensivo aos olhos de Deus, seus pecados expostos a Liz da justiça divina,  e então fogem sempre das coisas pervertidas, ficam longe até mesmo da aparência do mal.(I Tessalonicenses 5:22) E descansam de momento a momento, na misericórdia e na graça de Deus, e permanecem para sempre em Cristo. Porque Ele diz: “O que vem a mim de maneira nenhum o lançarei fora” (João 6:37)


Clavio J. Jacinto

Os Santos Devem Andar a Sós (A.W. Tozer)

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Os Santos Devem Andar a Sós (A.W. Tozer)

       
 

       

 

A maioria das grandes almas deste mundo foram almas solitárias. A solidão parece ser o preço que o santo deve pagar pela sua santidade.
Na manhã do mundo (ou talvez devêssemos dizer, naquela es­tranha escuridão que surgiu logo após a alvorada da criação do homem), aquela alma piedosa, Enoque, andou com Deus e já não era, porque Deus a tomou; e embora não seja dito exatamente nessas palavras, pode-se muito bem inferir que Enoque seguiu por um caminho bem diferente daquele de seus contemporâneos.
Abraão tinha Sara e Ló, assim como muitos servos e pastores, mas quem pode ler a sua história e o comentário apostólico sobre ela sem sentir imediatamente ser ele um homem "cuja alma se assemelhava a uma estrela e habitava na solidão"? Ao que sabemos, Deus jamais se dirigiu a ele quando acompanhado por outras pessoas. Abraão se comunicava diante do seu Deus, e a dignidade inata do homem proibia que assumisse esta postura na presença de outros.
Como foi doce e solene a cena naquela noite do sacrifício quando ele viu o fogo movendo-se entre os pedaços da oferta. Ali, sozinho com o horror da grande escuridão à sua volta, ele ouviu a voz de Deus e soube que tinha sido marcado com o favor divino.
Este   capítulo   foi   originalmente   escrito   para   a   revista   "Eternity,"   sendo usado aqui com a permissão da mesma.
Moisés foi também um homem separado. Embora ainda tivesse ligação com a corte do Faraó, ele fazia grandes caminhadas sozinho. Durante um desses passeios, enquanto estava ainda longe da mul­tidão, ele viu um egípcio e um hebreu brigando e foi em auxílio de seu conterrâneo. Depois do rompimento com o Egito, que resultou desse ato, ele habitou em quase completa reclusão no deserto. Ali, enquanto vigiava sozinho seu rebanho, o prodígio da sarça ardente surgiu diante dele e mais tarde, no alto do Sinai, ficou abaixado, sozinho, para contemplar em fascinado terror a Presença, parcial­mente oculta, parcialmente  revelada,  dentro  da  nuvem  e  do  fogo.
Os profetas das eras pré-cristãs eram muito diferentes uns dos outros, mas uma coisa que tiveram em comum foi a sua solidão forçada. Eles amavam seu povo e se gloriavam na religião dos pais mas sua lealdade ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó, e seu zelo pelo bem-estar da nação de Israel os afastou da multidão, lançando-os em longos períodos de isolamento. "Tornei-me estranho a meus ir­mãos, e desconhecido aos filhos de minha mãe" (Sl 69:8), clamou um deles e sem saber falou por todos os demais.
A visão mais reveladora foi a dAquele de quem Moisés e todos os profetas escreveram, seguindo solitário para a cruz. Sua profunda solidão não foi mitigada pela presença das multidões.
£ meia-noite e no alto do monte das Oliveiras As estrelas que brilhavam esmaeceram; É meia-noite agora no jardim, O Salvador que sofre ora sozinho.
É meia-noite e afastado de todos, O Salvador luta só com seus temores; Nem mesmo o discípulo a quem amava, Observa o sofrimento e as lágrimas do Mestre.
William B. Tappan
Ele morreu só na escuridão, oculto aos olhos do homem mortal e ninguém observou quando ressurgiu triunfante, deixando a sepul­tura, embora muitos o vissem mais tarde e testemunhassem quanto ao que viram. Existem coisas sagradas demais para qualquer olho observar além do de Deus. A curiosidade, o clamor, o esforço bem-intencionado  mas   sem  jeito,  podem  prejudicar  cm   vez  de   ajudar a alma que espera e tornar improvável  senão impossível a comu­nicação da mensagem secreta de Deus ao coração do adorador.
Algumas vezes reagimos com uma espécie de reflexo religioso e repetimos obrigatoriamente palavras e frases adequadas, embora elas não expressem nossos sentimentos reais e lhes falte a autenti­cidade da experiência pessoal. Isso está acontecendo agora. Uma certa lealdade convencional pode fazer alguém que ouça esta verdade pouco familiar expressa pela primeira vez dizer com animação: "Oh, nunca me sinto sozinho. Cristo afirmou 'Não te deixarei nem te desampararei', e 'Estarei contigo para sempre'. Como posso sentir-me solitário quando  Jesus está comigo?"
Não quero julgar a sinceridade de qualquer alma cristã, mas este testemunho é demasiado típico para ser real. Trata-se eviden­temente do que o indivíduo pensa que deveria ser verdadeiro em lugar do que provou ser verdade mediante o teste da experiência. Esta alegre negativa da solidão prova apenas que a pessoa jamais andou com Deus sem o apoio e ânimo supridos pela sociedade. A sensação de companheirismo que ele erradamente atribui à presença de Cristo pode ter origem, e provavelmente tem, na presença de amigos. Lembre-se sempre: você não pode levar a cruz acompanhado. Embora o homem possa estar cercado por uma imensa multidão, a sua cruz lhe pertence e o fato de carregá-la faz dele um ente à parte. A sociedade se voltou contra ele, caso contrário não teria uma cruz. Ninguém mostra amizade pelo homem com uma cruz. "Todos deixando-o. fugiram."
A dor da solidão está ligada à constituição de nossa natureza. Deus nos fez uns para os outros. O desejo de companhia é comple­tamente natural e certo. A solidão do crente nasce do seu andar com Deus num mundo ímpio, um caminhar que freqüentemente o afasta da companhia de bons cristãos assim como do mundo não-regenerado. O instinto que lhe foi concedido por Deus clama por manter amizade com outros que se identifiquem com ele, outros que possam compreender seus anseios, suas aspirações, sua absorção no amor de Cristo; e pelo fato de no seu círculo de amigos serem tão poucos os que partilham de suas experiências íntimas, ele é forçado a andar sozinho. O anseio insatisfatório dos profetas pela compreensão humana levou-os a queixar-se em voz alta e chorar, e até o Senhor também sofreu assim.
O homem que entrou na presença divina numa experiência interior real não encontrará muitos que o compreendam. Uma certa fraternidade social lhe será naturalmente oferecida enquanto se mistura com pessoas religiosas nas atividades regulares da igreja, mas verdadeiro companheirismo espiritual vai ser difícil de achar, embora não deva esperar outra coisa. Afinal de contas, ele é um peregrino e a jornada empreendida não é feita com os pés, mas com o coração. Ele anda com Deus no jardim de sua própria alma — e quem senão Deus pode andar ali com ele? O seu espírito difere do das multidões que caminham pelos pátios da casa do Senhor. Ele viu aquilo que elas só tiveram oportunidade de ouvir, e anda em seu meio como Zacarias andou depois de sua volta do altar quando o povo sussur­rou: "Teve uma visão".
O indivíduo verdadeiramente espiritual é de fato extravagante. Não vive para si mesmo mas para promover os interesses de Outro. Ele procura persuadir as pessoas a darem tudo de si ao Senhor e não pede qualquer porção para si mesmo. Compraz-se em ver seu Salvador glorificado aos olhos dos homens, e não em receber honras pessoais. Sua alegria é ver seu Senhor promovido e ele próprio negligenciado. São poucos os que desejam trocar idéias com ele sobre o objeto supremo do seu interesse, e fica então no geral silencioso e preocupado em meio às conversas religiosas barulhentas e triviais. Ganha assim a reputação de ser aborrecido e sério em excesso, sendo evitado e alargando cada vez mais o abismo entre ele e a sociedade. Busca amigos em cujas vestes pode sentir o aroma da mirra e do aloés saídos de palácios de marfim, mas encontrando poucos ou nenhum, como Maria fez antigamente, guarda essas coisas em seu coração.
Justamente essa solidão o faz lançar-se de volta a Deus. "Quando meu pai e minha mãe me abandonarem, então o Senhor me tomará para si." Sua incapacidade de encontrar companhia humana o leva a buscar em Deus o que não descobre em lugar algum. Aprende em solidão interior o que jamais poderia ter aprendido junto à multidão — que Cristo é Tudo em Todos, que Ele foi feito para nós sabedoria, retidão, santificação e redenção, que nEle temos e possuímos o summum bonum da vida.
Duas coisas precisam ainda ser ditas. A primeira é que o homem solitário que mencionamos não e arrogante, nem é o tipo "mais santo do que tu" amargamente satirizado na literatura popular. Com toda probabilidade sente-se o mais insignificante de todos os homens e culpa-se a si mesmo de sua solidão. Quer partilhar seus sentimentos com outros e abrir o coração a alguém cuja alma se identifique com a sua, mas o clima espiritual que o rodeia não o anima e permanece então em silêncio, contando suas mágoas somente a Deus.
A segunda coisa é que o santo solitário não é o homem arredio que endurece o coração contra o sofrimento humano e passa os dias contemplando os céus. O oposto é verdade. Sua solidão o faz acolher com simpatia os que têm o coração partido, os que caíram pelo caminho e os que foram manchados pelo pecado. Por achar-se desligado do mundo, tem muito maior capacidade para ajudá-lo. Meister Eckhart ensinou seus seguidores que se estivessem orando como para serem transportados para o terceiro céu e acontecesse lembrarem de uma pobre viúva que precisava de alimento, deviam interromper imediatamente a oração e ir cuidar da viúva. "O Senhor não permitirá que percam nada com isso", disse-lhes. "Podem retomar a oração no ponto em que a deixaram e o Senhor irá aceitá-la da mesma forma". Isto é típico dos grandes místicos e mestres da vida interior, desde Paulo até hoje.
A fraqueza de tantos cristãos modernos é que eles se sentem à vontade no mundo. Com seu esforço para conseguir um "ajuste" agradável à sociedade não-regenerada, eles perderam seu caráter de peregrinos e se tornaram uma parte da própria ordem moral contra a qual foram enviados para protestar. O mundo os reconhece e os aceita pelo que são. E esta é justamente a coisa mais triste que pode ser dita a seu respeito. Não são solitários mas também não são santos.












Zelo pelo Testemunho

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Zelo pelo Testemunho

Todo Escândalo é uma pedra que se joga no evangelho, toda vida cristã superficial é uma arma usada pelos inimigos do evangelho para tentar desmentir a veracidade da Palavra de Deus, assim Paulo era testemunha de que os judeus tinham zelo sem entendimento (Romanos 10:2) mas o sábio Salomão já tinha advertido: “Não é bom ter zelo sem entendimento” então segue a regra: Tenha uma fé verdadeira, tenha um zelo vigoroso pelo evangelho, pois as pessoas se impressionam mais pelas nossas convicções profundas do que por uma lógica mais elevada. Ora, a vida cristã na sua expressão mais pura e mais espiritual é Cristo vivendo em nós, e nós vivendo em Cristo. Foi Agostinho quem certa vez advertiu: “Tenha cuidado para que a sua vida não transcorra contraria ao testemunho da sua boca” Assim, devemos nos ter zelo com entendimento, vivendo num incorruptível traje de um espírito manso e tranqüilo (I Pedro 3:4) vivemos numa época de escândalos e relativismo moral, muito parecida com a época de Isaias quando ele proferiu essas palavras: “A verdade anda tropeçando pelas ruas” (Isaias 59:14) o verdadeiro cristão porém, ainda que em tempos difíceis, vive em verdadeira justiça e santidade (Efésios 4:24) assim procede da teologia de Paulo: Todavia o fundamento de Deus fica firme tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo, aparte-se da iniqüidade (II Timóteo 2:19)

Clavio J. Jacinto



Filhos Prodigos no Mundo Secular

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A pomba que Noé libertou da arca sobrevoou os vastos mares que engolfaram o mundo devastado pelo juízo divino, ela porém não encontrou abrigo e procurou de novo o refúgio no grande navio.  Da mesma forma muitos se afastam das verdades das verdades absolutas do evangelho, usando asas de independência partem em busca de horizontes distantes num mundo secular e relativista. Mas, como a pomba cansada, ao longo dos anos, muitos precisam retornar à certeza imutável da Palavra de Deus, pois após anos de fuga sem rumo, não encontram um verdadeiro sentido para a vida e nem mesmo encontram as respostas para as questões fundamentais da existência. Quando uma geração começa a se afastar do Evangelho, a geração seguinte a encontra de novo, apegando-se tenazmente a seus ensinamentos, como se fossem os primeiros a descobri-los.  Não há como encontrar iluminação espiritual fora de Cristo, os homens podem buscar luz espiritual na vastidão do mundo arruinado pela queda, mas só em Cristo e na sua obra redentora alcançarão a paz e a luz que tanto anseiam para peregrinar com segurança pelos caminhos da vida.


Clavio J. Jacinto

O texto é uma tradução, seguido de acréscimos ao texto original para dar a devida relevância a mensagem. Texto original encontra-se em: