Testando os Espíritos Enganadores
C. J. Jacinto
Em Tiago, capítulo 3, versículo 15, encontramos um ensinamento que merece profunda reflexão. O apóstolo Tiago aborda a existência de duas espécies de sabedoria. A primeira, originada do alto, é caracterizada pela pureza, legitimidade e retidão, sendo uma marca distintiva do homem espiritual, que conhece e pratica o Evangelho. A segunda, por sua vez, é descrita como terrena, sensual e demoníaca. Esta última manifesta-se através de inclinações terrenas, instintos e, em alguns casos, sob influência maligna. É fundamental discernir entre essas duas formas de sabedoria, pois ambas se fazem presentes em grande parte das relações humanas, tanto no âmbito secular quanto, por vezes, no contexto eclesiástico.
Em relação à sabedoria que emana do alto, recordo as palavras de Jesus sobre si mesmo e sobre o Espírito Santo, afirmando que o Espírito Santo procede do Pai. Da mesma forma, nos Evangelhos, Jesus declara que procede do Pai. Portanto, tanto o Espírito Santo quanto o próprio Senhor Jesus trouxeram ensinamentos e inspiração. Dessa forma, temos o Antigo e o Novo Testamento, ambos inspirados pelo Espírito Santo. O Espírito do Senhor concedeu aos evangelistas a sabedoria para escrever os quatro Evangelhos, e posteriormente, a outros hagiógrafos, a inspiração para escrever o Novo Testamento. Essa é uma característica da sabedoria que provém do alto, uma sabedoria celestial. O Novo Testamento, assim como todas as Escrituras, caracteriza-se pela manifestação de uma sabedoria pura e celestial. Pregar e pensar biblicamente é cultivar a sabedoria espiritual, essa é base pelo qual a fé cristã dos redimidos se sustenta (Salmo 119:105 Proverbios 16:16)
Convém observar que a sabedoria, à qual Paulo e Tiago se referem e cujas características se manifestam em uma sequência, é primeiramente terrena. Esta dimensão está intrinsecamente associada ao mundo decaído, à esfera adâmica, e ao subsequente desenvolvimento que se origina após a queda e a expulsão de Adão e Eva do paraíso, formando a civilização que deles emerge.
Notemos que a sabedoria do homem caído pode se manifestar em passagens como Genesis 4:17 a 22, a culminância dessa civilização é descrita em Genesis 6 onde Moisés declarou : “E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente” (Genesis 6:5)
Todavia, impõe-se uma compreensão mais profunda: na progressão que abrange o terreno, o animal e, por fim, o demoníaco ou diabólico, revela-se um entendimento mais abrangente, pois Tiago agora estabelece uma conexão espiritual com essa sabedoria.
Todavia, a sabedoria meramente terrena e animalística adquire, em sua essência, no processo, um caráter diabólico. Tal fato implica que a totalidade de sua gênese, desenvolvimento e construção filosófica interage, em graus variados, com o mundo espiritual decaído, sendo por ele influenciada. Essa perspectiva é nitidamente delineada no texto, uma vez que não se restringe ao âmbito animalesco ou psíquico. Pelo contrário, a dinâmica dessa sabedoria se processa numa sequência: manifesta-se inicialmente como terrena, conecta-se subsequentemente ao animalesco ou psíquico, e, por fim, aprofunda-se no domínio demoníaco ou diabólico, evidenciando sua intrínseca suscetibilidade à influência do mundo espiritual caído. Isso é o que ocorre durante toda a historia da humanidade e também no seu curso natural como o sistema religioso, inclusive na cristandade e explica o declínio para a apostasia, por inferência, Paulo adverte quanto a isso:”Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrina de demônios” (I Timóteo 4:1) Note a declaração paulina, o Espirito Santo adverte acerca de espíritos enganadores. Uma é a fonte da sabedoria pura e imaculada, celestial e santa que afirma os aspectos perigosos que correspondem e sinalizam os últimos dias e adverte acerca dos respectivos espíritos enganadores com um poder de sugestão, nos seus aspectos mais sutis a usar os órgãos da fala humana e a mente do homem para fins de engano e instaurar uma apostasia generalizada.
Consideremos que nos referimos à sabedoria terrena animalesca e demoniaca, um conceito que, por sua natureza, evoca sofisticação, detém uma refinada arte retórica e pode, inclusive, manifestar uma lógica e um raciocínio aparentemente coerentes. Como sabedoria, ela ostenta uma aparência de perfeição e sublimidade; todavia, encontra-se maculada, uma vez que sua essência evolui de terrena para psíquica ou animalística, culminando na influência direta de espíritos decaídos ou demoníacos.
Em suma devo reiterar: É notório, portanto, que essa sabedoria possui uma forma sedutora e atraente, capaz de induzir as pessoas, em certa medida, a buscá-la e a concebê-la como uma sabedoria espiritual pura. Carentes, contudo, de discernimento, não percebem que se trata de uma sabedoria espiritual corrompida e impura. Sua composição é heterogênea, integrando elementos terrenos, aspectos de nossa psique e influências demoníacas.
Observa-se, então, uma natureza deveras sutil nesse tipo de sabedoria que provém de fontes identificadas como sobrenaturais ou espirituais, contudo, emanada do mundo decaído. Pois esses espíritos sedutores possuem o poder e a capacidade de transfigurar-se, apresentando-se sob uma identidade falsa, alegando serem mestres oriundos de esferas avançadas no domínio espiritual inclusive usando disfarces como sendo o Espirito Santo ou Cristo. Trazem consigo uma sabedoria que, embora por vezes sofisticada e aparentemente transcendente à compreensão humana, em sua essência, revela-se intrinsecamente antibíblica e anticristã. Tal sabedoria vai de encontro aos valores já delineados na revelação divina do Novo Testamento, a qual, em contrapartida, aponta e apresenta a sabedoria que vem do alto, pura, conforme manifestado na escrita inspirada dos autores sagrados da Bíblia.
Esses espíritos sedutores também podem manifestar-se sob a forma de pessoas falecidas, entidades divinas ou seres extraterrestres, com o propósito exclusivo de enganar. Ainda que veiculem uma mensagem aparentemente refinada, profundamente filosófica e repleta de sabedoria e conceitos avançados, estas ocultam uma falácia inerente e uma artimanha dissimulada, porquanto se alicerçam numa sabedoria de índole demoníaca.
A explanação que ora lhe apresento concerne a um dos mais avançados sistemas de sabedoria do mundo espiritual caido, o derradeiro em sua progressão, conforme a Epístola de Tiago. O autor principia pela sabedoria terrena, prossegue discorrendo sobre a sabedoria de natureza animal ou psíquica, para então culminar na compreensão de que, em sua manifestação mais avançada e sua natureza mais profunda, ela é diabólica. Isso significa que sua origem é uma fonte praticamente sobrenatural, emanando do mundo espiritual decaído. Muitos incrédulos modernistas não crêem nesses fatos, mas a historia das religiões, do misticismo, do ocultismo, do espiritualismo, da ufologia, do xamanismo, do esoterismo estão cheias de relatos de contatos com seres e potencias de outro mundo
A compreensão desse discernimento permite-nos apreender...
Podemos inferir, a partir disso, que Deus não nos abandona à margem das
circunstâncias. É imperativo compreender que, por Sua infinita misericórdia,
Ele nos concede discernimento — uma luz que nos capacita a provar os espíritos
e a distinguir a verdadeira identidade daqueles entes caídos que se apresentam
com uma sabedoria aparente. Esta, contudo, não é celestial nem pura, mas sim
proveniente de fontes espiritualmente contaminadas. A luz que o Senhor nos
outorga é, primordialmente, Sua Palavra. Todavia, é mister que tenhamos em
mente que os espíritos caídos também fazem uso da teologia e das Escrituras,
porem uso para justificar seus intentos não para propagar a verdade.
Por
conseguinte, é inviável adentrar o domínio do sobrenatural sem antes proceder
ao teste dos espíritos, uma exortação expressamente contida na própria Palavra
de Deus e reforçada pelo apóstolo João. Este, sendo um homem de profunda
espiritualidade e notável discernimento, adverte em sua Primeira Epístola
(capítulo 4, versículos 1 a 6): "Amados, não creiais a todo espírito, mas
provai se os espíritos procedem de Deus."
Portanto, torna-se imperativo e essencial que, ao depararmo-nos com qualquer
manifestação de sabedoria — mormente quando esta se apresenta como oriunda do
reino sobrenatural —, a submetamos a um escrutínio rigoroso. O propósito é
determinar sua verdadeira procedência, avaliando-a à luz das Escrituras
Sagradas para discernir se emana de Deus ou não.
Existem critérios pelos quais a veracidade desses espíritos e a validade dessa
sabedoria serão avaliadas. Importa ressaltar que a mensagem, ainda que se
apresente como expressão de amor, não pode ser aceita sem ressalvas, pois o
amor pode ser um conceito ambíguo, utilizado como artifício para confundir ou
manipular aqueles que não se atêm estritamente aos ensinamentos bíblicos.
A questão não reside na eloquência ou na sofisticação da mensagem nem dos espíritos e nem dos agentes humanos inspirados por eles. O teste a ser aplicado não avalia a beleza, a carga emocional ou o apelo da mensagem. Conforme ensina o apóstolo João, a autenticidade dos espíritos que comunicam mensagens – seja diretamente, por meio de manifestações espirituais, ou através de pregadores, profetas ou ministros do Evangelho – deve ser verificada à luz dos critérios estabelecidos pelo Senhor em Sua Palavra. Um dos testes fundamentais é a confissão de fé na encarnação de Jesus Cristo, Deus que se fez carne e habitou entre os homens, em um corpo físico real, conforme as Escrituras. Essa confissão abrange a crença de que Deus se fez homem, morreu pelos nossos pecados na cruz do Calvário, consumando a obra de uma perfeita e eficaz redenção, e ressuscitou literalmente, em um corpo glorificado, ascendeu aos céus recebeu um nome que está acima de todos os nomes e retornará triunfante. (Filipenses 2:5 a 11) Assim, o simples fato de considerar Cristo como apenas um profeta, um espírito aperfeiçoado, um mestre ascensionado, um anjo, um arcanjo, ou qualquer tipo de entidade sem reciprocidade com Deus Pai e com o Espírito Santo, mas que é apresentado apenas como um ser “especial” ao lado de outros numa mesma categoria de natureza e missão, não provem de fonte de sabedoria celestial pura, mas de espíritos caídos.
A voz divina é uníssona, de modo que a Bíblia Sagrada, considerada um livro de natureza espiritual, apresenta consistência interna, sem contradições. Sua narrativa flui harmoniosamente, interligando o Gênesis ao Apocalipse em uma progressão lógica. Em contraste, grande parte das obras de origem espiritual ou paranormal exibe divergências, cada qual apresentando perspectivas próprias e, consequentemente, múltiplas e fragmentadas visões, frequentemente conflitantes. Tais características distinguem essa forma de conhecimento, atualmente manifesta no espiritualismo e em seus movimentos afins. A fragmentação e as contradições são evidentes em análises mais aprofundadas. De certa forma, o surgimento dessas novas revelações não apenas contraria o ensinamento da suficiência das Escrituras, mas também implica a negação da encarnação do Verbo. A natureza espiritual dessas coisas é de natureza subjetiva e relativa, enquanto que a Palavra de Deus e as verdades nelas contidas são de natureza absoluta.
Para atingir seus objetivos e concretizar seus propósitos obscuros, eles podem recorrer a sinais e prodígios, empregar falsos milagres e exercer suas próprias capacidades, conforme sua natureza. Frequentemente, manipulam a mente humana, gerando ilusões e criando transfigurações e mutações, criando diversas formas de falsos milagres e sinais, alguns dos quais podem ser perceptíveis, reproduzindo luzes e criando ambientes de êxtases mas que, em sua essência, contêm engano, um engano sutil. Agem assim porque compreendem a facilidade com que os homens se deixam seduzir e iludir diante de manifestações extraordinárias, oriundas de fontes sobrenaturais. Um homem aberto para o sobrenatural será mais seduzido pelo engano se não tiver discernimento adequado e se ele tem discernimento fugirá de tudo o que nega a autoridade e as advertências da Palavra de Deus quanto a esse tipo de coisas.
Volta a advertir: Para atingir seus objetivos e alcançar suas ambições mais sombrias, eles podem recorrer a sinais e prodígios, empregar falsos milagres e utilizar suas próprias capacidades, de acordo com sua natureza. Frequentemente, manipulam a mente humana, criando ilusões e toda sorte de manifestações enganosas, incluindo sinais que, embora possam parecer evidentes, contêm em sua essência um engano sutil. Agem assim porque sabem que os homens podem ser facilmente cativados e iludidos por eventos extraordinários, emanados de fontes sobrenaturais.
Portanto, depreendemos que o reino espiritual decaído é um mundo de influências persuasivas. Observamos isso, de certa maneira, ao analisar a primeira narrativa bíblica sobre a interação do mundo sobrenatural com o mundo físico. Em Gênesis, capítulo 3, notamos como a serpente, com sua astúcia, manipula as palavras de Deus, buscando persuadir Eva a duvidar da autoridade divina e da suficiência da palavra de Deus. A serpente induz Eva a acreditar na necessidade de uma informação adicional, uma nova revelação que, supostamente, superaria a revelação original. Ela apresenta-se como possuidora de uma sabedoria superior, reinterpretando as palavras de Deus para torná-las, na visão da serpente, mais claras. Consequentemente, a serpente consegue enganar Eva, distorcendo a palavra de Deus e acrescentando ideias que não refletem a intenção original divina. Essa é a característica de uma sabedoria enganosa. La pode induzir a ter novas experiências espirituais e sensoriais, mas é um terrível engodo, uma armadilha fatal.
A serpente enfatizou a Eva que, ao desobedecer a ordem divina e consumir o fruto proibido, eles adquiririam um novo tipo de conhecimento. Eva foi, assim, persuadida por um ser sobrenatural a transgredir a palavra de Deus, sob a ilusão de que, ao fazê-lo e provar do fruto, transcenderia a sabedoria comum, alcançando um entendimento espiritual superior. Tornar-se-iam conhecedores do bem e do mal, assemelhando-se ao próprio Deus, dotados de um conhecimento avançado que lhes permitiria rivalizar com o Criador. Até hoje vimos como muitos buscam conhecer o futuro, as coisas ocultas e obter experiências de pico no mundo espiritual através de processos dinâmicos e uso de “tecnologias sagradas” como meditação, estados alterados de consciência etc, com o fim de buscar conhecimento avançado (O futuro por exemplo).
A ideia é, de fato, sedutora, pois apela ao ego e ao orgulho humano. A busca
por uma transcendência através de um conhecimento espiritual mais profundo,
recorrendo a fontes consideradas impróprias ou não respaldadas pela palavra de
Deus, caracteriza o espiritualismo e manifestações específicas observadas até
mesmo em algumas ramificações da cristandade sob influencia do carismatismo.
O apelo emocional sutil por traz das motivações de ter novas revelações ou “poder espiritual” é um engodo psicológico que provoca a busca das criaturas, pois estava embutido no dialogo da serpente antiga com Eva, que ser como Deus significa ter poder espiritual
O Grande Desastre
Todavia se faz necessário afirmar que eu particularmente não conheço pessoas que tenham em mente testar os espíritos quando buscam experiências espirituais ou desejam se envolver com o mundo espiritual. Não conheço! Mas a ordem divina segundo passagens como I João 4:1 a 6 é que os espíritos sejam testados. não testá-los é desobedecer a Deus e a desobediência a ordem divina é conceder direito aos espíritos enganadores ,para que enganem.
Portanto, o que conduz o ser humano à desobediência não se configura como genuína sabedoria. Os espíritos demoníacos e o homem mundano não utilizam sua inteligência para efetivar a vontade divina, mas sim para se insurgir contra ela. Entretanto, conforme Salmos 111:10, "o temor do Senhor é o princípio da sabedoria". Este ponto exige nosso discernimento. Qualquer sabedoria que não nos guie ao temor, ao seguimento e à obediência a Deus não pode ser considerada autêntica; é, antes, sabedoria terrena e diabólica.
A verdadeira sabedoria está intrinsecamente ligada ao próprio Senhor Jesus Cristo. “Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento” (Colossenses 2:3) Essa verdade encontra respaldo em Provérbios, capítulo 8, uma das passagens mais notáveis do Antigo Testamento, e quiçá de todas as Escrituras, a qual discorre sobre a sublimidade da sabedoria.
Reconhecemos que, nesse texto, ela prefigura o Senhor Jesus. Por conseguinte, a essência da verdadeira sabedoria manifesta-se na proclamação de João Batista ao contemplar o Verbo encarnado: "É imperativo que Ele cresça e que eu diminua." A verdadeira sabedoria, portanto, desvela no Senhor Jesus Sua majestade, Seu poder e Sua obra de redenção. D. M Panton deu ênfase sobre esse princípio fundamental: "O que denuncia a falsidade é o fato de Cristo não ser o centro: tudo em todos" e ainda "O que quer que faça Cristo ser mais querido para nós seguramente vem de Deus."
Portanto, o que conduz o ser humano à desobediência não se configura como genuína sabedoria. Os espíritos demoníacos e o homem mundano não utilizam sua inteligência para efetivar a vontade divina, mas sim para se insurgir contra ela. Entretanto, conforme Salmos 111:10, "o temor do Senhor é o princípio da sabedoria". Este ponto exige nosso discernimento. Qualquer sabedoria que não nos guie ao temor, ao seguimento e à obediência a Deus não pode ser considerada autêntica; é, antes, sabedoria terrena e diabólica.
Como a verdadeira sabedoria está intrinsecamente ligada ao próprio Senhor Jesus Cristo, convém submeter essa verdade á nossa consciência.
Não obstante, convém sublinhar um princípio fundamental que desejo expor: a genuína sabedoria, de proveniência celestial e que emana do Espírito Santo, não apenas nos orienta a uma existência mais profundamente alinhada com as Escrituras, mas também nos impele a uma vida de reverente temor a Deus, de autêntica devoção e ao zeloso cuidado e defesa intransigente da ortodoxia e da sã doutrina. Por outro lado, qualquer sabedoria que se desvie da ortodoxia, que nos aparte das Escrituras enquanto autoridade suprema e exclusiva, que nos afaste da centralidade de Cristo, ou que nos dissuada do amor pela sã doutrina, não procede do Espírito Santo, mas sim da natureza carnal e do espírito de erro. No centro da mensagem do Cristo encarnado está a base do teste dos espíritos. Sua encarnação e sua posição singular, a morte expiatória, a redenção consumada eficiente, suficiente e perfeita na cruz do Calvario, efetuado pelo sangue divino e imaculado, essência de uma vida perfeita para oferecer um sacrifício eficaz, nesses fundamentos está o teste dos espíritos, a encarnação do Verbo é uma entrada para a compreensão de uma serie de fios dourados que correspondem as vestes da salvação eterna. Se alguém nega esses absolutos dentro da encarnação, não possuem o Espirito de Cristo, mas o espírito do erro.
“Ó amados, não a todo o espírito deis- crença, mas ponde vós à prova os espíritos, se provenientes- de- dentro- de Deus eles são: porque muitos falsos profetas já têm saído para dentro do mundo. Nisto conhecei vós o espírito de- propriedade- de Deus: todo espírito que fala- em- tudo- concordemente- com Jesus Cristo (Aquele Jesus em carne tendo vindo ), proveniente- de- dentro- de Deus é. E todo o espírito que não fala- em- tudo- concordemente- com Jesus Cristo (Aquele Jesus em carne tendo vindo), proveniente- de- dentro- de Deus não é, mas este é aquele espírito do Anticristo, do qual já tendes ouvido que vem, e já agora no mundo está. Vós provenientes- de- dentro- de Deus sois, ó filhinhos, e já oS tendes vencido ; porque maior é Aquele [o Cristo] que está em vós do que aquelE[o Diabo] que está no mundo. Eles [os falsos profetas] provenientes- de- dentro- do mundo são; por causa disso, provenientes- de- dentro- do mundo eles falam, e o mundo os ouve. Nós provenientes- de- dentro- de Deus somos, e [todo] aquele que está conhecendo a Deus nos dá- ouvidos- e- entende.[Todo] aquele que não é proveniente- de- dentro- de Deus não nos dá- ouvidos- e- entende. Provenientes- de- dentro- disto estamos nós conhecendo o Espírito de a Verdade e o espírito do erro.”
(I João 4:1 a 6 LTT)
.jpg)
0 comentários:
Postar um comentário