INESCUSAVEIS!



INESCUSAVEIS!



Paulo escreveu uma carta para a os cristãos romanos no ano 57 DC. No primeiro capitulo, o apostolo descreve o estado moral da civilização romana, se parece muito com nossos dias, acontece que a iniqüidade é um principio atuante desde a queda, e a historia corrobora esse fato de forma muito eficiente, vejamos nas palavras de Paulo, inspirado pelo Espírito Santo acerca desse assunto:
“Porque do Céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detém a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles é manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que e estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis. Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (Romanos 1:18 a 22)
Não pense o amado leitor que o ateísmo é a conseqüência do progresso cientifico. Não! o ateísmo pode ser a conseqüência de uma sociedade corrompida, e Paulo atesta muito bem essa tese em seu primeiro capitulo da epistola que escreve a igreja que estava em Roma. O versículo 20, revela que o sinal da existência de Deus, as provas estão nas coisas que foram criadas por Ele, e por isso são inescusáveis. A maior parte dos incrédulos está com o coração obscurecido, porque o discurso do ceticismo enfraquece a sensibilidade e a sensatez. De modo que já é comum em nossos dias perceber que muitos céticos e ateus, rejeitando a existência de um Deus que não podem ver, crêem em extraterrestres que nunca viram, para a mente moderna, é lógico concluir que na vastidão cósmica, a probabilidade de vida em outro planeta é enorme, as estatísticas levam a isso, mas quando o assunto é a existência de um criador, já não há probabilidade e não se aderem a nenhum tipo de estatística, o ateísmo é um dogma, o dogma supremo da incredulidade. Como disse o poeta “quem tem o modo de ver o campo pelas ervas, não deve ter a cegueira que faz sentir” O maravilho está a nossa volta, por isso o mesmo poeta ainda declama: “As grandes montanhas longe, mais reais que qualquer sentimento, a realidade toda com o céu e o ar e os campos que existem”. O nada não pode fazer uso do acaso, para dar aos nossos sentimentos, pelas vias da consciência cognitiva, o prazer da contemplação do belo. Portanto vale as palavras de Machado de Assis quando escreveu : “Vale sempre entrar no mundo ungido com o santo óleo da teologia” Assim, nesse momento de êxtase e contemplação, num daquelas noites orientais,  Davi, olha para os céus, e então recebe o fluido místico da inspiração divina  e escreve: “Os céus declaram a glória de Deus, e o firme fundamento anuncia a obra de suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite, não há linguagem, nem fala onde não se ouça a sua voz”(Salmos 19:1 a 3) Ora, se Davi vivesse em nossos dias e pudesse contemplar todas as magníficas imagens do universo como nos deram os telescópios mais potentes, o que ele escreveria então? Todavia, ouvimos hoje, o que disse também o salmista : “disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Tem se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem”(Salmos 14:1) como vimos, aqui está a vertente da incredulidade; a corrupção do entendimento. Mas o universo maravilhoso, como revelado pelas maquinas possantes que vasculham o universo, olhos biônicos que mostram a grandeza, a beleza as maravilhas do universo, e isso serve apenas para garantir que a gravidade do julgamento será maior, pois que todo o universo agora pode ser visto, e quem assim contempla fica fascinado por tudo o que vê, se ainda permanecer incrédulo, elas porém ficam como evidencias que testemunhem existem para  que eles fiquem inescusáveis.


Clavio J. Jacinto

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