Quanto a
vida de devoção, a afeição pelo Senhor deve ter seu ponto de ebulição: fervor
espiritual (Romanos 12:11) não menos do que isso, não devemos baixar o nível para
a mornidão e nem para a frieza (Apocalipse 3;15 e 16). Essa é uma regra áurea na
vida cristã. Note que a maioria das pessoas que se dizem cristãs são totalmente
superficiais. Elas apenas cumprem uma agenda religiosa e nada mais. Possuem uma
visão secular da vida e dão pouca margem para o sagrado. Sem intensidade não há
fervor. C S Lewis disse “Você nunca sabe o quanto realmente acredita em alguma
coisa até que sua verdade ou falsidade se torne uma questão de vida ou morte
para você”. Então aqui está a grande verdade, fervor é a marca, é um selo de
autentica espiritualidade. Nada de formalismo, o formalismo é a leitura e a
devoção irresponsável, e então é uma porta aberta para a hipocrisia e para toda
sorte de heresias. João da Cruz em “O amor não cansa e nem se cansa” disse: “Quanto maior a afeição, maior
a identidade e a semelhança, porque é próprio do amor tornar aquele que ama,
semelhante ao amado.” Fervor espiritual
nos leva para a devoção intensa, para o amor que revoluciona, para a fé que
estabelece os fundamentos doutrinários e por fim, para uma vida totalmente
consagrada a Deus
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