Santidade é a natureza do
Espírito de Deus,
portanto, as Escrituras
chamam-nO de Espírito Santo. Santidade
é a beleza e doçura da natureza divina e a essência do Espírito Santo, assim
como o calor é a natureza do fogo.
Este Espírito Santo vive nos corações dos cristãos
como uma fonte de vida,
agindo neles e dando de Si mesmo
a eles em Sua doce e divina
natureza de santidade. Ele leva a alma a partilhar da beleza espiritual de Deus e da
alegria de Cristo, de modo que os crentes associem-se com o Pai e com o Filho,
pela participação no Espírito Santo.
Assim, a vida espiritual nos corações dos crentes é igual em natureza à própria
santidade de Deus, embora em grau infinitamente
menor. E como o sol brilhando
num diamante. O brilho
do diamante é igual em natureza ao brilho do sol, mas em grau menor.
E isso que Cristo quer dizer, em
Jo. 3:6: "o que é nascido do
Espírito, é espírito." A
nova natureza criada pelo Espírito Santo é da mesma natureza do Espírito que
a criou; assim, as Escrituras chamam-na de natureza
espiritual. (Jonathan Edwards. A Genuína Experiência Espiritual. Pagina 80 PES)
Evidencias da Fé Verdadeira
A prática cristã é a melhor evidência da verdadeira fé para
a consciência do próprio crente. Não deveríamos confiar muito em experiências
religiosas, convicções, confortos, alegrias ou aquelas meditações interiores que não
resultam em obediência
prática (Jonathan Edwards. A Genuína Experiência Espiritual. Pagina 137
PES)
Dois Tipos de Falsos Cristãos
“Existem dois tipos de falso cristão. Há aqueles que se julgam ser cristãos meramente
por sua prática exterior de moralidade e religião. Essas pessoas muitas
vezes não compreendem a doutrina da justificação unicamente pela fé. Existem também aqueles cuja segurança procede de experiências
religiosas falsas.
Os falsos
cristãos do último tipo são os piores. Sua segurança advém muitas vezes de supostas revelações.
Chamam a essas revelações de "o testemunho do
Espírito". Têm experiências de visões e impressões; podem pretender que o
Espírito de Deus lhes tenha revelado fatos futuros. Não é de admirar que pessoas
que aceitam tais experiências também tenham visões e impressões
sobre a sua própria salvação. E não é de admirar
também se uma suposta revelação concernente
à salvação delas produzir o
mais alto grau de segurança’. (Jonathan Edwards. A Genuina
Experiencia Espiritual. Pagina 66 PES)
Suficiência das Escrituras
“Somente as
Escrituras são o nosso guia infalível para o crente e a prática religiosa. Não
nos dizem que estamos salvos se tivermos experiências em determinada ordem. A
Palavra de Deus promete salvação somente àqueles que recebem a graça de Deus e produzem
seus frutos. Nunca promete salvação àqueles que sentem grande convicção do
pecado e medo do inferno, seguidos por grande alegria e segurança. O que as
Escrituras dizem deveria ser o suficiente para os cristãos; nossa confiança é
na Palavra de Deus , não em nossas próprias idéias.” (Jonathan Edwards. A
Genuina Experiencia Espiritual. Pagina 59. PES)
Entre a Sensatez e a Loucura
O SAGRADO E O SECULAR
O contraste de dois
personagens, um representa a mente cristã e outro a mente secular. Um leva ao equilíbrio
existencial e o outro ao desastre psicológico.
O primeiro: Jesus Cristo
Foi um personagem histórico
revolucionário, o filosofo René Girard disse acerca dele: “Jesus não jogou o
jogo da cultura, um jogo defensivo e ofensivo num sistema em que a violência era
a rainha”. Esse era um contraste gritante para sua época, por isso o triunfo
sem espada era uma impossibilidade. A voz mansa e suave confronta um mundo
religioso e político completamente hostil a mansidão e a paciência. Assim, de
antemão, cito o teólogo luterano John Theodore Mueller, na sua Dogmática Cristã
ele conclui que “Em virtude de sua origem, o cristianismo não pertence á
categoria de religiões humanas”. Cristo veio tocar o intocável, resgatar o que
parecia ser espiritualmente irrecuperável, amar o que não merecia ser amado,
buscar o que estava completamente perdido, e dessa postura integra, desfalece o
mérito humano, o assombro das ações que percorrem esse caminho é: “O Verbo se
fez carne” (João 1;14) assim procede as palavras do teólogo George Ladd: “A fé
judaico cristã não se originou da especulação filosófica ou de experiências místicas.” Por trás da sua humanidade estava um espírito
cuja sublimidade transcende totalmente a experiência humana, John Piper admite:
“A glória de Cristo não é fácil de ser compreendia. é um conjunto de qualidades
extremamente diversificadas em uma só pessoa”. A singularidade de Cristo pode
ser observada nas palavras de W. E. Vine: “Era necessária uma pessoa que
tivesse uma compreensão adequada da natureza e das exigências de Deus, e que também
fosse comprovadamente livre de roda contaminação do pecado. Devia ser alguém que
sofresse a maldição da lei que fora violada; do contrario o seu sofrimento
seria em seu próprio favor, e, conseqüentemente, nenhuma vantagem judicial
poderia resultar disso em favor de outros. devia, além do mais, colocar-se sob
o domínio da lei a fim de que pudesse ser posto a prova por ela. Mas havia um Só
ser que poderia preencher como de fato preencheu todas aquelas condições...”
Assim Cristo vem ao mundo como o bom pastor em busca de pobres ovelhas perdidas
(João 10:11) a luz que ilumina a inteligência humana e concede a verdadeira
sabedoria filosófica e espiritual (João
8:12) em si mesmo revela a verdade mais profunda que o homem natiral procura
(João 14:6) Todas as coisas se encerram dentro desse SER, a Cristo está dentro
de todas as dimensões existenciais e por isso mesmo a ordem cósmica segue para
o centro que é ELE MESMO (Apocalipse 1:17 com Efésios 1:10)
O testemunho perene, no seu vigor colossal,
eco de mais de dois mil anos de historia, o tempo repartido entre antes e
depois, dessa esplendorosa realidade ouvimos as palavras de Pedro: “Não cometeu
pecado, nem em sua boca se achou engano” (I Pedro 2:22) assim, o testemunho de
muitos que viram a Cristo foi “E maravilharam-se dele” (Marcos 12:17) poderia
ser diferente, vá aos evangelhos e
estude a vida de Cristo...
Nas circunstancias mais
adversas ali está ele, seus lábios eram fontes de autoridade que sai do âmbito das
coisas normais: “E aqueles homens se maravilharam dizendo: que homem é este que
até os ventos e o mar lhes obedecem?” (Mateus 8:27) o prodígio das palavras
ganham perfeito sentido em seus ensinos, que testemunhe isso, o sermão da
montanha, mas além das palavras está a resposta aos anseios do coração humano “Não
se turbe o vosso coração, credes em Deus, credes também em mim” (João 14:1) “Deixo-vos
a paz a minha paz vos dou, não vo-la dou como o mundo a dá, não se turbe o
vosso coração nem se atemorize”(João 14:27) “Aprendei de mim que sou manso e
humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mateus
11:29)
A história do Novo
Testamento é sagrada em todos os seus aspectos que envolvem a Pessoa do Senhor
Jesus Cristo, sua personalidade é totalmente distinta dos outros homens, seu
estilo de vida envolve uma perfeição evidente, percebendo isso, homens ilustres
como Goethe, afirmaram que Cristo é o ápice espiritual mais divino do que
qualquer outra coisa no mundo. Não podemos passar permitir que nossa percepção
fique nublada diante de tantas evidencias, a historia de Cristo envolve um
homem esvaziado de ostentação e orgulho, poder e brutalidade, de fato vimos que
ao mesmo tempo em que ordena a paz sobre a tempestade colossal, da mesma forma,
antes, dorme num pequeno barco cheio de homens assustados. Toda a vida de
Cristo está envolta por uma aureola de equilíbrio, amor, postura defensiva a
favor da verdade e confronto direto com a hipocrisia, mas isso fez com que a
revolução Cristã começasse com palavras e boas atitudes, o império mais potente
e milenar caiu a sombra de um onipotente despido de sua onipotência (Hebreus
2:14 e Colossenses 2:15) Aleksandr Mien, no livro “Jesus Mestre de Nazaré”
disse: “A Jesus Cristo eram totalmente estranhos a exaltação patológica e o
fanatismo obsessivo, típicos de muitos ascetas e fundadores de religiões.
Lucidez e sensatez eram os traços principais do seu caráter. Quando falava de
coisas extraordinárias, quando instigava a alguém atos difíceis e ousados, eram
sem falsos ímpetos e sem tons patéticos. Ele, que sabia discorrer com
simplicidade com as pessoas diante de um poço, ou sentado a uma mesa posta,
pronunciou as palavras mais inauditas deste mundo: ‘Eu sou o pão da vida’.
falava de lutas e de provações, mas ao mesmo tempo dava a todos a luz,
abençoava e transfigurava a vida”. Que bela vida apresentou o Mestre de Nazaré
a todo o mundo, que lição de esperança e vida eterna deu ao mundo, Cristo é a
manifestação concreta do amor divino em meio a tantos sentimentos abstratos e
corrompidos que fizeram da historia humana um temporal de lagrimas e um mar de
sangue, e Ele mergulhou nesse mar, enfrentou esse temporal, para resgatar os náufragos
do desespero humano. Desespero que o profeta do secularismo, do ateísmo atestou
pelo própria vida e conduta como veremos agora:
O Segundo: Friederich Nietzsche
Henry Thomas, no
segundo tomo de “O Livro das Maravilhas do Conhecimento Humano” na pagina 389 e
390 na seção que aborda as maravilhas da filosofia, fala a respeito de
Nietzsche nessas palavras:
“Nietzsche foi o filho
ateu dum ministro luterano. Como Schopenhauer, odiou as mulheres, e como os
nazistas modernos acreditava que o mundo estava dividido em dois tipos de
homens: os germanos, que eram uma raça superior; e não germanos, que eram raças
inferiores. Da raça germânica, tentou criar um novo tipo de homem: o super-homem.
Este homem, dizia Nietzsche, será o senhor do universo, e todos os outros
homens serão seus escravos. a moral cristã nada significará para ele. Misericórdia,
compaixão, amor, são apenas emoções de homens fracos. o super-homem estará
acima de tais fraquezas. Estará além de nossas ‘femininas’ noções de bem e de mal.
Só uma ambição o estimulará: o amor ao poder. O super-homem escreve Nietzsche,
só pode ser produzido numa região aristocrática como a Alemanha. É impossível numa
democracia. Porque numa democracia não tereis senhores nem escravos, mas apenas
homens livres. A liberdade, insiste esse semi-louco poeta-filosofo deve ser
erradicada da terra e deve estabelecer-se em seu lugar e poder. O direito deve ceder
lugar ao poder. A escravidão deve ser restabelecida e a mulher deve ser
relegada ao lugar que lhe pertence. O velho mundo deve ser lavado de sangue e
novo mundo deve erguer-se em seu lugar. E esse novo mundo será governado pelo
super-homem, o louro bruto sem amor e sem moral do século XX. Era um brilhante
poema, essa filosofia Barbara de Nietzsche, mas um poema escrito por um louco.
E, com efeito, Nietzsche ensandeceu. Durant os doze anos finais de sua vida não
passou dum lunático incurável”
Entre um homem secular
que influenciou o materialismo emergente e um homem sagrado que pregou os princípios
do sermão do monte, se sobressairá em cada homem, a luz espiritual que guiará
cada um ao seu destino final.
Eu fico com Cristo!
Clavio J. Jacinto
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Clavio J. Jacinto
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Quase um Cristão
Quase um
Cristão
Pregado
na Igreja de St. Mary, Oxford.
Diante da
Universidade, 25 de Julho de 1741.
Por John Wesley
"Então,
Agrippa se dirigiu a Paulo e disse: Por pouco me persuades a me fazer
cristão" (Atos 26:28).
E muitos há que vão assim tão longe! Desde que a religião Cristã está,
no mundo, tem havido muitos, de todas as épocas e nações, que foram quase
persuadidos a serem cristãos. Mas, visto que não traz proveito algum diante de
Deus, ir apenas até aí, é de grande importância considerarmos o que significa
ser um cristão completo.
1. Primeiro, está implícito a honestidade pagã. Ninguém, eu
suponho, irá fazer alguma pergunta sobre isso; especialmente, porque, por
honestidade pagã, eu quero dizer, não apenas o que está recomendado, nos
escritos dos seus filósofos, mas aquilo que os pagãos comuns esperam uns dos
outros, e muitos deles, atualmente, praticam. Através da honestidade pagã, eles
foram ensinados que não deveriam ser injustos; levando embora os bens de seu
próximo, tanto roubando como furtando; que não deveriam oprimir o pobre, usando
de extorsão, em direção a qualquer um; que não deveriam ludibriar, ou fraudar,
o pobre ou o rico, em qualquer que seja o comércio, que tiveram; defraudando de
homem algum seu direito; e, se possível, não tendo dívidas para com algum
deles.
2. Novamente: Os pagãos comuns tinham consideração com
a verdade e com a justiça, mantendo, na abominação, os que estavam em perjuro,
e que chamaram a Deus para testemunhar uma mentira; assim como o caluniador do
próximo, que falsamente acusou algum homem; atribuindo aos mentirosos
voluntariosos, de qualquer espécie, a desgraça da raça humana, e as pestes da
sociedade.
3. E, ainda: Existia uma forma de amor e assistência, que eles esperavam uns
dos outros, sem preconceito, e que se estenderam, não apenas, àqueles pequenos
préstimos de benevolência, que são executados, sem qualquer despesa ou
trabalho, mas, igualmente, para alimentar o faminto, se eles tivessem comida de
sobra; vestir o desnudo, com suas próprias vestimentas supérfluas; e, em geral,
dando, a qualquer que necessitasse, aquilo que eles não necessitaram para si
mesmos. Assim sendo, resumidamente, a honestidade pagã veio a ser; a primeira
condição que implica em se ser quase um cristão.
4. Uma Segunda
coisa implícita, é ter uma forma de santidade; aquela santidade que é prescrita
no Evangelho de Cristo; e que tem a aparência de um cristão verdadeiro. Mesmo
porque, o quase cristão não faz aquilo que o Evangelho proíbe. Ele não toma o
nome de Deus em vão; ele abençoa, e não amaldiçoa; ele não jura, afinal, mas
sua comunicação é, sim, sim; não, não. Ele não profana o dia do Senhor, não
suporta que ele seja profanado, mesmo por estranhos que estejam em suas
reuniões. Ele não apenas evita todo
adultério efetivo, fornicação, e impurezas, mas todas as palavras, olhares,
que, direta ou indiretamente, tende a isso; e mais ainda, toda palavra vã,
abstendo-se tanto da difamação, quanto da maledicência, fofoca, e de toda
"conversa tola e sarcástica"; uma espécie de virtude, nos preceitos
moralistas pagãos; resumidamente, de toda a conversa que não é "boa para o
uso da edificação" e que, conseqüentemente, "aflige o Espírito Santo
de Deus, por meio do qual, nós fomos lacrados para o dia da redenção".
5. Ele se abstém de
"vinho, em excesso", de farra e comilança. Ele evita, o quanto pode,
de se colocar, em todo tipo de discussão e contenda, continuamente,
esforçando-se para viver, pacificamente, com todos os homens. E, se ele sofre
algum dano, ele não se vinga, nem paga o mal com o mal. Ele não diz insultos,
não é briguento, e nem escarnecedor, seja nas faltas ou nas fraquezas de seu
próximo. Ele, de boa-vontade, não erra, machuca, ou aflige qualquer homem; mas,
em todas as coisas, age e fala por aquela regra clara: "não faze ao outro,
o que não queres que façam a ti".
6. E em fazendo o bem, ele não se limita aos préstimos
baratos e fáceis da benevolência, mas trabalha e sofre, para o proveito de
muitos, para que, por todos meios, ele possa ajudar a alguém. A despeito da
luta ou da dor, "o que quer que suas mãos encontrem o que fazer, ele faz,
com toda sua força", não importa, se para amigos ou para inimigos, para o
mal ou para o bom. Porque, não sendo "indolente", nisso, ou em suas
"tarefas", quando ele "tem oportunidade", ele faz o
"bem"; todas as formas de bem, "a todos os homens", para
suas almas, tanto quanto para seus corpos. Ele reprova o mal, instrui o
ignorante, fortalece o irresoluto, estimula o bom, e conforta o aflito. Ele
trabalha para acordar aqueles que dormem; para conduzir, aqueles que Deus já
tem acordado, para a "fonte aberta para o pecado e para a impureza",
para que possam lavar-se, nela, e tornar-se limpos; e para encorajar aqueles
que são salvos, através da fé, a adornar o Evangelho de Cristo em todas as coisas.
7. Ele que tem a aparência da santidade, usa também os
meios da graça; sim, todos eles, e em todas as oportunidades. Ele,
constantemente, freqüenta a casa de Deus; e isto, não da maneira como alguns
fazem, que vêm, à presença do Mais Alto, carregado com ouro e vestuário caro,
ou, com toda a vaidade ostentosa, no se vestir; bem como, por suas cortesias
inoportunas, uns para com os outros, ou pela alegria impertinente de seu
comportamento, repudiando todas as pretensões infantis que ele forme, tanto quanto,
para o poder da religiosidade deles. Haveria para Deus,
ninguém, entre nós, que não tenha caído na mesma condenação? Que tenha entrado,
nessa casa, e que, tenha olhado em volta, com todos os sinais da mais apática e
descuidada indiferença, embora, algumas vezes, possa parecer usar a oração a
Deus, para suas bênçãos, naquilo que esperam; que, durante todo o serviço
maravilhoso, estão dormindo, ou reclinados, na postura mais conveniente para
isso; ou, quando supõe que Deus esteja dormindo, falando uns com os outros, ou
espiando ao redor, como, extremamente, isentos de qualquer ocupação? Nem esses
podem ser acusados de aparência de santidade. Não! Aquele que tem mesmo isso se
comporta, com seriedade e atenção, em todas as partes do serviço solene. Mais,
especialmente, quando ele vem à mesa do Senhor, não é com um comportamento
leviano e descuidado, mas com a aparência, gestos, e conduta, que falam nada
mais do que "Deus, seja misericordioso comigo, que sou um pecador!".
8. Para isso, se acrescentarmos o uso constante da
oração familiar, por aqueles que são os chefes das famílias, e reservando um
tempo, para os endereçamentos privados a Deus, com uma seriedade diária de
comportamento; ele que, uniformemente, pratica essa religião exterior, tem a
aparência de santidade. Necessitando de apenas uma coisa, com o objetivo de se
ser quase cristão, a sinceridade.
9. Por sinceridade, eu quero dizer, um princípio
religioso real, e interno, de onde, essas ações exteriores fluem. E, realmente,
se nós não temos isso, nós não temos a honestidade pagã; não, nem tanto dela,
como para responder a discussão do poeta epicurista (dado aos prazeres da
vida). Mesmo esse pobre patife, em seus intervalos de sobriedade, é capaz de
testificar que:
Os homens de bem evitam o pecado de amar a
probidade;
Os homens perniciosos, o pecado do medo da punição.
Assim sendo, se algum homem deixa de praticar o mal, para evitar a
punição, a perda de seus amigos, seu ganho, ou sua reputação, deveria,
igualmente, fazer sempre o bem, usando de todos os meios da graça. Ainda assim,
mesmo não praticando o mal e fazendo sempre o bem, não é possível assegurar que
esse homem é mesmo quase um cristão, porque, se ele não tiver princípio melhor,
em seu coração, ele será apenas um hipócrita!
10. Sinceridade, por conseguinte, está,
necessariamente, comprometida, em se ser quase um cristão; o objetivo real de
servir a Deus, um desejo ardente de fazer a Sua vontade. Necessariamente,
implica, que um homem tem uma idéia sincera de agradar a Deus, em todas as
coisas; em todas as suas conversas; em todas as suas ações; em tudo que ele
faz; ou deixa sem fazer. Esse objetivo, se algum homem for quase um cristão,
segue através de todo o teor de sua vida. Esse é o princípio propulsor, em
fazer o bem, e abster-se do mal, e usando as ordenanças de Deus.
11. Mas aqui, deverá, provavelmente, ser inquirido,
"É possível que algum homem possa chegar, tão longe, e, não obstante, ser
alguém quase cristão? Quanto mais é necessário para que ele seja um completo
cristão?". Em primeiro lugar, eu respondo que alguém pode ir, até mais
longe, e ainda assim, ser apenas um quase cristão.
12. Irmãos, grande é "minha audácia, com respeito
a vocês, nesse interesse". E "perdoem-me esse erro", se eu
declaro minha insensatez no que anuncio publicamente, para por causa de vocês e
do Evangelho. Sujeito-me, então, a falar, livremente de mim mesmo, exatamente
como de outro homem. Eu estou contente em ser humilhado, para que vocês sejam
exaltados, e para ainda mais desprezível para a glória do meu Senhor.
13. Eu tenho ido assim, tão longe, por muitos anos, como
muitos desses lugares podem testificar; usando diligência para evitar todo o
mal, e ter uma consciência isenta de ofensa; resgatando o tempo; e, em toda
oportunidade, fazendo todo o bem a todos os homens; constantemente e
cuidadosamente, usando todos os meios públicos e todos os meios privados da
graça; esforçando-me, na busca de uma sinceridade firme de comportamento, todo
o tempo, e em todos os lugares; e, Deus é meu testemunho, diante de quem eu
permaneço, fazendo tudo isso, com sinceridade; tendo um desígnio real de servir
a Deus; um desejo ardente de fazer todas as suas vontades; para agradar a Ele
que tem me chamado para "lutar uma boa luta", e para "assegurar
a vida eterna". Ainda assim, minha própria consciência testemunha, no
Espírito Santo, que todo esse tempo, eu tenho sido, a não ser um quase
cristão.
Se for inquirido: "O que mais é necessário, além disso, para que
se seja um cristão completo?". Eu repondo:
(1) O amor a Deus. Porque assim diz sua palavra: "Você irá amar
o Senhor seu Deus, com todo seu coração, com toda sua alma, com toda sua mente,
e com toda sua força". Tal amor é esse, como que se apoderando de todo o
coração; como acolhendo todas as afecções; como preenchendo a capacidade total
da alma, e empregando a mais extrema extensão de todas as suas faculdades. Ele
que assim ama o Senhor seu Deus, seu espírito, continuamente, "regozija-se
em seu Deus Salvador". Seu deleite está no Senhor; seu Senhor e seu Tudo,
a quem "em tudo dá graças. Todo seu desejo está no Senhor, e para a
lembrança do seu nome". Seu coração está sempre clamando: "Quem mais
eu tenho no céu, a não ser a ti? E não há ninguém sobre a terra que eu deseje
além de ti". Realmente, o que mais ele deve desejar além de Deus? Não o
mundo, ou as coisas do mundo: Porque ele está "crucificado para o mundo, e
o mundo crucificado nele". Ele está crucificado para "o desejo da
carne, o desejo do olho, e o orgulho da vida". Sim, ele está morto para o
orgulho de toda a sorte: Porque "o amor não se ensoberbece"; mas
"ele que habita no amor, habita em Deus, e Deus nele", é menos do que
nada, para seus próprios olhos.
(2) O amor ao próximo. Para isso diz nosso Senhor, nas seguintes palavras:
"deves amar o teu próximo, como a ti mesmo". Se algum homem
perguntar: "Quem é o meu próximo?" Nós respondemos: todos os homens
do mundo; todos os filhos Dele que é o Pai de todos os espíritos de toda a
carne. Nem nós podemos excluir nossos inimigos, ou os inimigos de Deus e suas
próprias almas. Mas todo cristão ama esses também, como a si mesmo. Sim!
"Como Cristo nos amou!". Ele que gostaria de entender, mais
completamente, que espécie de amor é esse, podemos considerar a descrição de
Paulo, sobre ele: "O amor é paciente e benigno". "O amor não
arde em ciúmes ou inveja, e não se ufana". "O amor não se
ensoberbece"; mas faz aquele que ama, o menor, o servo de todos. "Não
se conduz inconvenientemente"; mas torna-se "todas as coisas para todos
os homens". "Não procura o seu interesse"; mas o que é bom dos
outros, para que eles possam ser salvos. "Não se exaspera"; ele atira
fora a ira. "Não se ressente do mal. Ele não se alegra com a injustiça,
mas regozija-se na verdade. Ele protege todas as coisas; acredita em todas as
coisas; espera todas as coisas; suporta todas as coisas".
(3) Existe ainda uma coisa mais que pode ser,
separadamente, considerada; embora, ela não possa, atualmente, ser separada da
precedente, na qual está subtendido ser um cristão completo; e que é o alicerce
de todas elas, mesmo da fé. "Todo aquele", diz o amado discípulo,
"que acredita que é nascido de Deus". "Para tantos quantos o
receberam, deu o poder de se tornarem filhos de Deus; até mesmo aqueles que
acreditam em seu nome". E, "Essa é a vitória que supera o mundo,
mesmo a nossa fé". Sim, nosso Senhor declara: "Ele que acredita no
Filho, tem a vida eterna; e não é condenado, mas passa, da morte, para a
vida".
(4) Mas que homem algum iluda a sua própria alma.
"Deve ser notado, diligentemente, que a fé, a qual não conduz ao
arrependimento, ao amor, e todas as boas obras, não é aquela fé viva e justa,
mas é a fé morta e diabólica. Porque mesmo os demônios acreditam que Cristo
tenha nascido de uma virgem; que ele forjou todas as formas de milagres,
declarando a si mesmo, verdadeiramente, Deus; que, por nossa causa, ele sofreu
a maioria das dores da morte, para nos redimir da morte eterna; que ele se
ergueu, no terceiro dia; que ele ascendeu aos céus; e senta-se, à direita, do
Pai, e que, no fim dos tempos, voltará para julgar os vivos e os mortos. Esses
artigos de nossa fé, eles acreditam, e, igualmente, em tudo que está escrito no
Velho e Novo Testamento. Mas, ainda, apesar de terem toda essa fé, ainda assim,
eles não são mais nada, do que demônios. Eles permanecem, ainda, na condição
abominável deles, necessitados da verdadeira fé cristã".
(5) A fé cristã, correta e verdadeira (para usar as
palavras de nossa própria igreja), "não é aquela que nos faz acreditar nas
Escrituras Sagradas, e nos artigos de nossa fé, como verdadeiros, mas é aquela
que, além disso, nos traz a confiança e segurança de sermos salvos da
condenação eterna, através de Cristo. Essa é a verdadeira crença e confiança, a
qual o homem tem em Deus; a de que, pelos méritos de Cristo, seus pecados
foram perdoados, que ele está
reconciliado, para o favor de Deus; a respeito de quem, ele segue, com o
coração afetuoso, para obedecer a seus mandamentos".
(6) Agora, quem quer que tenha essa fé, que
"purifica o coração (pelo poder de Deus, que habita nele), do orgulho, da
ira, do desejo, de toda iniqüidade; de toda impureza da carne e espírito";
e que o preenche, com o amor mais forte que a morte, tanto para com Deus, como
para com toda a humanidade; amor que realiza as boas obras de Deus, glorificando,
para despender-se e consumir-se por todos os seres humanos, e que suporta, com
alegria, não apenas a repreensão de Cristo, que o homem escarneceu, desprezou e
odiou, acima de todos os homens; mas tudo quanto a sabedoria de Deus permita à
malícia dos homens, ou dos demônios impor; quem quer que tenha essa fé,
operando, assim, por amor, não é alguém que é quase, mas alguém que é um cristão
completo!
(7) Mas, quais são os testemunhos vivos dessas coisas?
Eu imploro a vocês, irmãos, como na presença desse Deus, diante de quem
"inferno e destruição estão sem cobertura; quanto mais os corações dos
filhos dos homens"; que cada um de vocês possa perguntar a seu próprio
coração: "Eu faço parte desse número? Eu tenho praticado justiça,
misericórdia, verdade, e mesmo as regras que a honestidade pagã requer? Se for
assim, eu tenho o perfil verdadeiro de um cristão? A aparência da santidade? Eu
me abstenho do mal; de tudo o que é proibido, nas palavras escritas de Deus? Eu
realizo tudo aquilo que está ao alcance de minhas mãos, com todas as minhas
forças? Eu seriamente uso as ordenanças de Deus, em todas as oportunidades? E,
tudo isso é feito com o desígnio e desejo mais sinceros, para agradar a Deus,
em todas as coisas".
(8) Existem muitos de vocês, conscientes, de que vocês
nunca chegaram tão longe; que vocês não têm sido, nem mesmo quase cristãos; que
vocês não têm chegado ao modelo da honestidade pagã; pelo menos, não para a
aparência da santidade cristã? Muito menos, tem Deus visto sinceridade em
vocês; o objetivo real de agradá-lo, em todas as coisas! Vocês nunca
pretenderam, a esse tanto, devotar todas as suas palavras, obras, seus
trabalhos, estudos, diversões para a glória Dele. Vocês, nem mesmo, designaram
ou desejaram que o que quer que vocês façam, seja feito "em nome do Senhor
Jesus", e que, como tal, constitua-se "em um sacrifício espiritual,
aceitável para Deus, através de Cristo".
(9) Mas, supondo que vocês tenham conseguido
isso... Os bons objetivos e desejos
fazem um cristão? De maneira alguma! A menos que eles sejam trazidos para os
bons efeitos. "O inferno é assoalhado", diz alguém, "com boas
intenções". A grande questão de todas, então, ainda permanece. Tem o amor
a Deus espalhado-se para fora, dos seus corações? Vocês têm clamado alto:
"Meu Deus, e meu Tudo?". Vocês desejam alguma coisa, a não ser ele?
Vocês estão felizes em Deus? Ele é a glória de vocês, e seu deleite, sua coroa
de regozijo? E esse mandamento está escrito em seus corações, "Que ele que
ama a Deus, deve amar também o seu irmão?" E vocês amam a seu próximo,
como a si mesmos? Vocês, então, amam todos os homens, mesmo os inimigos, e os
inimigos de Deus, como as suas próprias almas? Como Cristo tem amado vocês?
Sim, vocês acreditam que Cristo os amou, e deu a si mesmo por vocês? Vocês têm
fé no sangue Dele? Acreditam que o Cordeiro de Deus tirou fora os seus pecados,
e os jogou, como uma pedra dentro das profundezas do mar? Que ele tem apagado
os manuscritos que havia contra vocês, tirando-os fora do caminho, pregando-nos
na sua cruz? Vocês têm, realmente, a redenção através de seu sangue, mesmo a
remissão de seus pecados? E seu Espírito tem sido testemunho com o espírito de
vocês de que vocês são filhos de Deus?
(10) Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, e que agora
se situa no meio de nós, sabe que, se algum homem morrer, sem essa fé e esse
amor, melhor seria para ele nunca ter nascido. Acorda, então, tu que dormes, e
clama pelo teu Deus: Chama-o, enquanto Ele ainda pode ser encontrado. Que ele
não tenha descanso, até que faça "sua santidade passar diante de ti";
até que proclame em ti o nome do Senhor: "O Senhor; O Senhor Deus,
misericordioso e gracioso, longânime, e abundante na santidade e verdade;
mantendo misericórdia, por ti; perdoando a iniqüidade, a transgressão e o
pecado". Não deixa homem algum te persuadir, por meio de palavras vãs; a
descansar um pouco daquele prêmio do teu grande chamado. Mas clama a ele, dia e
noite; àquele que, "enquanto nós estávamos sem forças, morreu pelo
descrente; até que tu saibas em quem deves acreditar, e possas dizer: Meu
Senhor, e meu Deus!" Lembra-te "sempre de orar, e não
desfalece", até que ergas as tuas mãos, para os céus, e declares a Ele que
vive para sempre e sempre, "Senhor, tu que sabes todas as coisas, sabes que
eu amo a ti!".
(11) Que possamos todos assim
experimentar o que é ser, não apenas um quase cristão, mas um cristão
completo, estando justificados gratuitamente pela Sua graça, através da
redenção que está em Jesus; sabendo que nós temos paz com Deus, por meio de
Jesus Cristo, regozijando-nos na esperança da glória de Deus; e tendo o amor de
Deus, espalhado, por todos os lados, em nossos corações, pelo Espírito Santo,
dado a nós!
Desabrochar de Uma Princesa
Desabrochar de Uma Princesa
Um dia Deus nos deu um pequeno botão
Que em uma linda menina desabrochou
Rosa que floresceu no jardim da gratidão
Sublime flor que nossa vida perfumou
Um dom divino uma menina graciosa
Que o tempo mais nos provaria
Tão radiante sorridente e formosa
Afável criança que então em nós crescia
E quanto mais o tempo aqui passava
Tanto mais rosas em sonhos se abriam
Quando as coisas lindas de criança ela deixava
As formas da adolescência ainda mais apareciam
O cálice da vida em alegria transbordando
Porquanto mais dias distantes alcançava
Aquela criança os brinquedos ia deixando
A adolescência assim já desflorava
Chegando o grandioso dia dessa mudança
Aquela frágil flor agora é mais grandeza
Deixando o jardim de sua terna infância
Agora muito mais jovem, multiplica a si beleza
Clavio J. Jacinto
Poema escrito em homenagem a Natalia dos Santos Jacinto,
recitado na comemoração aos 15 anos, no dia 23 de Novembro de 2019.
Antinomianismo e Relativismo moral
Postado por
Clavio J. Jacinto
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Relativismo Moral
Cuidado Com as Inovações
Cuidado Com as Inovações
O irmão
Wigglesworth, assim como Charles Finney, acreditava que a presença de um homem
cheio de Deus poderia trazer convicção aos pecadores sem sequer uma palavra
ser pronunciada. (Página 41)
"Tudo
bem", exclamou o irmão Wigglesworth. "Você pode entregar a si
mesmo. Coloque suas mãos em suas costas onde a dor está. Agora comande o
diabo para sair. Diga em voz alta: 'Saia, seu demônio, em nome de Jesus.'"(
Página 26)
O irmão
Wigglesworth era 100% pentecostal.
Para os
críticos, ele dizia: "Abaixe seus guarda-chuvas do preconceito e saia
direto para a chuva serôdia ..."( Página 290
Smith Wigglesworth - A Life Ablaze With The Power Of
God, by William Hacking, published by Harrison House, Inc
Um dos
problemas fundamentais dos nossos dias e que se constitui da força mais eficaz
a favor da apostasia é uma renuncia a razão dotada de discernimento bíblico. A
bíblia deve ser levada a sério, e acima disso deve ser pregada, vivida. De
fato, há em nosso meio uma espécie de “Quietismo evangélico” que vai contra o
“Sola Scriptura” e que remete muita gente a incorporar o êxtase,a emoção e a
experiência como fator que determine o certo e o errado, o falso e o verdadeiro
e o espiritual e o não espiritual. A grande jogada do diabo é uma forma de ilusão,
pregar outro evangelho que leve a alguma forma de não praticar nada que seja
verdadeiro. Assim, os caminhos traçados por essas tendências modernas estão
longe da ortodoxia, embora se pareça muito com ela. Segue a estratégia do diabo
que, se transfigurando em anjo de luz consegue manipular os olhos das vitimas,
convidando-as a experiência de algo sagrado, e de mão desse cativeiro
espiritual se sua isca é a luz e não as trevas, se na sua transfiguração,
provoca o êxtase e a experiência do fenomenal, então a isca acabou prendendo
alguém na armadilha.
Toda ênfase
da nova religião espiritualista tem essa frágil coluna pelo qual sustenta toda
a sua religião: “Eu sinto”. Não basta crer, é necessário sentir. Para alguns,
se a religião pelo qual participam, não tiver uma soma equivalente de emoções e
experiências, não é valida. Me desculpem, pois ainda poucos dias, vi o lamento
de um pregador integro, que usa a bíblia de forma expositiva ser tachado de “frio”
por pregar de forma teológica e um outro ser chamado de fervoroso por fazer malabarismos
verbais e promover toda sorte de comportamentos bizarros, atribuídos ao Espírito
Santo.
A tendência de
montar toda uma estrutura espiritual encima de inovações, sentimentos e experiências
subjetivas é horrível, trágico e devastador, do ponto de vista bíblico. Ouça,
quantas vezes precisamos ler a bíblia para descobrir erros doutrinários que ao alimentados
e disseminados hoje com tanta facilidade? Tratar qualquer doença como ação
direta de um demônio, ensinar que pobreza é pecado, e coisas desse gênero. Além
disso deixem-me dizer algo mais; como assim, um cristão alcançar um nível tão
eelecado de “santidade” ou “espiritualidade” ao ponto de “produzir conversões”
sem pronunciar nem mesmo o nome de Cristo. Acredite, se isso for sério, então
Cristo e o Apostolo Paulo, ambos deveriam
estar com o termômetro espiritual muito abaixo do nível de um desses
cristãos modernos. O titulo que deram a Paulo: “paroleiro” (Atos 17:18)foi um
equivoco, e o de João Batista como a voz que “clama no deserto” (Mateus 3:3) deve
ter sido um grande erro. Meus amados leitores, essas inovações nada mais são do
que sintomas de uma cristandade doente,
que não suporta mais a sã doutrina mas ama os sentimentos extáticos e erráticos.
Dissimpam-se pelas entranhas do engano do próprio coração enganoso (Jeremias
17:29) Todo o fervor espiritual que não
nasce no poder da palavra e não é sustentada pelo poder da Palavra é fogo estranho. Paulo em diversos momentos
exorta a pregar a sã doutrina (Tito 2:1) a tempo e fora de tempo, essa é a
norma, porque são as Escrituras que nos tornam sábios para a salvação (I Timóteo
3:15 a 17). Experiências e inovações não firmam ninguém no evangelho, mas tem
um efeito poderoso em afastar pessoas da sã doutrina e da suficiência das
Escrituras. A fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus, Paulo trata disso com muita
clareza em passagens como Romanos 10, ele então conclui com uma citação de
Isaias que fez uma pergunta: “Quem creu na nossa pregação?” (Romanos 10:25).
Sejamos cientes do fato de que nem todo o que diz Senhor, Senhor de fato é
ortodoxo em seus pronunciamentos espirituais, ainda que possa demonstrar muito
poder espiritual, e foi Jesus quem ensinou isso (Mateus 7:15 a 21) pelo fato do
nosso Salvador mesmo ter pronunciado esse s ditos de advertência, teríamos que
estudar com cuidado, com zelo e com paixão cada declaração das Escrituras que
nos advertem sobre os falsos profetas e sobre os falsos doutores e também sobre
os erros doutrinários, que já na época da Igreja recém formada, era abundante
em diversas igrejas como podemos ver nas descrição que Cristo dá a respeito das
sete igrejas da Asia em Apocalipse 2 e 3. Sim, aqueles que serão salvos, serão
salvos pela loucura da pregação (I Coríntios 1:21) essa é a voz potente do Espírito
Santo que transcendeu os séculos e ainda é valida para nossos dias, e se tivermos
que pregar ou aouvirmos pregações no céu, a bíblia será usada para isso, pois é
um livro eterno (Mateus 24:35)
Que possamos
entrar para dentro das Escrituras, o termo usado por Tiago no capitulo 1 da sua
epistola, para “cumpridores” é “Genomai” e significa aquele que se coloca
dentro das Escrituras. Ai está a voz altissonante do Espírito Eterno, o Espírito
de Cristo (Romanos 8:9) num brado que ecoa até as profundezas do coração
humano, para que entrem para dentro da Bíblia sagrada, meditem nela, pratiquem
e vivam como epistolas vivas, mas que a boca não silencie diante de um mundo
religioso tão confuso que se debate acerca de uma fome famigerada por
sentimentos, êxtases, experiências subjetivas e toda a sorte de falsificações
espirituais. (Clavio j. Jacinto)
PERIGO Á SUA PORTA
Em sua vizinhança elas agem ativamente pedindo contribuições para suas
revistas A Sentinela e Despertai. Elas estarão visitando você e seus vizinhos.
Deve ignorá-las?
Deve escutá-las? Deve dar-lhes contribuição? As informações aqui apresentadas são de
vital importância para você e sua família. Por que? Porque as Testemunhas de
Jeová (TJs) estão a fim de enredar você...
“O que?”,
você diz, “eu não vejo problema algum no fato dessa gente pacífica vir
até minha casa
com sua literatura religiosa. O que é que elas vão ganhar com isso, afinal
de contas?” Leia e verá o PERIGO
À SUA PORTA!
Você agora vai conhecer
a verdade sobre
as TJs. As perguntas e respostas que seguem vão
lhe explicar quem
são elas e porque vêm até sua
porta quase todos os dias.
Pergunta 1: Uma vez que tenho minha própria
religião, por que as TJs querem conversar comigo?
Resposta: As TJs usam as revistas
A Sentinela e Despertai para criticar os ensinamentos de outras igrejas. Elas crêem que tanto católicos como protestantes
(e outras religiões) pertencem ao diabo,
e todas serão destruídas por Deus no fim do mundo. As TJs querem
somente uma coisa:
que você abandone sua igreja para se submeter
à “Organização” delas...
COMO É A VIDA DE UMA TESTEMUNHA DE JEOVÁ?
Como TJ você terá de viver uma religião
negativa e cheia de proibições. Muitas restrições serão impostas
a você e sua família.
Você somente será
informado sobre muitas
delas após ingressar na Organização. Sim, as TJs formam uma seita perigosa, cujo estilo de vida tem sido denunciado
pelos meios de comunicação – rádio, jornal
e televisão.
Pergunta 2: As TJs são leais ao seu país?
Resposta: Como TJ você terá de se recusar a prestar
homenagem à bandeira do seu país, a cantar hinos patrióticos, a prestar
serviço militar, e não poderá
votar.
Pergunta 3: As TJs seguem os padrões de ética e legalidade no local de trabalho?
Resposta: Algumas
vezes o controle
dos líderes da Organização sobre as TJs afeta a vida dos outros
e leva as TJs a proceder de maneira anti-ética e ilegal. Por exemplo,
se uma TJ trabalha num consultório médico
ou escritório jurídico e descobrir nos arquivos que outra TJ fez um aborto, ela deve passar essa informação confidencial para
sua Organização. Através
desse sistema de espionagem
as TJs são instruídas a quebrar sua palavra, violando os acordos confidenciais, mesmo que isso
acarrete um processo judicial contra
seus empregadores inocentes.
Pergunta 4: Como os pais TJs tratam seus filhos?
Resposta: As crianças vivem
sob severas restrições que as deixam
isoladas. Os pais TJs privam seus filhos de muitas oportunidades física e emocionalmente saudáveis na vida. Como pais TJs vocês proibirão seus filhos de celebrar
aniversários e feriados, de praticar esportes depois das aulas
com colegas de outra religião, de votar em eleições escolares, etc. É muito deprimente ser uma criança TJ. Como pais,
vocês terão de negar a seus filhos
uma transfusão de sangue para lhes salvar
a vida. E ainda serão instruídos a mantê-los
afastados dos hospitais que fazem transfusões. Muitas crianças têm morrido por causa
da crença de seus pais.
Em passado recente, as TJs eram
proibidas de fazer transplantes de órgãos e até mesmo de receber
uma simples vacina!
Pergunta 5: As TJs sempre obedecem a Lei?
Resposta: Não. Elas são obrigadas a retirar
seus filhos dos hospitais
a fim de evitar
uma possível transfusão de sangue, e quando
a Justiça ordena
a transfusão
–
para salvar a vida da criança
– os pais resistem à ordem judicial.
Pergunta 6: As TJs se socializam
com pessoas fora de sua seita? Resposta: Não. Como TJ você é desencorajado a se associar
com pessoas não TJs. E até mesmo com seus próprios parentes
que não são TJs. Todos os
não
TJs são taxados de “más companhias”, pois estão sob controle de Satanás.
MENSAGENS ESTRANHAS
Pergunta 7: O que mais
distingue a seita das Testemunhas de
Jeová? Resposta: Elas se gabam
em dizer que conhecem o que ocorrerá brevemente
com o mundo. Acham que todos os que não se juntam
a elas estão perdidos.
Considerando-se os maiores
adivinhos do mundo,
os líderes TJs têm prazer em contar as últimas revelações da “nova luz” transmitidas pela “Mãe Celestial”.
Eles afirmam
que espíritos transmitem mensagens através deles,
que servem
como “canal” ou “médium”.
Através desses canais ocultistas as TJs são informadas de que uma nova verdade
virá somente no tempo certo.
E é claro que somente os líderes TJs informarão quando
é que esse tempo chegará.
TESTANDO OS ADIVINHOS
Pergunta 8: Como poderemos saber se os líderes TJs realmente
recebem mensagens de Deus?
Resposta: É muito simples,
se as mensagens são do Deus Verdadeiro elas devem também ser
verdadeiras. Certo? Vamos checar
apenas uma pequena amostra das “profecias” que eles afirmam que lhes foram transmitidas por Deus. Fazendo isso veremos se suas afirmações de que são “canais de Deus” têm fundamento:
1.
Em 1916, eles declararam: “Neste momento
nossos olhos de entendimento podem discernir claramente a Batalha
do Grande Dia do Deus Todo-Poderoso agora em progresso...” – (Ora, aquela foi a Batalha de Deus ou a Primeira Guerra Mundial?)
2.
Em 1940, o líder das TJs proclamou: “Eu declaro que os Nazistas
e os Fascistas se uniram para destruir o Império Britânico e que isso
vai acontecer”
–
(Não aconteceu exatamente o contrário na Segunda Grande
Guerra?)
3.
Nos anos 60 e 70 as TJs acreditavam que o FIM estava
próximo novamente. Os leitores de A Sentinela
leram o artigo:
“Por que está aguardando 1975?”. Eles criam
que o FIM chegaria em 1975. Em A Sentinela, no ano de 1969, os jovens foram advertidos contra
a educação escolar:
“Não permitam que eles façam lavagem cerebral em vocês com a propaganda satânica de continuar a fazer qualquer coisa
por vocês mesmos
neste mundo. Este
mundo tem pouco tempo”. De fato, exatamente
um ano antes de 1975, as TJs foram aconselhadas a vender suas casas
a fim de passar os meses restantes vendendo a revista
A Sentinela de porta em porta, em tempo integral.
4.
Os líderes dessa Organização têm apontado constantemente um novo tempo para o FIM do mundo,
o Dia da Destruição, ou o Armagedom.
Pergunte a qualquer
TJ e ela vai lhe dizer que “o fim está para chegar a qualquer dia”.
PUNIÇÃO CRUEL E DESUMANA
As TJs ficam restritas às interpretações proféticas que sempre
estão sendo mudadas, e que lhes são impostas
pelos líderes da Sociedade
Torre de Vigia Perguntamos: Não é crueldade ensinar a uma criança que o FIM está tão perto, e
que ela jamais realizará seus sonhos neste mundo? Os meios de comunicação
em vários países
registram suicídios e tentativas de suicídio pelos
filhos das TJs, tudo por causa de suas trágicas crenças,
especialmente a ameaça
do Armagedom (o dia
da destruição). Em caso de adoção de uma criança, não é de admirar que as TJs deixem
de revelar seu verdadeiro
estilo de vida, temendo que a Justiça não os aceite
como adotantes.
Pergunta
9: Como vão conseguir que eu me junte a
elas? Resposta: Elas vão lhe oferecer de graça um estudo em sua própria
casa. Como você sabe,
isso lhe custará
um bocado. Mais tarde elas
vão lhe explicar que a Bíblia não pode ser compreendida por ninguém sem a interpretação dos líderes. Esses líderes
afirmam que eles devem guiar
as mentes das TJs.
E querem guiar a sua também. Sim,
de acordo com eles você não poderá pensar por si mesmo....
Pergunta 10: Após a conversão, se eu não suportar todas essas restrições
em minha vida,
o que acontecerá se eu decidir abandonar as TJs?
Resposta: Você pode, mas não espere que seu cônjuge e filhos
o acompanhem. As pessoas
são constrangidas a ficar. Elas são alertadas
de que se deixarem
a Organização serão tratadas
como pessoas ímpias
por seus amigos
TJs. A Organização manda
que uma ex-TJ
seja odiada: “Devemos odiar
no sentido mais lato do termo, que é tratá-la
com a mais forte e extrema aversão, considerá-
la hostil, odiosa,
obscena, detestá-la”.
Como você vê, a vida de uma Testemunha
de Jeová é a de um prisioneiro. É realmente
uma PUNIÇÃO CRUEL E DESUMANA.
É isto que você quer? Certamente que não. Saiba que Jesus Cristo veio para
nos livrar das amarras religiosas e para nos dar vida abundante. Nele você terá salvação inteiramente grátis! Se desejar, escreva para nós.
Folheto que foi Publicado pelo CPR na década de 1990 Texto
Original de Witness, Inc., Clayton –
Califórnia, USA
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