Uma heresia Chamada Kenosis




A falsa doutrina chamada de Kenosis está sendo promovida em nossos dias, e vem recebendo aceitação pelo fato de grande parte dos ditos “evangélicos” de nossos dias não serem cuidados com relação ao exame das escrituras. A leitura do livro “Quando o Céu invade a Terra” de Bill Johnson, me fez meditar em alguns fatos, a primeira é que heresias cristologicas correm livremente pelas paginas impressas com a aceitação passive dos leitores e a segunda é que parece não existir um cuidado das Editoras com relação ás doutrinas fundamentais. Assim, ao publicarem livros que promovem a espiritualidade contemplativa oriunda do catolicismo romano que por sua vez tomou emprestado das religiões pagãs orientais, doutrinas cristologicas deficientes, e outros assuntos polêmicos, apenas revelam que não estão interessadas na obediência ao mandamento: “Tu, porém fala o que convém a sã doutrina” (Tito 2:1). No livro “Quando o Céu Invade a terra” do Bill Johnson, renomado líder carismático da Nova Reforma Apostólica, afirma: “Jesus deixou a sua divindade, preferindo viver como homem completamente dependente de Deus” (Pagina 108) esse conceito herético, defende que Jesus era simplesmente humano, esvaziou-se completamente de sua divindade na encarnação, assim ele era somente humano, não havia divindade em Cristo do seu nascimento até a sua morte.  Os defensores dessa idéia, usam  Filipenses 2:7 para interpretar que o esvaziamento de Cristo, foi o esvaziamento de sua divindade, sendo completamente homem, durante sai encarnação terrena. Em Atos 20:28 Lucas ensinou que a Igreja de Deus foi resgatada pelo próprio sangue dele (Atos 20:28) e isso já é o suficiente para confirmar que Cristo estava derramando um sangue divino e humano na cruz, e não somente humano, assim essa heresia já compromete a essência da redenção. O esvaziar-se de Cristo não significa um despojamento da sua divindade mas de sua autoridade e glória, assim como um monarca, quando está despido de suas vestes reais, não deixa de ser rei por legitima identificação pessoal, assim também Cristo ao esvaziar-se da glória do seu Senhorio, não deixou de ser o Senhor da glória, como vimos “A qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; porque se a conhecessem, nunca crucificariam o Senhor da glória” (I Coríntios 2:8) Silas Daniel, em seu livro “A Sedução das Novas Teologias” (Pagina 179) aponta com acerto para essa heresia quando escreve: “A teoria de Kenosis é de uma fragilidade enorme, porque ela já nasceu apoiada em uma miragem, em uma base que não existe. O próprio versículo usado para, sobre ele, ser erigida essa teoria simplesmente desaprova-a. Filipenses 2:7 não está dizendo que Jesus esvaziou-se de seus poderes divinos, mas sim da sua glória, isto é, da sua dignidade divina Nesse sentido, Jesus ‘tornou-se a si mesmo insignificante’ (Como frisam os teólogos James Packer e Bruce Milne). Jesus se esvaziou de sua glória celeste, não de seus atributos. Os atributos de Jesus continuaram com Ele e em atividade. Há muitas passagens nos evangelhos que provam que seus atributos estavam em plena atividade (João 1:48; 2:24 e 25; 18:6)”  Estejamos atentos para a sedução dos últimos dias, permaneçamos firmas nos fundamentos da fé.



Clavio J. Jacinto

1 comentários:

Carlos disse...

Vc esqueceu de fazer uma analise etmologica da palavra kenosis. Vc precisa gastar um pouco mais de paragrafos.

Postar um comentário