Tiago Nos explica o mecanismo da
fabricação de pecados: a nossa própria concupiscência (Tiago
1:14) Todo o processo é basicamente interno. A concupiscência concebe, o
pecado aparece depois o pecado é consumado pelo homem, e o pecado consumado
gera a morte. (Tiago 1:15) Há uma gestação
de ações internas e externas, a consumação do pecado é uma obra humana, sob o
poder da influência da concupiscência da natureza carnal. “A inclinação da
carne é morte” (Romanos 8:6) “A inclinação da
carne é inimizado contra Deus” (Romanos 8:7)
Essa natureza é potencialmente prodiga
em produzir obras da carne. (Gálatas 5:19 a
21) os últimos dias serão caracterizados por homens que produzirão
pecados em abundancia (II Timóteo 3:1 a 5).
A natureza carnal é extremamente corrupta.”Porquanto se fizeram inúteis, não há
quem faça o bem, não há nem um só” (Romanos 3:12)
Paulo abordou esse problema arraigado
nas profundezas do seu coração (Romanos 7:18 a 24) até chegar em Romanos 8, onde o
viver no Espírito, submisso a vontade de Deus é o único remédio para combater
radicalmente a natureza carnal e fazer cessar a fabricação do pecado, quebrando
as engrenagens desse mecanismo pelo poder da obra da consumada de Cristo na
cruz. (João 8:12) “E, libertados do pecado,
e feitos servos da justiça...” (Romanos 6:18)
“Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus” (Romanos 6:22) O homem é uma potencia de
malignidades. (Romanos 3:10) Embora a
tendência do homem caído e escravo de seus pecados é transferir a culpa para os
outros, como Adão que acusou Eva de ser a culpada e Eva que acusou a serpente
de ser responsável (Genesis 3:12 a 13) Mas a
verdade é que a concupiscência enraizada no coração do homem é a geradora dos
males que nos cercam.”Porque Deus encerrou todos debaixo da desobediência” (Romanos 11:32)
Infelizmente vimos certos homens “espirituais” querendo culpar os
demônios pelo mal que o homem pratica. Assim os espíritos caídos acabam sendo
responsáveis por pecados que nascem no interior do homem e são consumados da maneira mais vil. Não existe tal coisa como
“espírito de adultério” ou “espírito de bebedeira” ou ainda “espírito de glutonaria”
etc. A própria concupiscência do homem carnal gera esses vícios e pecados, como
descreve Tiago 1:14 e 15 com Gálatas 5:19 a 21.
De certa forma, o diabo e seus demônios podem muito bem usar a isca da tentação
para seduzir o homem pela própria concupiscência que possui, mas ainda assim,
isso nunca isenta o homem da sua culpa. (Efesios 2:2)
Transferir a culpa humana aos demônios é um sinal de ignorância as Escrituras e
nada mais. Foi assim que Eva procedeu, não assumiu a culpa mas colocou na
serpente, ela foi enganada, mas pecou em seu engano e induziu Adão ao pecado,
que também não assumiu a culpa.”E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo
enganada, caiu em transgressão” (I Timoteo 2:14)
Não estou afirmando que o diabo não pode influenciar um homem a pecar, apenas
desejo atribuir autoridade as Escrituras com relação a esse assunto. Pois o
Novo Testamento é muito claro em atribuir á natureza carnal, as extremas
malignidades que infestam a nossa sociedade corrompida. (Filipenses 2:15 Tiago 3:16 Mateus 17:17 Romanos 12:1 a 2)
Soli Deo Glória
Autor Clavio J. Jacinto
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