O ceticismo tenta usar a razão
para argumentar que DEUS não existe, mas as conclusões racionalistas não podem
ser coerentes e corretas em todos os setores da nossa existência, o raciocínio
humano é completamente limitado, para provar isso, basta olhar a brevidade da
vida e o tamanho do ser humano em comparação com a dimensão do universo. O
racionalista secular não consegue, por exemplo, sair do tempo presente, ele não consegue ir ao
passado remoto, por exemplo, para descobrir se a teoria da Atlântida é ou não é
fato. O Racionalista cético é um ser completamente limitado. Vejamos agora três
preposições claras de que um cético não pode fazer declarações absolutas,
daquilo que foge completamente de seu raciocínio secular.
Primeira: A razão do cético não é
onipresente. Nem todas as suas afirmativas podem ser verdadeiras, porque ele é
incapaz de estar presente em cada lugar desse universo mega dimensional, e por
isso não pode concluir com base racional que vasculhou todas as dimensões do
universo, e não encontrou DEUS. Pelas nossas limitações no espaço tempo, e pela
nossa brevidade da vida, concluir que Deus não existe, partindo de uma
convencional observação total de todas as dimensões do universo, é praticamente
impossível. Se o raciocínio do cético não é onipresente, então é falível.
Segunda: Se a razão do cético não
é onisciente, suas prerrogativas nunca podem ser verdadeiras, ele está limitado
no espaço e no tempo, num lugar só, e não tem conhecimento total e não pode estar
em todos os lugares do universo ao mesmo, e nessa situação, ele fica limitado
aos extremos da pequenez de nosso planeta comparado com o universo convencional
que se conhece hoje. Sem a onipresença, ele jamais pode concluir algo em
absoluto, pois se não estiver presente em todo o universo, nunca pode saber se
Deus está em algum lugar. Portanto é falível.
Terceira: A razão do cético não é
onipotente. Ele não é capaz de construir todos os fatos concretos da existência
a partir do raciocínio, o que ele tenta fazer
é manipular informações a fazer
com que a vida gire em torno de teorias e construir suposições que gravitem em torno de informações. Como a
razão do cético não é onipotente, ele não tem experiência do que é a
onipotência, e por isso, tem que trabalhar encima de suas próprias
deficiências e limitações, suposições,
teorias e opiniões pessoais. Portanto precisa ficar condicionado ao saber falível.
A razão do cético não é
onipresente, não é onisciente e não é onipotente, não é uma divindade, pelo
qual todas as verdades tornam-se absolutas. Por isso mesmo, não tem competência
para afirmar se existe ou não um DEUS Criador de todas as coisas. Limitada como
é, apenas pode fazer conjecturas e nada mais.
Clavio J. Jacinto
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