Uma das principais forças contra o casamento monogâmico tem
suas origens em teorias psicológicas que se desenvolveram através de pensadores
como o psiquiatra e psicanalista William
Reich, o pensamento de Reich de certa forma se adequou muito bem coma política socialista,
daí o fato de adeptos de ideologias marxistas flertarem com as posições
antibiblicas de William Reich. O casamento é uma instituição sagrada que constrói
a sociedade de tal forma como vimos hoje, mais do que isso, o casamento é uma
doutrina bíblica. A doutrina do casamento monogâmico, porém é de revelação
progressiva, e instituída de forma plena dentro da dispensação da graça.(I Timóteo
3:2 Mateus 19:5 etc.) Uma das principais expressões divinas relacionadas ao
homem é o casamento, desde os primórdios a ordem é que dois; macho e fêmea, se juntam numa união
matrimonial para serem uma só carne. É comum
hoje em dia o ataque contra a família tradicional, a força midiática parece
ir contra isso, ideologias políticas querem interferir nisso, e quando alguém vai
contra o casamento, está indo contra a igreja de Cristo, contra as Escrituras e
contra Deus e porque não dizer contra o bom senso. Reich acusava o casamento
tradicional de “Sexualidade
patriarcalista” e tomou uma oposição feroz contra o casamento de origem judaico
Cristão. Reich também defendia a idéia de que esse sistema “retrógrado’ era de domínio
e exploração. é certo que Reich foi acusado de ser um “Fascista vermelho” algo
que soa um novo estereotipo político psicológico, a junção de idéias fascistas
e socialistas. Foi duramente perseguido por causa de suas idéias, mas é lógico mesmo
que se prenda o mentor de uma heresia, suas idéias nunca podem seguir o mesmo
destino. Não há prisões para pensamentos, a historia mostra que os carrascos
inquisidores sempre tentaram queimar os hereges, mas as idéias dos hereges
nunca puderam ser queimadas. Fato esse que tornava a postura de um inquisidor
em um erro tão grave quanto o herege que tentava condenar. Willian Reich
acreditava numa energia que procedia do sexo, essa energia ficava represada por
causa dos tabus instituídos pela religião tradicional (cristã) essa
similaridade de idéias pode ser encontrada em varias vertentes do pensamento
ocultista, que via no sexo, um caminho de realização espiritual (Entre os
hindus, por exemplo, a pratica do Kundalini Yoga ou nas tendências pervertidas
do ocultista Aleister Crowley) Reich afirmava que o a instituição do casamento
estava ultrapassada, por isso foi um dos principais mentores, juntamente com
outros filósofos como Herbert Marcuse no desenvolvimento de idéias que conspiram
contra a fé cristã através de desconstrução via ideologia políticas que se adéquam
ao pensamento da liberação sexual e ao feminismo. Aqui vimos o quanto esses
pensadores de alguma forma vem influenciando o cenário social com novos políticos
e filósofos que abordam de formas mais reservadas essas tendências antibiblicas.
Uma vez que se instaura a imoralidade na sociedade, todos os meios de corrupção
espiritual aparecem. Entenda o leitor que a prostituição e a liberação sexual
foi o método usado por Balaão para fazer o povo de Deus tropeçar.(Apocalipse
2:14 com Números 25:1 e 31:16) Enfraqueça as vias morais pela prostituição, adultério
e fornicação e todos os conceitos doutrinários se enfraquecem ao mesmo tempo
que se pavimenta um largo caminho para a apostasia com o aparecimento subseqüente
a toda espécie de heresias de destruição, as muitas mulheres de salmão o
conduziram para a idolatria.
Conclusão. Em I Timóteo 4:1 a 3 sinaliza que a apostasia
produzida por doutrina de demônios está associada com a proibição do casamento,
como doutrina de demônios entende-se uma heresia de destruição como revela
Pedro em II Pedro 2:1. Devemos ficar atentos a isso, porque geralmente a apologética
da maioria dos cristãos modernos não aborda essa questão do casamento. Certa
vez me envolvi com um grupo de apologistas, quando em certo momento fiz uma
abordagem sobre o casamento e as teorias de William Reich, um dos integrantes
supostamente credo ser “apologista” manifestou-se contra meu artigo, dando um adendo de que a grupo não estava
interessado sobre questões relacionadas a casamento e família, com certeza o
manifestante era um parcial que ignorava completamente passagens como I Timoteo
4:1 a 3.
Clavio J. Jacinto
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