O Apocalipse e a Cruz de Cristo

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O Remanescente e a Apostasia

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Prudência

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A prudência e como uma pedra preciosa, um brilhante lapidado em riquíssimas facetas: a ponderação do passado, a sagacidade, a circunspe
cção, a prevodeprev e o pedido de cobselhc. Todas são parte integrante, necessária e insubstituível daquilo que, em termos mais amplos, denominamos maturidade

Rafael Llano Fuentes

A Maturidade
Pagina 8

O Mal no Plano Divino

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A visão de alguns mestres da igreja primitiva simplesmente se inclinava para vias alternativas no que tange a realidade ultima da teodiceia como problema resolvido de forma mais simples, porém esses conceitos aos poucos inclinou-se para erros teologicos profundos, como podemos conferir nas declarações abaixo:
"Uma segunda tentativa para solucionar o problema do mal foi o ensinamento de que Deus deliberadamente permitiu o mal em sua criação para criar um universo no qual os poderes morais do homem pudessem ser exercitados e a alma do homem pudesse ser purificada, limpa e desenvolvida. De acordo com essa visão, sem o mal não haveria  um  mundo no qual a natureza do homem pudesse ser perfeita. Um líder proponente dessa visão foi o bispo de Lião, Irineu, que encarava a queda  do homem como uma bênção, pois isso era essencial para o desenvolvimento do homem à perfeição. “O destino original do homem não foi ab-rogado pela queda; a verdade é que a queda tem, no seu significado, a intenção de levar os homens a atingirem a perfeição à qual eles se destinam
Orígenes, como vimos, também foi um proponente desse ponto de vista. Deus permitiu o mal, disse Orígenes, porque sem lutar contra o mal, a alma humana não poderia propriamente desenvolver-se. De fato, o próprio diabo era tão parte do plano de Deus que ele também seria salvo quando o drama divino estivesse finalmente concluído no final dos tempos e toda a criação recuperasse a união com Deus. O mal então não existiria mais, porque não seria mais necessário" (Fonte: John Stanford. Mal: o lado sombrio da realidade. Edições Paulinas)


C. J. Jacinto

As Evidencias Geometricas do Cosmos

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Há uma Geometria interessante na natureza das coisas microscópicas e macroscópicas, um estudo sobre o tema nos leva a ver como as coisas se revelam em um  o mundo invisível, não manifestado no mundo normal, no microcosmo, é manifestado um outro universo,  uma base de princípios geométricos simples mas ao mesmo tempo cheio de maravilhas. Este é um exemplo perfeito:A água (H2O) à medida que congela forma algumas estruturas  hexagonais básicas. A água é princípio que dá forma as mais variadas paisagens fantásticas. Este é o material de que somos feitos! As impressionantes variações em um nível microscópico são evidencias obvias  de que o cosmos no seu todo está cercado de mistérios tremendos. Quanto mais estamos nas descobrimos essas coisas e de alguma forma interagimos com essas descobertas e informações, mais ainda ficamos mais estupefatos, maravilhados com a presença de tantas coisas fantásticas ao nosso redor.

Aqui desperta a certeza de que o acaso cego é a superstição mais boba que existe.

C. J. Jacinto

Infiltração Gnostica

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Assim começou a doutrina do celibato e a visão do casamento somente para procriação, infecção espiritual gnóstica na teologia cristã...
"A atitude gnóstica, rejeitada teologicamente pela Igreja depois de séculos de brigas e debates teológicos, venceu no dia em que, acima de tudo, conquistou a ética e a psicologia cristãs. Isso pode ser observado na atitude cristã tradicional em relação à vida sexual e ao prazer, uma atitude coerente com a afirmativa de que o sexo seria realizado apenas com os propósitos de procriação. De fato, até santo Agostinho declarou que era pecado se alguém nele encontrasse prazer. A ideia de que o  prazer sexual pudesse ter um espaço no plano de Deus como meio de se expressar amor e proximidade, uma forma de intimidade física que acompanha a intimidade psicológica, ou ainda apenas para se ter um bom momento e expressar a alegria de viver, foi rejeitada como sendo do diabo porque, de acordo com o gnosticismo, o corpo era o mal."


 Fonte : John Stanford     Mal.lado sombrio da realidade Pagina 127 Paulinas

O Exército dos Anjos Caidos

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O último teólogo conhecido a ter calculado  de fato o número dos demônios de Satã é o teólogo de Basiléia, Martinus Barrhause. De acordo com seus cálculos, o número exato era de 2.665.866.746.664 — dois trilhões, seiscentos e sessenta e cinco bilhões, oitocentos e sessenta e seis milhões, setecentos e quarenta e seis mil, seiscentos e sessenta e quatro{65}. Com tão vasto exército à disposição do demônio não é de se admirar que a humanidade seja vítima de tantos dissabores.


Fonte: John Stanford     Mal.lado sombrio da realidade 121

TRANSPASSADO

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TRANSPASSADO

“Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo os mesmos que o transpassaram e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele” (Apocalipse 1:7) que passagem misteriosa! devemos interpretá-la dentro do seu contexto normal, o versículo seguinte atesta que Cristo é o Alfa e o Omega, o princípio e o fim (Apocalipse 1:8) temos um contexto que explica o texto. Essa menção de testemunhas universais da vinda triunfante de Cristo é um tema vigoroso e misterioso. Em primeiro lugar temos  a evidencia textual da crucificação de Cristo, o termo grego “exekentēsan” significa perfurado, o corpo de Cristo foi perfurado na cruz, ele morreu e ressuscitou, seu sangue nos lava dos nossos pecados e Ele mesmo nos comprou no seu sacrifício redentor.  Alguns foram testemunhas oculares da Sua crucificação, todos serão testemunhas da Sua vinda triunfante. A cruz está em evidencia no livro de Apocalipse, e de modo bem simples, podemos notar que a conexão entre morte e ressurreição de Cristo é a base pelo qual se fundamenta todos os princpios absolutos da sua segunda vinda triunfante. Entender esse fato nos capacita a valoriza de modo definido da importância suprema da redenção pela morte de Cristo. Na plenitude dos tempos e na cruz (Galatas 4:14) Verbo divino que se fez carne para ser imolado na cruz. A pergunta que surge aqui é: como todos irão enxergar a Cristo vindo nas nuvens? Todo olho o verá é uma expressão de dinamismo universal. Não podemos postergar esse assunto, pois de certo modo há uma dificuldade em entender isso, pois o todo é uma definição de completitude, então pelo versículo seguinte que, sendo Cristo primeiro e ultimo e aquele que tem as chaves da morte e do inferno, significa que na Sua suprema Majestade, Cristo um dia estará diante dos olhos de todos os homens de todas as eras e de todos os lugares, cada verá Cristo na sua glória, cada olho verá a supremacia de Cristo, seu triunfo será selado com um evento cósmico, onde todas as almas serão testemunhas oculares dessa supremacia. Creio que Filipenses 2:10 e 11 tem uma conexão direta com a passagem de Apocalipse 1:7: “Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a gloria de Deus Pai”. Será a vinda de Cristo um evento de múltiplos acontecimentos, abrange uma serie de acontecimentos simultâneos, algo radicalmente diferente da sua primeira vinda em humilhação, reduzido geograficamente á uma região, vivendo nos limites territoriais de Israel, e pouco conhecido fora dessa esfera de convivência. Cristo nunca foi até Atenas que era um centro filosófico e cultural de grande importância no mundo antigo, não esteve em Roma a cidade que era o centro político do mundo de sua época. Jesus não esteve no Aeropago grego, naquele tribunal onde se tratava com destreza os assuntos políticos e religiosos da Grécia, lugar dos pensadores supostamente mais sofisticados daquela época. Enquanto que os sábios ocupavam tribunais, Cristo ocupava lugares de humilhação, lavando os pés encardidos dos discípulos e por fim como corpo perfurado suspenso numa cruz de vergonha e dores. Mas chegará o dia em que aqueles que ocupavam os tribunais e as plataformas da glória humana, todos verão o Cristo triunfante sobre as nuvens, dobrarão seus joelhos e confessarão que Ele é o Senhor da sabedoria, da salvação, sim! Porque as Escrituras afirmam que nEle estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento (Colossenses 2:3) É verdade incontestável que cada olho verá o Senhor na glória e majestade suprema, porque o tempo é o caminho aberto para essa consumação cristocentrica de todas as coisas (Efésios 1:10) quando Ele será o Rei dos reis e Senhor dos senhores(Apocalipse 19:11)



C. J. JACINTO

O Sangue de Cristo e o Livro de Apocalipse

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Por mais que se tente, é impossível estudar seriamente o livro de apocalipse e concluir que a mensagem de salvação apresentada nele seja diferente do resto do Novo Testamento. Já de início entendemos isso quando lemos Apocalipse 1:5 anunciando á Cristo como aquele que nos amou e com seu sangue nos lavou dos nossos pecados. Mas a frente em Apocalipse 5:9 lemos: “Porque fostes morto, e com o teu sangue nos comprastes para Deus” e então chegamos a Apocalipse 12:11: “E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho” em Apocalipse 7:14 narra aqueles que vieram da grande tribulação e tinham as vestes brancas porque branquearam no sangue do Cordeiro. Ora, essas passagens nos remetem para a cruz, para a obra consumada e perfeita de Cristo na Cruz. Arremessa-nos para longe das obras e dos méritos pessoais. É claro, a cruz não esta isenta da negação, da luta contra o ego e de tomar o céu por esforço, nesse caso, o próprio Cristo mesmo ensinou o custo do discipulado e todas as Escrituras nos selam com a exigência da fidelidade nos tempos de crises morais e apostasia, esse é o cenário de Apocalipse. O distintivo do verdadeiro cristão é permanecer em vigilância piedosa á sombra da cruz, não menos que isso. É a luta que se trava contra todo o sistema anticristão, portanto ele tem uma posição, essa posição compromete a sua segurança terrena, o estagio mais avançado de apostasia será sempre dias custosos para o remanescente, desde o Antigo Testamento encontramos essa evidencia de forma que é perfeitamente verdadeiro que os martírios registrados no livro de Apocalipse e as exigências a fidelidade se encaixam perfeitamente com qualquer tempo critico, e temos visto esses exemplos em Jeremias, Elias e os amigos de Daniel. Nada pode ser tão claro quanto a unidade das Escrituras e sua mensagem central que Jesus é o salvador supremo para um homem completamente falido, incapaz de salvar-se a si mesmo. Mas o cenário de Apocalipse é de total apostasia moral e espiritual, é critico desde a situação eclesiástica até o estado de domínio das trevas do mundo. Aqui urge afirmar que tempos perigosos e críticos, necessário se faz tomarmos medidas radicais, a fidelidade pelo amor tem o preço do sacrifício por aquilo que estamos dedicados em amor, aqui está a forma literal do axioma “morrer de amor”. O livro de Apocalipse não termina com a consumação do esforço humano, mas com a providencia divina, não termina com as obras mas sim com a graça “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém” (Apocalipse 22:21) aqui está a realidade verdadeira, o livro de Apocalipse começa com juízo e termina com misericórdia, começa com o esforço do remanescente, mas acaba na graça consumada, porque tudo o que começa pelo céu redunda em obra perfeita nas mãos de Cristo. Nada pode ser tão certo nas paginas do livro de Apocalipse quanto a sua unidade com as passagens até mais remota das Escrituras, pois o fio da meada dos últimos capítulos de Apocalipse apontam para um paraíso restaurado que perdeu-se lá nos primeiros capítulos do livro de Genesis. Assim, é muito evidente que a obra vicaria de Cristo esteja revelada nas paginas do livro sagrado e inspirado pelo Espírito Santo. Lemos em Apocalipse 11:8 a menção de Jerusalém, como o local onde Cristo foi crucificado. Há vertendo do calvário não secou-se nos 22 capítulos de Apocalipse, nele de alguma forma o Cordeiro é exaltado, sua Obra é apontada, o ápice do orgulho humano é reduzido a cinzas, mas a grandeza de deus é elevada aos mais altos picos da revelação, então precisas usar de grande humildade, pois a historia do livro de Apocalipse é o fim da estrada da rebelião, nele não um dualismo explicito mas uma derrota definitiva da maldade, nele não há um valor regenerador naquilo que o homem faz, mas em tudo o que Cristo fez. Por mais que se faça malabarismo com o texto sagrado em busca de equívocos universalistas a exegese correta, quando aplicada nos leva para a direção oposta, e conclusões mais obvias serão mais reais, e isso incomoda liberais, porque ali nas ultimas paginas das Escrituras, a doutrina da danação eterna ganha força, o inferno literal é exposto nas palavras mais dotadas de sentidos lógicos. Não há salvação explicita nos esforços humanos, no céu a grande multidão exclama que a salvação não pertence aos méritos humanos, mas á Deus somente (Apocalipse 19:1) deixemos que a bíblia interprete a bíblia, porque comparando as coisas espirituais com as espirituais, estaremos aptos a discernir a verdade e distinguir ela do erro teológico.


CLAVIO J JACINTO

O MISTERIO DO MAL E O APOCALIPSE

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Li ainda recente o livro de John Stanford: “Mal, o lado Sombrio da Realidade” (Edições Paulinas Edição de 1988) o livro aborda a questão da teodiceia pela visão da psicologia junguiana. Uma abordagem liberal sobre o conceito que envolve toda essa polemica em torno da existência do mal. John Stanford parece propor em primeiro plano a concepção monistica do mal, que é a teoria de que o mal procede da própria natureza divina, e que Deus tendo um lado sombrio, a maldade procede dele mesmo. Essa é uma visão muito parecida com o panenteismo, e talvez seja uma influencia indireta dessa visão da divindade, que foi de alguma forma um conceito teológico defendida por Spinoza e flertada por Einstein. Mas o que mais me chamou a atenção, é que o autor fez uma abordagem sobre o livro de Apocalipse que me chamou muito a atenção, primeiro ele quase que denuncia que Lutero e Zuiglio tiveram ressalvas contra o livro de Apocalipse (Lutero teve conflitos com o livro de Tiago também) e isso ocorreu porque o livro de Apocalipse é diferente dos escritos de Paulo, a teologia do ultimo livro da bíblia é diferente, porque não aborda salvação pela graça, mas pelas obras, o autor parece que não encontrou a mensagem da cruz no livro de Apocalipse, e como outros, cedendo terreno ao liberalismo, acabam concluindo que há nesse ultimo livro da bíblia um dualismo notório e que isso é uma influencia direta do zoroastrismo e das idéias de Mani, fundador do maniqueísmo, se não me falha a memória, Agostinho de Hipona passou por essa escola herética e depois se converteu a fé cristã. Não vem ao caso, pois a noção geral de que existe um dualismo no livro de Apocalipse, onde as forças divinas estão em um confronto de forças iguais com os poderes das trevas é falsa e falaciosa.
No livro de Apocalipse o mal ganha proporções inimagináveis, embora o novo Testamento ensine que o diabo já tenha sidfo derrotado (Hebreus 2:14) vemos esses conflitos cósmicos envolvendo as forças das trevas, uma luta cósmica, onde o universo sofre os abalos desses confrontos, mas em nenhuma hipótese, desde que se faça uma exegese correta do livro, vamos encontrar esse dualismo, não há forças iguais em uma luta pelo domínio do universo. Há apenas a consumação geral da rebelião dos espíritos caídos e de homens impenitentes que juntos desejam confrontar DEUS, porém a narrativa de Apocalipse revela que o Poder pertence unicamente a Deus. Por exemplo, cerca de quatro vezes, encontramos a declaração exclusiva do Senhor em identificar-se a si mesmo como Alfa e Omega, principio e fim (Apocalipse 1:8 e 11 21:6 e 22:13) essa identificação da atributos nunca é atribuída a satanás. Ele é apenas uma oposição e nada mais. Da mesma forma, vimos que o livro de Apocalipse aponta exclusivamente o Senhor como Deus Todo-Poderoso, e tão somente á Ele é atribuído ter todo o poder (Apocalipse 1:8, 4:8, 11:17, 15:3, 16:14, 19:6 e 15 e 21:22) a consumação da revelação da natureza de Cristo é descrita em uma expressão sumaria de todos os seus atributos divinos, pois então Ele mesmo é chamado de Rei dos reis e Senhor dos senhores (Apocalipse 19:16). O controle Soberano pertence a Deus, ele é único, não há um dualismo no livro de Apocalipse, embora o livro expresse de forma contundente um conflito de ordem moral, espiritual e universal, as forças contrarias não estão no mesmo nível de competência, embora tentem usurpar tal posição, todavia será uma derrocada irreversível seguida de um juízo eterno. Ainda assim devo acrescentar que há um Trono de majestade e ele pertence a Deus e ao Cordeiro (Apocalipse 22:1 a 3 veja também 12:5) Assim a revelação procede em todos os momentos, onde se fala da magnitude soberana do Altíssimo Deus e seu dominio cósmico e atemporal sobre todas as coisas (Apocalipse 7:12) ao ponto culminante da declaração de Cristo ter as chaves da morte e do inferno (Apocalipse 1:18) ou seja, um domínio completo e total sobre todas as coisas, até mesmo aquelas nos recônditos mais secretos de âmbito espiritual estão sob o domínio de Cristo. Em nada disso encontramos sinais evidentes de um dualismo.
Poderia seguir em frente e falar mais sobre as grandezas do Senhor, pois a bíblia atesta que assim Ele é (Lucas 3:8 Romanos 4:16 a 21  Filipenses 3:21) Sabemos que o mal sofrera completa aniquilação (II Tessalonicenses 2:8) e por fim, terá conquistado irreversivelmente o cosmos “Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre”(Apocalipse 11:15)


CLAVIO J. JACINTO

OVNIs Abduções e Fenômenos Paranormais

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Um dos livros mais inquietantes que já li sobre a temática polêmica sobre Óvnis foi “A Ameaça” do Dr. David Jacobs (Publicado em português pela editora Rosa dos Tempos) EU sempre tento abordar o tema sobre ÓVNIS sobre dois critérios, primeiro, pelo modo como a Bíblia trata do assunto (Nesse caso, vejo todo o fenômeno como puramente espiritual e envolvendo demônios) e pesquisando sempre autores sérios que tenham suporte intelectual acadêmico. Faço isso porque sou criterioso, a menos que o autor de um livro ou artigo seja alguém que seja responsável, coerente, não dou os devidos créditos. A respeito do Dr David Jacobs, nos é dito:
“Já é fato unanimemente consagrado entre ufólogos de todo o mundo que as respostas para o Fenômeno UFO virão mais rápida e concretamente se analisarmos a manifestação de ETs pela ótica de quem os contata. Noutras palavras, é pela análise da mecânica das abduções, do modus operandi dos abdutores e das reações dos abduzidos que poderemos encontrar a compreensão que buscamos sobre a ação de nossos visitantes. Assim, especialistas em seqüestros por ETs estão hoje em alta. E, entre eles, um é destaque na Comunidade Ufológica Mundial: o doutor David Jacobs, Ph.D. em História Americana e professor da renomada Temple University.
David Jacobs é considerado um dos mais bem informados estudiosos de abduções da atualidade, tendo trabalhado pessoalmente com mais de mil vítimas de ETs – muitas das quais tratou sob hipnose. Em sua visão, os aliens buscam nos terrestres algo que lhes é muito precioso: material genético para ser usado em processos de criação de novas espécies pelo Universo afora.” (1)
E de fato há uma gama de pesquisadores sérios que pesquisaram a casuística ufológica e acreditaram que algo terrível esteja acontecendo por trás do “véu materialista”
O livro “A Ameaça” faz uma abordagem sobre ataques de espíritos alienígenas sobre pessoas, principalmente na área sexual, coito forçado com vítimas e extração de esperma etc. Sei que isso é um tema muito difícil de lidar, complexo pela natureza espiritual que envolve. Mas alguns anos atrás eu me deparei com alguns jovens de um centro de recuperação de viciados em drogas, que estavam reclamando por terem sido molestado a noite durante o sono, e essas molestações eram de âmbito sobrenatural. O que aconselhar para pessoas que estavam sofrendo esse tipo de experiência maligna? As Escrituras poucos relatam sobre esse assunto, pelo menos não temos passagens que tratam definitivamente desse assunto, a não ser que aceitemos textos polêmicos como Genesis 6, como sendo os “filhos de Deus” anjos caídos que coabitaram com as filhas dos homens. Não quero me deter nessa questão, porque pessoalmente creio que seja, porém, não faço do texto um campo de batalha teológico. Vamos apenas raciocinar um pouco em cima dos escritos de David Jacobs, porque outros pesquisadores já perceberam que há uma conexão muito forte entre o fenômeno OVNIs e seus tripulantes e as experiências com demonologia no campo da feitiçaria e ocultismo. O que desejo simplesmente afirmar é que se trata de demonologia, os casos não podem ser compreendidos por outra perspectiva. Que um espírito imundo pode interferir na emoção, consciência, sentimento e metabolismo do corpo humano, nisso temos provas bíblicas sobre o assunto, e o caso dos gadarenos trazem boas provas irrefutáveis sobre isso. Os demônios nessa passagem condicionam suas vítimas e vivenciarem coisas mórbidas. Assim, o texto com a descrição sobre os aspectos comportamentais daqueles pobres possessos, revelam que eram induzidos a viverem uma vida deformada, conforme os padrões sociais vigentes. Mas as coisas iam além disso, porque eles viviam nos cemitérios? Eram necrófilos ou necrófagos? Que tipo de vida sinistra viviam aquelas pobres almas induzidas por legiões que assumiam a condição do próprio destino eterno: o abismo. Nesse caso, experiências mórbidas envolviam aquelas pobres almas que viviam sob a influência e domínio desses espíritos imundos. Não quero fazer uma eisegese do texto, apenas revelar que aquelas vidas eram escravas, porque viviam debaixo de uma condição terrível, e isso levava a experiências bizarras, que transcendiam o senso comum. Porém, nós iremos mais adiante, e vivemos que de fato, há uma ligação entre sexo e demônios, porque Paulo fala a respeito dessa conexão em I Timóteo 4:1 e 2, as doutrinas de demônios que surgiriam nos últimos dias, teriam muito a ver com o sexo, pois “proibindo o casamento” o que os demônios queriam ensinar sobre relacionamento sexual?  nesse caso encontramos a questão da fornicação e o adultério espiritual em textos como os descritos nas Igrejas da Ásia em Apocalipse 2 e 3.
Ainda desejo entrar num breve detalhe, no mundo espiritualista ocultista, muitos crêem em incubus e sucubus, espíritos eróticos que invadem o sono e a privacidade das pessoas durante o período noturno para furtar energia vital de suas vítimas. Deixo apenas essa informação como um adendo, tendo em vista que a bíblia não fala sobre esses seres misteriosos e infernais, temos nas paginas sagradas, informações de que ambientes extremamente eróticos ligados á prostituição estão associados a espíritos imundos e demônios como vimos nas descrições sobre a Grande Babilônia de Apocalipse 18. Por incrível que pareça, a molestação sexual tem sido uma incidência comum com aqueles que sofrem experiências de abduções (raptos) por OVNIs e seus tripulantes maléficos.
David Jacobs é um pesquisador sério, assim como foi o Dr William Crookes no espiritismo e V. L. Saiunov nos fenômenos paranormais, e no seu livro “A Ameaça” Jacobs nos oferece algumas informações inquietantes, frutos de suas extensas pesquisas, e então podemos concluir sem medo de errar, que todas essas experiências envolvendo abduções com as vitimas sendo molestadas sexualmente é um fenômeno paranormal muito conhecido no universo ocultista paranormal, mudam as mascaras dos seres por trás disso, mas a essência continua sendo sinistra, maligna e infernal.
“Durante anos as abduzidas têm relatado serem forçadas a manter relações sexuais com outro abduzido a bordo de um óvni. Esses relatos são especialmente espantosos. Depois que os alienígenas coleta esperma e óvulos e emprenham a mulher com o embrião, parece que não há motivos para forçar os humanos a terem relações sexuais. Uma teoria popular é que os alienígenas estão interessados nos aspectos emocionais do sexo. Eu descobri o que pode ser uma razão mais simples para esta prática.” (A Ameaça. Página 73)
Note que aqui a narrativa muito clara, a prática de fornicação e adultério de alguma forma sendo induzida de forma misteriosa, não sei explicar com clareza todo esse fenômeno sexual noturna  e estranho acontece. Mas para as vitimas foi algo real, capaz de produzir traumas profundos na consciência
“A habilidade dos alienígenas de controlar os seres humanos é o resultado da manipulação do cérebro humano. Por exemplo, quando os alienígenas se aproximam dos olhos do abduzido, para começar o procedimento de fitar seu olhar, quase imediatamente o abduzido sente os efeitos físicos e emocionais. Uma forma de explicar isso é que os alienígenas usam o nervo óptico para penetrar nas vias neurais do cérebro. Excitando o nervo óptico, o alienígena consegue "viajar" nas vias neurais, através do quiasma óptico até o corpo gênico lateral, e dali ao córtex visual no fundo do cérebro. Dali, ele pode viajar para o córtex visual secundário e continuar nos locais dos lobos parietais e occipitais e no hipotálamo. Através dessa rota, o alienígena pode estimular as vias neurais, viajar para muitos sítios neurais e causar o "lançamento" de neurônios em qualquer lugar que desejar.” (A Ameaça Pagina 81)
Um aspecto intrigante do fenômeno de abdução é o uso da varredura mental para excitar sexualmente as mulheres. Na varredura mental, que normalmente ocorre imediatamente após o exame médico inicial, um alienígena  alto coloca seu rosto bem próximo ao rosto da abduzida e a encara intensamente. Jack Thernstrom, um estudante de mestrado de ciências físicas, teve uma reação semelhante e sentiu que o alienígena estava penetrando fisicamente a sua mente(A Ameaça Paginas 80 e  83)


Essa narrativa parece ser uma explicação técnica de invasão ou possessão demoníaca, assim como na experiência ocultista a consciência sob efeito de mantras, hipnose ou drogas alucinógenas pode abrir-se para o mundo espiritual e o contato com seres espirituais, parece que da mesma forma, essa parece ser a via pelo qual os seres demoníacos penetram a na consciência do homem e invadem a pessoa no seu todo para obter controle, e é claro, é bem evidente que um espírito precisa ter controle de todo o sistema nervoso central para em seguida ter êxito no controle de todo o corpo.

“Os alienígenas vêm do espaço sideral, de outra dimensão, ou de um universo paralelo? No começo os pesquisadores acreditavam que o espaço sideral era a explicação mais lógica: os alienígenas voaram para aqui vindo de Marte, Vênus ou algum outro local no nosso sistema solar. Mas, à medida que os cientistas aprendiam mais sobre o nosso sistema solar, parecia certo que a Terra era aí o único planeta com vida inteligente. Assim sendo, os pesquisadores concluíram que os alienígenas deveriam vir de outro sistema solar. Mas mesmo o mais perto deles está a anos luz de distância e voar até aqui seria uma tarefa inglória, mesmo à velocidade da luz. O problema de como os óvnis podem chegar à Terra tem sido uma "barreira” intelectual para muitos pesquisadores, e os cientistas desenvolveram várias teorias através dos anos para superar esses obstáculos. O astrônomo e pesquisador de óvnis J. Allen Hynek postulou que os óvnis vêm de algum outro lugar através de um "plano astral". De alguma forma, "eles desejam" estar aqui como se viajassem através de padrões de pensamento. O pesquisador de óvnis Jacques Vallee e outros têm sugerido que os óvnis vêm de uma realidade alternativa que a humanidade de alguma forma chama de consciência; essa realidade alternativa que se presume existir ao lado da nossa. Outros pesquisadores têm formulado a hipótese de que os alienígenas "saltam" para fora de universo paralelo, que pode ser feito de antimatéria ou outra substância.”(A Ameaça Página  86)

Os que se envolvem no campo de pesquisas sobre esse assunto, acabam cedendo ao espiritualismo, como uma forma mais convincente de definir e explicar essas aparições que ocorrem em todo o mundo envolvendo um número incalculável de vítimas.
“Hynek especulou que os óvnis residem num universo paralelo ou em uma outra dimensão e ‘penetraram’ através da Terra. Talvez eles venham no "transporte astral" em que poderiam "desejar" estar na Terra. Qualquer que seja o caso, a facilidade com que eles vêm à Terra sugere que os óvnis podem fazer o que quiserem sem ter de estabelecer um contato formal. O biólogo e pesquisador de óvnis Frank Salisbury resumiu essas atitudes em 1964 dizendo: "Os extraterrestres podem simplesmente ter suas razões para não desejar estabelecer contato formal, e ... Nós, no estágio em que estamos de nosso desenvolvimento, simplesmente não podemos imaginar estas razões." (A Ameaça Página 108)

Ok! Não vamos entrar em especulações aderindo a física quântica, apenas desejo salientar que uma crença de que um mundo espiritual infestado de espíritos caídos em variações e graus hierárquicos já era uma idéia de Paulo, e não somente dele mas um ensino das Escrituras Sagradas e portanto um ensino do Espírito Santo (Veja Efésios 6:10 a 18)

“John Mack, da Universidade de Harvard. Examinando a estrutura das abduções, Mack concluiu que o objetivo dos alienígenas era mais do que administrar procedimentos médicos. Embora Mack diga que o fenômeno de abdução é "misto" e não inteiramente positivo, ele acredita que as abduções propiciam uma oportunidade para transformação espiritual e desenvolvimento da consciência.(A Ameaça.  Página  214)
Jacobs cita outro intelectual; John Mack, este, envolvido com os fenômenos envolvendo abduções e as declarações de suas vítimas, inclina-se para o espiritualismo de forma muito clara como vimos na declaração acima. É bom lembrar que estamos lidando com idéias desenvolvidas por homens de formação acadêmica.
É notável David Jacobs se sinta inquieto e também parece deixar transparecer certas preocupações, tendo em vista que ele entrou num véu em que a maioria dos céticos não entram porque a incredulidade torna-se a própria barreira de negação, a crença supersticiosa de um universo fechado e materialista impede qualquer avanço, embora o próprio homem seja uma prova irrefutável de que o universo não é somente matéria, pois a consciência humana transcende a matéria, o tempo, o mundo da imaginação cria algo que não existe (por exemplo a Terra Média de Tolkien e os seres fantásticos de seus contos mitopoeticos) mas que pode ser transferido para os contos e  para a mente dos outros, essas são provas que o universo é além de matéria, e não é fechado por uma realidade física mas aberto para outras formas de realidade.  Veja a declaração de Jacobs:
Passei toda a minha vida no meio acadêmico, e sempre acreditei na primazia da razão e da lógica. O estudo do fenômeno me fez parecer ilógico e fora de contato com a "realidade" para meus colegas e velhos amigos. Agora me encontro na posição extremamente desconfortável de reforçar a sua opinião, não somente porque descobri que o fenômeno de abdução é "real" mas porque me tornei de certo modo apocalíptico em relação ao seu objetivo. Cheguei à conclusão de que a civilização humana pode estar se dirigindo para uma mudança rápida e talvez desastrosa e não projetada por nós, e me sinto ainda mais desconfortável porque esta mudança é a menos aceitável para a sociedade - a integração alienígena. (A Ameaça. Pagina 260)


Conclusão. Tenho mantido um cuidado devido abordando temas como esse, para tentar não sair fora do centro da revelação das Escrituras. Meus leitores tem observado o meu esforço nesse sentido, porem durante esses longos anos de pesquisas, não posso ignorar a temática abordada aqui. Há algo terrível acontecendo por trás do véu do espiritualismo, e começo a perceber que o futuro será sombrio para uma humanidade sem Deus, e afirmando isso, não estaria longe dos ensinos das Escrituras no que tange a escatologia apontada pelo Novo Testamento.







Fontes de informações extraidas do livro:
A Ameaça. David Jacobs. Editora Rosa dos Ventos



Frases Para Reflexão

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Chamados ao Aprisco das Ovelhas.

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Chamados ao Aprisco das Ovelhas.


Um dos fundamentos da fé cristã é a identidade, se não fosse assim, os cristãos não seriam chamados de Cristãos em Antioquia, a razão porque foram assim chamados, porque precisavam de identificação em meio á tantas outras profissões de fé. A identidade não vem sem os frutos do Espírito (Galatas 5:22) esses que tem o Espirito de Cristo (Romanos 8:9) aqui posso argumentar em terreno firme, a vida do homem que vive o evangelho não se equipara com o homem que é escravo das próprias paixões. No demais, a mansidão é a marca desse homem cristão, ele não treme nem se desespera, porque enxerga além da escuridão das tribulações vindouras, seus olhos estão fixos na eternidade da nova criação. A natureza de ovelha é um distintivo de cada remanescente,ele segue pelo caminho estreito, individual na postura, no relacionamento pessoal da comunhão com Cristo. A ovelha que caminha pelo caminho estreito é o modelo de um homem redimido pelo sangue da cruz que ergue os olhos da ruína e caminha pela estrada santa da fé cristã. Segue manso o homem de coração consagrado ao Cordeiro de Deus, a natureza espiritual de um segue a do Outro. Como declarou certo filósofo cristão: "No mundo, todo homem procura ser lobo, e ninguém é chamado a desenvolver o papel de ovelha. E, no entanto, o mundo não pode viver se esse testemunho vivo do sacrifício não for implicado. Por isso é essencial que os cristãos de não serem espiritualmente lobos, dominadores espirituais. é preciso que os cristãos aceitem a dominação dos outros sobre eles, e que o sacrifício cotidiano de sua vida seja relacionado ao sacrifício de Cristo" (Jacques Ellul em: Cristianismo Revolucionario. Página 13)


Clavio J. Jacinto

INDO APÓS SATANÁS

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Indo após Satanás


É um assunto pouco comentado hoje em dia, acontece que temos nas sagradas Escrituras, opostos equivalentes, sem contudo cair no erro do dualismo. Por exemplo, o Novo Testamento fala das profundezas de Deus e também fala das profundezas de satanás.(I Corintios 2:10 e Apocalipse 2:14) E então temos o convite de Cristo “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a cada dia a sua cruz e siga-me”(Lucas 9:23)  Paulo fala de alguns que se desviaram indo após satanás (I Timóteo 5:15) isso ocorreu porque aniquilaram a primeira fé (I Timóteo 5:12). De fato é considerável que a práxis é de suma importância na vida cristã, Paulo está tratando de assuntos do dia a dia da família e problemas relacionados ao gênero. A questão da prática da fé é a única evidência que temos sobre a veracidade de nossas convicções. São, pois os frutos que determinam a qualidade da árvore, e isso Jesus ensinou muito bem, além da ênfase no próprio contexto do sermão da montanha onde ele fala dos dois fundamentos, um sobre a areia e o outro sobre a rocha, e a diferença fundamental era que o que edificou a sua casa sobre a rocha, esse era o prudente e praticante dos ensinos de Cristo.(Mateus 7:24) Ir após satanás é seguir os caminhos do engano, ainda que professam a fé cristã, porém sem a ação que evidencia a identidade como correta, é mera ilusão religiosa. Aqui vimos que a negligência entra na questão em seguida a prevaricação, seguida pela ordem dessa descida para a apostasia, á mornidão. Então nesse estágio avançado de pseudo cristianismo, a equivalência é de uma práxis nula, ou seja: mero nominalismo. Mas ainda assim uma pessoa pode ter certas aderências á elementos cristãos, freqüência a igreja, uma leitura, embora superficial, da bíblia, a identificação social é normativa, mas de certa forma, o incrédulo fica escandalizado com a postura comportamental desses, pois de certa forma,o que flui de um homem assim são aspectos ímpios que podem ser observados em suas conversas e negócios, ou seja, emite comportamentos que são anticristãos, o que trai a sua própria personalidade e confissão espiritual. Procedendo nesse caminho, e permanecendo nessa direção, isso é indo após satanás, isso é aderir ao espírito deste século, esse abandono do caminho, esse desvio dos passos de Cristo é um abandono de seguir após ele, o homem nesse estágio já não nega mais a si mesmo, nem está interessado na cruz, nem em sua mensagem, apenas está com o coração voltado para aquilo que possa preencher os requisitos de suas paixões mais egoístas. Veja que encontramos muito desses aspectos mundanos no cristão moderno, a igreja atual tende a buscar as coisas deste mundo e os sermões que mais atraem pessoas devem ter requisitos básicos: um conteúdo que possa condizer com as necessidades biológicas, emocionais e materialistas do ouvinte.
Conclusão: A bíblia admoesta a sermos praticantes: “E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganado-vos a vós mesmos” (Tiago 1:22) A profissão da fé precede a ação pelo poder que emerge dessa fé no comando total da nossa vontade, o seja feita a sua vontade assim na terra como no céu deve ser um fato evidenciado pela prática que é o fruto da confissão e não somente a mera confissão como descreveu o Senhor em Mateus 7:15 a 23) estejamos atento a esses fatos, pois aqui temos a diferença entre falsos e verdadeiros cristãos.

Clavio J. Jacinto

O CRISTÃO E O TEXTUS RECEPTUS

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Razões Porque um Cristão Remanescente Deve Usar a ACF Como Bíblia Padrão.


Primeira: O uso das Escrituras de forma errônea, tomar posse do texto sagrado para fins não ortodoxos, é uma possibilidade que nunca deve ser ignorada, assim vimos em Mateus 4:1 a 11, que na tentação, Satanás toma indevidamente o texto bíblico para beneficio egoísta, usando um texto inspirado dos Salmos para induzir Jesus ao erro, se o diabo tem coragem de tomar o texto e falsificar o verdadeiro sentido para tentar a Cristo, com certeza, tomará de textos bíblicos, com o intuito de alterar os sentidos da Palavra, para alcançar seus objetivos malignos. De posse desse fato prossigo afirmando que é totalmente possível que invista em versões adulteradas para alcançar seus intentos terríveis.

Segundo: Há uma quantidade enorme de versões bíblicas no mercado hoje em dia, algumas delas como a NVI excluem versículos, alteram outros, publicam versículos parciais, de modo que a verdade que deveria a mais absoluta: a revelação divina, tornou-se mais relativa. Ora se todas as versões, inclusive as moderninhas (Tipo NTLH, NVI E A Mensagem) conseguem ser todas a Palavra de Deus inspirada e inerrante, então algo está errado, porque elas diferem em muitos textos, da bíblia tradicional,  mas comumente conhecida como Corrigida e Fiel. Assim, a verdade das Escrituras tornou-se relativa.
Terceiro: Sendo o movimento de bíblias ecléticas, um movimento espiritual sumamente relativista, agora sem saber, muitos cristãos que interagem com essas versões e a tomam como a versão padrão, ou como se fosse uma versão fiel ou ainda como a legitima palavra de Deus inspirada, aceitam a teoria de que há muitas verdades, isso é relativismo, e ainda que se auto-denominem como “conservadores” em algum ponto crucial da vida espiritual, já estão abertos para a falácia anticristã do relativismo, sei que a maioria desses agem por ignorar esses fatos, porém fica a advertência: “Um abismo chama outro abismo” (Salmos 42:7)
Quarto: Sendo relativista o movimento de versões modernas da bíblia é no seu fundamento central também ecumênica, porque o ecumenismo só pode prosperar dentro do âmbito relativista. As bíblias Ecléticas, são frutos de trabalhos conjuntos de protestantes liberais e romanistas. Versões palatáveis para opostos, assim, muitas versões de hoje como NTLH e outras, nada mais são do que o fruto da cooperação mutua entre biblicistas que flertam com o ecumenismo, razão porque um grupo de cristãos conservadores se organizaram para trazer para o Brasil a Sociedade Bíblica Trinitariana que edita aqui na nossa nação a Almeida Corrigida e Fiel, que vem do Textus Receptus e do Massoretico, uma bíblia que tem embasamento histórico e era a versão tradicional aceita por praticamente todos os evangélicos antes do surgimento de manuscritos achados em lixeiras de conventos católicos, manuscritos esses de onde surgiu a matriz de todos os textos ecléticos, ecumênicos e relativistas.
Quinto: Um dos mentores das versões ecléticas fez declarações subordinadas ao espírito de apostasia manifesto em nosso tempo de confusão espiritual, como predita por Paulo em I Timóteo 4:1, assim, o intento por trás dessas versões é tirar o cristão do foco do cristianismo autentico do Novo Testamento e conduzir muitos  de volta a Roma, lugar da suposta verdade. “A visão romana pura parece estar mais próxima e mais provável que leve a verdade do que a evangélica” (Hort, Life and Letters, Vol. I, Pagina 77)
Sexto. Portanto é notável que praticamente todas as igrejas liberais, todos os institutos bíblicos que laboram no erro do liberalismo, todos os cristãos marxistas progressistas, todos os movimentos pseudo-carismaticos sob a jurisdição ou influencia da Nova Reforma apostólica, Chuva Serôdia, Filhos Manifestos entre outras vertentes oriundas do pentecostalismo, adotarem para o uso corrente na teologia, as versões modernistas, porque elas foram desenvolvidas para se adaptarem perfeitamente aos ventos de apostasia que sopram no mundo atual.
Sétimo. A sutileza como isso é feito somado a ignorância dos incautos torna-se o estado atual do cristianismo muito lamentável, o Dr Paul Benson, defensor do texto tradicional alerta: Através de deleções e adições de texto, remoção de ênfase doutrinaria, uso de palavras de significado alterados e introdução de erros confusos de raciocínio humano, as mudanças nas bíblias modernas estão afetando seriamente as crenças de todos aqueles que estudam e pregam dessas versões. Se você acha que está imune a esta influencia, está enganado!” Esse é o principal problema, a nível pessoal, pastores não alertam as ovelhas sobre essas mudanças que ocorreram nas versões modernas, porque a maioria deles tem uma visão tão superficial das Escrituras, que não estão aptos para perceberem essas mudanças sutis que ocorreram nesses últimos dias em varias versões do texto sagrado. Desafio o leitor a buscar informações sobre essas diferenças e fazer as comparações de modo particular para descobrir por si mesmo a gravidade dessa situação.
Oitavo. Chegamos ao testemunho da historia da reforma, as expressões de fé mais conhecidas é a de Westminster e a Confissão de Fé Batista de Londres de 1689, essas duas confissões declaravam a inspiração dos autógrafos originais e a autoridade dessa inspiração transferida  diretamente nos manuscritos que provinham dela, Deus preservou a sua Palavra durante todo o tempo, e quando a declaração é feita no auge da reforma, estava em vista o texto massoretico e o Receptus, pois o catolicismo romano expressou a própria opinião no concilio de Trento, defendendo a Vulgata Latina como a bíblia autentica posicionando-se como a única igreja com posse da verdade, e opondo-se a bíblia protestante evangélica. Durante séculos essa foi a bíblia dos cristãos, era uma fonte segura de verdade, missionários, pregadores, teólogos, bebiam dessa fonte não poluída. A tradução oriunda do Texto Massoretico (AT)  e do Textus Receptus (NT) foi mais do que uma revolução espiritual, foi também uma revolução cultural, principalmente para as nações de língua inglesa. Aqui temos o testemunho da historia, a grandes teólogos beberam dessa fonte, a historia da igreja está  sendo cimentada encima dessa versão correspondente a Corrigida e Fiel de nossos dias.
Conclusão: Tentei não usar linguagem técnica a fim de ajudar aqueles cristãos que desejam entender de forma simples o problema de muitas traduções modernas, produto de teólogos liberais, incrédulos, apostatas, ecumênicos e relativistas. Uma vez que há razões obvias para tomarmos como padrão, a versão Corrigida e Fiel, porque as evidencias mais sensatas nos conduzem para isso, e as razões expostas acima são de grande valor para servir de peso a essa decisão inteligente e sensata de abraçar as versões bíblicas que tem como manuscritos o Textus Receptus para o  Novo Testamento e o Texto Massoretico para o Antigo Testamento. Que o precioso leitor tenha boa consciência para avaliar os fatos, buscar mais informações sobre essa questão, e tomar uma posição firme a favor da verdade (João 17:17)


Clavio J. Jacinto)



Transformados e não Reformados

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“Hoje, sem duvida, a maioria das pessoas se utiliza da religião, principalmente dos credos religiosos que, além de depreciar os pecados humanos, ameaçam o homem que peca com punições e encorajam as boas ações como sinal de salvação. Essa espécie de religião tende a atrair membros que, consciente ou inconscientemente, lutam para reprimir suas personalidades sombrias”
 (John Stanford em :Mal o Lado sombrio da realidade pagina 112)


Acredito ser essa acusação legitima, devido ao fato de muitas pessoas abraçarem uma fé por motivos completamente errados. Estamos diante de um dilema. Quem se “converte” entende sobre a questão clara do evangelho que relaciona a necessidade de novo nascimento? Entende o convertido a profundidade da mensagem da cruz? Entende o convertido das implicações sérias da obra consumada e perfeita de Jesus na cruz? Não! a conversão não é uma mudança de estruturas mentais, uma reformulação de conceitos da consciência, não é um agrupamento de normas aplicáveis no âmbito religioso denominacional. A metanoia consiste numa mudança radical do coração, a regeneração é uma transformação poderosa do Espírito Santo no interior do pobre e miserável pecador que percebe sua condição de condenado e aceita a redenção efetuada por Cristo na cruz como uma substituição eficaz, totalmente eficiente e aceitável por Deus Pai e que garante a absolvição completa do pobre pecador perante o tribunal da justiça divina.

Não se adere à religião cristã apenas para reformar a vida e aplacar o peso da consciência que sofre no intimo com as feridas do pecado herdados na queda, ou a alma aceita o fato da sua condição desastrosa de morte espiritual, e isso só ocorre com o sopro impetuoso do Espírito Santo no coração mediante a pregação do evangelho autentico, ou isso nunca ocorrerá de fato! O homem morto em seus pecados não precisa da maquiagem da religião pragmática, precisa de uma ressurreição espiritual que procede da morte de Cristo na cruz.


C. J. Jacinto

Cristo Odeia a Falsa Doutrina

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Cristo Odeia a Falsa Doutrina

Duas vezes no livro de Apocalipse encontramos a expressão de Cristo com relação as doutrinas dos Nicolaitas: “As quais eu também odeio” (Apocalipse 2:6) enquanto que na primeira descrição se faz uma referência às obras dos nicoalitas, na segunda descrição se faz menção a doutrina dos nicolaitas (Apocalipse 2:15) Obras são seqüência ajustadas de acordo com as convicções.  Nosso sistema de crenças afeta completamente o destino de nossas ações. Jamais fugir do assunto, a firmeza na fé é uma exigência fundamental das Escrituras. Porém se nossas convicções são fracas, isso tende a produzir apostasia e hipocrisia. “O Homem de ânimo dobre é inconstante em todos os seus caminhos”(Tiago 1:8).  Vamos primeiro falar um pouco sobre esse cristianismo sentimentalista frouxo de nossos dias, que usa terminologias e jargões que classificam Cristo como um Mestre sem ímpeto e que tolera todas as coisas erradas em nome do amor. Na mentalidade desses teólogos e pregadores, o ódio seria algo profano impróprio para um cristão. De certa forma, eles podem ter razão, depende do contexto em que se aplica o assunto, mas não é admirável que Cristo odeie falsas doutrinas? Ter uma repulsa contra coisas erradas é antes uma expressão de santidade, e até que o zelo exija, os profetas de Baal tiveram que pagar o preço pela ousadia quando tiveram que enfrentar o Elias de Deus e o Deus de Elias. Acontece que há um paradoxo no caráter de Cristo, sem qualquer contradição, Ele é Cordeiro e é Leão. Formas afeminadas e covardes associadas a Cristo são maneiras supersticiosas de distorcer o caráter de dEle, é com ele que descobrimos que a tolerância é regida pelo amor a verdade, por isso vimos duas vezes Ele tomando de chicote e expulsando cambistas do templo. Sua expressão de repulsa á hipocrisia gerou discursos de “ódio” contra os judeus, e Mateus 23 é um exemplo disso. Não estou fazendo apologia a violência, sou completamente pacifico, seguido a risca os ensinos do sermão da montanha, mas acontece que nem sempre devemos agir com tolerância aquilo que é abominável, não devemos fazer pacto com a injustiça, não se dá pérolas aos porcos, nem sempre temos que agir com doçura diante horrendas formas de desvios doutrinários que ocorre com tanta freqüência em nossos dias. Chegou o tempo em que uma assembléia cristã estava opondo-se a infestação da doutrina dos nicolaitas, e Jesus ficou do lado de quem fez forte oposição contra elas, não ficou dos lados do que adotaram a tese ou a síntese, ele permaneceu ao lado dos contra. “Tens porém, isto: que odeias as obras dos nicolaitas, as quais eu também odeio” (Apocalipse 2:6) Repito que sou contra qualquer forma de violência sustentada pela energia da carne do velho homem, sou mais contra ainda quando ela é injetada por demônios, mas inspiração carnal e demoníaca são antes de tudo forças anticristãs que lutam para denegrir o próprio caráter de Cristo e seus ensinos, devem ser combatidos com sabedoria e unção do Espírito. Sou completamente contra quaisquer meios inquisitórios, sabemos de polemicas envolvendo isso, o caso de Calvino e Serveto e de Calvinistas queimando arminianos, da igreja da Inglaterra perseguindo os não conformistas, não é disto que estou falando, porque não concordo com essa abordagem apologética. Mas embora tenhamos essa cautela, todavia as Escrituras nos ordena não ter comunhão com hereges “Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o” (Tito 3:10 veja também II João 1:10)  Agora em segundo lugar devemos entender que não é errado odiar aquilo que Cristo odeia, o que não podemos é amar o que ELE odeia, pois então teremos uma contradição de caráter e passamos a ser hipócritas. Quando lemos os originais, o Textus Receptus, o termo grego “miséo” traduzido por “odeio” em Apocalipse, significa uma escolha á amar menos, desprezar, rejeitar por falta de afeto. Não há aqui qualquer idéia de perseguição seguida de violência física, mas desprezo e rejeição por algo que é contrario aos princípios bíblicos. Tomando posse dessas verdades, devemos entender que o apreço pelo que é contrario a sã doutrina gera oposição contra aquilo que é santo, de certa forma é nutrir sentimentos anticristãos. Num mundo onde ocorrem mudanças de paradigmas, cada vez mais ficará difícil a pratica do cristianismo bíblico, desde muitas décadas, a sociedade ocidental que se desenvolveu dentro de uma cosmovisão cristã, sofreu grandes mudanças por causa dos conceitos relativistas que se infiltraram nela, seja pelo movimento nova era que defendia um ecletismo cósmico ou pela própria tendência social humanista e secular. A verdade é que até mesmo dentro do evangelicalismo moderno a tendência para o ecumenismo é obvia, a crença de que não há verdades absolutas, mas cada qual tem uma verdade individual e mesmo sendo contraditória ou oposta á do outro, assim mesmo ambas devem ser aceitas como verdade é uma intervenção diabólica contra a Palavra de Deus, note que essa é a visão de religiões orientais, do ecumenismo que tenta pluralizar aquilo que deveria ser singular.
Quando Cristo declarou “Odeio” como descreveu pessoalmente em Apocalipse, Ele estava reagindo contra aquilo que não aprovava: doutrinas que iam contra os princípios que ensinou. Havia um sentimento de repulsa e rejeição, não nutria amor por aquilo que era oposição ao evangelho. Não é um convite á perseguição, você não encontra atitudes dessa natureza no Novo Testamento, cristãos perseguindo e matando não cristãos por causa de questões doutrinarias. E que ninguém tente justificar essas atitudes de violência contra o próximo, porque nunca é ordenado tais coisas no Novo Testamento. Mas isso não significa que deva amar aquilo que Deus odeia. Significa que devo aprovar com meu silencio aquilo que a Bíblia brada contra. Mas nosso mundo do “politicamente correto” do relativismo quer que aceitemos todas as coisas como verdadeiras, menos a nossa verdade particular articulada pelos ensinos santos do Novo Testamento. Seremos dono de uma verdade relativa, mas em breve, não teremos o direito de ter uma verdade absoluta. Não teremos o direito de odiar a profanação do Santo, não teremos o direito de odiar a blasfêmia, não teremos o direito de odiar qualquer forma de abominação, o relativismo moral não nos dará esse direito, porém os adeptos do relativismo moral terão o direito de odiar a cada cristão que ame verdadeiramente a Deus e odeia a tudo o que ofenda a Ele, aqui jaz uma contradição no próprio relativismo, pois é de fato uma filosofia inconsistente com a sensatez.

Conclusão. Primeiro:  O ódio pelo qual um cristão deve nutrir pelas falsas doutrinas de perdição (II Pedro 2:1) não é um ódio de violência contra seu semelhante, muito pelo contrario, é impossível amar a verdade sem condenar o erro. Não se trata de ações violentas contra o próximo, trata-se de convicções e posturas de firmeza com respeito às verdades descritas Nas Escrituras, verdades essas que são como lâmpadas que alumiam a escuridão espiritual dos perdidos (Salmos 119:105) “Miséo” significa não nutrir simpatia, mas completa aversão contra aquilo que não é sã doutrina (Tito 2:1) sentir uma aversão firme contra as heresias de destruição, cuja devastação espiritual tem proporções infinitas e irreversíveis na eternidade, significa reprovar com firmeza o que vai contra o evangelho ou contra os mandamentos divinos. Um exemplo claro é João Batista que tomou oposição contra um falso casamento, pois era um relacionamento que ia contra os princípios estabelecidos pela Palavra de Deus. Note que a repulsa de João Batista produziu um ódio santo, um sentimento de aversão, porém pacifico, sem violência verbal ou física, porque  era uma manifestação de sentimento santificado pelo amor a verdade. O ódio intolerante dos que se sentiram ofendido é que causou o martírio, o assassinato do Batista, que depois de ser preso pelo suposto crime de ofensa contra a autoridade, morreu degolado pelos caprichos nutridos por alguém que odiava a verdade porque amava o pecado.
Segundo: Amar o próximo não é o mesmo que amar as suas falsas crenças, o verdadeiro amor ao próximo pode comprometer a nossa segurança, pois pregando que Cristo é o único caminho, que alguém precisa se arrepender de seus pecados, que a idolatria é uma abominação, que o envolvimento com a feitiçaria são pecados gravíssimos e podem conduzir a alma do praticante ao inferno, pode ser ofensivo a quem pratica tais atos pecaminosos, sendo que quem está alertando a respeito disso, pose ser um impulso que vem do amor por Cristo e pelos perdidos.
Sendo assim, aquele que de fato ama a Deus e odeia tudo o que ofende a Deus de alguma forma torna-se na pratica como a pessoa mais inofensiva do mundo quando se trata de ofensas físicas e verbais. Digo isso com toda convicção, olhando para a vida de Paulo, Pedro, Tiago, e o próprio Cristo, e o faço porque alguém pode fazer uma interpretação descontextualizada desse estudo bíblico.

Autor: Clavio J. Jacinto

Nota: O autor usa como referencias bíblicas,  a Tradução Corrigida e Fiel da Sociedade Bíblica Trinitariana, que já a muitos anos adotou como bíblia padrão na vida ministerial.