Em certa medida, a vida de Cristo nos ensina que a ação é fruto da fé, as boas obras apontam como sinais e a obediência como prova de que amamos a Deus. O antinomianismo é aquela heresia descabida que defende que um homem que crê na graça de Deus pode viver em dissolução. É claro que da crença que mata a ação correta, a práxis que se dissolve na informalidade da superstição, remete o falso cristão para outras heresias ainda bem mais piores. A estética espiritual do Novo Testamento é acima de tudo uma questão de didática seguida do seu fruto mais excelente: A prática. Da expressão viva de um sentimento de amor puro, encontramos a ação desse sublime amor quando Deus ama e dá seu Filho para morrer pelos pobres e miseráveis pecadores, que crendo nas insondaveis riquezas de Cristo, passam a experimentar na vida cotidiana, na prática da fé cristã, essas mesmas riquezas saudáveis de Cristo. Nossa mobilidade é transcendente, para dentro do evangelho, e experimentando suas realidades mais profundas, o antinomianismo não pode experimentar essas riquezas nem mesmo tocar as realidades mais profundas da vida espiritual, porque ele cede a ideia heretica de que a permissividade ó ampara numa falsa por causa da graça. Ero perigoso esse! heresia de perdição, com certeza.
"A sabedoria prática deve ser
aprendida apenas na escola da experiência. Preceitos e instruções são
úteis na medida em que avançam, mas, sem a disciplina da vida real, permanecem
apenas da natureza da teoria." Samuel Smiles
Clavio J. Jacinto
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