O MANIFESTO HUMANISTA E O FIM DOS TEMPOS


 

 

Quando o homem torna-se o centro, formando um movimento de antropolatria, o que se segue é um orgulho que vem pelo manifesto da auto-suficiência, surge disso uma crença nefasta, uma religião puramente secular, da confiança de que os degraus da ciência em ascensão, como a torre de Babel, conduz os homens incrédulos, aos patamares mais altos da arrogância, elevada a postura e a crença no potencial humano as alturas da obstinação, o comportamento egoísta e insultuoso é uma mensagem de rebelião demoníaca: “Não precisamos de um Deus, pois podemos conquistar o céu sem a ajuda dele” A pior desgraça que pode acontecer com a humanidade é essa arrogância mórbida de usurpação, um grito monstruoso que ecoa da civilização, uma luta contra o Criador, guerra essa que conduz a crença egoísta de que os homens pode enfrentá-lo com uma negação sistemática seguindo de um antítese, a confiança de que a ciência consagra os homens à divindades.

 

O Iluminismo, ao mesmo tempo em que promovia a causa da razão humana, da autonomia e do progresso científico, inaugurou uma mudança decisiva de perspectiva. Ao enfatizar a racionalidade humana como única árbitra da verdade e da autoridade moral, relegou gradualmente as pretensões transcendentais e a revelação divina à periferia. Em vez de reconhecer a dimensão pactual de sua herança cultural, enraizada no conhecimento da bondade e da ordem moral de Deus, o Ocidente passou a considerar cada vez mais tais compromissos espirituais como antiquados (Autor desconhecido)

 

O Manifesto Humanista é uma série de documentos filosóficos (1933-1973 e 2000) que propõe uma visão para a sobrevivência e realização da humanidade, enfatizando a liberdade do indivíduo, a democracia, a igualdade, o planejamento ecológico e econômico mundial, e a construção de uma comunidade global. Ele não se apresenta como um dogma ou credo final, mas sim como uma expressão de uma fé viva e em constante evolução, convidando pessoas de todos os países a colaborar para o desenvolvimento dos seus objetivos. É a semente onde germinou o transhumanismo.

Tratados do Manifesto Humanista

  • Liberdade individual: O manifesto valoriza a liberdade de cada pessoa.
  • Democracia e igualdade: Defende sistemas políticos que promovam justiça e participação.
  • Planejamento global: Propõe uma abordagem ecológica e econômica para o mundo.
  • Comunidade mundial: Busca a construção de uma sociedade global unida e solidária.

Crença e Base do Texto

A crença central do humanismo, refletida no manifesto, é que a ética e a moral devem ser fundamentadas em valores humanos, como amor, respeito e honestidade, desenvolvidos a partir das experiências individuais e coletivas. O humanismo rejeita a ideia de que forças externas, especialmente sobrenaturais, devam ditar a moralidade humana. Em vez disso, acredita que a razão, o diálogo e a dinâmica social são suficientes para evoluir valores e padrões morais que promovam felicidade, liberdade e progresso.

É inacreditável que um movimento supostamente de tal progresso defenda valores como liberdade, amor e respeito e esteja contra a idéia da existência de um Deus Criador, mantenedor e coordenador da criação. O movimento revela-se ateísta e contra a os valores judaico-cristãos. É a velha tendência humana de auto-dependencia e auto-suficiência. A velha serpente enrustida na filosofia, dita as regras, o homem será sua divindade, o decálogo será a sua razão, sobre o altar do intelecto humano, realiza-se o culto a si mesmo, este é o homem adâmico, perdido em suas próprias conjecturas e ilusões.

O manifesto baseia-se na responsabilidade humana sobre o próprio destino, atribuindo ao ser humano o poder e o conhecimento para resolver seus problemas, sem depender de intervenções divinas ou sobrenaturais. Além disso, valoriza a pluralidade de ideias e a ausência de dogmas, estando sempre aberto ao questionamento e à revisão de seus princípios.

O grito do manifesto é: “Não precisamos de um Deus!” nessa ímpia tendência, puramente iníqua esta o orgulho humano, o homem sendo iludido por um falso discurso, dizendo-se sábios tornaram-se loucos. Paulo faz duras declarações contra a raça adâmica caída em Romanos 1, os degraus da torre de Babel, eram conquistas, que ao coração humano crescia como um ato de dependência e rebelião contra Deus, é o velho orgulho demoníaco de Nabucodonosor que olha para a Babilônia e se orgulha e se exalta e se auto-diviniza, como fizeram outros governos antigos, deixando crescer no terreno árido da arrogância os espinhos venenosos do orgulho e da rebelião.

Esperança e Otimismo no Manifesto

A esperança, no contexto do Manifesto Humanista, não é uma mera expectativa passiva, mas sim uma força ativa que impulsiona o engajamento humano na transformação da sociedade. O manifesto compartilha com a filosofia da esperança de Ernst Bloch a ideia de que a esperança concreta nasce da insatisfação humana diante das condições históricas e sociais, motivando a busca por um futuro melhor.

O otimismo do manifesto reside na crença de que a humanidade, utilizando a razão e a ação coletiva, pode superar seus desafios e construir uma sociedade mais justa e sustentável. O texto expressa uma visão positiva do potencial humano para evoluir, aprender com suas experiências e corrigir rumos, sempre em direção a uma vida mais digna e plena para todos. Toda ênfase é colocada sobre a capacidade humana, indo contra o testemunho de todas as civilizações que erguidas sobre a força do orgulho humano, caem posteriormente em ruínas por causa da malignidade adormecida no coração humano que se desperta quando recebe poder e gloria.

Essa é a historia humanidade, uma historia de desastres, quando o primeiro manifesto foi publicado (1933) não muitos anos parte do mundo foi devastado por uma guerra que arruinou a Europa e outras partes do mundo, culminando num homem sábio jogando  bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagazaki, desde então, as guerras mostram que por trás do orgulho e a fome infernal pelo poder se encontra a raiz de um homem poluído pelo pecado, enfermidade gravíssima que só o Evangelho oferece cura pela redenção que há em Cristo Jesus.

Resumo

O Manifesto Humanista trata da defesa de valores humanos, da responsabilidade individual e coletiva, da liberdade, da democracia e da construção de uma comunidade mundial. Sua crença baseia-se na razão, na ética construída socialmente e na ausência de dogmas. A esperança é entendida como um motor para a ação transformadora, e o otimismo do manifesto está na capacidade humana de buscar e realizar um futuro melhor para todos. Paulo declarou em II Timóteo 3:1 a 5 que os últimos tempos serão dias difíceis, pois os homens serão egocêntricos, orgulhosos, sem afeição natural e incrédulos, o humanismo secular apresenta todas as características apresentada por Paulo no texto bíblico acima.


 

Bibliografia

https://humanists.international/pt/Privacidade/manifesto-humanista-II/?lang=es

http://americanhumanist.org/wp-content/uploads/2018/06/hm3-portuguese.pdf

https://iqc.pt/edificacao/literatura/artigos/15426-humanismo-armadilha-e-veneno

https://teologianasolitude.com.br/2018/09/12/os-dois-tipos-de-otimistas-as-vantagens-do-pessimismo-roger-scruton/

https://positivismodeacomte.wordpress.com/2018/03/05/manifestos-humanistas/

https://blog.mettzer.com/humanismo/

https://sapientiaechristianae.org/2023/02/20/manifesto-humanista/

https://positivismodeacomte.wordpress.com/wp-content/uploads/2018/03/manifestos-humanistas.pdf

https://creationwiki.org/pt/Manifesto_Humanista

https://www.oabgo.org.br/arquivos/downloads/manifesto-humanista-8121373.pdf

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https://www.monergismo.com/textos/apologetica/Schwertley_Humanismo_Secular.pdf

https://www.scielo.br/j/ea/a/GHph8nZYbYbFvqPJZSDCHXD/

https://fredlopes.com.br/humanismo/

https://www.fronteiras.com/assista/exibir/manifesto-para-o-futuro-da-humanidade

https://aterraeredonda.com.br/a-esperanca-e-uma-moralidade-revolucionaria/


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C. J. JACINTO

 

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