Cristo: Centro e Verdadeira Realidade


 


C. J. Jacinto

 

 

Cristo Jesus o Verbo de Deus, afirmou ser a Verdade (João 14:6) no grego Verdade é “aletheia” e significa realidade. Cristo é a realidade da redenção, da justificação, da santificação e da salvação. Notemos que o Verbo é a Palavra que é verdadeira, em Apocalipse vimos que há uma espada que sai da boca de Deus, então em outras passagens, contextos distantes mas que lançam luz sobre tão sublime declaração, em Efésios é a espada do Espírito, a Palavra de Deus e em Hebreus é uma espada de dois gumes, cujo poder, é penetrante, atravessa todas as camadas da personalidade e vai até o mais íntimo do coração humano, pois sua aptidão e eficácia é capaz de dividir a natureza do homem e revela as intenções mais escondidas da alma humana. No grego, o Verbo é o Logos, no conceito do Novo Testamento, é a lógica da existência de todas as coisas, pois tudo foi feito por Ele e sem Ele nada do que foi feito se fez (João 1:3) A espada que sai da boca do Senhor é capaz de dividir verdade e mentira, realidade e ilusão, essa é a lógica espiritual, e Cristo é essa lógica. Entendemos Deus através de Cristo, pois Ele é a imagem visível do Deus insivisel. Os incrédulos perguntam: “onde Deus está”? Antes Deus estava em Cristo redimindo o mundo, agora está a destra de Deus nas alturas, exercendo seu controle sobre o universo (Hebreus 1:1 a 3) a expressão exata da imagem de Deus é Cristo, e o mundo conhecerá a natureza bem como a prova da existência de Deus por meio de Cristo. Entendemos todo o conflito espiritual que envolve a cristologia ortodoxa, pois a investidura do pai da mentira é que seja pregado outro cristo, bem como seu intuito é que seja introduzidos no mundo, muitos falsos cristos e então na consumação do propósito final seja um anticristo. Na questão da identidade, negar a divindade de Cristo enfraquece a glória moral e espiritual do Senhor, dividir a glória da redenção, mesclando com os méritos humanos diminui o poder da redenção na cruz e compromete a perfeição da obra consumada e perfeita que foi realizada uma vez por todas no Calvário. Todo o trabalho de satanás e do espírito do mundo é tirar cristo do centro, e assim o mover Cristo do centro da igreja é um meio pelo qual os cristãos perdem o foco e deixam de ser remanescentes fieis para trilharem o caminho da apostasia e do humanismo. Entender essas verdades é essencial, visto que hoje em dia, o homem tem sido o centro de muitas reuniões, sejam pregadores, pastores, apóstolos modernos, cantores, o estrelismo humanista tende sempre a roubar a glória e o centro das atenções, como em Laodiceia onde Cristo tinha um lugar a parte fora da assembléia dos laodicenses. Assim como os cânticos contemporâneos apenas emitem um som humanista carregado de insights psicológicos, coloca o homem no centro e tira a adoração que pertence somente a Deus colocando-a sobre personagens meramente falíveis pecadora se humanas. Uma forma de idolatria, bezerros de ouro, se infiltraram dentro das igrejas com o intuito de roubar a adoração que pertence somente a Cristo. Esse é o cavalo de Tróia satânico, coisas terríveis escondidas por trás de uma falsa piedade, sob os holofotes do espetáculo religioso encontramos a adoração aos homens que ocupam um lugar central roubando a gloria que pertence somente ao Senhor Jesus Cristo.

Nisto consiste o culto racional e lógico. O termo “Logos” vem da filosofia grega, Heráclito definiu o Logos como uma inteligência superior e racional, era antes um conceito não pessoal atribuído a uma força que criava e organizava o universo, então o Espírito Santo toma o Logos e coloca no seu devido lugar verdadeiro, não dentro da filosofia grega que não conseguia enxergar no Logos uma realidade pessoal mas dentro do judaísmo, pois que foi revelada a um judeu chamado João, que  era judeu, e assim a máxima do próprio Senhor pode ser compreendia dentro de toda a sua plenitude: A Salvação vem dos judeus. Em suma, através de Cristo e o Logos encarnado, a Verdadeira Realidade (Aletheia) é apresentada ao mundo, por meio de Cristo conhecemos a verdadeira natureza de Deus e a realidade de que Ele existe, na expressão piedosa da oração modelo no sermão do monte, o Pai nosso que está nos céus, demonstra o fato de que Deus existe, é Pai e enviou Seu Eterno Filho para efetuar uma eterna redenção. Deus seja louvado, amém!

 

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