A observação da fé e da
sã doutrina segue pelas regras da sensatez, não de forma frágil, mas o
cristianismo exige convicções fortes, tão fortes que o cristão consegue
impactar todos a sua volta. Não estou falando sobre fanatismo. Todo o fanático
é chato, é insuportável por impor regras que ele mesmo jamais pode suportar.
Não vejo Cristo como sendo um fanático que andava pelas ruas de Jerusalém, os
fanáticos eram os hipócritas , na sua maioria fariseus, porque viviam uma
religião dura, fria, arbitraria e nociva. Um legalismo gelado que endurecia até
o cerne da consciência. Não acredito que a fé cristã genuína leve uma alma á
uma piedade tão deformada. Porém, a vida cristã causa um impacto. Justamente
porque dela emana poder espiritual, é uma religião de vida e de verdadeira luz.
O ápice da mensagem cristã é dar vida ao morto espiritual através da morte
literal de Cristo, é dar ressurreição aos homens, a religião cristã é a
religião da morte e da ressurreição, é a religião do retorno literal e
triunfante de Cristo. É a religião da restauração da alma, do corpo e de todo o
universo. Essas qualificações já refletem na vida do homem piedoso no agora,
nesse constante da eternidade que passa a fazer parte da vida do homem
regenerado.
Outro fato
indiscutível é que os cristãos do Novo Testamento não eram antinomianos, eles
criam que a fé nos leva para a obediência. “Tozer escreveu: A fé como Paulo via
era uma vida intensa, que levava o cristão a render-se em obediência aos
mandamentos de Cristo”. Na verdade a vida cristã autêntica pode ser observada
dentro do que João escreve em I João 3, não há sinais que apontam mais para as evidências
de uma verdadeira espiritualidade quanto I João 3. Então a fé cristã é uma
saída para fora de um sistema enfermo por causa do pecado e ao mesmo tempo uma
entrada para dentro do Reino de Deus e a sua justiça que é um sistema
santificado pelo sangue de Cristo
Clavio J. Jacinto
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