AMAZIAS: O SEGREDO DA APOSTASIA



O rei Amazias começou a reinar desde Jerusalém aos vinte e cinco anos de idade, é um modelo de transição espiritual e duplicidade, zelo sem fervor, falta de compromisso, a história é narrada em II Crônicas 25, Amazias começa bem, parece que há um fervor e um zelo no coração, mas o versículo 2 é um divisor de águas “E fez o que era reto aos olhos do Senhor, porém não com inteireza de coração” Você notou? O “porém” é o divisor de águas. Era algo superficial, não era de todo o coração, não era com zelo fiel, ele não queria ser taxado de fanático talvez. É trágico, mas verdadeiro, a ortodoxia morta sempre favorece a apostasia e induz a prática da falsa religião., Não importa temos um homem que era religioso, porém sem fervor, era zelo, porém sem conhecimento, era crente, porém meio incrédulo era santo, porém não totalmente separado, era bíblico, porém colocava experiências acima das Escrituras, era avivado, porém ecumênico, o, porém é o problema. Esse zelo superficial essa espiritualidade sem raízes por fim desmascarou Amazias e ele caiu na apostasia derrotou os edomitas e ao mesmo tempo a religião edomita derrotou Amazias, venceu a batalha contra os edomitas, mas os deuses edomitas venceram a batalha no seu coração. O coração do salvo deve ser um túmulo para o velho homem e deve ser o trono do governo divino, de outra forma, tal homem cedo ou tarde enfrenta a própria ruína espiritual. É uma comedia, os edomitas criam na proteção de seus deuses e foram derrotados e diante dessa evidência Amazias toma o deuses dos derrotados e leva para Jerusalém para serem adorados para que essas falsas divindades dessem proteção à Israel. (II Crônicas 25:14 e 27) A apostasia cega a lógica, a razão e o discernimento do apóstata, ele vira um fantoche de demônios um instrumento ridículo nas mãos do diabo. Onde não há convicções espirituais fortes, haverá sempre escolhas espirituais fracas. O final trágico de Amazias é uma séria advertência contra aqueles que deixam a ortodoxia para trilhar as veredas dos deuses dessa era, e mesmo que muitos nunca tragam uma divindade mundana ou pagã nas mãos, trazem no coração, e fazem no homem interior um santuário para macular o espírito com uma divindade chamada Mamom, prestam adoração a essa divindade pelo ritual íntimo da avareza, amor ao dinheiro e as riquezas deste mundo. Se não estivermos dispostos a considerar nossa fé como valiosa, negociaremos nossa primogenitura por uma colher de sopas de lentilhas acreditando ter feito um bom negócio. Amazias nos ensinou que é possível ter uma atitude ortodoxa com um coração seduzido pelo engano, apreciar a sã doutrina flertando com heresias, professar fidelidade com a boca e cometer prostituição espiritual no coração.

Clavio J. Jacinto

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