Nós
precisamos identificar o remanescente em meio a essa confusão, a via mais
segura é um retorno completo as Escrituras.
Não temos alternativas. Esse retorno as Escrituras como nossa regra,
como a lâmpada que ilumina esse caminho de escuridão (Salmos 119:105) como a
espada que irá nos levar ao trunfo espiritual em meio às batalhas da fé, pelo
qual cada santo remanescente foi convocado a batalhar (Judas 3). Há sempre um pequeno grupo em meio ao relativismo
religioso que marca um estado de apostasia universal. Olhe que Elias estava
diante de 850 profetas falsos durante um confronto espiritual. Só Elias
representava a ortodoxia, só Elias era conservador, só Elias mantinha a defesa
da sã doutrina e não aderiu ao dialogo inter-religioso pagão da sua época, ali
estava alguém que não era politicamente correto, não era pragmático, não
apoiava o humanismo e nem o maquiavelismo de Jezabel.(I Reis 18:19) a
conveniência não estava na agenda espiritual de Elias, ele não se dobrou aos
pés de Baal, nem foi conivente para justificar interesses pessoais, pelo
contrario deu seu “rosto a tapa” colocou sua vida em risco por causa de suas
convicções espirituais. (I Reis 19:18) essa é uma característica do
remanescente: coragem, além de outras que sempre convergem para torná-lo uma
luz em meio as trevas, pois também tem convicções profundas, a seguir
compromisso com a sã doutrina, e então não negocia nem seu caráter e nem sua
fé. Você não encontra vestígios de humanismo secular em Elias, não enxerga nada
que aponte para o relativismo, Deus é Deus e baal é falso deus. Não há dois
pesos e duas medidas, e por isso, olhando para Elias, nos vem sempre a mente
João Batista, porque João veio com o mesmo ímpeto espiritual do grande profeta
do Antigo Testamento, e da mesma forma foi corajoso, não vimos vestígios de
pragmatismo em João, ele não era conivente com o erro. Poderia fazer uso da
ocasião para tirar proveito próprio, poderia encher de elogios aquele casamento
profano, poderia apoiar e aplaudir para ganhar vantagens e estima, seus algozes
eram gente de classe política, abastados, com o poder na mão, eram pessoas
fluentes que tinham status e poder, em meio a essa cena clássica que se repete
de forma atemporal, o brado de João é um trovão contra a moralidade relativista
de seus algozes, e ele denuncia o pecado, mesmo correndo risco de vida, mesmo
sabendo que a prisão e a espada seriam conseqüências severas quando se opusesse
contra as pessoas que tinham autoridade para maniatá-lo e prende-lo. Sejamos
coerentes, a bravura solitária de um João Batista não nos surpreende? Quem,
senão ele sofreu as duras penalidades humanas por ser um porta-voz divino? ora,
vimos nessa cena drástica, o drama de um remanescente, ele é duramente rejeitado
pelas sinagogas de sua época, ele estava pregando no deserto, sua pregação era
um chamado frontal. Aqui tenho que dizer algo, não é que os discursos de João
eram ofensivos, era a sociedade da sua época que era fria demais para suportar
o calor do fogo do Espírito que saia da boca de João Batista. A religião decadente naufraga em um oceano de hipocrisia não
suportava ouvir as verdades mais fundamentas que dariam entrada ao reino de
Deus: arrependimento pessoal. Que tragédia para homens daquela época, quem deixaria
a pompa e o esplendor do templo e os requintes de uma religião organizada para
seguir o João Batista? A vida simples e rudimentar do profeta que estava
vestindo o manto de Elias era um insulto ao pomposo sistema religioso vigente,
relativista, sem resquícios de equidade, elitizado, organizado em castas
sacerdotais, envolto num manto nebuloso de uma hipocrisia sofisticada, não
tenha duvida disso, pregadores remanescentes são homens raros em tempo de
apostasia, e a bíblia aponta para essa direção sempre.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
0 comentários:
Postar um comentário