A Importância do Silencio Consagrado.






Às vezes as circunstancias exigem silencio (Amós 5:13) Jesus guardou silêncio em alguns momentos (Mateus 26:63) até mesmo no céu há aqueles momentos que exigem um silencio santo (Apocalipse 8:1). Há horas que precisamos parar descansar e pensar. Um momento de intima relação com o silencio, apara que a vida se abre para realidades mais profundas. Cristo, nosso Salvador e Senhor, passavam noites inteiras em oração solitária. Eram momentos de silencio intercalado com suplicas mais agonizantes. O silencio muitas vezes provoca um impacto que abre com violência a porta de nosso coração, e então descobrimos assustados, quantas vaidades guardamos dentro dele.  Os momentos de solidão sacra têm esse poder, de nos abrir, a chama da reflexão para ganhar forças, o homem interior, muitas vezes sufocado pela poluição visual e sonora de nosso século, para receber novos níveis de percepção espiritual. é na esfera do silencio que percebemos a fecundidade ou a superfluidade do nosso homem interior.  No silencio desabrocham os pensamentos mais belos, se o coração for exercitado nos anseios das coisas mais elevadas.  O cristão moderno deve ter esses momentos de interioridade, sob a luz da Palavra de Deus em sua vida. Precisamos de momentos solitários, é quando nossa alma fica nua na solidão, que conhecemos com mais perfeição a condição deplorável da alma afetada pelo egoísmo. Todos nós precisamos de momentos tranqüilos, é no silencio que percebemos os níveis de nossas ilusões e o peso de nossa realidade. Em suma, o silencio pode ser a entrada para a experiência da realidade mais profunda, coisas que não podem ser perceptíveis de outra forma, pois as turbulências de um mundo apressado tendem a destruir completamente a nossa sensibilidade. Conclusão: O silencio sagrado, aquelas horas que reservamos para pensar em nós mesmos sob a luz da Palavra de Deus, tende a causar metamorfoses em nosso coração. Se o coração passar pela metamorfose, e tornar-se por demais sensível, terá o domínio do discernimento de todas as coisas, e estará apto a percepção profunda, para entender o valor das palavras mais sabias. (Clavio J. Jacinto)

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