Considerações Sobre Mateus 28:19

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Considerações Sobre Mateus 28:19


Nas ultimas décadas surgiram muitas correntes heréticas que se introduziram no cristianismo, alguns pregando novidades doutrinarias outros revivendo antigas heresias, de qualquer forma, o que emerge dessas correntezas espirituais são controvérsias e desvios doutrinários sérios.  De modo particular desejo abordar a questão da formula batismal, ela foi definida por Cristo: “Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mateus 28:19) essa formula é definitiva, é explicita, é bíblica é cristologica. Abrange no seu contexto uma ordem. Não podemos manipular o texto que é muito claro, não podemos fugir da regra geral de que se uma coisa é simples, não há necessidade de posturas complicadas, e o texto de Mateus 28:19 se encaixa perfeitamente dentro dessa condição. De fato existe uma formula batismal verdadeira.  Note que nos evangelhos, há uma dupla identidade dada ao colégio apostólico, primeiro eles são chamados de apóstolos, esse reconhecimento ultrapassa o tempo e tem uma conotação eterna (Apocalipse 21:14)  e também esses são chamados de discípulos,(Mateus 9:19) ou seja, aqueles que estão sob a jurisdição espiritual de um discipulador: Jesus Cristo, o Senhor! Na qualidade de discípulos, são os apóstolos seguidores de Cristo, como cada cristão deve ser (João 15:8) essa qualificação é a norma espiritual vigente para qualquer cristão verdadeiro, Cristo é o Senhor e Mestre, aqui está algo que desejo salientar, não é somente Salvador e Senhor, mas também Mestre. Na qualidade de discípulos, Jesus se dirige aos seus e faz uma pergunta: Podeis vós ser batizado com o batismo com que eu fui batizado? (Marcos 10:38) ora, a resposta foi positiva. Antigamente os incrédulos eram contra o batismo, agora muitos falsos crentes também rejeitam a doutrina bíblica e opõem-se a ordem de Cristo. Não podemos apelar para textos históricos onde não enfatiza a ordem, mas a comissão sob o aspecto de que estão os novos convertidos sendo batizados em nome de Cristo, como que na força da autoridade do Salvador. Textos como Atos 2:38 não são formulas comissionados, não relatos históricos, portanto em Atos não encontramos um padrão, apenas descrições sob a regência de uma autoridade central: Cristo. (Veja Atos 2:38 , 8:16 e 10:48) essas variantes podem ser observadas de modo mais pormenorizado quando compara-se as variantes nas diversas traduções(O  Autor usa a Corrigida e Fiel da SBTB de forma definitiva como versão padrão) Assim observando de forma sucinta, percebendo que Lucas em Atos não estava semeando confusão muito menos disseminando contradições ou reformulando padrões.  Ao lermos Marcos 10:38 e 39, levamos em conta que seguir os passos de Cristo denota o seguir a Cristo, como um ato de vida pratica, da ordem a obediência. (I Pedro 2:21 I João 2:4 ) por ocasião do batismo de Cristo, a manifestação tripla abre a janela para a natureza sobrenatural da divindade. Primeiro, temos a manifestação do Espírito Santo, uma forma corpórea com identidade independente, á parte proveniente de um lugar e repousando sobre outro (Do céu á Cristo) observe o leitor que esse texto é explicito, de modo que a lógica natural entende a simplicidade clara do texto. Em seguida temos, a voz do Pai, a mesma da transfiguração, e é esse Deus que o Filho Divino declara no sermão do monte: “Pai nosso que está no céu” (Mateus 6:9)e então, a própria pessoa do Messias, é a ação presencial do Salvador, sendo imerso nas águas do Jordão por João Batista. Esse ato processual, litúrgico e simbólico vai expandir-se na revelação divina, atribuindo princípios de identificação com a morte e a ressurreição de Cristo (Romanos 6:4) em todo esse progresso até a obra consumada de Cristo, vimos essa interação sobrenatural, Deus Pai ressuscitou o Filho (Romanos 10:9) e o Espírito Santo ressuscitou a Cristo (Romanos 8:11) e o próprio Senhor Jesus Cristo, Ele mesmo tem as chaves da morte e do inferno (Apocalipse 1:8) assim em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo tem um eco universal na Nova Aliança. O cristianismo histórico retém esse legado espiritual completo, os processos simbólicos de identificação e comunhão com Cristo, a importância desses símbolos que nos conduzem a relação intima com as realidades mais profundas (Gálatas 3:27 com Romanos 6:3 I Coríntios 12:13e Colossenses 2:12). Segue-se as Palavras de Cristo como definitiva, uma ordem dada em Mateus 28:19 e tem em seu contexto a fazer discípulos em todas as nações, o que sugere a amplidão cósmica do evangelho e as vias de identidade cristã, através de formas de identificação social e espiritual, esse é o motivo pelo qual a voz do Espírito Santo deve ser ouvida todas as vezes que brado de Cristo é lido em Mateus 28:19.


CLAVIO J. JACINTO



Inversões e Ajustes

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O que é a igreja moderna? É uma instituição que recolhe roupas usadas para fazer brechó ao invés de doá-las aos necessitados, que faz cantina pra vender pizza, salgadinhos e refrigerantes ao invés de dar de graça aos famintos ou de promover uma comunhão ágape entre os irmãos mais carentes, é a detentora de uma plataforma elevada chamada púlpito que gera disputas de cargos eclesiásticos e estrelismo religioso, a igreja moderna está mais interessada no marketing do que na cruz, investe mais no templo de pedra do que no coração humano, promove reuniões para divertir a carne ao invés de mortificá-la, vive alheia as paginas do Novo Testamento e divorciada dos ensinos de Cristo. Igreja moderna é isso, uma mistura de pragmatismo, maquiavelismo e humanismo com evangelho, mistura perigosa, essa igreja produz comportamentos tão estranhos, que se tornou uma fonte que sustenta todo tipo ações bizarras, essa igreja é capaz de gerar um enorme contingente de motivos para virar piada na boca dos incrédulos. Estarei sempre fora desse circo!
O que a igreja verdadeira deve ser? Deve ser a portadora da graça de Deus num mundo ferido pela desgraça do pecado, deve ser a promotora do perdão num mundo mortalmente ferido pelas chagas provocadas pelo egoísmo, deve ser o farol sobre a Rocha a orientar uma humanidade que naufraga nas turbulências da rebelião humana, deve ser a fonte com uma torrente de águas espirituais para saciar a sede do homem sedento, deve ser a representante social da equidade nos níveis mais avançados, deve ser o sal puro que retém o processo de putrefação moral do mundo, deve ser a morada da divina misericórdia para que a compaixão seja o impulso de todas as ações, deve ser a portadora de libertação para todos os homens aprisionados em seus vícios mortais, deve ser a promotora de uma mensagem de esperança para um mundo desesperado, deve erguer o estandarte da cruz no solo do inimigo de Deus: a razão humana egoísta e falida deve ser detentora da mais singela humildade para dar a colhida substancial aos mais fracos e pobres, deve ser a mão assistencial a limpar as chagas dos feridos a dar o vinho da alegria aos infelizes, enxugar as fluentes lacrimais dos oprimidos e dar um abraço no solitário, portanto, desça da cavalgadura, desça até o nível do mais ferido pelos ladrões da vida e sendo anônimo num mundo que idolatra o espetáculo, deixe que os levitas e sacerdotes passem de largo, carregando o fardo maldito da própria religião meritória e insensível encerrada de forma hermética com mil grilhões dentro de um templo que estava fadado a ser demolido, pedra por pedra.




CLAVIO J. JACINTO

Um Nível de Vida Espiritual

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Nós precisamos identificar o remanescente em meio a essa confusão, a via mais segura é um retorno completo as Escrituras.  Não temos alternativas. Esse retorno as Escrituras como nossa regra, como a lâmpada que ilumina esse caminho de escuridão (Salmos 119:105) como a espada que irá nos levar ao trunfo espiritual em meio às batalhas da fé, pelo qual cada santo remanescente foi convocado a batalhar (Judas 3).  Há sempre um pequeno grupo em meio ao relativismo religioso que marca um estado de apostasia universal. Olhe que Elias estava diante de 850 profetas falsos durante um confronto espiritual. Só Elias representava a ortodoxia, só Elias era conservador, só Elias mantinha a defesa da sã doutrina e não aderiu ao dialogo inter-religioso pagão da sua época, ali estava alguém que não era politicamente correto, não era pragmático, não apoiava o humanismo e nem o maquiavelismo de Jezabel.(I Reis 18:19) a conveniência não estava na agenda espiritual de Elias, ele não se dobrou aos pés de Baal, nem foi conivente para justificar interesses pessoais, pelo contrario deu seu “rosto a tapa” colocou sua vida em risco por causa de suas convicções espirituais. (I Reis 19:18) essa é uma característica do remanescente: coragem, além de outras que sempre convergem para torná-lo uma luz em meio as trevas, pois também tem convicções profundas, a seguir compromisso com a sã doutrina, e então não negocia nem seu caráter e nem sua fé. Você não encontra vestígios de humanismo secular em Elias, não enxerga nada que aponte para o relativismo, Deus é Deus e baal é falso deus. Não há dois pesos e duas medidas, e por isso, olhando para Elias, nos vem sempre a mente João Batista, porque João veio com o mesmo ímpeto espiritual do grande profeta do Antigo Testamento, e da mesma forma foi corajoso, não vimos vestígios de pragmatismo em João, ele não era conivente com o erro. Poderia fazer uso da ocasião para tirar proveito próprio, poderia encher de elogios aquele casamento profano, poderia apoiar e aplaudir para ganhar vantagens e estima, seus algozes eram gente de classe política, abastados, com o poder na mão, eram pessoas fluentes que tinham status e poder, em meio a essa cena clássica que se repete de forma atemporal, o brado de João é um trovão contra a moralidade relativista de seus algozes, e ele denuncia o pecado, mesmo correndo risco de vida, mesmo sabendo que a prisão e a espada seriam conseqüências severas quando se opusesse contra as pessoas que tinham autoridade para maniatá-lo e prende-lo. Sejamos coerentes, a bravura solitária de um João Batista não nos surpreende? Quem, senão ele sofreu as duras penalidades humanas por ser um porta-voz divino? ora, vimos nessa cena drástica, o drama de um remanescente, ele é duramente rejeitado pelas sinagogas de sua época, ele estava pregando no deserto, sua pregação era um chamado frontal. Aqui tenho que dizer algo, não é que os discursos de João eram ofensivos, era a sociedade da sua época que era fria demais para suportar o calor do fogo do Espírito que saia da boca de João Batista.  A religião decadente  naufraga em um oceano de hipocrisia não suportava ouvir as verdades mais fundamentas que dariam entrada ao reino de Deus: arrependimento pessoal. Que tragédia para homens daquela época, quem deixaria a pompa e o esplendor do templo e os requintes de uma religião organizada para seguir o João Batista? A vida simples e rudimentar do profeta que estava vestindo o manto de Elias era um insulto ao pomposo sistema religioso vigente, relativista, sem resquícios de equidade, elitizado, organizado em castas sacerdotais, envolto num manto nebuloso de uma hipocrisia sofisticada, não tenha duvida disso, pregadores remanescentes são homens raros em tempo de apostasia, e a bíblia aponta para essa direção sempre.

CLAVIO J. JACINTO

A Grande Urgência: Discernimento e Compromisso

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O Pastor e escritor batista James Knox em um de seus livros, afirmou: “A grande dificuldade de ministrar o evangelho nestes dias em que vivemos é que muito daquilo que se considera “cristianismo” é na verdade o contrário do que a Bíblia ensina.
Se você ligar a televisão no canal religioso, vão te dizer “Acredite em você mesmo.” Se você for para uma livraria religiosa você vai encontrar livros de auto-ajuda. Se você for para a uma igreja o ministro é pressionado pela sociedade a dizer que você é maravilhoso e que Deus está super feliz por finalmente ter você. O que se chama de “cristianismo” hoje em dia é apenas mais um estímulo a sua auto confiança, só mais um estímulo para que você creia em si mesmo, para que você faça o melhor que você puder – e então Deus te deixará entrar no céu. Nada poderia estar mais distante da verdade.”.
 Pois bem, quando nos deparamos com epistolas com algum teor apologético didático como é o caso da Epistola Universal de Judas, lemos advertências com revelações profundas, ao falar sobre a apostasia, Judas aborda a estratégia de como isso funciona, falsos profetas e falsos pregadores usam de uma artimanha com pitadas sutis de maquiavelismo, como o diabo fez na tentação, usando textos bíblicos, para dar um sinal de que estão usando a autoridade das Escrituras para justificar seus argumentos e tentar validar teorias e doutrinas.  Em Judas 1:4 lemos a arte da infiltração por meios estratégicos como falsa identidade, a intenção verdadeira que se esconde através de uma falsa aparência. Ora se uma pessoa é convencida facilmente por causa desses métodos, e de fato a maioria cai nessa armadilha, então se tornam presas fáceis dos falsos profetas. Judas afirma: “Porque se introduziram alguns...” em I Pedro 2:1, Pedro também faz a mesma advertência “Haverá também doutores que introduzirão encobertamente heresias de perdição...” note que o processo do engano é sutil, e esse é um método que leva a isca direto aos que não tem qualquer compromisso serio com a verdade e não se dedicam a estudar com eficácia as Escrituras, outros ainda permite ficar alheio a obreiros e pregadores despreparados que não seguem as exigências das Escrituras de manejarem bem a palavra da verdade. Todos esses fatores contribuem para o engano e de alguma forma facilitam o processo da apostasia de nossos dias. A entrada de filosofias vãs (Colossenses 2:8) como pragmatismo, humanismo e maquiavelismo se dá justamente porque há muita falta de discernimento em nossos dias. Há um desinteresse quase que completo em descobrir essas estratégias sutis que penetram de forma sorrateira, de modo encoberto, por infiltração, nos púlpitos e nas escolas bíblicas. O primeiro passo do diabo foi usar os seminários para disseminar o liberalismo teológico, agora seu trabalho mais sutil é usar o púlpito para estabelecer ainda mais suas mentiras, então hoje humanismo, pragmatismo, relativismo e maquiavelismo correm soltos, e nem mesmo os que promovem se dão conta da gravidade desses desvios, dessas vãs e infernais filosofias que apenas preparam a igreja apostata para a vinda do anticristo. É necessário que o cristão bíblico leia e estudo com afinco seu novo testamento, ele esta cheio de advertências, conselhos e princípios que quando aplicados de modo pratico na vida cristã, produz discernimento espiritual.



CLAVIO J. JACINTO

Pragmatismo, Maquiavelismo e Humanismo

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Pragmatismo, Maquiavelismo e Humanismo

Qual é o problema hoje em dia, o que afeta a igreja de hoje, sua liderança e a teologia? Outrora, a grande ameaça contra a igreja era o liberalismo, hoje, as táticas de infiltração têm devastado contaminado e comprometido a vida espiritual da igreja. Membros e lideres estão debaixo dessa devastadora contaminação, e três correntes filosóficas entraram de modo muito sutil, sendo não percebidos, ainda que a devastação seja evidente, a falta de discernimento impede os cristãos de combatê-la, só um pequeno remanescente, a maioria deles, solitários apologistas, ainda percebem essas vertentes infernais que são anticristãs e demoníacas, mas que, por reformulações foram rotuladas para serem aceitas ou passarem despercebidas aos olhos dos descuidados.  Desejo salientar aqui essas vertentes filosóficas demoníacas, minha intenção é capacitar o leitor a detectar essas correntezas do inferno e admoestá-lo a combatê-las desde suas fontes.
A primeira: o humanismo.  Protágoras foi o pai do humanismo, dele vem a frase formal “O homem é a medida de todas as coisas” a teologia moderna inclusive sob o manto de arranjos musicais, tem sido teologicamente infectada com o vírus do humanismo. o homem é o centro, no atual cenário do universo religioso, o homem é o centro, é a estrela, é o herói da mitologia gospel, homens cantam para homens, e chama isso de musica cristã, na verdade é musica humanista com frases de feitos adequadas para confundir os desfavorecidos de discernimento, foi assim que o diabo fez, ao tentar Cristo, citou o Salmo 91, para dar rotulo teológico em embasamento bíblico para algo que era da sua própria natureza: diabólica. Pastores posam como estrelas, apóstolos como “super-lideres” a divisa laicato e sacerdócio evangélico, classificou o ultimo como uma casta de ungidos intocáveis cuja via do terceiro céu está aberta e o “dom de infabilidade” é uma vigência legal.  Essa super-enfase na liderança evangélica e o silencio total do sacerdócio de todos os santos, macula os teólogos, professores e pregadores de fortalecerem o humanismo. E as novas teologias, feitas no capricho a preencher as aspirações humanas? Não são elas o condimento venenoso que compromete sermões superficiais e cheios de elucubrações pós-modernas? o homem ama ser o centro, ama os elogios, ama ser importante, quanto mais um homem é pecador, muito mias ainda será egoísta, tal como, quanto mais um homem é santo, mais ele será humilde. Não há espaço para uma teologia cristocentrica, num sermão feito na medida para agradar a todos. Pregue o que os homens pecadores anseiam ouvir e haverá sempre um demônio pronto a te auxiliar para isso. (I Timóteo 4:1) você não é o centro, não é a medida de todas as coisas, a medida de todas as coisas é Cristo, a nós cabe carregar uma cruz e negar a nós mesmos, qualquer humanista tende a ouvir doutores que falem tudo o que satisfaça a própria concupiscência, mesmo professando uma fé cristã, é um cristianismo humanista, qualquer que reverencie e idolatre lideres e artistas gospel, muitos deles na arte da retórica, é humanista. Qualquer homem que exalte a necessidade emocional e materialista humana, que exalte o homem, é humanista, qualquer pregação que exerça ênfase sobre o coração humano e sobre os desejos do homem, colocando Deus em lugar de servo ao invés de Senhor é humanista. A igreja de Tiatira era humanista, exaltava uma figura humana chamada de Jezabel, a de Laodiceia exaltava a própria condição materialista de seus membros, era também humanista. A exaltação indevida a homens é idolatria, o humanismo promove as potencias do homem, quando se confia demasiadamente em pessoas, isso é humanismo, quando a doutrina do sacerdócio universal de todos os crentes se enfraquece, a idolatria aos lideres se perpetua, o homem não é o centro nem da igreja e muito menos da existência cósmica.

Segundo: pragmatismo. O movimento carismático usa e abusa do pragmatismo, a importância da funcionalidade do método como garantia de uma certeza absoluta é uma falácia perigosa. Olhamos para experiências espirituais por exemplo. Revelações extra-biblicas acréscimos doutrinários estranhos ao Canon das Escrituras, experiências com entidades que se passam por “Jesus” e locuções interiores e vozes internas que promovem experiências espirituais profundas, porém antibiblicas, elas são comuns no espiritualismo. Entidades que se passam por “Jesus” dando conselhos e ensinando novas doutrinas, todas essas experiências são aceitas pelo pragmático. Ele simplesmente aceita algo como verdadeiro porque tem um vinculo funcional, não porque seja bíblico, mas porque funciona. Não importa o quão ambíguo e relativo seja, a idolatria do sentimento e da experiência é algo notório, pois causa um impacto pessoal em quem recebe. Não se faz uso do discernimento, apenas se aceita, porque a experiência espiritual está vinculada ao sentimento que chamo de “síndrome profetista” deixe-me explicar, qualquer pessoa cristão ou pagã, espiritualista ou cética, que passa por uma experiência espiritual e sobrenatural, tende a acreditar ser uma pessoa com uma missão especial, um escolhido divino, um profeta comissionado para receber mensagens do mundo espiritual para advertir a humanidade sobre iminentes juízos, reformular as bases da religião ou restaurá-la. Agora, deixe-me dizer, acredito em experiências espirituais, elas deve nos conduzir para dentro da ortodoxia, e não nos afastar das doutrinas centrais da fé cristã, deve nos conduzir para mais próxima da mensagem da cruz e da obra consumada e perfeita de Cristo, e não para longe desse fato eterno, deve produzir em nós uma crença mais firme na autoridade e suficiência das Escrituras e não enfraquecer a autoridade delas. Pragmatismo usa métodos para angariar fundos monetários, para produzir “conversões”.  O pragmatismo está presente em todo o sistema que gera benefícios pessoais ou não, ele tem um fim, por exemplo, elogiar alguém. Ora podemos elogiar pessoas abastadas, por interesses pessoais, e isso claro, funciona, os trocadilhos, as preferências, a atuação dentro das estruturas psicológicas em que se decide por aquilo que atinge nossos interesses, então usamos métodos aplicados a essas alternativas.  Quando inventamos um meio ilícito, não aprovado pelas Escrituras, mas que com argumentos de que isso gera “fé”, aqui está a forma de um pragmatismo, amuletos por exemplo. Muitos argumentam debaixo dessa filosofia. Leve um “lenço ungido” pra casa, isso lhe dará proteção, e até a cura.  Venha para a campanha dos sete dias de oração, tudo isso são idéias permeadas com o pragmatismo. Pergunte a alguém que adota idéias de campanhas de curas cuja ênfase está em superstições, amuletos ou números, e a resposta será porque essa estratégia funciona. Agora, deixe-me dizer, não somente em igrejas carismáticas que encontramos o pragmatismo, assim como o humanismo, esses conceitos filosóficos se encontram dentro de muitas igrejas não pentecostais, ainda que em menor escala, mas estão lá.
Terceiro: maquiavelismo, talvez aqui esteja algo tão demoníaco quanto o pragmatismo e o humanismo. Maquiavel foi um filosofo e cientista político italiano que escreveu um clássico da literatura universal, abordando as estratégias para se chegar a que se deseja nesse caso no âmbito político. Dele é a celebre frase: “Os fins justificam os meios” e essa máxima da filosofia maquiavélica é adotada por muita gente hoje em dia. Vejamos um exemplo de maquiavelismo nas Escrituras, e temos o diabo para citar, na tentação o tentador usou texto das Escrituras para tentar induzir Cristo ao pecado. Aqui temos um método maquiavélico, os fins justificam os meios. o diabo usou as Escrituras de forma indevida para chegar a um fim que ele desejava contra a integridade do Salvador. Agora me deixe dizer ainda mais, o maquiavelismo está presente de diversas formas na vida da maioria dos lideres, porque a maioria é interesseira, e tenta manipular todas as circunstâncias a fim de agradar a todos e levar vantagem pessoal em tudo. Durante anos eu tenho presenciado o maquiavelismo nas formas mais evidentes, e tudo porque tinha um fim em evidencia, ter vantagem, daí o termo “puxa saco” tão comum hoje em dia, porque alguém quer tirar vantagem agindo de forma incoerente, porque o que está em voga é tirar vantagem as custas dos demais. Pelo fato da maioria estar alheia a esse s fatos, porque não se fala muito sobre isso hoje em dia, pois de outra forma, irá desmascarar muita gente, inclusive lideres religiosos, então existe uma conspiração universal dentro da cristandade para manter o povo na ignorância, para extorquir, manipular e enganar. Por favor, não estou relativizando o problema, apenas salientando que isso existe e é real, além de ser uma gravidade sem precedentes na historia da igreja. Quando os fins justificam os meios, os fins mais egoístas podem ficar escondidos por trás de um manto de falsa piedade. O diabo fez isso, usou a bíblia para induzir Cristo ao pecado.  Já presenciei muitas coisas na minha vida cristã, já presenciei em reunião de obreiros, o uso de terrorismo psicológico, para que impedir a “oposição” de criticar uma decisão errada, já ouvi bajulação publica com o intuito de promoção pessoal, já presenciei pactos profanos por força maior, a vantagem eclesiástica. Já vi gente esconder a falsidade por trás de uma mascara de honestidade, e de uma maneira ou outra, isso é maquiavelismo descarado. Assuntos ligados a essa ética profana são comuns hoje em nossos dias. Tomamos como exemplo, a ênfase que se dá nas preferências pessoais e o uso de dois pesos e duas medidas, tudo para tentar levar vantagens. Usar esses meios, ludibriar, elogiar, dar preferências a um individuo abastado, porque ele pode dar uma boa oferta para a igreja e até mesmo outras coisas. Enfim, podemos usar muitos exemplos. Tirar vantagem por meios ilícitos e interesses egoístas, é maquiavelismo. Não importa se o testemunho for uma mentira, desde que alguém fique comovido e se “converta” através dessa mentira emocional, isso justifica o ato. Consagrar um obreiro, não porque ele tem uma chamada o é capacitado a exercer o oficio, mas pelo fato dele dar um bom dizimo, é maquiavelismo. Usar de técnicas de manipulação psico-emocional, como um meio de acender um fogo emocional coletivo nas pessoas também é. Lembro-me certa vez de um pregador pentecostal, que afirmava ver anjos entrando e saindo do templo e pousando na cabeça de um e outro, e isso de certa forma, gerou um efeito coletivo, onde a maioria das pessoas acreditava piamente nessas supostas visões individuais, choravam, gritava, e se emocionavam. O uso dessas estratégias são puramente métodos maquiavélicos e acreditem! Isso PE mais comum hoje em dia. Todas essas coisas são gravíssimas, não podemos justificar meios ilícitos, extorquir, mentir e manipular, porque isso dá “bons resultados”  do ponto de vista ministerial e eclesiástico. outro exemplo comum hoje em dia é a negligência quanto a pregar contra o pecado, sermões suaves, que não ofendem e que deixem todos á vontade, é um método usado hoje. a pregação bíblica expositiva, falar de certos assuntos como santidade, separação do mundo, castidade, pudor e outros temas é considerado como um meio de espantar os fregueses religiosos, pode diminuir a renda da instituição e comprometer o futuro promissor de u ministro do evangelho. Então é melhor selecionar os temas a serem abordados nos sermões, a fim de conduzir cada ouvinte na permanência e na freqüência ao templo. Os fins justificam os meios. Na idéia de Maquiavel a guerra pode ser justificada se ela traz a paz, a mentira pode ser um meio licito caso o resultado seja positivo e bom.


CLAVIO J. JACINTO

Metamorfose

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Se o coração passar pela metamorfose, e tornar-se por demais sensíveis, terá ele o domínio do discernimento de todas as coisas, e estará apto a transmutar muitas letras em palavras sabias...


Clavio J. Jacinto

A PERSONALIDADE DO ESPIRITO SANTO

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A Personalidade do Espírito Santo

Há uma compreensão equivocada a respeito da Pessoa do Espírito Santo, modalismo, arianismo e outras vertentes heréticas tendem a promover heresias quanto a pessoa do Espírito Santo. O cristão em meio a essa confusão precisa de informações teológicas solidas sobre esse assunto. O Espírito Santo foi o “paraclito” prometido por Cristo, o grego relaciona o oficio de paraclito-consolador á uma pessoa. Seria um tanto escandaloso se déssemos a um objeto, atributos relativos a pessoas. Que você diria de alguém que se apaixonou por uma bicicleta? Você não pode dar personalidade para um objeto sem atributos de personalidade, mas é exatamente isso o que a Bíblia faz com reação ao Espírito Santo. Isso dispensa qualquer tipo de arrazoamento, tendo em vista que a lógica nos conduz a sensatez, e de modo muito claro as Escrituras abordam esse tema, que é inútil discutir quem pensa o contrario, pois assim demonstra ter a consciência cauterizada e o coração cego quanto a verdade. O  Espírito Santo tem um conhecimento profundo da natureza da divindade (I Coríntios 2:11) esse conhecimento espiritual abrange todas as plenitudes de Deus, é um conhecimento profundo, que parte de dentro do Deus Pai, e ninguém pode alcançar essa experiência de perfeito conhecimento, a menos que tenha a capacidade de compreender a dimensão da natureza divina, isso exige o mais alto intelecto, o mais perfeito ato de cosnciencia pura e santificada. Por ter esse conhecimento profundo, Ele também está apto a administrar o ensinamento aos filhos de Deus, ele revela e ensina, sobre as questões espirituais e até convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (João 14:26) sendo um Mestre que trabalha no espírito humano, e tem acesso aos recintos mais interiores da alma humana, o Espírito Santo atua ali, iluminando e capacitando o cristão a entender a perfeição da sã doutrina e a profundidade das verdades do evangelho. O Santo Consolador é também um fiel companheiro (João 16:14 e II Coríntios 13:13) ele é um auxiliado, aquele que luta para manter aceso no coração do salvo as chamas da bendita esperança, diante desses fatos, é impossível chamá-lo de uma “força” ou “influencia” isso nega a natureza fundamental de Seus atributos mais belos relacionados a Sua personalidade. Assim entendemos dentro dos parâmetros das Escrituras que o Espírito Santo e Jesus Cristo, nosso Senhor, Mestre e Salvador, estão no mesmo nível de Pessoa, como vimos em João 14:16. Além disso, vimos que durante a era da infância da igreja, Ele era responsável pela administração dos dons (I Coríntios 12:110 isso significa que havia nEle um ato de volição autônoma, distribuindo aos santos cada dom necessário, para o estabelecimento da Eclésia dos primeiros séculos da era cristã. Mais significativo é e muito notável, que Ele fala audivelmente, só uma Pessoa pode exercer o atributo pessoal da exortação e orientação usando os mecanismos comunicativos da linguagem para tal (Atos 10:19) além de ter uma volição própria (I Coríntios 12:11) Seus ofícios só podem ser exercidos dentro dessas condições, a eloqüência das Escrituras são de grande peso de evidencias para atestar que p Espírito Santo intercede por nós (Romanos 8:26) e além disso, a sensibilidade sentimental lhe é atribuída de forma a ter um grau perfeito de caráter e equilíbrio santo, Ele pode ser entristecido (Efésios 4:30) e ainda mais, assim como o Senhor Jesus foi tentado pelo diabo (Mateus 4:1 a 11) pode também o Espírito Santo ser tentado pelos seres pecadores (Atos 5:9).  Acho que tenho sido claro nesses aspectos, não preciso apresentar mais provas, sendo essas aqui, totalmente suficientes para qualquer coração aberto á verdade. Porém há certas qualificações que desejo enumerar aqui, pois as Escrituras Sagradas assim o apresentam de forma mui verdadeira: Ele é eterno (Hebreus 9:14) Ele é Senhor como Deus é Senhor (I Coríntios 13:12 a 18) Onipresente, Onisciente e Onipotente (Salmos 139 , I Coríntios 2:10 a 11 Lucas 1:35 Hebreus 9:14 I Coríntios 3:18 Atos 5;3 e 4 Romanos 8:11 etc.) Um estudo simples das Escrituras nos conduzem a uma percepção evidente de que o uso de pronomes pessoais masculinos aplicado ao Espírito Santo são evidentes e tornam-se provas irrefutáveis de que Ele é uma Pessoal



CLAVIO J. JACINTO

Livreto Grátis: Pragmatismo, Humanismo e Maquiavelismo

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Um livreto esclarecedor, um grito por um retorno aos princpios biblicos

Download em: http://www.mediafire.com/file/2z0ljibpbnqzg2s/Pragmatismo%252C_Humanismo_Maquiavelismo_DEF.pdf/file

A Importância do Silencio Consagrado.

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Às vezes as circunstancias exigem silencio (Amós 5:13) Jesus guardou silêncio em alguns momentos (Mateus 26:63) até mesmo no céu há aqueles momentos que exigem um silencio santo (Apocalipse 8:1). Há horas que precisamos parar descansar e pensar. Um momento de intima relação com o silencio, apara que a vida se abre para realidades mais profundas. Cristo, nosso Salvador e Senhor, passavam noites inteiras em oração solitária. Eram momentos de silencio intercalado com suplicas mais agonizantes. O silencio muitas vezes provoca um impacto que abre com violência a porta de nosso coração, e então descobrimos assustados, quantas vaidades guardamos dentro dele.  Os momentos de solidão sacra têm esse poder, de nos abrir, a chama da reflexão para ganhar forças, o homem interior, muitas vezes sufocado pela poluição visual e sonora de nosso século, para receber novos níveis de percepção espiritual. é na esfera do silencio que percebemos a fecundidade ou a superfluidade do nosso homem interior.  No silencio desabrocham os pensamentos mais belos, se o coração for exercitado nos anseios das coisas mais elevadas.  O cristão moderno deve ter esses momentos de interioridade, sob a luz da Palavra de Deus em sua vida. Precisamos de momentos solitários, é quando nossa alma fica nua na solidão, que conhecemos com mais perfeição a condição deplorável da alma afetada pelo egoísmo. Todos nós precisamos de momentos tranqüilos, é no silencio que percebemos os níveis de nossas ilusões e o peso de nossa realidade. Em suma, o silencio pode ser a entrada para a experiência da realidade mais profunda, coisas que não podem ser perceptíveis de outra forma, pois as turbulências de um mundo apressado tendem a destruir completamente a nossa sensibilidade. Conclusão: O silencio sagrado, aquelas horas que reservamos para pensar em nós mesmos sob a luz da Palavra de Deus, tende a causar metamorfoses em nosso coração. Se o coração passar pela metamorfose, e tornar-se por demais sensível, terá o domínio do discernimento de todas as coisas, e estará apto a percepção profunda, para entender o valor das palavras mais sabias. (Clavio J. Jacinto)

Livreto Gratis: O Portal do Engano

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O Portal do Engano é um livreto que aborda de forma bem documentada a origem do uso de drogas, substancias psicoldelicas eram usadas por feiticeiros e ocultistas na antiguidade e até recenetemente para abrir portais de contato com mundo espiritual. Leia e compartilhe:

http://www.mediafire.com/file/kev1rjgpq560oef/O_Portal_do_Engano_Definitivo.pdf/file

Livreto Gratis: O Cristão e as Novas Tecnologias.

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Uma leitura necessaria, orientações e conselhos para os cristãos da era da tecnologia de ponta e midias sociais.



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http://www.mediafire.com/file/ly30qsk86to1czi/O_Crist%25C3%25A3o_e_as_Novas_Tecnologias.pdf/file

A ALMA DO TEMPO

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A ALMA DO TEMPO

Compreendemos de forma equivocada o sentido da vida, porque não entendemos a maneira como devemos ver as coisas pelas janelas das Escrituras. A bíblia nos fala sobre o tempo, nos conduzindo para um sentido concreto e não abstrato. É pela janela do tempo presente que o coração pode ter contato com a sacralidade da existência pessoal. O tempo é o agora, não é uma questão de muitos anos, mas uma somatória de coisas que fizemos dentro da nossa missão existencial. Aqui está a grande verdade, a lição que precisamos aprender, pois o hoje é a vida que flui. Não podemos perceber de outra forma.  Quando Deus se identificou a Moisés, ele então afirmou ser o ”Eu Sou”(Êxodo 3:14) da mesma forma, Jesus perpetrou esse sentido de contar o tempo: “Eu Sou”.(João 8:24, 28, 58 Apocalipse 22:13) O coração que perpetua uma conexão com Deus, está de modo continuo dentro da eternidade. A vida consiste em viver o agora, não é uma questão de tomar as coisas de outra forma, mas tão somente de viver a plenitude do presente. (Colossenses 2:5 e Efésios 5;16) A contagem da vida, de forma secular é anos para ser viver,  nas Escrituras é momento a momento.   Agora após agora, de forma que extraímos o Maximo da vida, vivendo no presente. De forma oposta, a vida bem sucedida significa viver muito, mas viver muito sem sabedoria nada mais é do que perder o tempo, e isso de nada valem. Quando cumprimos nossa missão, quando desempenhamos nosso papel, quando a nossa vocação flui de forma espontânea, quando florescemos onde Deus nos plantou, quando brilhamos no espaço a nossa volta, isso é a vida bem vivida. Não há estrelas que brilham sobre o amanhã, nem flores que desabrocham na primavera do ano que vem as coisas reais estão acontecendo agora. O futuro não existe para nós, mas o futuro é o nosso presente quando estamos conectados com Deus que é eternamente  “Eu Sou”. Pode se viver uma vida inteira, vivendo pouco tempo, se você assim alcançar o propósito pelo qual foi criado. Não há tragédia, quando se passa alguns anos nessa vida, mas que cumpriu o propósito existencial quando se passou por ela.  O homem secular não entende isso, mas olhemos para João Batista, parece que a sua vida foi uma tragédia, mas não foi! Ele existiu aqui para ser o percussor do Messias, e assim o fez, sua vida foi à realização plena do propósito pelo qual veio a esse mundo. Devemos tomar posse dessa realidade, viver o agora, a missão nossa é viver o presente segundo o propósito pelo qual Deus nos colocou nesse mundo. O tempo não é uma ilusão, é um presente! Ilusão é não viver o presente e perder o agora.

Clavio J. Jacinto

Fortalecei-vos no Senhor

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Livreto: Humanismo Secular

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Livreto Gratis:A Importancia do Entedimento Consagrado

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Livreto Sobre mariolatria

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Livreto Gratis:Evitai a Cegueira Espiritual

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Livreto: Existe Cristão Carnal?

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Perdoar - Uma Definição Espiritual

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Perdoar - Uma Definição Espiritual


Perdão é uma palavra profunda e transcendental, no latim, de onde vem a origem da palavra, é “perdonare”  e dá a idéia de duas realidades praticas, comum na vida de um homem piedoso: perder e doar. Mas porque é assim? Ora, o perdão requer perdas, primeiro porque o ofendido agoniza por vingança, ele quer aplicar severos juízos sobre o ofensor, há também a questão da raiva, o ofendido deseja descarregar uma boa medida de ódio sobre quem lhe ofende, há também questões de angustias e feridas emocionais abertas no coração do ofendido, geralmente são essas feridas e angustias que nutrem a raiva e açoitam tenazmente o orgulho pessoal, aqui vimos como é intricado essa questão de ofensas e ofendidos. Então perdoar é jogar fora a raiva, o ódio, o desejo de vingança, é perder o desejo de pagar na mesma moeda, isso recorre a perdas, abrir mão de formas cruéis e de sentimentos negativos, para deixar florescer a bondade e a paciência no coração. Sem essas perdas, não pode ocorrer um outono de virtudes dentro de nós. É difícil perder, por isso o homem custa a perdoar, há muita gente que só finge perdoar, mas o perdão segue a misericórdia e a compaixão. Há uma visão, uma janela transcendental ao infinito que se abre quando perdoamos. A seguir, temos a outra parte, pois “donare” significa dar,  percebemos  assim o perder-doar. Doamos  com a perda, e é isso o que significa o verdadeiro perdão. Doamos amor, doamos doçura, doamos paciência, doamos compaixão e também misericórdia. Esquecemos a ofensa, o amor cobre completamente elas, todo o verdadeiro perdão possibilita enterrar cada ofensa nas profundezas do amor. O exercício do perdão possibilita mais disponibilidade de perdoar ainda mais.  Assim, as perdas geram enormes ganhos, isso é um paradoxo espiritual, perdemos, doamos e ganhamos “perdoa as nossas ofensas assim como nós perdoamos aqueles que nos tem ofendido”.  Uma das bênçãos imediatas mais notáveis é a cura de nossas feridas emocionais.
Clavio J. Jacinto


A Cura

Nenhuma ferida
Pode ser fechada e cicatrizada
Se antes de Tudo
O coração que chora
Não estiver aberto
Para o perdão...

(Clavio J. Jacinto)

‘É preciso muita disciplina para permitir que Deus e não o mundo seja o Senhor de nossa mente” (Henry Nowen)



EXISTE O CRISTÃO CARNAL?

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EXISTE O CRISTÃO CARNAL?
(Ernest C. Reisinger)









Apresentação:

Eu li esse precioso estudo, encontrei grande relevância nas palavras e achei nelas um alerta, o tema é conhecido nas igrejas de hoje, a abordagem é uma refutação considerando ser a teoria do crente carnal e espiritual um grande perigo que conduz a uma heresia nefasta e devastadora: o antinomianismo. A tradução foi feita com algumas correções, o texto não ficou perfeito, porque eu sou bastante limitado nos trabalhos de traduções, não domino a língua inglesa, além do uso de mecanismos da internet, faço uma revisão pessoal, e sei que mesmo assim, o texto não fica perfeito, todavia esse é um assunto importantíssimo, e pouco abordado em nossos dias.  Apresento uma leitura indispensável para quem deseja fixar o coração nas verdades do evangelho.


Clavio j. Jacinto









EXISTE O CRISTÃO CARNAL?
(Ernest C. Reisinger)
INTRODUÇÃO
Muitas das pessoas que freqüentam regularmente a igreja,  e conhece o evangelho intelectualmente, nunca fazem nada por Cristo. Eles parecem estar em paz com o mundo e com os inimigos do Senhor. Eles não protestam contra o pecado e, exceto por algumas expressões sentimentais sobre Cristo, não há evidências de que eles tenham experimentado, no mínimo, o poder de Evangelho em suas vidas. No entanto, apesar de todas as evidências contra tais, eles se consideram o que seus professores lhes ensinaram: "cristãos carnais". Como cristãos carnais, eles acreditam que irão para o céu, embora não seja da primeira classe e recebam poucas recompensas.
A maioria dos que lêem essas linhas rapidamente admitem que há algo que é muito ruim na vida dessas pessoas; nenhum argumento é necessário para rever o aspecto mais sério dessa situação nem sempre que nem é  reconhecida. O erro básico não é a falta de interesse desses fiéis freqüentadores da igreja, mas o erro de seus professores, que os levaram a acreditar que existem três grupos de homens: o homem não convertido, o "cristão carnal" e o "cristão espiritual ".
Meu objetivo neste livreto é argumentar que essa classificação está incorreta e expor a resposta positiva, histórica e bíblica a esse ensino "cristão" carnal ". O argumento da história da Igreja ainda é importante, pois é verdade que há menos de duzentos anos atrás esse ensino não era conhecido no Igrejas norte-americanas, mas pretendo apoiar meu caso em uma declaração
Ensino bíblico honesto. Escrevi depois de estudar, orar e meditar sobre privado e usar muitos dos comentários antigos e respeitados de outras épocas, mas meu apelo básico é a Palavra de Deus, e é à luz dessa autoridade que Peço ao leitor que considere o que segue. Devo também confessar que escrevo como um daqueles que por muitos anos eles apoiaram e ensinaram a doutrina que agora estou convencida de que está incorreta e que Tem muitas implicações perigosas. Eu tenho um profundo respeito por muitos dos que ocupam essa posição e não vou atacar personalidades, mas lidar com princípios e com a interpretação de passagens específicas das Escrituras nas quais baseie este ensino.
Quando falamos de questões controversas, devemos ter em mente que o A experiência de um cristão pode ser genuína, embora seu entendimento da verdade O divino está manchado de erros ou ignorância. Também é possível que o que acontece ao contrário, ou seja, que a compressão intelectual de um homem pode ser boa, mas sua má experiência É minha oração que se eu estiver errado nesta ou em qualquer outra doutrina ser corrigido antes de deixar este mundo. Confio que sempre estarei disposto a ser ensinado na verdade divina.

Sei que uma das minhas motivações é a mesma de muitos dos que apóiam esse ponto de vista errado; a saber, aumentar a bíblica e adornar a doutrina de Deus, nosso salvador.
O mais importante para alcançar esse objetivo é que concordemos com a questão de As bases certas. Eu não quero fazer um desenho animado das opiniões dos outros e depois Prove meu sucesso destruindo-os. Também tentarei evitar emitir afirmações desproporcional ou tendencioso. Ainda estamos em perigo de "escurecer o conselhos através de palavras sem conhecimento. ” É minha oração que esse esforço expor verdades e que a existência de opiniões variadas nos leve a procurar mais nas Escrituras, para orar mais e ser diligente para aprender o que “a mente dos Espírito ". Minha maior dificuldade será ser breve, porque esse tópico está intimamente relacionados e entrelaçados com a doutrina central da Bíblia, particularmente com a justificação e santificação, as bênçãos centrais da nova aliança. O tema portanto, envolve a compreensão do que é o evangelho e do que realmente isso acontece na vida de uma pessoa quando é efetivamente aplicada pelo Espírito. Nossa posição sobre o assunto também afetará nossa opinião sobre o relacionamento que existe entre os Dez Mandamentos e a área de santificação do crente e de a doutrina bíblica da segurança da salvação.
Algumas das questões fundamentais que devemos enfrentar são:
1. Somos passivamente santificados , ou seja, "pela fé" apenas, sem obediência à lei de Deus e de Cristo? Se a santificação é passiva - um ponto ponto de vista apresentado com o slogan "deixe-se ir e deixe Deus" – como podemos entender afirmações apostólicas como "eu luto", "eu Eu corro "," coloco meu corpo em servidão "," vamos limpar "," vamos trabalhar " "Vamos nos livrar de todo peso"? Estou certo de que essas declarações não são expressar uma condição passiva, nem indicar que, por um único ato, possuiremos o experiência de "vitória" e nos tornaremos cristãos espirituais e amadurecer?
2. Não prejudicamos a experiência de uma conversão genuína pedindo ao chamado "cristão carnal" para se tornar um "cristão espiritual", ampliando assim uma suposta segunda experiência, qualquer que seja o nome que colocamos - "uma vida superior", "uma vida mais profunda", "uma Vida cheia do Espírito "," uma vida vitoriosa "," recebendo Cristo como Senhor, e não apenas como Salvador ”, e assim por diante? As palavras que lemos 2 Coríntios 5:17: “Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura está; as coisas antigas aconteceram, eis que todas foram feitas novas ”não se refere a segunda experiência, mas sim ao que acontece quando há uma conversão real .
3. O “cristão espiritual” terminou de crescer em graça? Sim, não é assim, Como será chamado se continuar a crescer em graça? Precisamos então criar uma nova classificação cujos membros sejam os "Super cristãos espirituais"?
1. Quem decide quem são os cristãos carnais e quais são exatamente os padrões que serão usados ​​para determiná-lo? São os "cristãos Espirituais ”aqueles que precisam decidir quem são os“ cristãos carnais”? É isso a Igreja ou o pregador que decide onde a linha deve ser estabelecida dividir entre as duas classes ou categorias? Como todos os crentes têm um pecado restante e pecado todos os dias, que grau de pecado ou qual pecados em particular classificariam uma pessoa como "cristãos carnais"?
Não é verdade que todos os cristãos às vezes agem como um homem natural em algumas áreas de suas vidas? Pecados internos como inveja, malícia, ganância, lascívia (que inclui imoralidade no nível mental) não demonstram carnalidade tanto quanto pecados externos e as manifestações visíveis de outros pecados? Em Romanos 8: 1-9, existe uma divisão estabelecida, mas não nos cristãos carnais e cristãos espirituais. É uma divisão entre os que andam segundo a carne (os não regenerados) e aqueles que andam segundo o Espírito (aqueles que são Cristo).
Não há terceira categoria.
Novamente, em Gálatas 5: 17-24, apenas duas categorias ou classes aparecem: aquelas que são guiados pelo Espírito e aqueles que fazem as obras da carne. Não há um terceiro ou quarto grupo ou classe. Meu objetivo é demonstrar nessas páginas que dividem o Cristãos em dois grupos diferentes não são bíblicos. Eu também quero mostrar o Implicações perigosas e resultados atuais deste ensino. A interpretação que tentarei estabelecer é o resultado do estudo de Comentadores comprovados e respeitados de outros tempos, como Matthew Henry,
Matthew Poole, John Gill e Juan Calvino; e teólogos como Charles Hodge (de Antigo seminário de Princeton), James P. Boyce (fundador do primeiro Seminário Batista do Sul), Robert L. Dabney (o grande teólogo do antigo Seminário da União, da Virgínia) e James H. Thornwell (ilustre teólogo do sul que foi professor de Teologia na Columbia University, Carolina do Sul). Eu também examinou os escritos de John Bunyan e os antigos catecismos e confissões, como o catecismo de Heidelberg, a confissão de Westminster (aquela mãe de todas as confissões), a Confissão Batista de 1689 (a Confissão de Londres, mais tarde conhecida como Confissão da Filadélfia) e a Declaração de Fé do Igreja Batista do Sul. Em todas essas fontes, não há um único vestígio do crença de que existem três tipos de homens. Todos eles têm muito a dizer sobre a carnalidade no cristão, e sobre a doutrina bíblica da santificação e sua relação com a justificação, mas não há o menor possibilidade de dividir o homem nas categorias "não regenerado", "carnal" e "Espiritual". Eu acho que se as fontes que eu listei foram encontradas uma vez com a teoria do "cristão carnal", eles teriam avisado sua voz leitores: "Não se deixem levar por doutrinas diversas e estranhas" (Hebreus 13: 9).
Confesso que me causa uma grande tristeza ter que tomar uma posição neste controvérsia Embora o ensino que quero combater seja tão relativamente novo na Igreja, há tantos bons cristãos que a apóiam e tantos escolas respeitáveis ​​e boas que ensinam hoje, que só me resta abordar este trabalho com cautela e ansiedade.
Vivemos numa época em que existem tantos livros e tantas variedades de ensinando sobre a vida cristã de que os cristãos “são lançados de um lugar outro ”e correm o risco de serem“ levados por qualquer vento de doutrina ” (Efésios 4:14). Há também um amor ateniense por coisas novas e uma falta de interesse nos caminhos antigos, provados e batidos de nossos ancestrais. Isto amor excessivo pelo novo leva a um desejo insaciável por qualquer ensino que ser sensacional e emocionante, especialmente aqueles que apelam para o nosso sentimentos Mas os velhos caminhos levam a esse "espírito gentil e gentil" que o apóstolo Pedro louva: “o preso, aquele no coração, no ornamento incorruptível de um espírito afável e gentil, que é de grande estima diante de Deus ”(1 Pedro 3: 4).
O PONTO CONTROVERSIAL
Em um culto em que participei recentemente, o pregador, um ministro sincero, Ele estava pregando sobre 1 Coríntios 3, e disse à grande congregação: “Agora, quando você tiver outra alternativa - acredite na graça, siga ao Senhor e torne-se um cristão espiritual, ou permaneça um bebê em Cristo e viva como o homem natural. ” Ele usou 1 Coríntios 3: 1-4 para afirmar que existem três categorias de homens: o homem natural , o homem espiritual e o homem carnal . Ele definiu o homem carnal como aquele que é como o homem Natural, não convertido.  Essa é a essência do ensinamento "cristão carnal". Uma das razões para os quais esse ensino se espalhou tanto é que, por muitos anos, tem sido popularizado através da Bíblia de Referência Scofield . Uma das  afirmações que aparecem nestas notas indicam precisamente a natureza deste ensinamento: "Paulo divide os homens em três classes:" natural ", isto é, o Homem adâmico, não regenerado através do novo nascimento; "Espiritual" é digamos, o homem nascido de novo que anda no Espírito, está cheio do Espírito e em plena comunhão com Deus; e o homem "carnal", isto é, o homem renovado que "anda na carne" ainda é um bebê em Cristo ". É muito importante observar os dois pontos centrais desta nota de Scofield.  Primeiro, a divisão dos homens em três classes; segundo, nos dizem que um desses três tipos de homens contêm o "carnal", os "bebês em Cristo" que "Eles andam na carne." "Caminhar" implica a inclinação de suas vidas; sua inclinação ou a predileção é em uma direção, isto é, em direção à carnalidade. Uma das representações mais comuns dessa posição aparece em alguns Tratamentos como este:
 “Depois que você convidou Cristo para entrar na sua vida, é possível que Você recupera o controle do trono da sua vida. A passagem do Novo Testamento de 1 Coríntios 2: 14-3: 3 identifica três tipos de pessoas:

O HOMEM NATURAL
(não cristão e = ego)
O CARNAL
(o cristão que não é confiando em Deus= vários interesses na vida)
O HOMEM ESPIRITUAL
(o cristão que é confiando em Deus= trono ou centro de controle)
Não há nada a discutir sobre o primeiro que representa os não salvos.
Observe a posição do Ego, indicando que a pessoa está sentada no trono.  o homem natural é egocêntrico: seus interesses são controlados por seu  próprio ser. Agora compare esse círculo com o segundo, a única diferença é que uma cruz aparece (representando Cristo), embora ele não esteja sentado no trono. Em os dois círculos exibem os mesmos pontos, indicando que não houve reorganização ou mudança básica na natureza e no caráter da pessoa. Que significa que a inclinação da vida do "cristão carnal" é a mesma que a do não convertido O círculo dois nos dá basicamente a mesma visão que o círculo primeiro, com a única diferença de que o "cristão carnal" fez uma profissão de fé Mas ele não está "confiando em Deus". Uma breve observação do diagrama e sua interpretação de 1 Coríntios 3: 1-4 Nos mostraria que esta é uma apresentação bem-sucedida do que  anteriormente encontramos nas anotações da Bíblia em Scofield.
Não devemos ignorar três fatores desse ensino  :
Primeiro, notamos novamente que divide todos os homens em três classes ou categorias. Nenhum dos que propõem essa teoria discorda quanto  a isso, embora sua apresentação e a aplicação da própria teoria sejam diferentes.
Segundo, uma classe ou categoria contém o "cristão" que "caminha no carne ". O centro de sua vida é ele mesmo e é o mesmo que um não convertido na inclinação de sua vida.
Terceiro, todos que aceitam essa visão usam o texto de 1 Coríntios 3: 1-4. Conseqüentemente, se você pode estabelecer que a maior parte das Escrituras ensina que existem apenas duas categorias ou classes de homens, regenerado e não regenerado, convertido e não convertido, aqueles que estão em Cristo e aqueles que estão fora de Cristo, o ensino do "cristão carnal" será confrontado com uma objeção intransponível. Eu estaria em conflito com a ênfase completa das Escrituras, e do Novo Testamento em particular.
Antes de focar nossa atenção em alguns dos erros e perigos de O ensino do "cristão carnal" é sábio para indicar o que não quero dizer. Nesta discussão sobre a teoria do "cristã carnal", eu não estou passando por alto o ensino da Bíblia sobre o pecado que permanece nos cristãos, nem sobre bebês em Cristo, nem sobre crescimento na graça, nem sobre cristãos que  se desviam de maneira dolorosa, nem no castigo divino que todo cristão recebe.
Eu reconheço que existem bebês em Cristo. De fato, não há apenas bebês em Cristo, mas existem diferentes graus de "infância" na compreensão das verdades divinas no crescimento espiritual. Reconheço também que há um sentido em que os cristãos podem Seja chamados carnais, mas devo acrescentar que existem diferentes graus de carnalidade. Cada cristão é carnal em alguma área de sua vida muitas vezes. E em todo cristão "a carne se opõe ao Espírito" (Gálatas 5:17).
As marcas do cristianismo não são patenteadas da mesma maneira em todos Cristãos também não é verdade que essas marcas se manifestem no mesmo grau durante cada período da vida do crente. Amor, fé, obediência e a devoção variam no mesmo cristão em diferentes períodos de sua vida.
Experiência cristã; Em outras palavras, existem muitos graus de santificação. O progresso no crescimento do cristão não é constante e sem interrupções, existem muitos vales e colinas no processo de santificação; e existem muitos tropeços, quedas e passos tortos no processo de crescimento da graça. Na Bíblia há exemplos de quedas dolorosas e carnalidades na vida de verdadeiros crentes. Portanto, temos os mesmos avisos e promessas de julgamento e punição temporal por nosso Pai celestial. Eu reconheço todas essas verdades e elas não são o ponto focal do presente discussão.  A questão que devemos considerar é a seguinte: A Bíblia divide ou não Homens em três categorias? Este é o coração do "ensinamento cristão" carnal ".
A TEORIA DO CRISTÃO CARNAL ENFRENTA VARIOS PROBLEMAS

1. O uso indevido de 1 Coríntios 3.
Primeiro de tudo: Essa doutrina do "cristão carnal" depende de uma interpretação errônea e aplicação de 1 Coríntios 3: 1-4. Para entender o verdadeiro significado desse texto, devemos lembrar que 1 Coríntios não é uma epístola doutrinária principalmente. Como todas as Escrituras, ela contém ensinamentos doutrinários, mas não foi escrito - como a Epístola aos Romanos - para estabelecer fundamentos doutrinários.  A preocupação de Paulo em escrever esta epístola era lidar com os problemas de uma igreja jovem. No terceiro capítulo e antes dele, Pablo está lidando com os perigos da divisão que surgiram da estimativa errada daqueles de quem eles ouviram o Evangelho. Eles estavam colocando os olhos em segunda causa e esquecendo-se de Deus, a quem toda a glória pertence. Ao invés de dizer: "somos discípulos de Cristo" e reconhecemos sua unidade Nele, eles estavam formando divisões e dizendo: “somos de Paulo, porque ele fundou a igreja em nossa cidade"; ou "Somo de Apolo porque ele é mais eloqüente do que Paulo e nos edifica mais", ou "Nós somos do Pedro." Desta forma, partidos opostos foram formados. É importante notar que todo o contexto é principalmente sobre esse problema da divisão. No entanto, tem uma raiz comum a todos os outros problemas em 1 Coríntios - enganos, desordem no Ceia do Senhor, etc. Todos os problemas foram resultado de carnalidade, a conseqüência desse princípio remanescente do pecado em todos os crentes, que Paulo descreve em Romanos 7: 21-23
Ao tentar entender o que Paulo pensa daqueles a quem se dirige em I Coríntios 3, devemos ter em mente o destino que lhes dá no capítulo 1. Ele diz que eles são "santificados em Cristo Jesus", que são recipientes da "graça de Deus” em toda palavra e em toda ciência (1: 2-5). As repreensões no capítulo 3, não são porque não alcançaram os privilégios de alguns Cristãos, mas por agirem, apesar de seus privilégios, como crianças e não convertidos em uma área de suas vidas . É muito diferente dizer que o apóstolo aqui reconhece que existe um grupo específico de cristãos que podem ser chamados de "carnais". Quando Paulo fala sobre classes, só conhecem duas, como claramente visto no capítulo 2 deste epístola, onde ele divide os homens em  "naturais" e "espirituais": "mas o homem natural não percebe as coisas que são do Espírito de Deus, porque para ele  é loucura, e você não pode entendê-las, porque eles devem ser discernidas espiritualmente. Em”(I Coríntios 2: 14:15).  Sob o termo natural , o apóstolo inclui todos aquelas pessoas que não participam do Espírito de Deus. Se o Espírito de Deus não tem dada uma natureza nova e superior, eles continuam sendo o que eram pelo nascimento natural, isto é, homens naturais . O espiritual pode ser um filho na graça e um filho no conhecimento. Sua fé Pode ser frágil. Seu amor pode estar no casulo e seus sentidos espirituais podem estar sendo mal exercitado, suas falhas podem ser muitas; mas se "a raiz do problema" está neles e se eles passaram da morte para a vida - se eles passaram da região do natural ao que está além da natural - Paulo os coloca em outra classe Todos são homens espirituais, embora em alguns aspectos de seu comportamento não parece ser temporário. Certamente esses cristãos coríntios não eram perfeitamente santos, como isso acontece com todos os cristãos em maior ou menor grau. Mas Pablo não está dizendo que eles são caracterizados pela carnalidade em todas as áreas de suas vidas. Não está expondo uma doutrina geral da carnalidade, mas falha em floração específica da carnalidade para um aspecto específico. Quando Paulo diz uma verdade fundamental sobre a posição de todos os cristãos o que Ele diz com palavras como: "Se alguém está em Cristo, nova criatura é" e para todos aqueles que estão "em Cristo" também é verdade que "as coisas antigas já passaram; Eis aqui, todos eles foram feitos novos ”(II Coríntios 5:17). Não há lugar para dois tipos de Cristãos na epístola de Paulo à igreja de Corinto, e certamente não há em nenhum lugar das Escrituras tal ensino. Interpretar I Coríntios 3: 1-4 dessa maneira, e dividir os homens em três classes é violar uma regra fundamental da interpretação das Escrituras, ou seja, que cada passagem deve ser interpretada pela luz de toda a Escritura. Alguns dos pais da igreja disseram com muito sabedoria: “Se você tiver apenas uma parte da Escritura na qual basear um ensino ou doutrina importante, você provavelmente descobrirá que não há examinado com cuidado.
1. As bênçãos da Nova Aliança são separadas. Segundo: O ensino "cristão carnal" divide as duas bênçãos básica da nova aliança, porque nega que todos os verdadeiros cristãos Experimentam um deles. Permitam-me destacar como a aliança é básica para o Cristianismo Jesus foi o mediador da nova aliança (Hebreus 8: 6-10. Os pregadores do Novo Testamento eram ministros da nova aliança – 2 Coríntios 3: 5,6: Toda vez que chegamos à mesa do Senhor, lembramos das bênçãos de nova aliança - Lucas 22:20: "Este cálice é a nova aliança no meu sangue ..."
Esses textos são suficientes para estabelecer a importância da nova aliança. Mas quais são as duas bênçãos da nova aliança? A resposta é vista claramente em muitas declarações das escrituras: “Eis que dias estão chegando, diz Jeová, em que farei uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá ... Eu colocarei a minha lei em suas mentes, e a escreverei em seu coração ... Eu perdoarei o sua maldade, e não me lembrarei mais de seus pecados ”(Jeremias 31: 31-34 Ezequiel 36: 24-27 Hebreus 10: 15-17). É importante notar que este é um pacto com duas partes inseparáveis ​​– o perdão dos pecados e um coração transformado . Quando um pecador se reconcilia com Deus algo acontece no registro celestial, o sangue de Cristo cobre sua pecados portanto, a primeira bênção é o perdão dos pecados. Mas  ao mesmo tempo que algo acontece  no coração , tambem recebe uma nova natureza. Das passagens mencionadas acima, também aprendemos que Cristo, Ele mesmo comprou os benefícios e as bênçãos da nova aliança. E a Epístola aos Hebreus nos lembram que o Evangelho que os apóstolos pregaram como  evangelho de Cristo era o evangelho da nova aliança. Portanto, embora o pecadores recebem qualquer outra coisa quando são chamados à salvação por meio do Evangelho, primeiro recebem as principais bênçãos da nova aliança, e diga-se, perdão dos pecados e um novo coração. O que  é  perdão dos pecados? É uma parte essencial da justificação de um homem diante de Deus. E o que é um novo coração? É nada menos que o princípio da santificação. Mas o ensino do "cristão carnal" apela para aqueles que supostamente foram justificados, como se um novo coração e uma Nova vida fossem opcionais. Ele fala sobre santificação como se pudesse ser subseqüente ao perdão dos pecados, e é por isso que existem pessoas que acreditam que são justificados, embora não estejam sendo santificados. A verdade é que não temos motivos para acreditar que o sangue de Cristo cobriu nossos pecados no registro celestial, se o Espírito não mudou nossos corações na terra.  Essas duas grandes bênçãos se reúnem em um pacto a obra do Espírito e a purificação através do sangue de Cristo são unidos inseparavelmente na aplicação da salvação de Deus. Daí a ensino que exige um ato de submissão ou entrega (ou qualquer outra forma como pode ser chamado) após a conversão, para que o convertido possa Viver uma vida espiritual, corta os nervos da vida da nova aliança. Separa o que Deus se uniu.
1. Não há distinção entre fé salvadora e fé espúria.
O terceiro erro é que esse ensino não distingue entre crença verdadeira e salvadora e a crença espúria mencionada nas seguintes passagens: "Muitos creram em seu nome ... mas o próprio Jesus não confiou neles" (João 22:23, 24). "Muitos creram nele, mas por causa dos fariseus não confessaram" (João 12: 42,43). "Mas estes não têm raízes, eles acreditam por algum tempo" (Lucas 8:13). Simão, o mágico, "acreditou" e foi batizado, mas seu coração não era "Reto aos olhos de Deus ”(Atos 8: 12-22). Em outras palavras, era uma "crença" sem um coração transformado, e porque essa era a condição de Simão, Pedro disse a ele que ele pereceria a menos que chegasse ao verdadeiro arrependimento: ele estava na “fel de amargura e em laço de iniqüidade”(v. 23). E a evidência de que Simão, o mágico não era convertido pode ser vista em sua oração. Ele, como todas as pessoas não salvas, apenas estava preocupado com as conseqüências do pecado e não pediu para ser perdoado. "Ore", ele disse a Pedro "por mim no Senhor, para que nada disso que você disse venha sobre mim.”Como é fazer o "cristão carnal",  ele não pediu para ser libertado do pecado.  Em todos os exemplos das escrituras, em que  os homens "creram" sem sincero arrependimento; eles tinham "fé" mas Não era fé salvadora. E todos os "cristãos carnais" professam sua fé, mas não É sempre uma fé salvadora. Charles Hodge, seguindo as Escrituras, faz uma distinção entre diferentes tipos de fé: (1) fé especulativa ou morta, (2) fé temporária, (3) fé Salvadora.  Robert Dabney diferencia entre (1) fé temporal, (2) fé histórica, (3) fé milagrosa e (4) fé salvadora.  O ensino do "cristão carnal" não permite nenhuma dessas distinções, dá muito pouco ou pouco reconhecimento à possibilidade de ser uma crença espúrios e, em vez disso, tomam como certo que todos que dizem que “eles convidaram Cristo á entrarem no coração eles têm uma fé salvadora. Se esses crentes professos não  vivem e agem como cristãos, seus professores podem muito bem dizer que é porque eles não são "cristãos espirituais". A verdade é que eles podem não serem de fato cristãos convertidos
2. A omissão do arrependimento.
Uma quarta falha no ensino do "cristão carnal" está no virtual exclusão do arrependimento na experiência de conversão. Isso está implícito. Na sugestão de que o "cristão carnal" não mudou na prática, mas que Ele age e vive como o homem natural. Esse ensinamento obviamente parece no diagrama apresentado acima, no qual o "eu" ainda está sentado no trono, no caso daqueles que pertencem ao segundo grupo. O arrependimento, incluindo uma mudança de atitude em relação ao pecado, não faz parte da conversão essencial é um erro muito grande. É fugir do Evangelho apostólico. Ninguém que minimiza a necessidade dessa maneira de arrependimento, ele pode dizer junto com Paulo em Atos 20: 20,21. John Cotton, um dos líderes puritanos da Nova Inglaterra, estava certo quando ele escreveu: “Não há ninguém sob a aliança da graça que ouse pagar qualquer tipo de pecado; desde que se um homem negligente comete qualquer pecado, o Senhor o instruirá plenamente e fará você aprender infelizmente, como ele se atreveu a brincar com os tesouros da graça de Deus.
Parafraseando  as palavras de Paulo entendemos assim: Então, continuaremos pecando para que a graça abunde? De nenhuma maneira: Ninguém que participa da graça de Deus ousa, portanto, dar ao luxo de pecar; mas se, por força da tentação, partirei em qualquer momento, sua carga seria mais pesada.
1. Ensinamento errado sobre a segurança da salvação.
Quinto, a teoria das três classes tende a garantir a salvação. para aqueles que nunca se converteram. Quando uma pessoa professa pertencer a Cristo e ainda assim ele vive como o mundo vive, como sabemos se a profissão dele é genuína? Como sabemos se não é? Não sabemos! Sempre tem duas possibilidades: pode ser um verdadeiro cristão que se desvia do evangelho, ou é muito possível que ele nunca tenha se juntado a Cristo para a salvação. Somente Deus sabe. Portanto, quando falamos de alguém se desviado, devemos evitar dois erros: (1) afirma categoricamente que  não é cristão, (2) afirma categoricamente que ele é um cristão. O fato é que não sabemos, não podemos conhecer! A Bíblia certamente ensina que é uma perversidade fazer com que um homem se considere cristão quando na realidade não é, e como a teoria do "cristão carnal" permite que exista toda uma categoria de" cristãos "cujas vidas não são prestada em obediência a Cristo, tende a promover a mesma perversidade. Nada Poderia ser mais perigoso. Por trás dessa teoria muitas vezes há almas ocultas, perdidas e enganadas em seu raciocínio. Enquanto continuarem acreditando nesse terrível engano, fruto de um ensino falso que produz um enorme engano espiritual, não buscarão a verdadeira salvação. Embora eles professem acreditar na verdade do evangelho, sua posição é muito pior que a do homem Natural que sabe que não é convertido! O ensino do "cristão carnal" ignora muitos dos ensinamentos bíblicos sobre a segurança da salvação, especialmente as partes que mostram que o caráter e o comportamento dos cristãos estão intimamente relacionados à segurança de salvação.  A breve Primeira Epístola do Apóstolo João foi escrita para que aqueles quem acreditam que os salvos têm vida eterna; isto é, para que saibam que nasceram de Deus (5:13). Toda a Epístola de João enfatiza as marcas que acompanham o novo nascimento (3: 9; 5: 8). Ele mostra que um homem nascido de novo não se sente à vontade no reino do pecado, e que a desobediência aos mandamentos de Deus não pode ser a tendência na vida cristã, pois nos levaria a pensar na teoria do "cristão carnal", "porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo, e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé ”(5: 4). "E niste Sabemos que o conhecemos, se guardarmos seus mandamentos. Aquele que diz: Eu o conheço, e ele não guarda seus mandamentos, ele é um mentiroso, e o a verdade não está nele; mas aquele que mantém sua palavra, nele está verdadeiramente  o amor de Deus que  foi aperfeiçoado; por isso sabemos que estamos nele ”(2: 3-5). Em textos como esses, fica claro que a obediência está intimamente ligada à  segurança da salvação; Se não vivemos e praticamos a justiça, não temos  razão para pensar que somos "nascidos de Deus". Jesus também disse: “Aquele que guardar meus mandamentos, permanecerá em mim  ”(João 15:10); não diz "ser um cristão espiritual, mantenha meu mandamentos ”, já que a obediência é para todos os discípulos. “Siga as santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor ”(Hebreus 12:14 veja também: Hebreus. 5: 8,9 1 Pedro 1: 15,16).
A Bíblia expressa claramente que existe uma estreita relação entre a obediência e segurança da salvação; mas o ensino do "cristão carnal" dá segurança da salvação para aqueles que se sentem em casa no reino de pecado. Eles são classificados como cristãos. Muitas vezes isso é uma segurança falsa e maldita porque eles realmente não têm nenhuma razão bíblica para pensar que Eles são cristãos.
1. Uma visão distorcida do pecado.
Sexto: Os frutos desse ensino não são novos no cristianismo, embora Agora eles se apresentam com uma máscara diferente. É a velha doutrina de antinomianismo Paulo a ataca em Romanos 6: 1,2 quando pergunta: “O que então? vamos dizer Perseveraremos no pecado para que a graça abunda? Em nenhuma caminho… ”Por dedução, a resposta dada pelo ensino das três categorias a
A pergunta de Paulo é: “Sim, você pode continuar em pecado e ser cristão carnal ". E isso é antinomianismo.
2. Uma segunda obra da graça é necessária.
Sétimo: o ensino do "cristão carnal" é a mãe de muitos erros relacionados à suposta necessidade de uma segunda obra da graça, para o fato de diminuir a experiência da conversão bíblica, implicando que a mudança do pecador convertido significa pouco ou nada. Ele continua dizendo que a mudança importante que afeta o caráter e o comportamento de um homem é a segundo passo que faz dele um "cristão espiritual".
1. Uma imagem errada de Cristo.
Oitavo: o ensinamento do "cristão carnal" é também a mãe de um dos ensinamentos mais destrutivos para a alma que existe hoje. Dar para Entenda que você pode tomar Jesus como seu Salvador e ainda considerar a obediência ao seu senhorio como algo opcional . Quantas vezes é solicitado a fazê-lo chamado "cristão carnal" para colocar Jesus no trono e "torná-lo Senhor".Quando eles aceitam Jesus como Senhor, lhes é dito que eles deixarão de ser “cristãos carnais ". Mas esse ensino é completamente estranho ao Novo Testamento.
Quando nosso Senhor apareceu na forma humana na história, os anjos Eles anunciaram sua vinda com as palavras “que você nasceu hoje, na cidade de Davi, um Salvador, que é CRISTO, o Senhor ”(Lucas 2:11). Não pode ser dividido. O Salvador e o Senhor são um mesmo em seu todo. Quando os apóstolos pregaram, Eles proclamaram Cristo como Senhor. Submeter-se ao senhorio dele nunca aparece em a Bíblia como um segundo passo para a consagração. (Veja 2 Corintios 4.5) Quando os pecadores realmente o recebem, eles o recebem como Senhor.  E isso pode ser visto de forma muito clara em Colossenses 2: 6.
Matthew Henry, em sua introdução ao Evangelho segundo Mateus, diz: “Todos os a graça contida neste livro é devida a Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador, e a menos que Ele seja nosso Senhor, não podemos esperar benefício Dele como nosso Salvador. ” Charles Haddon Spurgeon tinha uma posição identica. Nesse sentido, é importante observar como os apóstolos pregaram a respeito da pessoa  de Cristo. A palavra "Salvador" aparece apenas duas vezes no livro de Atos dos apóstolos (5:31; 13:23). No entanto, o título "Senhor" é mencionado 92 vezes, "Senhor Jesus" 13 vezes e "Senhor Jesus Cristo" 6 vezes no mesmo livro. O evangelho é: "Acredite no Senhor Jesus Cristo e você será salvo." O ensino do "cristão carnal" é o que dá origem a esse ensino errôneo do divino Cristo.  a mesma graça que salva leva os pecadores ao reconhecimento deste fato: Cristo é Salvador e ao mesmo tempo Senhor na vida de rodo aquele que nele crê. Mas o ensino das três categorias convida o "Cristão carnal" para fazer Cristo salvador, mas não completamente Senhor , assim ele ainda é cristão carnal porque crê em Cristo como Senhor mas aceita Ele como Senhor. Mais uma vez, vemos que isso converte nossa aceitação do senhorio de Cristo em algo adicional à salvação, quando, de fato, reconhecê-Lo como Senhor é parte integrante e necessária da conversão. AA Hodge escreveu: “Você não pode tomar Cristo para justificação, a menos que você os tome para santificação. Pense no pecador que vem a Cristo para dizer: “Eu não quero ser santo”; "Eu não quero ser salvo do pecado"; "Eu quero ser salvo da conseqüência do pecado e não do meu pecado"; "Não santifica-me agora, mas justifica-me. ” Qual seria a resposta do Senhor? Poderia ser aceito por Deus? Finja separar a justificação da santificação é como separar a circulação sanguínea da inalação de ar. Respiração e circulação são duas coisas diferentes, mas você não pode ter uma coisa sem a outra; Eles caminham juntos e constituem uma vida. Isso é justificação e santificação.  Eles caminham juntos e constituem uma vida. Se alguém já tentou receber Cristo com justificação, mas sem santificação, ele não teria sucesso, graças a Deus! ele não seria mais justificado do que santificado.
1. Falsa espiritualidade.
Nono: Esse ensinamento leva ao farisaísmo dos chamados "cristãos" espirituais ”que atenderam a alguns critérios de espiritualidade determinados pelo homem. Não deve haver "cristãos espirituais", assim como não deve haver "Super espirituais". George Whitefield, um homem que morava perto de seu Salvador, ele orou ao longo de sua vida dizendo: “Deixe-me começar a ser Cristão ". E outro cristão disse com muita sinceridade: “Na vida do cristão mais perfeito é a cada dia uma nova ocasião para a auto-aversão, arrependimento, reaplicar o sangue de Cristo, aplicar o reavivamento do Espírito Santo ".
Conclusão
O efeito de acreditar na verdade expressa nestas páginas deve ser o que queremos Veja mais evangelismo verdadeiro. O ensino do "cristão carnal" é, afinal, a conseqüência de um evangelismo oco e centrado no homem, no qual as decisões são buscadas Qualquer preço e usando qualquer método. Quando aqueles que afirmam ser convertidos não agem como cristãos, eles não amam o que os cristãos amam ou odeiam o que os cristãos odeiam, e não servem voluntariamente a Cristo em sua Igreja, é devido encontre outra explicação além de chamá-los para "decidir" por Cristo. Já feito e o pregador ou evangelizador pessoal os declarou "cristãos". Mas quando eles não agem como cristãos, algo está errado. O que é? O ensino que eu tenho tentado refutar diz que o problema é que eles são apenas "cristãos carnais"; eles não se converteram, mas não se submeteram a vontade de Cristo como Senhor de suas vidas; Depois de entender que esse ensino é anti-bíblico, também será entendido que é intimamente relacionado ao erro inicial cometido na evangelização. Muitas vezes, O evangelismo moderno substitui os meios, proclama uma "decisão" e não chama ao arrependimento e fé no Salvador. O perdão é pregado sem a verdade igualmente importante de que O espírito de Deus deve mudar o coração. Como resultado, o mesmo tratamento é dado a decisões e conversões, embora não haja evidência de um trabalho sobrenatural na vida das pessoas. Certamente, a melhor maneira de acabar com esse mal é orar e lutar pela Restauração do evangelismo do Novo Testamento. Quando isso é feito tipo, temos certeza de que os homens aprenderão que não basta professar ser cristão e não basta chamar Jesus de "Senhor, Senhor ”(Lucas 6:46). O evangelho pregado em poder de alarme levará os homens a não descansarem até terem evidências bíblicas de que  nasceram de Deus.  Um dos maiores impedimentos para recuperar esse tipo de pregação é a teoria que acabamos de considerar. Rejeitar essa teoria deve nos levar de volta a um ponto de partida no evangelismo e uma nova compreensão da vida Cristã.  É trazer a obra de Deus para o centro do nosso pensamento. É ver de novo que existem apenas duas alternativas, a vida natural ou a vida espiritual, o caminho amplo ou estreito, o Evangelho "apenas em palavras" ou o evangelho "em poder, no Espírito Santo ”(1 Tes. 1: 5), a casa na areia ou a casa na rocha. Não há verdade mais certa do que isso: um coração não transformado e uma vida mundana levará os homens ao inferno. "Ninguém vos engane com palavras vãs, por causa dessas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência ”(Ef. 5: 6). Não é apenas o mundo de hoje que precisa do evangelho. Também a Igreja moderna precisa dessa necessidade.
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