A SUPREMA IMPORTÂNCIA DO ESTUDO BÍBLICO


 



 

O indivíduo deve aceitar que a Bíblia é a Palavra de Deus pela fé, pois "sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam" (Hebreus 11:6).

Ao mesmo tempo, a fé bíblica não é um salto cego no escuro. É confiança no Registro que Deus deu, pois "a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus" (Romanos 10:17). Os escritores da Bíblia nos explicam que eles não estavam entregando fábulas engenhosamente inventadas, mas um registro divinamente inspirado baseado em "muitas provas infalíveis" (Atos 1:3; 2 Pedro 1:16).

David Cloud em: A Prova da Bíblia.

 

Uma vez que estamos cientes de que a palavra de Deus é lâmpada para nossos pés e luz para o caminho, segue-se o caminho sensato de que a sobriedade espiritual não vem senão por intermédio de uma vida de oração e muita leitura e estudo da bíblia. Quanto ao cristão que deseja ser remanescente e permanecer fiel diante da crise espiritual que caracteriza o fim dos tempos, é necessário que ele priorize o estudo das Escrituras se deseja andar na luz da verdade. Ler, estudar e aplicar as Escrituras é andar segundo o conselho, vontade e instrução do Espírito de Deus, de modo que quanto mais um homem é cheio do Espírito Santo, mais ele será bíblico.  Muitos equívocos foram promovidos no passado, entre eles está a crença supersticiosa de que um homem cheio do Espírito santo se comporta como um embriagado ou um esquizofrênico! Um homem cheio do Espírito Santo é um homem que tem suas emoções absolutamente controladas e tem um comportamento extremamente temperado!

Agora deixe-me dizer algo mais, o homem cheio do Espírito Santo é o homem que pratica a Palavra de Deus, ele não tem outro desejo senão viver para a glória de Deus, ele ama as Escrituras de tal modo, que está disposto a ouvir bons expositores sem se importar a duração de um sermão e ele deseja permanecer muito tempo no estudo das Escrituras, ainda que tenha que atravessar parte da noite pois ele desfruta muito dos ensinos do livro sagrado. O estudo das Escrituras trazem benefícios extraordinários, Moisés escreveu em Deuteronômio 32:2: “Goteje a minha doutrina como chuva, destile a minha palavra como orvalho, como chuvisco sobre a erva e como gotas de água sobre a relva” A frutificação espiritual não ocorre senão quando nosso espírito é irrigado pela Palavra de Deus. Num contexto mosaico, a chuva, o orvalho e as gotas de águas eram de um significado importantíssimo, pois no oriente médio a benção do orvalho refrescante amenizava aqueles que se submetiam a uma temperatura causticante. A germinação e a fertilidade do solo dependiam das gotas de chuvas e do chuvisco que caia sobre uma sementeira.

Assim nossa vida espiritual ganha vigor e refrescância e frutifica na medida em que a Palavra de Deus é destilada como orvalho em nosso coração.

O cristão que interage com as Escrituras, segue o caminho dos apóstolos e da igreja do Novo Testamento, o zelo foi louvável pelo Espirito Santo em Atos 17:11.  Abrir a Biblia e estudá-la é entrar num lugar santo, seguimos por excelência a regra dos apóstolos, eles não tinham um “magistério” eles tinham o Espírito Santo e o Antigo Testamento como inicio para uma caminhada para dentro da mente de Deus.

O método exegético deles era uma direção segura, Abner Chou no livro “A Hermenêutica Bíblica” afirma:

“Os escritores do Novo Testamento não desviam nem se desconectam desse procedimento, mas reforçam e completam; eles também foram exegetas que se atentaram a cada frase e palavra, bem como ao próprio contexto das passagens. Os apóstolos foram também teólogos que conheciam o contexto maior das Escrituras; estavam cientes da interconexão do Antigo Testamento; e, por meio de novas revelações, desenvolveram os temas, idéias e ramificações iniciados por seus predecessores.   Quando ficamos confusos com as conclusões dos apóstolos, na verdade encontramos sua lógica expressa textualmente na intertextualidade do Antigo Testamento. Ao invés de desvalorizar a intenção do autor, eles se basearam nela; esse é um fator que nos ajuda a rastrear sua teologia”

A intimidade com o contexto imediato e distante e o conhecimento da mente de Deus revelada nos escritos sagrados disponíveis naquela época, foi o caminho seguro, oposto dos judeus que examinavam as Escrituras que testificavam a respeito de Cristo e não conseguiram enxergar o testemunho de Cristo nos escritos de Moisés, salmos e profetas, e em certo sentido, alguns como os saduceus, caíram em grosseiras heresias como a negação da ressurreição e de um mundo espiritual.

 

C. J. Jacinto

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