Eugenia
O termo
eugenia vem do grego “eugenes” e significa “uma boa espécie”. O pai da eugenia moderna foi o primo de Charles
Darwin, Francis Galton, foi ele quem cunhou o termo, e conjecturou que a raça
anglo-saxonica deveria predominar e dominar o mundo, essa idéia. A eugenia está
intimamente ligada a limpeza étnica quando associada a um viés ideológico. A
suma eugênica é ancorada nos postulados do evolucionismo que de forma explicita
tenta provar que a evolução sempre ocorre com a vitoria dos mais aptos. Os
adeptos do eugenismo sempre aderiram a praticas controversas como a esterilização
humana, devido ao conceito de que evitariam a proliferam de vícios e defeitos genéticos
nos homens, criando uma sociedade mais “justa”. Nos tempos modernos essa
ideologia controversa surgiu na Inglaterra e depois foi para os EUA e
predominou até 1976 na Suécia. Durante a
segunda guerra mundial foi abertamente defendida pelos seguidores de Adolf
Hitler. O nazismo foi um movimento político esotérico com profundas influencias
do gnosticismo hiperbóreo. A idéia de
uma raça superior ariana foi fundamental para aplicar a eugenia durante a era
nazista, as tendências desse conceito começara a surgir a partir de 1939. O nazismo
exaltava a raça ariana, Hitler e seus comparsas acreditavam que o ariano (caracterizado
por olhos azuis e cabelos loiros) era a raça primordialmente divina, superior
as demais (negros, eslavos, ciganos e judeus eram considerados como
semi-humanos, os judeus eram classificados como o produto do demiurgo). Assim
como ocorreu nos EUA e Inglaterra, na Alemanha o conceito estava ligado a tipos
de raças que seriam mais elevadas intelectualmente em detrimento de outras com
falhas genéticas por causa da mistura, ou pelo simples fato de não serem
puramente humanas. A fim de criar uma raça pura e estabelecer uma sociedade
ideal, deveria existir um processo de higienização racial. Assim as raças
inferiores, pessoas com anomalias genéticas, deficientes mentais, e
posteriormente portadores de enfermidades irreversíveis e idosos, além de tudo
o que era considerado como contrario aos ideais de uma raça pura e superior
foram alvos de programas de exterminação na era nazista, onde essa ideologia se
estabeleceu de forma definitiva predominava a cultura nefasta da morte sob a forte influencia do ideal eugênico. É
verdade que na era Stalinista soviética, a eugenia também ganhou força como
ideologia, assim i conceito de raça superior tinha uma ampla diversidade de
ponto de vistas raciais, porem é na Alemanha e sob o regime nazista que os
frutos da Eugenia mais mostraram a devassidão.
Sob um viés ocultista e esotérico, tendência comum a muitos lideres
nazistas, a eugenia ganhou proporções assombrosas e deixou um legado de cultura
de morte, sombrio e demoníaco, sobre a
Europa dominada pelo terceiro Reich. É claro que o processo de implantação da
eugenia na Alemanha contou com argumentos científicos, e sob uma forte influência
também do evolucionismo. A batalha pela sobrevivência do mais apto seria uma
maneira pelo qual o processo para erguer uma “super raça” o “super homem” de Nietsche,
o “divino homem ariano” do gnosticismo hiperbóreo seria usado como argumento
valido para implantar essa cultura de morte que processaria um programa de extermínio
a fim de eliminar problemas genéticos e hereditários na sociedade. Assim surgiu
a política de extermínio nazista, maquina da morte do terceiro Reich que
colocaria a raça ariana num patamar superior e predominante para inaugurar um milênio paradisíaco na terra. A política
de extermínio ganha proporções gigantescas e daí surgem os campos de
concentrações, tudo gira em torno de limpeza étnica, doentes mentais, idosos,
enfermos terminais, mendigos, homossexuais, etc, todos estão incluídos nessa cultura
da morte para fazer erguer dessa “higienização racial” o ariano superior para
dominar o mundo. A eugenia assim
prevaleceu como ideologia dentro do movimento nazista e influencia de certa
forma também os japoneses que lutarão ao lado dos alemães na segunda guerra
mundial. A teoria das classes raciais
não tem respaldo no Novo Testamento, a começar pela analise do derramamento do Espírito
Santo no dia de Pentecostes, onde o evangelho é proclamado para a humanidade na
sua diversidade de línguas ou idiomas nacionais. Partindo desse ângulo, vimos como
a declaração de Cristo em João 3:16 se encaixa com I Timóteo 2:4. O evangelho é
uma mensagem que coloca todos os homens num mesmo patamar, por isso o racismo é
incompatível com a fé cristã bíblica. O Espírito Santo declara em Atos 17:26
que Deus criou todas as raças de um só sangue. O propósito final do evangelho é alcançar todas
as tribos línguas e nações (Apocalipse 7:9).
A eugenia é uma ideologia evolucionista e antibiblica, é o orgulho
humano na sua forma mas depravada, pois além de fomentar disputas ideológicas e
raciais, tende a divinizar uma raça superior e pura, quando na verdade essa
suposta raça pura é uma falácia teológica, pois todos estão caídos e destituídos
da gloria de Deus, contaminados pelo pecado, assim não há “raça pura” no
conceito étnico nos padrões das Escrituras. Aqueles que seguem usando mesmo a bíblia
para promover supremacia racial está contra a voz do Espírito Santo e contra os
ideais elevados do evangelho e da redenção efetuada por Cristo na cruz. Quando
Cristo faz o convite de ir até Ele, é uma extensão a toda a humanidade e não a
uma raça, mas a todos os homens (Mateus 11:28) não a lógica no racismo,
partindo de um estudo bíblico contextualizado do Novo Testamento. Há porem essa
tendência humana secular, as noções depravadas de Caim lhe impuseram o direito demoníaco
de exterminar seu irmão, nesse caso a sobrevivência do mais apto é uma falácia destituída
de qualquer senso moral. Nem precisamos ter um conhecimento profunda das
Escrituras para chegar a conclusão de que a eugenia é humanista no seu cerne,
contaminada com o evolucionismo na sua essência e diabólico na sua natureza.
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