A Mensagem da Cruz e a Tragedia da Igreja Pós-Cristã



A Mensagem da Cruz e a Tragedia da Igreja Pós-Cristã

A grande jogada do homem moderno, e agora também dos pregadores pós-modernos, é anular o conceito do pecado e os efeitos devastadores que causam no homem. Ao negar o livro de Gênesis, os pregadores liberais lançaram o fogo estranho da sabedoria humana para  tentar reduzir o conceito bíblico de pecado ás cinzas. Pouco a pouco, esse rancor á doutrina do pecado ganhou expressões profundas, assim  a diminuição da gravidade da cruz como consequência do pecado humano, desacelera o conceito de gravidade extrema e a fé cristã torna-se apenas um movimento de entretenimento da moda. Algo meramente social,  divorciado da loucura da mensagem da cruz. O esvaziamento do significado do pecado e seus efeitos catastróficos tende sempre a produzir seguidores de um evangelho falso, onde sem precisar de arrependimento, o religioso fica cheio de arrogância, confiando nos méritos pessoais e tingindo uma fina mascara de hipocrisia, para viver uma fé superficial dotada de todas as loucuras da sabedoria humana, eis porque o humanismo está em voga nos púlpitos mais populares enquanto os pregadores da mensagem da cruz são jogados nas cisternas do anonimato, taxados de intolerantes, retrógrados  e falsamente acusados de legalistas. Em suma, a nova geração de cristãos são tão supérfluos, que a mensagem da cruz deixou de ser loucura para grego e escândalo para judeu, porque é justamente os que professam essa fé rasa, que se escandalizam com a doutrina bíblica do pecado e a resposta divina para o tratamento desse problema: a crucificação e morte de de Cristo. “Todas aquelas antigas palavras acerca do pecado, dizem os auto-expressionistas, são completamente tolas, pois induzem à auto-repressão, o que, segundo afian­çam, é o único pecado. O que se costumava chamar de pecado é apenas a expressão do próprio "eu", a maior e mais vital possessão que o homem tem. Não pecar, de acordo com o antigo significado do termo, seria fazer violência ao maior dom que o homem possui. Portanto, tais pessoas pedem a abolição do vocábulo "pecado" em suas mais básicas associações "(Martin Loyd-Jones em Sincero mas Errado)


Clavio J. Jacinto

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