A MISTICA DO ABSURDO
Clavio J. Jacinto
A existência de Deus segue seus atributos perfeitos. Não importa o
quanto seja difícil de entender a perfeição de Deus quando lidamos com a
teodiceia. Não é porque algo foge da
nossa finitude de entender que ela torna-se um absurdo, pelo contrario, a
perfeição está muito além da compreensão do imperfeito, então o imperfeito
depende da revelação do perfeito para que possa usufruir de algum tipo de
entendimento. Dessa forma, as Escrituras apontam para um Deus perfeito, nada de
absurdo há na revelação do Deus bíblico, as nossas limitações tendem a
obscurecer a perfeição revelada, então ao invés de entendermos as deficiências
humanas, concluímos que é absurdo porque não entendemos. Essa tendência é comum
em nossos dias. Há porém o lado místico da crença, ela é sobrenatural imposta
pelo absurdo mais concreto, porque todo erro é em essência, um absurdo. Em
muitos desses Eros não provem da mente humana, provém de mentes supranormais,
como demônios e espíritos imundos, tal como adverte Paulo em I Timóteo 3:1.
Para dar um exemplo claro da incoerência da revelação extra-biblica que procede
de experiências místicas, veja o conceito de divindade exposto por um adepto da
nova era, essa é a relação simbiótica mente humana com espírito de engano:
“Deus é o nada. Deste Zero Ponto de Nada é
o Tudo derivado. Este precipício é chamado de Vesica Pisces. O alfa e
o ômega, o começo sem fim. É capaz de criar tudo o que pode ser penetrado
através da dança da ilusão eletromagnética da forma. A partir desta
sinergia sináptica cósmica, esse prazer imenso e orgásmico é derivado de uma
pulsação elétrica natural de contração.”(1)
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