Fatalismo Existencial ou Esperança Cristã


 


Muitos filosofos contrairam núpcias com o fatalismo ao abandonarem a possibilidade da fé em Deus, assim, Jean Paul Sartre por exemplo, vê o homem jogado no mundo a própria sorte, esse existencialismo fatalista foi a semente do nihilismo moderno, seu profeta maior na modernidade foi Nietzsche. Assim, para esses filosofos a morte deve ser entendida de forma completamente existencialista, a vida não passa de um amontoado de substâncias e reações químicas interconectadas ao acaso produzindo um ser feito apenas de fisiologia material seguida de instintos.. A consciência de finitude biológica levou esses homens ao desespero, da mesma forma, concluíram que Deus é uma ilusão. Mas as coisas são não assim, Daniel foi arauto da transcendência biológica quando anunciou a ressurreição (Daniel 12:2) Cristo seguiu os passos (Mateus 25:46) Deus não é uma ilusão, é a realidade das realidades e a causa da existencia cósmica de todas as coisas. Deus é o princípio eterno da biogênese (vida biologica) ele soprou sobre o barro sem vida, e se originou a vida humana. O folego Eterno sobre a materia inerte produz vida e consciencia complexa. Da mesma forma, Deus concederá a vida através de uma "pneumogênese", uma vida espiritual eterna, porque Paulo diz que existe corpo biologico e corpo espiritual. A vida eterna consiste dessa vida que Deus dá por meio de Seu Filho como lemos em João 3:15, 4:12, 5:24, 6:40 etc. Essa vida eterna é uma herança dada ao redimido (Mateus 19:29) O homem primitivo foi criado a imagem e semelhança de Deus e o novo homem é criado em verdadeira justiça e santidade, para ser conforme o modelo, o padrão da perfeição para a vida eterna que é Cristo (Romanos 8:29) A existência do ser humano e a morte, deve ser compreendida a luz da obra consumada e perfeita de Cristo na cruz. Pois Ele estava no princípio com Deus. Ao crermos em Cristo, recebemos a visão espiritual necessária para não nos perdermos nos labirintos da vida adâmica, pois Cristo mesmo disse: "E dou lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer e ninguém as arrebatará das minhas mãos" (João 10:28)

C. J. Jacinto.

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