O
mundo pós-moderno e tecnológico, da inteligência artificial e da nanotecnologia
forma um novo padrão de religião, porém dentro das velhas filosofias
humanistas: a divindade do homem. é incrível como uma era de tecnologia
avançada acaba produzindo novos profetas que apontam para o homem como uma
divindade alternativa num sistema utópico pregado pelos mensageiros do
transhumanismo. É o velho clichê diabólico do Eden, conferindo aos primeiros
humanos a superstição da auto-divinização produzido pela independência de um
Criador e a auto suficiência da criatura. No final das contas, a filosofia por
trás desse otimismo humanista é a mesma linguagem satânica das eras mais
primitivas da terra. Abaixo, trecho do livro: “A Era das Máquinas Espirituais
de ray Kurzweil (Publicado no Brasil pela Editora Aleph.) . As predições
profeticas dos adeptos dessa nova religião, confere novos “insights” com direito
a crença da fusão homem máquina sem excluir experiências espirituais como um direito desse
futuro novo homem ciber-divino. Esse futurismo está ganhando cada vez mais
força nesses últimos dias, já percebido por outras mentes em outros tempos, não
somente por escritores de ficção científica, mas até mesmo por teólogos do
quilate de Teilhard de Chardin, que de alguma forma ensinava um ponto omega da
evolução humana. Além é claro desse otimismo na tecnologia e a crença no
potencial humano já terem outros profetas também de outros tempos: os
criogenistas. A resposta bíblica muitas vezes aponta para um oposto num avanço
da sabedoria humana: “Dizendo-se sabios, tornaram-se loucos” (Romanos 1:22) e a
consequencia dessa convergência da muita sabedoria se tornar em loucura vem um
resultado aterrador: “Honraram e serviram mais a criatura do que o criador...”(Romanos
1:25) o resultado final dessa tragédia
filosófica é “Deus os entregou a um sentimento perverso...”(Romanos 1:27) a
seguir um trecho do livro citado acima, apenas como uma forma de deixar claro
que para um “admirável novo mundo humanista” o homem é seu próprio salvador e
alcançar a imortalidade através de seus esforços científicos. Resumindo: o
transhumanismo transforma o homem no seu próprio redentor.
“Segundo
o autor, o intervalo de tempo necessário para a evolução e o aprimoramento
tecnológico ficará cada vez menor com o passar dos anos. E é esta a tese que
sustenta suas previsões e que, por mais fictícias que possam parecer a
princípio, as torna perfeitamente plausíveis. Em menos de 100 anos as máquinas atingirão
a mesma habilidade do cérebro humano um tempo ínfimo se comparado aos cerca de
1 bilhão de anos de evolução que os homens precisaram para desenvolver sua inteligência.
Mas não ficarão por aí. Não será surpresa se num futuro próximo as
inteligências artificiais adquirirem personalidade própria e sentimentos antes
exclusivamente humanos, até mesmo Experiências espirituais.
Até 2099, a longevidade física atingirá proporções inimagináveis, e a imortalidade
será possível por meio de um processo de transferência da mente para outro
suporte que não o carbono de nossos corpos. A maioria das entidades conscientes
não terá uma presença física permanente. Não haverá uma clara distinção entre
homem e máquina e, possivelmente, criador e criatura se fundirão para formar
uma nova espécie biotecnológica.” (A Era das Maquinas Espirituais. Ray Kurzweil.
Editora Aleph)
Clavio J. Jacinto
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