Jesus disse que o mundo odeia seus
seguidores pelo motivo de odiar a Ele (João 15:18) assim temos a ordem de não
amar o mundo (I João 2;15) e nem se conformar com ele (Romanos 12:2). Amar o
mundo é uma heresia condenada pelas Escrituras, porém parece que esse ensino
não é levado em conta em nossos dias. Por um lado temos os “liberais” que não
fazem caso disso, por outro temos os legalistas que não sabem fazer a
distinção. Mas o problema ainda continua debaixo de uma verdade absoluta: a bíblia
condena o amor ao mundo. Entendemos que o Espírito do Senhor atua em todas as
partes. Ele detém a iniqüidade sobre o mundo. Pode influenciar incrédulos para
que os propósitos divinos sejam alcançados, é muito notável que Deus é soberano,
e que de alguma forma a ação do Espírito do Senhor é trabalhar no coração do incrédulo
para contender com ele (Genesis 6:3) mas é preciso perceber que onde existe resistência
e onde se manifesta o “anti” que faz a junção á Cristo e ao evangelho, onde se
manifesta a iniqüidade (anomalia
provocada pela quebra de mandamentos) com certeza ali está a alma caída do
mundo. Há os reinos desse mundo e a glória deles que pertencem ao dia (Mateus
4:8) esses reinos estão sob influencia demoníaca, mas serão dados a Cristo que
transformará a natureza desses reinos (apocalipse 11:15) Mas me sinto inquieto
justamente porque percebo que existe um “namoro’ da igreja que se diz “noiva de
Cristo” com o mundo. Há o princípio da infidelidade operando na igreja cristã.
E porque está ocorrendo isso, porque essa simpatiza pelo mundo? trata-se uma conveniência
maquiavélica; os fins justificam os meios. Há uma aliança, uma trégua, cada um
respeita o outro, ninguém ofende ninguém. Fazer as pazes com o mundo nos coloca
diante de um perigo iminente: “Pois que, quando disserem; há paz e segurança,
então lhes sobrevirá repentina destruição...”(I Tessalonicenses 5:3) Concordo
com o filósofo francês ex-ateu André Frossard, protagonista de uma conversão sensacional ao
cristianismo quando argumentou:
"Sim! O cristianismo morreu de várias
maneiras, mas teve que esperar pelo século XX para vê-lo morrer de medo. De
medo antes do mundo. O mundo quer um cristianismo pálido, pusilânime e ansioso obter
direitos de cidadania em uma sociedade que o despreza”
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