A JUSTIFICAÇÃO



Considerando que a maioria das religiões dão enfase aos méritos humanos como a forma legitima de alcançar a justificação perante Deus na apresentação das boas obras que tais insistem em dar valor regenerativo e o poder de apagar os próprios pecados, muitas heresias se desenvolveram através dessa visão salvifica, que, não tem apoio nas Escrituras. A salvação pelos méritos proprios é uma ilusão, um erro, é um caminho puramente humanista, não tem resplado nas Escrituras, ofende a graça de Deus. A seguir, aprsento o capitulo 7 da magnifica obra de T. P. Simmons, na sua extraordinaria Teologia Sistematica (Publicada no Brasil pela Imprensa Palavra Prudente) considerando que o referente capitulo dessa obra sistematica reflete muito bem o ensino biblico sobre o tema, apresento aqui como um meio de não cairmos em heresias humanistas, mas fortalecer a fé na obra consumada e perfeita de Jesus na cruz.

A Justificação










A justificação é aquele ato instantâneo, divino, eterno, gracioso, livre e judi- cial, pelo qual, Deus, devido ao mérito do sangue e da justiça de Cristo, liberta um pecador arrependido e crente da penalidade da Lei. Restaurado ao favor de Deus e considerado como possuindo a justiça imputada de Jesus Cristo; em virtude de tudo disso ele é adotado e feito como filho.

I - O AUTOR DA JUSTIFICAÇÃO

Deus é o autor da justificação. O homem nada tem que ver com a sua justificação, a não ser o recebê-la através da que o Espírito Santo o habilita a exercer. A Escritura declara: “É Deus quem os justifica” (Romanos 8:33). E outra vez lemos: “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que em Cristo Jesus.” (Romanos 3:24).
De Cristo se pode dizer que nos justifica no sentido que Ele pagou o preço da redenção.

II    - A CAUSA E MOTIVO DA JUSTIFICAÇÃO DIFERENCIADOS

É apenas nos tribunais da terra que “causa” e “razão” encontram os usos aceitáveis como sinônimos. Num processo judicial uma “causa” significa a mes- ma coisa de “base” ou “razão” da ação. Em outros casos não devem ser con- fundidos e, principalmente, não devem ser confundidos com respeito à jus- tificação. Estritamente falando, a causa de uma ação é o agente, força motriz, base ou a razão pela qual, ou por causa de que, a ação é efetuada ou produzida. Na medida em que é adequado falar de uma causa mediata, ou causa relacio- nada, a referência aqui é a razão fundamental ou a causa originária. A razão básica, como usada aqui significa alicerce, base, aquilo sobre qual tudo tem o seu apoio principal.
Com estas definições diante de nós, estamos preparados para observar que o amor de Deus, acionando a Sua graça e misericórdia, é a causa de nossa justificação; enquanto a morte de Cristo e a expiação efetuada por essa morte, assim, é a razão básica, ou seja, a razão fundamental da nossa justificação. Que o amor de Deus é a causa da nossa justificação é claro nas duas passagens seguintes:
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou... nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus” (Efésios 2:4 e 6).
“Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Romanos 5:8).
Mas Deus não poderia de forma consistente basear, ou fundamentar, a nossa salvação em Seu amor, porque o amor, agindo sozinho, não poderia ig- norar nossos pecados de forma consistente. A justiça de Deus, decorrente de Sua santidade, tinha que ser satisfeita. Assim, era necessário que o amor for- necesse uma base justa para a nossa salvação. Romanos 3:25 e 26 diz em lin- guagem bela e impressionante como essa base foi fornecida. Por amor, Deus enviou Cristo para morrer para que Ele pudesse salvar os pecadores e ainda ser justo. Cristo foi uma “propiciação”. A propiciação é aquilo que propicia. Propiciar é apaziguar, conciliar. Um esclarecimento poderoso deste apazigua- mento e conciliação que ocorre na justificação nos é dada em Salmos 85:10 “A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram.”
Qual a base fundamental desta reconciliação? Simplesmente o amor, mi- sericórdia ou graça de Deus? Não. Estes devem encontrar um alicerce, uma base justa, antes que eles possam se tornar eficazes no perdão do homem; senão a misericórdia violaria a verdade e a justiça de Deus iria ser anulada. O fundamento dessa reconciliação é a propiciação ou expiação feita por Jesus Cristo. As únicas pessoas que terão problema com esta declaração são aque- les que negam que Cristo prestou uma satisfação própria, real, completa, exata e absoluta à justiça retributiva pelo sofrimento de toda a penalidade da lei que os pecadores crentes merecem sofrer no inferno por seus pecados. Essas pessoas vão encontrar a base da justificação no amor e misericórdia soberanos de Deus ou em algo feito pelo pecador.

II       - OS MEIOS DA JUSTIFICAÇÃO

no sangue de Cristo é o meio de justificação. Estude Atos 13:89; Romanos 3:24-25 e 28; 5.1 e 9; Gálatas 2:16. É bom notar a partir dessas passagens que a pela qual somos justificados não é no amor, graça e mi- sericórdia de Deus, mas naquilo que o amor, a misericórdia e a graça de Deus forneceram, ou seja, o sangue de Cristo. Este fato explica melhor a discussão anterior.
Pela fé a justificação é aplicada e a torna pessoal ou experimental. É assim que chegamos ao gozo dos benefícios da morte expiatória de Cristo.
Fé, como estudamos anteriormente, não tem mérito em si, quando so- zinha. Não é uma mão cheia oferecendo algo, mas uma mão vazia recebendo algo. O exercício da vem da obediência interna. É por causa deste fato que a Escritura alude a “obediência da fé” (Romanos 16:26), a obediência ao Evangelho (Romanos 10:16: II Tessalonicenses 1:8; 1 Pedro 4:17) , “obediência à verdade” (I Pedro 1: 22)... e obedecendo “de coração à forma de doutrina a que fostes entregues.” (Romanos 6:17) Mas isso não é a obediência meritória. É total- mente sem mérito como é o ato de um mendigo em comer alimentos que têm sido dado a ele.
A justificação é pela fé, pelas seguintes razões:
Para que seja segundo a graça Romanos 4:16. A jactância pode ser excluída Romanos 3:27.
Porque pela somos identificados com Cristo da mesma forma que fomos identificados com Adão pelo nascimento natural. Atos 13:39 deve-se ler, “nEle”, em vez de “por Ele”; 1 Coríntios 1:30; 15:22; Efésios 2:5,6; Colossenses 3:3; I João 4:17. “A união com Adão e com Cristo é a base da imputação. Mas o paralelismo é incompleto. Enquanto o pecado de Adão é imputado a nós, porque é nosso; a justiça de Cristo é imputada a nós, simplesmente por causa de nossa união com Ele, de maneira nenhuma por causa da nossa justiça pessoal. No primeiro caso, a virtude é levada em conta, no outro não está. No pecado, nossos delitos estão incluídos; na justificação nossos merecimentos são excluídos. (H. B. Smith, Presbyterian Review, Revisão Presbiteriana, Julho 1881)
Porque a “opera pelo amor.” (Gálatas 5:6); é o meio pelo qual Cristo habita em nosso coração (Efésios 3:17-19; Gálatas 2:20); pelo qual somos progressivamente transformados na imagem de Cristo em nossas vidas (Romanos 1:17, 2 Coríntios 3:18.); e, portanto, estamos impedidos de converter “em dissolução a graça de Deus” ( Judas 4). “Assim Deus constituiu a alma que as afeições, e também a consciência, são afetadas e controladas pela fé; e a pureza de uma e integridade da outra, e a atividade de ambos, dependem daquilo que o homem crê; sendo isso verdadeiro, nenhuma mente pode evitar a convicção de que o princípio da fé, que Cristo colocou na base do sistema cristão é, sendo a natureza das coisas, o único princípio pelo qual os po- deres morais do homem podem ser trazidos para uma atividade feliz, harmoniosa e perfeita “( J. B. Walker, Philosophy Plan of Salvation, Filosofia do Plano de Salvação, pág. 177).
Não conflito entre Tiago e Paulo sobre a questão da justificação pela fé. Paulo usou a palavra grega “dikaioo” para significar “declarar, pronunciar alguém jus- to, com justiça, ou aquilo que ele deveria ser”, enquanto Tiago usou a mesma palavra para significar “mostrar, exibir, evidenciar alguém ser justo ou aquilo que ele deveria ser. Paulo diz que Abraão foi justificado, no sentido daquela definição que ele usa o termo, antes da circuncisão (Romanos 4:9,10), enquanto Tiago diz que Abraão foi justificado, no sentido daquela significação que ele usa o termo, quando se ofereceu Isaque. Referência ao Gênesis 17, revela que Abraão foi circuncidado um ano antes do nascimento de Isaque, que está registrado em Gênesis 21. Isaque tinha aproxima- damente 25 anos de idade na época de Abraão oferecer-lhe. Assim, é claro que Paulo e Tiago não estavam falando da mesma coisa.
Para outros casos em que a palavra grega é usada no mesmo sentido em que Tiago usa, veja Mateus 11:9 e 1 Timóteo 3:16. Além disso, note que Tiago afirma com Paulo que “Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça” (Tiago 2:23).

II        - A NATUREZA DA JUSTIFICAÇÃO


1.   É INSTANTÂNEA
É um ato e não um processo. Ela ocorre e é completa no momento em que o indivíduo crê. Não admite graus ou fases. Do publicano se diz ter descido à sua casa justificado. Ele foi justificado completamente no momento em que colocou sua na obra propiciatória de Cristo.1 Refere-se à justificação do crente sempre no tempo passado. Em toda a Bíblia não o mais leve vislumbre de um processo contínuo na justificação.

2.     É ETERNA
Quando alguém é justificado, está justificado por toda a eternidade. A justifica- ção não pode jamais ser revogada ou revertida. É uma vez para sempre até a eterni- dade. Por essa razão Deus pergunta: “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus?” (Romanos 8:33). Cristo pagou o resgate inteiro e fez a satisfação completa por todos os crentes; doutra maneira Cristo teria de morrer outra vez, ou então o crente cairia em condenação pelos seus pecados futuros. Mas lemos que a oblação de Cristo se fez uma vez (Hebreus 10:10), e que o crente “não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.” ( João 5:24).
             
(Não esquecendo-nos que a Obra propiciatória de Cristo tem sua eficácia mesmo antes dos acontecimentos que se deram no Calvário. A Bíblia deixa claro que, antes do Calvário, a salvação se dava pela no Salvador que haveria de vir.)


Tendo a posição do crente em foco, ele passou o juízo. Foi julgado e absolvido completa e eternamente. Que Paulo ensinou uma justificação eterna e imutável mos- tra-se no fato de ele sentir-se responsável a defender sua doutrina contra os ataques dos que contenderiam que tal doutrina dava licença a pecar. Esta é a acusação que se faz hoje contra a doutrina que ora estabelecemos.
Finalmente lemos: “Porque com uma oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados.” (Hebreus 10:14). É verdadeiro que são os santificados considerados neste contexto, mas é aplicável aos justificados também; porque, santificados e justificados são um. Se os santificados são aperfeiçoados para sempre, assim são os justificados. A perfeição aqui é a de posição diante de Deus.

1.     É GRACIOSA E LIVRE
O pecador não merece nada das mãos de Deus, a não ser a condenação. Logo, a justificação é inteiramente de graça. Está assim estabelecido em toda parte na Escritura, exceto por Tiago que empregou o significado secundário do termo. No sentido primário do termo a justificação nunca é representada como sendo pelas obras ou obediência do homem. Veja Romanos 3:20; 4:2-6; Tito 3:5.
E, enquanto que a justificação é baseada na obra meritória e expiatória de Cristo, contudo, da parte de Deus, é livre e espontânea, desde que Deus não estava sob nenhuma obrigação de permitir a Cristo agir como nosso substituto.

2.     É SOMENTE JUDICIAL E DECLARATIVA
A justificação, no sentido primário, é um termo forense ou judicial. É um ato feito no tribunal celestial. Não faz o crente internamente justo ou santo. Fá-lo justo apenas quanto à sua posição. Muitos sempre confundem a justificação com a santifi- cação; mas tais não são a mesma coisa. Justificação é apresentada como o oposto de condenação, ao passo que santificação como o oposto de uma natureza pecaminosa. Veja Romanos 5:18.
1.   RESTAURAÇÃO AO FAVOR DE DEUS
A justificação não apenas liberta meramente o homem da penalidade da Lei: fá-lo à vista de Deus como um que nunca quebrou a Lei. A justificação torna o crente tão inocente perante Deus em relação à sua posição como Adão foi antes de cair.

2.     IMPUTAÇÃO DA JUSTIÇA DE CRISTO
As passagens seguintes ensinam que, na justificação, a justiça de Cristo nos é imputada ou dada: Romanos 3:22, 4:3-6, 10:4; Filipenses 3:9.
Que a justiça é o assunto nessas passagens é provado pelo fato de que Cristo é “para nós foi feito... Justiça” (1 Coríntios 1:30) e temos essa justiça “em” Cristo (2 Coríntios 5:21). É ainda provado por Romanos 5:18,19, onde é dito que temos recebido a justificação “por um ato de justiça” e “somos feitos justos” “pela obe- diência de um”, e Este “um” é, certamente, Jesus Cristo. Comenta D. B. Ford muito apropriadamente:
“Paulo não tem onde usar a frase exata: Deus imputa a nós a justiça de Cristo sem as obras, mas equivale à mesma coisa quando ele fala da justiça de Deus, que será nossa pela em Jesus Cristo, quando ele afirma que somos justificados gratuitamente e por graça pela redenção que em Cristo Jesus; quando afirma que ‘justificação de vida’ é através do ato justo e da obediência do segundo Adão; que a nossa em Cristo, pela qual somos justificados, é imputada a nós por jus- tiça; que Cristo é o fim da lei para a justiça; que ele é feito para nós justiça; e que nos tornamos a justiça de Deus nEle” (An American Commentary on the New Testament, Um Comentário Americano sobre o Novo Testamento).

Nas passagens dadas na discussão anterior é evidente que a justiça de Cristo é igual à obediência de Cristo. A chave para o significado da obediência de Cristo é dada em Filipenses 2:8 e Hebreus 5:8. Foi a obediência feita num estado de humi- lhação. Objeta-se por parte de alguns que, como homem, Jesus devia obediência à lei para si mesmo, por isso Ele não poderia obedecê-la para nós. É verdade que Jesus, como homem, devia obediência à lei, em respeito ao homem, mas, como Deus, Ele não devia obediência à lei, para com o homem. Como Deus, Jesus devia obediência às leis de justiça, como elas dizem respeito a um ser infinito. Nem Deus está isento de lei. Ele não pode desobedecer à lei, em respeito ao ser infinito (isto é, Ele não pode fazer o que é errado para Ele) e permanecer Deus. Mas Deus, sendo infinito e, portanto, independente, tem direitos e prerrogativas que não pertencem ao finito e dependente homem. Por exemplo, ao homem é ordenado não matar, mas Deus pode tirar a vida como Lhe agradar, porque Ele é o doador da vida. Ao homem é ordenado não julgar, mas Deus julga. Ao homem é proibido gloriar-se em si mesmo, mas a glória pertence a Deus essencialmente.
Portanto, quando Jesus trouxe divindade em união com a humanidade na encarnação, a divindade era voluntária e gratuitamente sujeita à lei de Deus para o homem. Isto foi verdadeiramente tão vicário e substitutivo como Sua morte na cruz. E foi necessário para fazer-nos positivamente justos. Não é suficiente que sejamos perdoados, desculpados. Isto, por si só, isentar-nos-ia do inferno, mas não teria nos dados direitos ao céu. Para ter direito ao céu, temos de ter o mérito positivo e perfeito de Jesus Cristo. Hebreus 10:14.

1.    ADOÇÃO DE FILHOS
Lemos: “Deus enviou Seu Filho... para remir os que estavam debaixo da Lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.” (Gálatas 4:4,5). É na base desta redenção que somos justificados. A adoção é o clímax da justificação. Cristo tomou nosso lugar; portanto, quando cremos nEle, tomamos Seu lugar como um filho. É assim que recebemos o direito de nos tornarmos filhos. A adoção é necessária para que sejamos “herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo” (Romanos 8:17), e para que tenhamos direito legal à herança “incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus” para nós (1 Pedro 1:4). Quando fomos justificados, já éramos filhos do diabo. Não podíamos ser ‘desnascidos’ como tais. Por isso tínhamos de ser transferidos da família do diabo para a de Deus por adoção. Tornamo-nos filhos experimentalmente pela regeneração, mas legalmente pela adoção. Regeneração e adoção não são as mesmas.

2.     LIBERDADE DA PENALIDADE DA LEI
As seguintes passagens afirmam este benefício: Romanos 6:14; 7:4-6; 10:4; 1 Coríntios 9:21; Gálatas 2:19, 5:18. O que essas passagens significam? Elas devem ser entendidas corretamente à luz do ensinamento neotestamentário como um todo.
1)  sentidos em que o crente está sob a lei de Deus e de Cristo

A.   Ele está sob a lei de Cristo quanto à prova de salvação em sua vida. João 14:24; 1 João 2:4.
B.  Ele está sob a lei de Deus enquanto o Espírito trabalha nele a justiça da lei. Romanos 8:4.
2)   sentidos em que o crente não está debaixo da lei Romanos

A.  Ele não está sob a lei com a pena que vem da mesma. Romanos 10:4; Gálatas 3:13. Cristo, por Sua morte, tendo cumprido as exigências da lei na íntegra para os crentes, encerrou o poder da lei para condenar. Por esta razão, o crente não pode nun- ca estar novamente em condenação e não tem os seus pecados cobrados dele como merecendo a pena da lei. João 5:24; Romanos 4:7, 8; 8:1, 33, 34. O crente não pode pecar com impunidade absoluta, pois Deus lida com ele debaixo da graça como um filho, e não como estando debaixo da lei. 1 Coríntios 11:31,32; Hebreus 12:7.
B.  Ele não está sob a lei como uma força externa forçando a sua obediência. Ele tem a lei escrita no seu coração (Hebreus 8:8-10; 10:16, 2 Coríntios 3:6.).
C.   Ele não está sob a lei no sentido de ter que ganhar com a lei uma justiça meritória. Ele a tem em Cristo através da fé, como foi assinalado.
D.  Ele não está sob a lei mosaica como um todo, nem qualquer parte dela, como tal, em qualquer sentido. A lei mosaica foi a lei de Deus para uma nação terrestre. Como tal, foi um ajuste da regra original e perfeita de justiça. Isso é mostrado no Sermão da Montanha, em que Jesus mostrou as bases de alguns dos preceitos da lei mosaica, mostrando o seu âmbito limitado. Que o crente não está sob a lei de Moisés é mostrado em 1 Coríntios 9:21. A lei de Cristo é simplesmente o reino perfeito e eterno da justiça nas mãos de Cristo.

2.    PAZ COM DEUS
Romanos 5:1. O crente tem paz com Deus por causa e pelo conhecimento de todos estes benefícios.






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