A respeito da fé cristã
que durante todo o tempo em que morreu o ultimo apostolo e encerrado o cânon do
Novo Testamento, alguns anos depois a reintrodução de elementos pagãos na
igreja pode ser observado por qualquer pessoa que tenha a mente aberta. Paulo
já tinha percebido a realidade desse desvio (Atos 20:29) durante toda a era
joanina, tempo em que o apostolo ficou desterrado em Patmos, Jesus apresentava
o quadro doutrinário de muitas igrejas em Apocalipse 2 e 3. Aqui temos fatos
bíblicos e advertências sobre a permanência ou não na sã doutrina e os perigos
que envolvem a apostasia. (Tito 2:1 I Timóteo 4:1 II Pedro 2:1 Colossenses 2:8
I João 4:1 a 5 etc.) A maior parte das ramificações da cristandade não são
integralmente apostólicas, pois não permaneceram na doutrina dos apóstolos.
Durante a reforma protestante, parece que os reformadores radicais (Anabatistas)
perceberam que tanto a igreja católica que estava seriamente paganizada, quanto
os reformadores, esses também ainda estavam apegados a muitas tradições
pagãs. Escritores e teólogos sérios
entendem o valor dessas implicações que apresento aqui, mas eu gostaria de
citar o autor católico Jean-Claude Barreau, no livro: Quem é Deus” (publicado
pela Editora Vozes na década de 1970) lemos a confissão desse pensador católico
a respeito da sua própria igreja e dos fatos decorrentes ao assunto que
apresento nesse artigo:
“O cristianismo
herdeiro do judaísmo dos profetas, que derrubavam os ídolos, lutou muito tempo
contra Baal, mas recuperou em grande dose esta fé pagã. Podemos dizer que o
próprio cristianismo foi ‘repaganizado’. No começo foi por zelo apostólico: era
necessário utilizar os templos e as festas dos pagãos, não chocá-los
desnecessariamente. Depois chegou-se até certa cumplicidade. a ‘repaganização’
do cristianismo foi tão profunda que o Papa chegou a ser designado de ‘soberano
pontífice’ que era titulo dado ao sumo-sacerdote pagão de Roma. Uma estranha
indulgencia para com todas as superstições tomou conta da igreja. Muitas vezes
os próprios sacramentos foram e são compreendidos como ritos mágicos. Os
padres, homens segregados, puros, depositários de estranhos poderes, revestidos
de roupas especiais, eram assimilados inconscientemente aos feiticeiros da
aldeia e as mulheres não podiam olhar-lhes na face. “
“Um ambiente onde
dominava o pavor de Deus, a culpabilidade, uma idolatria a Maria abusivamente
revestida dos méritos da grande Artemis.” Jean-Claude Barreau então prossegue
com palavras decisivas e com coragem declara a respeito dessa descrição que ele
faz do seu próprio cristianismo:
“a fé precisamente
deverá libertar o homem de seus medos, pequenos ou grandes. Para que isto se
torne possível será necessário antes libertar o cristianismo do obsceno culto a
Baal”
Conclusão: o caminho de
retorno é ficar com o Novo Testamento e viver segundo os seus princípios
espirituais e doutrinários.
Clavio J. Jacinto
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