Ser Cheio do Espírito Santo, Não de Confusão





Há Muita confusão hoje em dia relacionada a ser cheio do Espírito Santo, sabemos que essa é uma ordem das Escrituras, sermos fervorosos no espírito e sermos cheios do Espírito Santo. (Efésios 5:18 e Romanos 12:11) Sabemos que o Espírito Santo é uma pessoa divina, essa é uma crença ortodoxa.(Atos 5:4) Assim concordo completamente com E. H. Bancroft quando diz “è vital para a fé de todo crente cristão, que o ensino bíblico a respeito do Espírito Santo seja visto em sua verdadeira luz e mantido em suas corretas proporções”. O cristianismo histórico advoga o fato de que o Espírito Santo tem personalidade própria. Ora, pronomes pessoais masculinos são aplicados nas Escrituras ao Espírito Santo, podemos ver isso claramente em passagens como João 15:26 e 16:7 a 14. Porém Ele, sendo pessoal, não despersonifica ninguém. Entender isso é uma norma fundamental para termos discernimento espiritual. (I Coríntios 2:15) Outra verdade básica é que o Espírito Santo não pode ser usado por ninguém. Ele não é uma coisa, mas é o Espírito de Cristo, o Consolador. (Romanos 8:9 e I João 2:2). Creio que a ação do Espírito é sempre revelar mais de Cristo ao cristão, e trazer consolo na hora da tribulação, iluminar mais sobre a palavra e convencer o homem do pecado. (João 16:8) Toda a sua ação está dentro dos parâmetros das Escrituras, Ele mesmo inspirou os escritores bíblicos (II Timóteo 3:16) a Bíblia é uma obra do Espírito Santo e sua ferramenta para trabalhar no coração dos redimidos, por isso mesmo é Ele quem concede a iluminação para entendermos as Escrituras.(Efésios 1:8 Salmos 119:105 e João 16:4 e Hebreus 6:4 com 10:32) Assim como atua no coração do incrédulo para convencê-lo do pecado, da justiça e do juízo. Ao contrario, o espírito do erro, rouba, manipula a personalidade alheia  e promove o ceticismo com relação ao Verbo de Deus e as verdades da redenção (I João 4:1 a 6). Além de promover coisas subjetivas e ambíguas, promovendo a confusão e o erro.  Uma pessoa cheia do Espírito Santo nunca pode agir como se fosse um médium, ou um “channeling” (Médium da nova era) e Ele também nunca vai usar uma pessoa dessa forma (I Coríntios 14:33) O agir do Espírito Santo possui na essência, a mais refinada sabedoria e o mais sublime equilíbrio espiritual, e porque não dizer emocional,”Andai em Espírito e não cumprireis as concupiscências da carne” (Gálatas 5:16) e por isso mesmo, o homem cheio do Espírito Santo é proporcional em sobriedade e sensatez (I Timóteo 3:2 II Timóteo 4:5 I Tessalonicenses 5:6 e 8 Tito 2:2 I Pedro 1:13, 4:7 e 5:8)  Porquê? Porque Ele é o Espírito de Cristo, ou seja, Ele promove as virtudes do salvador e dá testemunho da obra perfeita de Cristo.(I Pedro 1:15) É lógico concluir que Derek Prince falou algo completamente correto “O Espírito Santo nunca glorifica o seu próprio nome. O seu alvo é glorificar aquele que o enviou” (Proteção Contra o Engano- Pagina 29) Com certeza Ele não proclama outro evangelho e muito menos promove doutrinas errôneas para desviar as almas da verdade, nem promove confusão. Não promove bizarrices e nem a desordem, note que a ação do Espírito é organizar o que estava caótico e não promover o caos (Genesis 1:2) Temos algumas passagens nas escrituras que ajudam a esclarecer esse tema. O Espírito santo tem conhecimento e sabe das coisas celestiais ((I Coríntios 2:11) Guia os cristãos para a ortodoxia cristã (Gálatas 5:18) Anuncia os propósitos de Deus (João 16:14 e 15) Chama (Apocalipse 22:17) Pode ser resistido (Atos 7:51) É tentado pelo homem e o homem pode mentir a Ele (Atos 5:1 a 9) e pode ser insultado e blasfemado (Mateus 12:31 e 32) Podemos concluir com toda a certeza, que o modo como o Espírito Santo usou os apóstolos era completamente diferente das experiências pagãs de êxtases e experiências místicas confusas e desconexas. Quando usou os escritores da bíblia, não usou como se os autores fossem médiuns usados por uma espécie  de canalização ou  escrita psicografada ou adiante como os místicos católicos que experimentam locuções interiores.  Eis porque a Bíblia é um livro inspirado e ao mesmo tempo mantém os traços de personalidades de cada autor. Porque a maneira como o Espírito usou cada um deles, foi um maneira muito especial, como seres humanos e não como se fossem maquinas biológicas, psicógrafos ou médiuns. Assim, podemos concluir que há ordem e decência onde o Espírito Santo age, note que em Atos 2, ainda que tantos falavam em diversos idiomas,  o Espírito Santo fez com que cada ouvinte entendesse na sua própria língua nativa, as boas novas, não houve confusão alguma, mas o Consolador bendito tomou a circunstâncias de tal maneira que controlou os detalhes, a fim de promover iluminação e não confusão ou desordem, como mais tarde o Espírito Santo vai ordenar através de Paulo que não deve existir certos comportamentos desordenados na vida de um cristão, como gritarias (Efesios 4:31) se essa ordem serve para a vida comum, imagina como não deve proceder um cristão santo, piedoso e cheio do Espirito Santo,  num ambiente tão sagrado quanto um  culto?

Clavio J. Jacinto

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