A historia de Caim e
Abel revela o quanto nosso mundo secular inverte os valores. Abel fez um altar,
tomou dos primogênitos de suas ovelhas e sacrificou ao Senhor, um sacrifício
aceitável a Deus. Caim tomou dos frutos da terra, e o Senhor não atentou para
seu sacrifício. A vida de Abel foi curta, Caim o matou. A vida de Caim foi mais
longa, Deus falou com ele, ganhou uma marca protetora, casou-se, teve filhos,
fundou uma cidade, e viveu a vida. Na concepção mundana de existir, Caim foi o
vencedor, não Abel. A realidade porém é outra, a breve vida de Abel, deixou um
legado eterno numa vida muito curta, enquanto Caim deixou uma legado infame
numa vida longa. Aqui não há ambiguidades, o valor da vida não se encontra na
duração que ela tem, mas na maneira como nos relacionamos com a verdade. Abel
foi para a galeria dos heróis da fé (Hebreus 11:4) prefigurou o sacrifício de
Cristo na Cruz (Hebreus 12:24) a lição que aprendemos com Caim: Deus falou com
ele, recebeu um sinal protetor, casou-se, fundou uma cidade, teve vida longa e
prospera, mas Caim era do maligno (I João 3:12) Moral da história: todas as
expectativas das religiões modernas, inclusive grande parte da cristandade
corresponde ao caminho de Caim. (Clavio J. Jacinto)
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