A geração antes do dilúvio foi marcada por
homens piedosos, que não deixaram a lâmpada da justiça se apagar, Enos começou
a invocar o Senhor (Gênesis 4:26) Enoque andou com Deus (Gênesis 5:22 a 24) e
Noé era visto como um justo perante uma sociedade obscura e perversa.(Gênesis
7:1) Não importa quanta iniqüidade ainda se multiplicará ainda nesse mundo. A
questão é: Posso servir a Deus em verdadeira piedade? Enoque não viveu o mundo
para depois viver com Deus, ele viveu com Deus
nesse mundo. Diante de tantas plataformas para cultuar o egoísmo, a violência,
a obscenidade, a idolatria religiosa e materialista e toda espécie de pecados,
Enos ergue-se perante as alturas para invocar a presença do Senhor, e Noé? Não
era o mundo cheio de maligna violência? Os pensamentos do homem não estavam
corrompidos? A moralidade não estava em franca decadência? No entanto não tinha
Ele paz com Deus? Não brotava a bondade e a doçura de uma verdadeira santidade
do seu coração humilde? Noé é o pregador da justiça (II Pedro 2:5) é o
engenheiro que usa a inteligência para a glória de Deus, Noé ensina que podemos
glorificar a Deus somente quando firmamos os passos na obediência á Ele, Noé
andava na contramão do curso degenerado do mundo. Era um sinal de todas as certezas,
num mundo cheio de incertezas, tinha uma espiritualidade decente em meio ao
caos do ceticismo e da religiosidade confusa da sua época. Tudo isso aponta
para um fato irrefutável: Ainda que o mundo piore ainda mais, Deus dará todas
as possibilidades para que os verdadeiros cristãos sejam ainda mais santos nesse
presente século de obscuridades, temos que ser luzeiros (Filipenses 2;15).
Somos convocados a santificação (I Tessalonicenses 4:7) a seguir Cristo em obediência
(Hebreus 5:9) A vida desses homens piedosos apresenta uma lição (Romanos 15:4)
que em meio a uma geração corrompida que entra em declínio acelerado, os
verdadeiros santos podem manter-se em santa obediência e consagração, para
viver inteiramente ao Senhor. Que possamos aprender com isso, na apostasia
acelerada corramos para firmar todo o nosso ser, nos fundamentos da ortodoxia.
(Clavio
J. Jacinto)
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