A Fusão Oculta entre Política, Religião e Ocultismo

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Introdução

A interseção entre política, religião e ocultismo tem sido um fenômeno histórico recorrente, especialmente quando se trata do uso de ideologias para manipular massas e consolidar poder. Um dos exemplos mais intrigantes dessa fusão foi a ascensão de Adolf Hitler e o apoio que recebeu de setores religiosos, particularmente da Igreja apostata. Esse padrão histórico parece ecoar cenários profetizados na Bíblia sobre o Anticristo e sua tentativa de controle mundial.

“Não há duvida de que o movimento nazista teve influencia de forças ocultas e invisíveis que atuaram nos bastidores e que representaram de forma explicita a atuação do mal sobre a humanidade, raramente encontramos alguém dentro do contexto da segunda guerra mundial que conseguiu perceber essa manifestação demoníaca por trás do cenário político, isso pode repetir-se e provavelmente seja o meio pelo qual surgirá um futuro ditador mundial”

Hitler e a Consolidação do Poder

Adolf Hitler conseguiu um feito impressionante ao sincronizar a religião, o poder político e a economia alemã para fortalecer seu regime. Ele utilizou o lema "Ordo ab Chao" ("Da desordem vem a ordem"), frequentemente atribuído a Friedrich Nietzsche e utilizado pela Maçonaria, como base para reorganizar a sociedade alemã. Essa tática de criar caos para justificar a imposição de uma nova ordem tem sido usada ao longo da história por líderes totalitários.

A Influência da Igreja e a Conexão com o Ocultismo

A relação entre o Nazismo e a Igreja Católica é um tema polêmico, mas historicamente documentado. Hitler teria elogiado a hierarquia organizacional da Igreja e incorporado elementos dela em sua própria estrutura de partido. Ele afirmou em várias ocasiões que estava fundando uma nova ordem baseada nesses princípios. (Hitler era austríaco e recebeu educação religiosa influente do catolicismo que predominou nessa nação)

O Papel dos Jesuítas

Segundo vários relatos históricos, Hitler aprendeu muito com a ordem dos Jesuítas e se inspirou em sua disciplina e estrutura hierárquica. O historiador Hermann Rauschning registrou que Hitler desejava formar um grupo seleto de jovens que fariam o mundo "tremer", um conceito reminiscentes dos ideais jesuíticos de formação e doutrinação intensa. (È evidente que soldados nazistas se comportaram segundo esses padrões defendidos por Hitler)

O Anticristo e os Paralelos Históricos

A Bíblia prevê que eventos similares ocorrerão novamente, com o surgimento de um líder mundial que unirá religião e política para exercer controle global. Como indicado em Eclesiastes 1:9-10, "O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há novo debaixo do sol".

Creio que o movimento gnóstico que nunca deixou de existir e ainda consegue influenciar as religiões principalmente a cristandade apostata exercerá um papel decisivo para promover o anticristo, e o exemplo disso é o surgimento de versões bíblicas oriundas do poço gnóstico alexandrino, uma prova decisiva que o gnosticismo consegue facilmente se infiltrar na cristandade.

O Engano da "Cristandade Positiva"

Durante o regime nazista, muitos pastores alemães aderiram ao movimento "Cristandade Positiva", que reinterpretava a doutrina cristã para alinhar-se ao nacional-socialismo. A criação da "Igreja do Reich" é um exemplo claro de como regimes totalitários utilizam a religião como ferramenta de manipulação. Assim, vimos que protestantes apostatas também aderiram ao movimento de nazificação da Europa traindo o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.

A Perseguição dos Verdadeiros Cristãos

Aqueles que se opuseram ao regime, como Martin Niemöller e a Igreja Confessional, enfrentaram severa repressão. O governo nazista prendeu centenas de pastores que se recusaram a submeter-se à nova teologia imposta pelo estado.

O Crescimento do Ecumenismo e a Unificação das Religiões

Nos dias atuais, cresce um movimento ecumênico que busca unir diferentes credos sob uma mesma estrutura. Esse processo tem sido incentivado por figuras como o Papa e líderes políticos mundiais, usando causas como paz global e proteção ambiental como justificativa para essa união. Nessa política “romântica” da união de todas as religiões, o que se pretende praticar é prostituição espiritual, é por esse motivo que no livro de Apocalipse a Babilônia é chamada de prostituta.

O Papel das Organizações Globais

Conferências internacionais, como as promovidas pelas Nações Unidas, frequentemente enfatizam a necessidade de uma "espiritualidade global" para resolver problemas mundiais. Robert Muller, ex-assistente do Secretário-Geral da ONU, chegou a sugerir que o Papa deveria discursar para todas as religiões e definir diretrizes espirituais para o mundo. O romance ecumênico apela para a união das religiões para promover a justiça e paz, esse é o discurso normativo, sempre torna-se a ferramenta verbal eficiente para iludir o povo, as promessas de prosperidade, paz, dignidade e justiça estavam na agenda nazista, oferecida com discursos inflamados ao povo alemão sem discernimento!

Esotericos nazistas como o chileno José Serrano e outros nazistas ocultistas reavivaram heresias gnósticas antigas, o conceito blasfemo de supor que o Deus do antigo testamento, YAWEH, era uma divindade maligno, um demiurgo, promoveu o anti-semitismo em larga escala pois a conclusão “teológica” dessa heresia era que os judeus eram adoradores do diabo, filhos do demiurgo, esse seria o desdobramento doutrinário para elevar a raça ariana e Hiperbórea como uma raça divina, a parte positiva deste dualismo esotérico, Isso se infiltrou na política e no inconsciente coletivo dos militantes nazistas, é essa a principal influencia que se manifesta no Mein Kampf de Adolf Hitler e posteriormente na maquina nazista do holocausto (Negado por revisionistas que nutrem um ódio mortífero pelos judeus, que não deixa de ser um comportamento paradoxal irreconciliável)

 Aqui temos um exemplo definitivo que prova como o ocultismo pode processar uma influencia sutil na política de estado e evoluir até tornar-se um anti-semitismo radical e mortal. O ódio aos judeus foi progressivo, começou com idéias e influencias gnósticas ocultistas e resultou em ações radicalmente anti-humanas, os crimes mais bárbaros estavam sendo semeados dentro das idéias antisemitas que a principio pareciam inofensivas. Aqui está a importância do discernimento espiritual, algo praticamente ausente na liderança cristã no contexto alemão onde ocorria o desenvolvimento das idéias gnósticas, ocultistas e esotéricas que se infiltravam na política nazifascista.

O Perigo do Relativismo Religioso

A crescente rejeição da doutrina bíblica em favor de uma espiritualidade global unificada pode ser um indício da preparação para o governo do Anticristo, que usará essa plataforma para exercer domínio sobre todas as nações. Tento relembrar e acima de tudo, descrever como as coisas podem acontecer novamente. É necessário que tenhamos uma consciência alerta para perceber que as tendências anti-semitas crescem novamente, assim como um sentimento anticristão se fortalece dia após dia em nosso mundo. A falta de discernimento e o envolvimento demasiado da cristandade na política é fatal, sem o uso de um discernimento espiritual adequado para perceber o espírito do anticristo atuando no atual cenário político mundial.

Assim como a sociedade foi aceitando gradualmente o que se processava na Alemanha no período de nazificação da nação, cristãos foram indiferentes aos fatos que estavam se processando no cenário alemão, a maioria colaborou, aplaudiu, apoiou e ou se omitiu a fazer oposição contra o regime, isso foi catastrófico para a sociedade européia e para a igreja, será que entraremos nesse mesmo caminho de devassidão novamente?

Conclusão

A história mostra que a fusão entre religião, política e ocultismo tem sido usada para consolidar poder e manipular sociedades. O Nazismo é um exemplo claro desse fenômeno, mas a Bíblia adverte que algo ainda mais abrangente e enganoso acontecerá no futuro. Cabe aos cristãos estarem atentos aos sinais e se manterem firmes na fé, sem se deixar enganar por falsas promessas de unidade e paz a qualquer custo.

 

Esse artigo foi escrito e organizado de acordo com alguns escritos do Dr Dave Hunt, vários insights são frutos das pesquisas do responsável por esse blog.

C. J. Jacinto

 

A Defesa da Fé Cristã: A Importância da Apologética

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A Defesa da Fé Cristã: A Importância da Apologética

 


C. J. Jacinto

 

“Um cristão que não está envolvido em defender as verdades bíblicas e é indiferente e tolerante a todas as formas de heresias, não presta um serviço ao reino de Deus e está se aliando ao espírito do erro”

“Persevera na doutrina de Cristo” (I João 1:9)

Introdução

Leia II Timóteo 4:1 a 5

A defesa da fé cristã é um aspecto essencial para aqueles que desejam viver e proclamar o evangelho de Cristo. Esse campo do conhecimento é chamado de apologética, uma palavra derivada do termo grego apologia, que significa "defesa" ou "resposta em réplica". Ao longo da história, a apologética tem sido usada para apresentar razões lógicas e bíblicas para a fé cristã, respondendo a objeções e fortalecendo os crentes em suas convicções. Uma vez que Satanás é o enganador e sedutor do mundo (Apocalipse 12:9 e 20:10) ele usa suas ferramentas, falsos doutores e falsos profetas para cumprirem esse propósito desde o principio. No livro de Genesis ele usou uma serpente e desde então usou Caim e posteriormente durante todo o drama da civilização tem usado anjos caídos e homens para alcançar seus malignos propósitos de enganação. Devemos estar ciente desse fato, homens se tornam cativos dele pelo erro (I Timóteo 2:26)  e uma brecha na igreja é uma abertura para a ação maligna de satanás (Atos 5:3) a voz do Espírito Santo, uma ordem efetivo que nunca deve ser ignorada mas levada a serio: “Tu porém prega a sã doutrina” (Tito 2:1)

“A tarefa essencial e contínua de um cristão bíblico é incorporar as verdades do evangelho na sua vida diária e então torná-las evidentes diante daqueles devem crer na redenção”

A Origem e o Significado de Apologética

O termo "apologia" foi originalmente utilizado no contexto jurídico da Grécia Antiga, onde um acusado tinha a oportunidade de apresentar sua defesa contra uma acusação. Um exemplo clássico dessa prática foi a defesa de Sócrates contra a acusação de pregar deuses estranhos, registrada por Platão em seu diálogo "A Apologia".

No Novo Testamento, a palavra apologia aparece 17 vezes, sempre associada à idéia de "defesa" ou "vindicação" da fé cristã. O apóstolo Paulo, por exemplo, freqüentemente usava esse conceito para defender a pregação do evangelho diante das autoridades da época (Atos 22:1; 24:10; 26:2). Num contexto do Novo Testamento vimos Paulo batalhar e defender a fé cristã contra equívocos, erros e heresias, Pedro e João também fazem uso da apologética, essa era a postura dos apóstolos, frente as correntes heréticas da sua época, como uma falsa escatologia fruto de uma má interpretação dos textos de Paulo, o gnosticismo que se infiltrava e ameaçava a ortodoxia cristã e o legalismo judaizante que tentava distorcer a mensagem da graça, as epistolas do Novo Testamento estão cheias de textos apologéticos.

“Há uma enorme diferença entre conhecer a Palavra de Deus e conhecer o Deus da Palavra” (Leonard Ravenhill)

A Necessidade da Apologética Cristã

A apologética desempenha um papel fundamental para os cristãos em diversas áreas:

1. Defender a Fé contra Críticas e Acusações

Desde os primeiros séculos, a Igreja enfrentou desafios filosóficos, religiosos e culturais. Apóstolos como Pedro e Paulo instruíram os crentes a estarem preparados para responder àqueles que questionam sua esperança (1 Pedro 3:15). Batalhar pela fé que uma vez por todas foi dada aos santos nunca foi um convite a passividade e a indiferença, mas uma reação vigorosa contra tudo o que se revela contra as verdades do evangelho. (Veja Judas 1:3)

“Qualquer negação da verdade pressupõe a verdade, então a existência da verdade é inevitável” (Norman Geisler)

2. Fortalecer a Convicção dos Crentes

A apologética não apenas responde a críticos, mas também fortalece a fé daqueles que já crêem. Compreender as bases racionais e históricas da fé ajuda os cristãos a resistirem às dúvidas e a se firmarem na verdade do evangelho. Todos os conselhos de Deus, todas as doutrinas do Evangelho, a mensagem da cruz, os fundamentos da fé cristã devem ser pautas essenciais nos púlpitos onde existe um pastor verdadeiro e uma igreja genuinamente cristã. Não devemos nos iludir com as novas tendências apostatas de igrejas e lideres sem compromissos que querem uma unidade pelo amor conivente com o erro, é uma contradição, uma heresia, uma aberração moral defender uma idéia tão ridícula quanto essa: Que o amor deve unir os cristãos e os falsos cristãos, que o amor deve estar acima das doutrinas verdadeiras, quando alguém quer amar a unidade dos cristãos pelo amor colocando isso como uma prioridade acima do amor e o compromisso sério com a sã doutrina, ele está traindo ao espírito do Evangelho. Qualquer pessoa que leia as epistolas e os evangelhos entende que isso é uma verdade indiscutível!

“A prova mais clara de que uma igreja está comprometida com o erro está na omissão de ocupar o púlpito com homens de Deus comprometidos a pregar a mensagem da cruz ao custo de sofrer a impopularidade por causa disso”

3. Evangelizar com Clareza e Convicção

Quando cristãos apresentam razões coerentes e bem fundamentadas para sua fé, eles se tornam mais eficazes ao compartilhar o evangelho. Isso permite que a mensagem de Cristo seja comunicada de maneira clara, alcançando pessoas de diferentes perspectivas e formações. O evangelismo requer o cuidado necessário de não fazermos falsas propagandas acerca da salvação. Não há salvação sem regeneração, arrependimento e uma posição permanente em Cristo, não há salvação sem a evidencia dos frutos do Espírito. A salvação de um pecado não é o resultado de uma vontade humana mas de uma ação do Espírito Santo no coração de quem ouve o Evangelho e recebe a revelação espiritual de que o pecador é um perdido que só pode ser salvo mediante a fé na obra consumada e perfeita de Cristo na cruz (Justificação pela fé)

Exemplos Bíblicos de Defesa da Fé

A Bíblia apresenta diversos exemplos de apologética em ação:

  • Jesus Cristo usava perguntas e raciocínio lógico para responder a críticos e esclarecer verdades espirituais (Mateus 22:15-46).
  • Paulo defendeu a fé em tribunais e perante grupos filosóficos, como os atenienses no Areópago (Atos 17:22-31).
  • Pedro encorajava os crentes a estarem sempre prontos para dar razão da esperança que havia neles (1 Pedro 3:15).

Como Praticar a Apologética Hoje

“A tendência maligna de pregar para agradar a todos leva ao fim irreversível de ser reprovado pelo Senhor, toda a omissão á verdade é um pacto que se faz com a mentira, o pecado da omissão é algo mais serio do que se pode imaginar”

Para ser um defensor eficaz da fé cristã, algumas estratégias são essenciais:

1.    Conhecer as Escrituras – A Bíblia é a base da fé cristã e deve ser estudada e compreendida profundamente. (Salmo 119:105)

2.    Aprender sobre Filosofia e Cultura – Compreender argumentos filosóficos e culturais ajuda a responder questionamentos modernos. (I Pedro 5:18)

3.    Desenvolver um Diálogo Respeitoso – A apologética deve ser feita com humildade e respeito, evitando debates agressivos. (I Pedro 3:15)

4.    Estar em Comunhão com Deus – A oração e a dependência do Espírito Santo são fundamentais para uma defesa eficaz da fé. (I Timóteo 6:11)

Conclusão

A apologética é uma ferramenta vital para os cristãos que desejam defender sua fé, fortalecer sua convicção e evangelizar com eficácia. Assim como os primeiros cristãos usaram a apologia para responder aos desafios de sua época, os crentes de hoje devem estar preparados para apresentar razões sólidas e bem fundamentadas para sua esperança em Cristo.

“A fé cristã está sob ataque constante, suas doutrinas centrais estão sendo negadas, ultrajadas, torcidas, removidas e isso significa que batalhar pela fé é uma necessidade diária”

Não podemos ver essa questão de forma superficial, é um erro, um desvio espiritual e um caminho aberto para a apostasia tornar-se indiferente com relação a esse assunto, na Igreja de Pergamo, Jesus acusou a congregação de acomodar e não refutar e batalhar contra, os que tinham a doutrina dos nicolaitas, Cristo tinha ódio dessa falsa doutrina, a pergunta é: Como podemos amar e simpatizar com algo pelo qual Cristo odeia?

 

 

 

A Apostasia e o Desconstrucionismo Pós-moderno.

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C. J. Jacinto

 

A falta de rigor e de critérios acerca da vida espiritual é uma abertura escancarada para a ação de espíritos enganadores e falsos profetas entre o povo de Deus.

“Ai dos  ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo” (Isaias 5:20)

Introdução

Nos últimos anos, o liberalismo pós-moderno tem exercido uma influência significativa na Igreja por meio do movimento emergente e pelo movimento de desigrejados. Essa tendência, marcada pela desconstrução e pela relativização da verdade, desafia as bases da doutrina cristã e compromete a autoridade das Escrituras. Este artigo explora as conexões intelectuais entre o pós-modernismo, o liberalismo teológico e até mesmo influências de regimes totalitários, como o nazismo e o fascismo. Não podemos permanecer indiferentes contra essa onda anticristã que tenta destruir as bases do cristianismo histórico mediante uma retórica rebuscada, com roupagem de falsa piedade, os dias são difíceis!

O cristianismo é uma religião histórica que esta estabelecida por fatos, suas doutrinas se sustentam por realidades que podem ser verificadas e sustentada pela historicidade e autoridade das Escrituras.

“O fim dos tempos será caracterizado por duas vertentes que parte de uma mesma fonte abissal, a primeira é a multiplicação da iniqüidade e a outra é a desconstrução da fé cristã, a primeira atua de fora da igreja e a outra de dentro, o que a torna excepcionalmente mais perigosa”

O Conceito de Desconstrução

A desconstrução é um método pós-moderno de análise textual que questiona pressupostos, estruturas de poder e hierarquias dentro de um texto. Desenvolvida pelo filósofo francês Jacques Derrida, essa abordagem nega a existência de um significado objetivo e absoluto. Um dos lemas principais dessa teoria é que "não há nada fora do texto", ou seja, o significado é subjetivo e depende da interpretação do leitor. Do ponto de vista piedoso, essa é uma força antagônica e demoníaca, no seu manifesto contra a palavra de Deus satanás no Éden e tirou a autoridade da prescrição divina e colocou sobre si mesmo, tornando-se a autoridade na interpretação do texto de Genesis 2:17 e o salmo 91:10 e apresentando essa referencia bíblica sob uma nova forma de interpretação do texto na tentação no Éden e na tentação de Cristo.

O fato de que a fé cristã está dentro da esfera da sã doutrina se dá pelo fato do uso da excelência da boa hermenêutica ou seja,  deixar que a bíblia seja autoridade final sobre tudo o que ensina dentro de sua cosmologia e cosmovisão.

“Satanás está por trás de todas as tentativas humanas de enfraquecimento da autoridade da Palavra de Deus, ele tem feito isso em maior ou menor medida durante todo o tempo, a tendência de tirar a autoridade do texto bíblico do próprio Deus, pelo Espírito Santo e colocando essa autoridade sob instituições e homens falíveis, esse já é um passo para o declínio da teologia ortodoxa para a apostasia”

Jesus disse que a Palavra é a verdade (João 17:17) o homem deve se submeter a ela, não o contrario.

A Influência da Desconstrução no Movimento Emergente

O movimento emergente, representado por líderes como Rick Warren, Brian McLaren e Tony Jones e outros, adota elementos da desconstrução para reinterpretar as Escrituras. Esse processo resulta em uma visão relativista da fé, onde verdades bíblicas são moldadas de acordo com experiências pessoais e contextos culturais. Nada pode ser tão errado e tão perigoso quanto isso!

A influencia do movimento de desconstrução vai mais além, se infiltra e influencia praticamente todas as vertentes da cristandade abertas para o pós-modernismo. Pior é que tenta se infiltrar até mesmo nos ambientes mais conservadores, o propósito de satanás é contaminar tudo o que puder e seus agentes não poupam esforços para isso.

Eric English, teólogo ligado ao movimento emergente, expressa essa tendência ao afirmar que "a bíblia não é a PALAVRA DE DEUS". Para ele, a elevação da Escritura a um status divino levou a Igreja a usá-la como um instrumento de opressão. No entanto, essa visão ignora o fato de que o próprio texto bíblico se define como Palavra de Deus, como vemos em 1 Tessalonicenses 2:13 I Timoteo 4:5. A negação da bíblia como Palavra de Deus envolve processos de decadências que só podem ser percebidos a longo prazo, na nossa nação, essa negação da Bíblia como Palavra de Deus tem sido uma idéia predominante entre grupos que abandonaram a fé cristã histórica mas desejam desenvolver um sistema alternativo, assim temos os chavões, verdadeiros jargões que funcionam como verdadeiros mantras entre os pós-modernistas: /’mais Jesus e menos religião” ou “Creia em Cristo e não na Biblia”. Para uma mente não entenebrecida pelo espírito da apostasia, essas declarações são simplesmente contraditórias.

O Impacto da Desconstrução na Doutrina Cristã

A desconstrução não apenas questiona a autoridade bíblica, mas também impacta doutrinas fundamentais, como:

  • A existência do inferno: Doug Pagitt, líder emergente, sugere que a linguagem bíblica é inadequada para descrever realidades como o céu e o inferno. (Negação da conseqüência do pecado)
  • A verdade objetiva: No pós-modernismo, a verdade se torna subjetiva e experiencial, favorecendo práticas místicas em detrimento da doutrina sólida. (Ênfase nas emoções e sentimentos)
  • A moralidade transcendente: Ao relativizar o significado do texto bíblico, a desconstrução abre espaço para a rejeição de princípios morais absolutos. (Aceitação do tipo de eisegese que o diabo faz torcendo o significado verdadeiro das Escriuras)

Enfim, ela tem como processo funcional a negação, satanás começou essa confusão no Eden, quando disse “Certamente não morrerás” com isso, o diabo, que é o pai da mentira, minimizou a seriedade do pecado e as suas  conseqüências, enfraqueceu a autoridade da declaração do Senhor, reinterpretou as prescrições divinas e impôs suas conclusões pessoais encima da proibição, ele, o diabo, fez de si mesmo a autoridade na interpretação, para dá a ordem divina, um sentido que não estava na declaração e na ordem do Senhor.

Pedro adverte acerca do homem regenerado que deve desejar afetuosamente o leite racional não falsificado(A Palavra de Deus não adulterada) para que possa crescer espiritualmente através dele (Leia I Pedro 2:2)

As Raízes Filosóficas e a Conexão com o Totalitarismo

Diversos estudiosos apontam que a filosofia pós-moderna, incluindo a desconstrução, compartilha aspectos com ideologias totalitárias. O autor David Hirsch, em The Deconstruction of Literature: Criticism After Auschwitz, traça um paralelo entre a desconstrução e o pensamento nazista, destacando a influência de Heidegger, um dos principais pensadores do pós-modernismo e também um simpatizante do nazismo. Note que esse processo idealizado por filósofos como Heidegger, acaba por abrir portas para idéias que se encaixam perfeitamente com a ideologia do desconstrucionismo, e é por essa via que devemos entender o motivo do nazismo ser tão aberto para a filosofia hinduísta, o esoterismo e o ocultismo.

O pensamento desconstrucionista, ao atacar a razão e a verdade objetiva, cria um ambiente propício para regimes opressores. A negação da verdade absoluta permite a manipulação das massas e a imposição de uma "nova verdade" ditada por aqueles que detêm o poder. E de certa forma, isso ocorre também em qualquer contexto onde a autoridade da Palavra de Deus é enfraquecida e diminuída, e é por isso que em seitas neopentecostais e carismáticos, um líder passa a dar ênfase sobre si mesmo, abrindo possibilidades de manipulação, controle de mente, persuasão, opressão, autoritarismo etc. Muitos lideres carismáticos se tornam unilaterais, porque nutrem a idéia de que recebem novas revelações diretas de Deus, por isso podem estar acima das Escrituras, sentem-se como criaturas semi-divinas, e por isso mesmo encontramos tanto culto a personalidade dentro da cristandade. Onde a autoridade das Escrituras é diminuída e enfraquecida, essas coisas ocorrem, o episodio trágico envolvendo Jim Jones e os membros da sua seita pode ser um exemplo dessa decadência espiritual.

“Porque nós não somos, como muitos, que ganham falsificando a Palavra de Deus, antes a falamos em Cristo com sinceridade, antes como de Deus na presença de Deus (II Corintios 2:17)

O Perigo da Desconstrução na Igreja

A aplicação da desconstrução à teologia cristã leva a sérias consequências, incluindo:

  • Confusão doutrinária: A fé deixa de ser baseada na revelação divina e passa a depender da interpretação pessoal de cada indivíduo.
  • Rejeição da autoridade bíblica: Se a Bíblia não possui um significado objetivo, qualquer doutrina pode ser relativizada ou descartada.
  • Abertura para heresias: O abandono da interpretação histórica e tradicional das Escrituras conduz ao sincretismo religioso e à adoção de práticas contrárias à fé cristã.

Conclusão

A infiltração do liberalismo pós-moderno na Igreja, especialmente através da desconstrução, representa um grande desafio para a fé cristã. Ao questionar a verdade absoluta e a autoridade das Escrituras, esse movimento conduz ao relativismo e à dissolução da doutrina bíblica.

Muitas igrejas atuais já se encontram em déficit e estão totalmente abertas para o espírito do erro, quando não dão importância para a exposição fiel das Escrituras, o abandono de sermões bíblicos, temáticos, expositivos e textuais, enfraquecem os verdadeiros cristãos e fortalecem os falsos cristãos, abrem a porta para todo tipo de engano e colocam Cristo para fora da assembléia (Apocalipse 3:20) essa tendência por si só já é uma tragédia, porém o enfraquecimento da autoridade das Escrituras é um chamado para o diabo assumir o lugar de autoridade nas questões espirituais. Foi isso que Eva fez, permitiu que o diabo fosse o interprete, quando a prescrição do Senhor era clara por si mesma “Certamente morrerás” quando não, falsos profetas assumem o controle, falsos doutores introduzirão suas falsas doutrinas quando não mais se busca que os verdadeiros pregadores tenham voz pregando tão somente a sã doutrina e defendendo a autoridade final das Escrituras.

Diante disso, é essencial que os cristãos permaneçam firmes na sã doutrina, como alertado pelo apóstolo Paulo em 2 Timóteo 4:3-4: "Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores segundo as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas".

Para preservar a fé, é fundamental rejeitar ideologias que minam a autoridade das Escrituras e reafirmar o compromisso com a Palavra de Deus como verdade absoluta e imutável.

Então por onde devemos começar? Simplesmente repita quantas vezes for possível, que a bíblia é um livro inspirado, sua inspiração é verbal e plenária, é inerrante e é autoridade final. Não espere ouvir a voz de Deus em um homem que ocupa o púlpito com a boca aberta e com a bíblia fechada durante toda a semana. E se para salvar um enfermo, o medico com suas ferramentas toma muito cuidado, e pode passar horas numa cirurgia, tomando todos os cuidados necessários com um zelo de juramento que fez sobre a sua profissão em salvar pessoas de uma vida passageira, o que se deve esperar de um homem que trata da vida eterna dos outros homens?

 

Bibligrafia:

Esse estudo bíblico foi inspirado no excelente artigo que pode ser lido aqui:

https://amos37.com/apostasy/