UMA RELIGIÃO GLOBAL?


 


UMA RELIGIÃO GLOBAL?

O futuro sistema global terá uma religião universal única, essa religião será uma síntese relativista, a redução do sistema a um modelo global unificado que possa se encaixar com crenças opostas, reduzindo uma verdade ao nível pessoal e pluralizando um conceito, para que possa representar uma ambigüidade capaz de oferecer múltiplas “verdades” sintéticas no modelo vigente para possibilitar a religião global.

 Essa religião única será anticristã, moldada no conceito errado, vista pelo entendimento herético de que a religião (incluindo a cristã) está pautada no conceito de formação moral do homem, H G Wells, autor de “A Conspiração Aberta” acreditava assim: “Do nosso ponto de vista atual, a religião é aquela parte essencial central da educação que determina a conduta”. Vista sob essa perspectiva, se chega a conclusão de que as causas secundarias devem ser toleradas para que a essência fique; a formação moral. No fundo da questão, ressurgem as idéias de Helena Blavatski e Aldous Huxley, uma filosofia perene ou uma religião de mistérios antigos, a origem unificada de todos os credos pelas origens de suas antiguidades comuns. A fusão das crenças que foram fragmentadas com o tempo, unidas em um só sistema, oferecendo assim a paz e o fim dos conflitos mundiais. Mas segundo Wells, algo precisa ser sacrificado: “se a religião deve desenvolver um poder unificador e diretivo no presente confusão dos assuntos humanos, deve adaptar-se a esta visão de futuro, mentalidade de análise da individualidade; deve despojar-se de suas histórias sagradas” o que isso significa? que as doutrinas fundamentais do cristianismo por exemplo, devem ser rejeitadas e negadas, a doutrina da divindade de Cristo e do monoteísmo bíblico, a doutrina do inferno, da salvação pela graça e exclusivamente através de Cristo, as Escrituras como Palavra de Deus, criacionismo e todas as outras doutrinas centrais da fé cristã, não menos importantes do as que apresentei acima. Wells, tem uma visão distorcida do cristianismo, e tem uma visão otimista de uma nova ordem mundial e de uma religião utilitarista, sintética e universal: “A modernização do impulso religioso nos leva diretamente a esse esforço pela estabelecimento do estado mundial como um dever”. Estamos caminhando para a formação de uma super-religião global, o berço de apoio ao anticristo, estes são os dias difíceis e perigosos que estamos vivendo.

Clavio J. Jacinto

 

 

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