O Senhor sofreu para purificar-nos de
nossos pecados
“Cristo
morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8)
O
Senhor suportou entregar sua própria carne à destruição, para que fôssemos
purificados pelo perdão dos pecados, isto é, pela aspersão feita com seu
sangue. A respeito dele, a Escritura diz o seguinte sobre Israel e sobre nós:
"Ele foi ferido por causa de nossas iniqüidades e maltratado por causa de
nossos pecados, e nós fomos curados por sua chaga. Foi conduzido como ovelha ao
matadouro e, como cordeiro, ficou mudo diante do tosquiador." (Epístola de
Bernabé Capítulo 5)
As
Escrituras afirmam que somos salvos pela vida de Cristo (Romanos 5;10) Nossa
identificação com Ele se deu por intermédio da morte dele na cruz (Romanos 6:4)
assim o velho homem foi colocado sobre a morte de Cristo, pois foi crucificado
com ele (Romanos 6:6) assim na morte de Cristo ocorreu a nossa morte pois está
escrito "Ora, se já morremos com Cristo..." (Romanos 6:7)isso é
identificação pela substituição, Cristo é o nosso cordeiro bendito.
A
idéia de que o pecado deve ser expiado era uma idéia antiga e remonta pelo
menos a Ezequiel e resultou no ritual da festa da expiação, definitivamente
regulamentado na era pós-exílica. O ritual é descrito em Lv 16. (cf. também Lv
23,27-32 e Numeros 29,7-11). O princípio da expiação é a idéia de que o sangue
expia. Veja Lv 17:11: «A vida ( nefesh ) dos seres viventes ( habbasar ,“ da
carne ”) está no sangue; Eu dei a vocês para fazerem expiação sobre o altar por
suas vidas; porque o sangue expia por meio da vida ". Em outras palavras:
visto que o pecado merece a morte, a oferta de uma vida apazigua a divindade
que renuncia a exigir a vida do pecador. Isso é irracional, mas está
profundamente enraizado na consciência judaica desde o primeiro pós-exílio. É
somente tendo presente esta concepção do sacrifício expiatório que entendemos o
raciocínio do autor da Carta aos Hebreus no cap. 9. A alusão ao ritual do Yom
Kippurim é muito claro. Jesus o repete e, se o seu gesto tem um valor superior
ao do Sumo Sacerdote, é por dois motivos: o primeiro é a superioridade do
sacerdócio de Cristo sobre o do Sumo Sacerdote, o segundo é a superioridade do
instrumento, porque o o sangue das vítimas é substituído pelo próprio sangue de
Jesus.O valor do sangue como instrumento de sacrifício, seja qual for a
finalidade do sacrifício, é claro e só pode ser bem compreendido à luz das
ideias da época.
http://www.christianismus.it/modules.php?name=News&file=article&sid=45&page=6
O
escravo redimido que continua em cativeiro é falso consigo mesmo e com seu
redentor. (G H Lang)
As
feridas que a cruz abriu em Cristo curam as feridas que o pecado abriu em nós
Considero
a visão teológica de E,H Bancroft, D.D. como uma visão plena sobre a obra de
Cristo na cruz, pois ele apresenta uma visão que eu compartilho, a obra de
Cristo na cruz é:
predeterminada,
voluntaria, vicária, sacrificial, expiatória, redentora e substitutiva. (Extraído
de Teologia Elementar)
Levitico
16:21 a 22 cerimonialmente os pecados do povo eram transferidos para o bode
emissário (Transferência de juízo de um ser para outro ser o que denota
expiação por substituição)
Hebreus
9;26 Cristo aniquilou o pecado pelo sacrifício de si mesmo. Qual pecado?
se ele era sem pecado então ele tomou o pecado
dos outros. (Em lugar de, o justo sofrendo a condenação dos injustos)
Romanos
4:23 e 24 a causa da morte vicaria de cristo, a suma é que Ele foi entregue por
causa de nossas transgressões Assim lemos em Marcos 10;45 que deu a sua vida em
resgate dos pecadores
A
anulação da condenação do pecador é feita por uma remoção da culpa feita pela
interposição, e Cristo fez isso, quando levou os nosso pecados na cruz.
Ao
pagar com a própria vida, o resgate redentor por sua entrega voluntária, Cristo
fez pelo pecador, o que o homem adâmico não poderia fazer por si mesmo, vida
pela morte é a suma da obra da cruz. Um homem pecador só pode morrer, só um
justo e santo, pode morrer e ressuscitar, e só Cristo pode fazer isso por nós,
morrer para nossa redenção e ressuscitar para a nossa justificação (Romanos
4:25)
Só
a graça de Deus ter o poder de restaurar com total eficiência uma alma
arruinada pelo pecado, para conduzi-lo com toda a segurança para os braços de
Deus compassivo. "O dom gratuito veio de muitas ofensas, para a
justificação" (Romanos 5:16)
Em
Cristo, Deus torna-se na encarnação antropocêntrico para que o homem regenerado
em Cristo torne-se completamente cristocêntrico "E vivo, não mais eu, mas
Cristo vive em mim" (Gálatas 2:20) Só a substituição abre um legítimo
caminho de identificação
Cristo
cumpriu na cruz todas as exigências fundamentais para satisfazer a justiça
divina com relação a condição do homem caído e transgressor da lei, de modo que
pode receber perdão e justificação mediante o que Cristo fez totalmente por ele
(João 3:18)
"Nada
é dito nem sobre o “ bode para o Senhor ”, nem sobre “ para Azazel ”, o famoso
bode expiatório de Lev. 16 . No entanto, esta passagem é central! Neste, a
expiação é comunitária e global : é a
totalidade dos pecados de todo o povo que está à vista, e os pecados “por braço
no ar” (voluntária) estão bem e verdadeiramente incluídos. Este é o famoso dia anual de expiação, yōm
kipporīm , durante o qual o sacerdote começa oferecendo um touro por seus
próprios pecados e os de sua casa, em seguida, executa o "bode para o Senhor"
em “Sacrifício pelo pecado” ( Lev. 16: 9) Então o sacerdote pega o “bode para
Azazel”, coloca as mãos na cabeça do animal ainda vivo e confessa sobre ele “
todas as iniqüidades dos filhos de Israel e todas as transgressões pelas quais
eles pecaram ” antes d 'levar sua iniqüidade para uma terra desolada ( Lv 16:
20-22 ).A fraseologia substitutiva e penal de yōm kipporīm é vividamente evocada no episódio do servo
sofredor ( Is 53: 4-6 ) [6] e é aplicada
mais especificamente a Cristo pelo autor da carta aos Hebreus ( Hb 9: 1-12
).Toda a vida civil e religiosa do povo de Deus dependia desse princípio legal,
e a única provisão feita para ofensas deliberadas era o dia da expiação."
(G H Lang)
O
princípio espiritual da redenção é sustentado por uma verdade irrefutável: sem
derramamento de sangue não há remissão de pecados (hebreus 9:12) figurado na
antiga aliança que oferecia o holocausto em favor dos pecados (Hebreus 9:7) da mesma forma, a nova
aliança, apresenta o sangue de Cristo no holocausto da cruz, como que
oferecendo-se a si mesmo imaculado á Deus (Hebreus 9:14)assim nos é dito pelo Espírito Santo que
Jesus no holocausto da cruz suportou as contradições dos pecadores contra si
mesmo (Hebreus 12:130 ele morreu pelo nossos pecados, a justiça divina vem pela
obra de Cristo e nada mais, rejeitar isso é impor a obra da cruz como seu
verdadeiro valor redentor (Veja Galatas
2:21)
Em
Genesis 22;1 a 9 Abraão vai imolar o seu filho único ao Senhor, mas a provisão
divina deu um cordeiro que foi colocado no lugar de Isaque, vimos essa expressão mais clara em Hebreus 11;17 a
19 pois em figura ele recobrou Isaque, pela substituição
I
João 2:2 e 4:10 duas vezes Jesus é chamado de "A propiciação" pelos
nossos pecados. ἱλάσμος
(ilasmos)2434
hilasmós - propriamente, propiciação ; uma oferta para apaziguar ( satisfazer )
uma parte ofendida e zangada . 2434 Strong ;( hilasmós ) é usado apenas duas
vezes (1 Jo 2: 2, 4:10) - ambas as vezes associado ao sangue expiatório de
Cristo que apazigua a ira de Deus, em todos os pecados confessados . Pelo
sacrifício de si mesmo , Jesus Cristo forneceu o hilasmós
("propiciação") perfeita e completa.
O
homem natural está sempre disposto a acreditar naquelas coisas com tendências
equivocadas, é uma inclinação do homem amar o engano e confirmá-lo por causa da
cegueira espiritual, pois isso dá satisfação ao coração arruinado por um
orgulho doentio dentro do coração, o homem deseja alcançar a graça divina por
meio de seus méritos corrompidos e poluídos pela rebelião adâmica.
Assim
convém que seja declarado como está escrito:
As
hordas anticristãs que combatem contra o Cordeiro (Apocalipse 17:14)
Digno
é o Cordeiro que foi morto (Apocalipse 5:10)
O
cordeiro de Deus tira o pecado do mundo (João 1:29 e 36)
Fomos
resgatados da nossa vã maneira de viver pelo sangue do Cordeiro de Deus o
Senhor Jesus Cristo, cujo sacrifício na cruz derramou sangue imaculado e
incontaminado (O Pedro 18 e 19)
Cristo
fez um resgate da maldição, ele mesmo fazendo-se maldição por nós,pois a lei
considerava maldito quem morresse no madeiro
veja Gálatas 3:13 (Cristo morreu suspenso no madeiro Atos 5:30)
Levando
ele mesmo em seu corpo (Tomando sobre si algo que não era dele) os nossos
pecados (I Pedro 2:24)toma a responsabilidade da nossa condenação, sofrendo a
pena que era nossa, na cruz. Morre em nosso lugar,
"porque
Cristo estando nós ainda fracos morreu a seu tempo pelos ímpios" (Romanos
5:6) Hora éstá claro que um santo e sem culpa morreu pelo culpado e condenado.
O
qual deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda a iniqüidade (Tito 2:14)
remir no grego λυτρώσηται
(lutrōsētai)
Uma compra feita como pagamento a entrega de si mesmo em lugar do outro
apresentado o corpo e o sangue como o pagamento de resgate.(Veja I Pedro 1;18 e
19) No contexto de Gálatas 3:13 Cristo deu a própria vida para morrer em lugar
de outro. Como vimos no versículo abaixo:
Ele
deu a sua vida por nós (João 3:16)
Cristo
nos amou, e se entregou a si mesmo por nós (Efésios 5:2)
Dar
a vida no lugar de outro, sofrendo a condenação que pertencia a outro,
satisfazendo assim a justiça divina para a causa de um eterno resgate. Cristo é
o instrumento pelo qual Deus encerra uma punição pela cruz, para dar salvação
aos que crêem (João 3:16 a 18)
"Nenhum
pecador poderia oferecer sua própria vida para redimir outro pecador, sua
própria vida já está perdida por causa de seus próprios pecados." (G H
Lang)
A
demanda (necessidade de redenção) só pode ser atendida pelo Criador, visto que
só ele transcende em dignidade moral
para a sua criação e só ele poderia apresentar um (perfeito e aceitável) sacrifício.
Portanto Deus em amor assumiu a humanidade na pessoa de Seu Filho.
A
morte é a penalidade justa e inescapável
do pecado
---
Entramos
na Galeria de Romanos 5:19 pois ali nos é dito que Adão foi o nosso
representante, ele pecou e nós pecamos nele. De certa forma, ele representa-nos
na queda, de modo que a queda de Adão foi a queda de todo o homem nele. Então
temos Cristo, o último Adão e nEle todos são salvos. Porque? ora Cristo também
faz o que Adão fez, estar em cristo, é crer que Ele sofreu a penalidade herdada
de Adão...Em Adão todos os homens pecam..e em Cristo, os que crêem saem debaixo
da posição maldita que o primeiro representante (Adão nos colocou) e vai para a
posição do Segundo Adão conquistou. Ora, simples de raciocinar. A posição de
representação de Adão só pode ser resolvida por uma substituição a primeira
condição de condenação. Então estar em Cristo (II Coríntios 5:17) é crer que a
resposta divina para o pecador em Adão condenado é o pecador em Cristo, Salvo.
"Enquanto
foi necessário que Cristo fosse divino para suportar numas poucas horas o
sofrimento eterno devido a pecadores eleitos, também foi necessário que Ele
fosse humano para suportar o equivalente daquilo que os seres humanos são para
suportar no infernos. Foi necessário também que Cristo fosse organicamente um
com o homem para fazê-lo perfeitamente apropriado para Deus aceitar o Seu
sofrimento como um substituto para o homem. Somos responsáveis pela apostasia
de Adão porque fomos organicamente um com Adão. Os anjos não participaram nessa
responsabilidade. Nem nós na queda dos anjos. Assim parece que claro que não
que não teria sido segundo a filosofia divina colocar nossa responsabilidade
sobre Cristo sem Ele tornar-se organicamente conosco." (T P Simmons
Teologia Sistemática. 296-297)
Estamos
cobertos pela justiça de Jesus Cristo. Nossa culpa desapareceu com base na sua
obra consumada na cruz, a sua obediência passiva. Mas nos também estamos
cobertos por sua perfeita justiça, com base na sua obediência ativa. Sendo
assim, nós da mesma forma, como os romanos, podemos ser chamados de santos
agora mesmo" (Francis Schaeffer
Obra Consumada de Cristo. Página 19)
Desde
o inicio, Deus reconhece esse princípio em seus trâmites com o homem; o justo
morrendo pelos injustos
;
o Bendito tornado-se maldição, a fim de que o maldito pudesse ser bendito. O
mesmo se deu em todos os sacrifícios subseqüentes. O holocausto de Noé foi como
o de Abel; o de Abraão assemelhava-se ao de Noé. A transferência da culpa
daquele não poderia suportar a penalidade sem ficar eternamente perdido para
aquele que poderia suportá-la e, ainda assim, sair dela livre e glorioso...
...
"A
idéia de um cordeiro pascal era principalmente a de proteção contra o perigo. O
Cordeiro estava de sentinela à porta de cada família; o sangue era seu 'escudo
e broquel'. Pode ser que seus corações estivessem trêmulos no íntimo; talvez
questionando como um pouco de sangue poderia ser tão eficaz e tornar sua morada
tão inconquistável; pode ser que estivesse inquietos também, porque eles não
podiam ver o sangue, mas eram obrigados a ficar contentes por saber que Deus o
via (Êxodo 12:130; mo entanto, nenhum temor poderia mudar a potência daquele
sangue espargido, e nenhuma fraqueza de fé, tornar menos eficaz aquele escudo
dado por Deus contra o inimigo e vingador. O sangue, o símbolo da substituição,
estava na verga da porta; e isso era suficiente. Eles não o viam, nem o
sentiam, mas sabiam que ele estava lá, e isso bastava. Deus o via e isso era
melhor do que eles vissem. Eles estavam seguros e sabiam que continuariam
assim. Eles podiam banquetear em paz com o cordeiro e comer suas ervas amargas
com alegria e gratidão." (A justiça Eterna de Deus Horatius Bonar Página
27 e 28 editora fiel)
O
termo "vicário, em sentido geral, significa "em lugar de outro".
A expiação vicária, portanto, significa que sofrimento e a morte de Cristo
foram expiatórios. Nas palavras de Watson: Cristo sofreu em nosso lugar, como o
nosso substituto apropriado. Demonstra-se isto nas passagens que declaram que
Ele morreu pelos homens, ou que relacionam a sua morte com o castigo que
merecíamos pelas nossas ofensas. (Introdução a Teologia sistemática Wuley
Culbertson 255 Casa Nazarena de
Publicações)
--
wiki:
Expiação
quer dizer cobrir, expiar, reconciliar, pacificar. No sentido de cobrir, a
expiação significava, no antigo Israel, tomar um cordeiro e sacrificá-lo para
cobrir o pecado (cf. Lv 4, 13-21). A expiação em Israel começava pelo sacerdote
e sua casa, que oferecia um novilho em sacrifício pelo pecado. Em seguida, eram
tomados dois bodes, e um deles seria enviado para o deserto como emissário, no
intuito de levar o pecado do povo. O outro bode era sacrificado e seu sangue
aspergido no propiciatório, cobrindo o pecado do povo. (cf. Lv 16). Esses
acontecimentos ocorriam uma vez por ano, no dia 10 do sétimo mês no calendário
israelita que era o grande Dia do Juízo, no qual o sacerdote entrava no Santo
dos Santos para a expiação. Até hoje, é comemorado o ''Yom Kippur" pelos
judeus, o Dia da Expiação, ou Dia do Perdão.
Porém
no Novo Testamento, Cristo se tornou o cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo. Ele fez expiação pelos pecados de uma forma definitiva. Jesus nos
purificou. Através do seu sangue vertido na cruz e do Sacrifício expiatório
realizado no Jardim Do Getsemani ele cumpriu toda a justiça da morte física e
espiritual. O sangue de Cristo não cobre, mas sim, purifica, Hebreus 10:10. Um
inocente deu sua vida, seu sangue em favor de muitos para reconciliação com
Deus. Ou seja expiação e a reconciliação do homem com Deus através do
sacrifício de Seu Filho na cruz sobre aqueles que crêem, sem isso nenhum de nós
poderia habitar com Deus e sofreríamos a morte espiritual, sendo miseráveis
para eternidade, também sem a expiação não poderíamos receber as bênçãos do
Senhor. Efésios, 1:5-6.
"como
então poderá o homem pecaminoso cumprir com as condições sobre as quais o
Espírito de vida lhes é dado? isto nos leva a considerar o caminho do
evangelho. Na pessoa de Jesus Cristo, Deus fez uma visita a este planeta. Tomou
seu lugar como a nova cabeça da humanidade. Se fez homem representante, o
substituto por todos nós. Apresentou-se voluntariamente para morrer em nosso
lugar e por Ele livrar-nos da penalidade da desobediência. Conferir: Gálatas
4:4 Mateus 5:17 (Pregoeiro da justiça página 8)
Clavio
J. Jacinto
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