O cristianismo foi o alvorecer da civilização, o conceito de
desenvolvimento e cultura, está alicerçado nesse caminho, a via da transformação
social. Uma ciência naturalista é uma apostasia em ordem do declínio humanista,
a ciência dos incrédulos é um orgulho, um inchaço no intelecto, um desvio da
sua ordem primitiva. No magnífico livro "A Morte da Razão" Francis
Schaeffer esclarece esse fato de forma mui majestosa:
"A ciência exerceu papel de grande destaque na situação que temos
delineado. O que nos importa reconhecer, entretanto, é que a ciência moderna em
seus primórdios foi o produto daqueles que viveram no consenso e cenário do
Cristianismo. Um homem como J. Robert Oppenheimer, por exemplo, a despeito de
não ser cristão, compreendeu este fato. Afirmou que o Cristianismo era
necessário para dar origem à ciência moderna . O cristianismo era necessário
para o começo da ciência moderna pela simples razão de que o cristianismo criou
um clima de pensamento que colocou o homem em posição de investigar a forma do
universo.
Jean-Paul Sartre (nascido em 1905) afirma que a grande questão
filosófica é que algo existe e não que nada existe.
Não importa o que pensa o homem, ele tem de se haver com o fato e o
problema de que há algo que realmente existe. O cristianismo oferece uma
explicação do porque desta existência objetiva. Em contraste com o pensamento
oriental, a tradição hebraico-cristã afirma que Deus criou um universo real
fora de Si mesmo. Não estou atribuindo à expressão 'fora de si mesmo uma aceção
espacial; quero apenas dizer que o universo não é uma extensão da essência de Deus,
não é simplesmente um sonho de Deus algo existe realmente, para se pensar, com
que se tratar e investigar, revestido de uma realidade objetiva. O cristianismo
outorga certeza da realidade objetiva e de causa e efeito, certeza
suficientemente sólida para que sobre ela se assente o fundamento do saber.
Destarte, existem realmente o objeto, e a história, e a causa e o efeito."
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C J Jacinto.
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