Os Perigos da Relatividade Semântica
“Se os pensamentos corrompem a linguagem também podem corromper os pensamentos” (George Orwell)
O Escritor John Steinback, que ganhou o Nobel
de literatura, no romance “O Inverno de
Nossa Desesperança” narra como um dos personagens consegue fazer um neologismo
com uma terminologia original, fazendo
um jogo duplo com um conceito definitivo e sacro na tradição religiosa
ocidental, o termo “Good Friday” na America do norte é entendido como a mesma
Sexta feira santa entre nós. porém quando surgiu a pergunta o que significa
“Good Friday” a resposta foi que significava “nojento” uma inferência de que
era um dia profano.
O neologismo é uma
arma ideológica e na reengenharia social anticristã, ela tem o propósito de
enganar, enganar quem não tem discernimento. Tanto na política quanto na
cultura, esvaziar o sentido do absoluto e criar ambigüidades tende a deturpar o
sentido da verdade. Isso ocorre hoje, bem diante de nossos olhos e ouvidos. O
pós modernismo traz essas deturpações do sentido, é um jogo de engano sutil, a
palavra é proferida mas já há uma divergência entre quem profere e quem escuta,
pois por trás dos dois, pode existir conceitos diferentes e até significados
opostos. Por exemplo, a palavra tolerância, ela pode ser, dependendo do
contexto, não tolerar quem não tolera o erro. A tolerância significa a mais rude
intolerância com que discorda. Isso é basicamente diabólico desde a sua
essência. Jesus ensinou: “Seja porém o vosso falar: Sim, sim; não, não; porque o que passa disto é procedente do
mal” (Mateus 5:37) A natureza do ensino de Cristo é que o “sim” e o “não” não pode ter efeito ambíguo e contrários ao
sentido absoluto, o sentido deve ser realista, da mesma forma no Antigo
Testamento encontramos a advertência: “ai daqueles que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que
fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce
amargo”(Isaias 5;20). Quando as palavras perdem o sentido, a verdade será
sacrificada no altar profano da conveniência humanista.
O neologismo
associado as tendências malignas da nossa época secular, poluída por ideologias
anticristãs e vãs filosofias, associadas ao politicamente correto, tendem a
torcer o sentido dos termos, isso não é novo, até mesmo a cristandade se acha
moralmente enferma, a questão de definir o pecado, é ambígua e agora é sinônimo
de “problema” abandonaram o conceito bíblico e adotaram a visão da psicologia
mundana. Toda a sociedade está agora impregnada
de ambigüidades, esse processo de mudança de paradigmas vem ocorrendo
aos poucos, e atualmente se encontra enraizado na sociedade. Como se altera o
comportamento de um indivíduo na sociedade: abolindo os absolutos. Há uma guerra de narrativas compostas por
termos ambiguos, ela é promovida por demônios, o diabo o pai da mentira foi o
primeiro ser no universo a usar o neologismo, o relativismo e a ambigüidade
como arma ideológica para lançar uma sociedade no abismo e ele conseguiu
incutir na mente de Eva que as Palavras do Criador não significavam o que
realmente diziam “certamente” disse a serpente a Eva, “não morrerás”. Por trás
do véu espiritual, a luta gigantesca contra a historicidade do livro de
Genesis, lança esse duplo ataque, relegado ao mito, a meta-narrativa da queda
impor também a possibilidade do tentador ser um símbolo e não ser uma pessoa.
Esse reducionismo de verdades bíblicas, altera a forma como é construída a
cosmovisão de uma pessoa, então temos o caminho aberto para a apostasia moral e espiritual. A mentira por
trás de um conceito de origem ideológico com
uma associação á semântica que perde o seu sentido exato conduz o homem
a duvidar da verdade, e quem duvida de uma verdade e abandona um absoluto
essencial, cai na armadilha do diabo.
Não sei se George
Orwell era um profeta ou tinha uma percepção pessimista do mundo, assim como H.
G. Wells, tinha envolvimento com a sociedade Fabiana, flertava com o
socialismo, suas obras “1984” e a “Revolução dos Bichos” são caracterizadas pela tirania política, mas
o primeiro livro “1984” conhecido romance distópico, narra uma ditadura com um
sistema de controle de cada individuo, Orwell cunhou alguns termos no romance,
como “novilingua” e “duplipensar” debaixo do domínio titânico, o “grande Irmão”
vigiava, com um olho “eletrônico” a sociedade dominada, com a tecnologia criou-se uma tecnocracia de
controle total. O romance “1984” merece atenção, pois ao narrar o sistema da
sua ficção, Orwell criou uma sociedade distópica onde as palavras perdem o seu
sentido e ainda por cima, desenvolveu o conceito de escravidão voluntária e
criou as regras para se viver dentro do sistema, trocar a liberdade pela “segurança”.
Assim, era considerado crime discordar, as idéias poderiam ser criminosas, passíveis de uma sentença letal. Não há senão uma aceitação condicional das
regras, uma conformação com a duplicidade “guerra é paz” um oposto que mergulha
em ambigüidades, a fusão de termos opostos para se adequar a uma circunstância e projetar a possibilidade da justificativa do injustificável. Uma sociedade
torna-se anticristã quando processa a abolição dos absolutos. Quando as palavras
perdem o significado, quando um sistema ideológico faz uma redefinição dos
termos, é assim que se processa um “reset” e a engenharia do comportamento
social impele essas mudanças. Assim, quando se fala sobre família, qual é o
significado? Qual a definição que se está dando para “família” no contexto das
mudanças de paradigmas usando pelos sistemas políticos ideológicos de tendências
opostas aos valores judaicos-cristãos?
Acaso não vimos hoje
uma imposição de hábitos sociais descaradamente anticristãos? a mídia diabólica,
comprometida com o deus deste século, não vem trabalhando para apresentar a
impiedade como algo normal? a mudança dos termos e a diluição do significado
das palavras uma guerra de narrativas semânticas, um apoio aberto ao
relativismo e toda sorte de ambigüidades, assim vivemos o que lemos no sinistro
romance de Orwell “Ignorância é força” e por fim “liberdade é escravidão”. Hoje vimos como os esquemas mentais do
politicamente correto querem apenas ajustar a impiedade ao uso normal da vida.
Aniquila-se os absolutos por uma causa conveniente, quem não abraça o
relativismo torna-se um criminoso, intolerante, fundamentalista, o jogo das
palavras é óbvio, o termo ‘fundamentalista” nunca é usado com ambigüidade de
conceito, é um termo extremamente pejorativo, usado na mais extravagante ignorância
pois a “ignorância é força” se as palavras perderem seu sentido real, a
confusão se instaura, e os códigos morais que norteiam a consciência perde-se
na confusão, aliás, o que vimos hoje é um reducionismo técnico do indivíduo,
ele é apenas um componente da grande máquina social, nas palavras de H. G.
Wells: “Cada um é um item de uma massa social”.
A ameaça de nossos
tempos envolve cristãos bíblicos, que precisam se firmar na verdade e não negociá-las
em troca das conveniências que o sistema oferece. Cada vez mais vimos que por trás da agenda
globalista há a tendência de se relativizar tudo e promover um reducionismo da
verdade a nível pessoal com limites a convicções próprias e não passar além
disso. A verdade ou um conjunto delas seriam universalmente ambíguas, e
limitadas aos opostos dentro de cada cidadão global. Essa é uma tentativa de
criar um sistema sem conflitos, Huxley previu isso na “filosofia Perene” e
Helena Blavatsky na teosofia tentou achar um fio primordial que unisse todas as
religiões num princípio de crenças única.
Quando Cristo disse
que era a verdade, essa singularidade é um absoluto que coloca a fé cristã na
exclusividade de possessão de fatos. Assim como ele fez essa declaração em João
14:6 adiante os apóstolos reiteraram com firmeza essa verdade (Atos 4:12)
quando isso ocorreu, houve um confronto com o sistema religioso vigente local, com
o judaísmo e posteriormente com o império romano que consagrava os imperadores
á divindades. O culto ao imperador era uma obrigação social, e os cristãos que
rejeitaram essa idolatria pagaram o preço com a perseguição e com a própria vida.
"A linguagem política é projetada para tornar as mentiras verdadeiras e o assassinato respeitável"(George Orwell)
Da mesma forma na época
do profeta Daniel, quando os amigos do profeta arriscaram suas vidas por não se dobrarem a estátua que foi erguida no campo de Dura, num período de
globalização das crenças (assim como também houve essa tendência durante um período
do império romano)
"O problema do relativismo semântico estava no cerne da rebelião de Babel contra o criador, ali as palavras perderam o seu significado verdadeiro e instaurou-se uma confusão universal" (C. J. Jacinto)
É lógico que para que
haja uma mudança de paradigmas é necessário a imposição de uma relatividade semântica,
e isso ocorre hoje, é uma guerra cultural que se instaura muitas vezes de modo
sutil, imperceptível aos que se encantam com a doce orquestra da tecnologia
ocidental e o materialismo consumista que envolve essa corrente tendenciosa que
produz profunda cegueira e anestesia a sensibilidade humana. A guerra de
narrativas ideológica que envolve filosofias políticas e leva cristãos para o
combate, acabam impelindo os cristãos na defesa de um capitalismo doente que
influencia a cristandade a cair na armadilha do maquiavelismo e do
materialismo. Devemos tomar muito cuidado pois os dias difíceis estão aí diante
de nossos olhos, e mais do que nunca devemos estar preparados para a oposição
contra o cristianismo bíblico que mais cedo ou mais tarde estará dando golpes
mortais contra aquilo que chamam pejorativamente de cristianismo
fundamentalista.
Conclusão:
No contexto de I Corintios 14, Paulo estava abordando a questão de línguas, era um problema de semântica e absoluto que estavam em perigo, ele então anuncia que Deus não é um Deus de confusão (I Corintios 14:33) Falar a verdade com precisão de significados é uma ordenança bíblica (Zacarias 8:16 e Efesios 4:25) Negar a expressão exata de um termo, reduzindo seu significado princpios ambíguos tem influencia do espirito do erro (I João 2:22) Assim também como o maior pecado e imperdoável vem pela verbalização de um erro sério, a blasfêmia contra o Espírito Santo envolve a aplicação errada de termos verbais (Mateus 12:30) Cristo também advertiu que os homens darão conta no dia do juízo por todas as palavras inúteis, sem sentido, falsas, ambíguas e relativizadas no dia do juízo (Mateus 12:36)
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Clavio J. Jacinto
O Código Cristão Primitivo
O "sinal do peixe" foi um dos primeiros símbolos cristãos durante as perseguições ferrenhas que enfrentaram sob o Império Romano. Era freqüentemente usado para distinguir amigo de inimigo. Era um código de identificação, um meio pelo qual os cristãos tentavam manter a segurança pessoal e familiar no meio das turbulências e confrontos que enfrentavam. Um cristão podia desenhar um arco no chão para representar um peixe simples. Se um estranho reagisse de acordo, ambos sabiam que o outro era cristão.
Por que o peixe foi escolhido como símbolo? A palavra grega para peixe é ιχθυς. Os cristãos criaram um acrônimo com base nesta palavra.
ι: 1ª letra em Ιησους
Grego para "Jesus"
χ: 1ª letra em Χριστος
Grego para "Cristo"
θ: 1ª letra em θεου
Grego para "Deus"
υ: 1ª letra em υιος
Grego para "filho"
σ: 1ª letra em σωτηρ
Grego para "salvador"
Assim: “Jesus Cristo, Filho de Deus, nosso Salvador”.
C. J. Jacinto
Protestantismo e Liberdade (Documento Para Pesquisa)
LA LIBERTAD RELIGIOSA Y LA REFORMA PROTESTANTE:
LAS CORRIENTES ESPIRITUALES DERIVADAS
DEL PROTESTANTISMO
https://core.ac.uk/download/pdf/50599719.pdf
Aristotelismo e a Heresia Gnostica
Um dos maiores filósofos e sem dúvida de grande influencia ao pensamento moderno, os grandes teólogos do passado repousaram sobre o pensamento aristotélico, embora o platonismo e posteriormente o neoplatonismo tenham se inclinado para um "Racionalismo místico" e mergulhado numa metafísica do sobrenatural, enquanto que o aristotelismo curvou-se perante um racionalismo mais rígido, a verdade é que tanto o platonismo quanto o aristotelismo tinham na essência, uma base gnostica, Manly Hall por exemplo percebeu que os filósofos gregos beberam do cálice do misticismo pagão egípcio e seus mistérios. Uma visão gnóstica parece permear a visão de Aristóteles quanto ao universo:
Aristóteles acreditava que matéria e forma sempre existiram juntas. Portanto, para ele, o ser humano não tinha apenas um corpo material, mas também uma alma na qual habita uma centelha divina que a alma compartilha com Deus. "Esta centelha de divindade na natureza humana é um elemento do Logos divino - o poder espiritual moldador e a essência de Deus - é eterno e impessoal." (David Fideler, JESUS CHRIST SON OF GOD: ANTIENT COSMOLOGY AND EARLY CHRISTIAN SYMBOLISM, Quest Books, 1993, p 20.)
Com certeza Paulo conhecia esses fatos, e parece que não flertava muito com aquilo que chamava no seu todo de vãs filosofias (Colossenses 2:8) o apóstolo João escreveu suas cartas com o intuito de combater a visão gnóstica do homem, os escritores do Novo Testamento sabiam que a cosmovisão gnóstica repetia o engano da serpente no Eden,(A teoria de que existe uma centelha divina em cada alma) além de discordarem da teoria de uma matéria má, pois uma das doutrinas centrais da fé cristã é a ressurreição dos mortos e os novos céus e a nova terra onde habitará a justiça e a equidade.
C. J. Jacinto
Documento Mormonismo
Documento com
informações sobre a corrupção no mormonismo (Em espanhol)
Link para download:
https://drive.google.com/file/d/1KD_TWGVVxpS1yK54RqAxEri1MH1pzZLg/view?usp=sharing
Filosofia Pós moderna
Um cristianismo sem religião, uma religião pós-moderna sintética e universal, tolerante com um sistema aberto, a filosofia de Gianni Vattimo, baixe o documento no link abaixo:
https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/976/1/vicentedepaulaferreira.pdf
UMA RELIGIÃO GLOBAL?
UMA RELIGIÃO
GLOBAL?
O futuro
sistema global terá uma religião universal única, essa religião será uma síntese
relativista, a redução do sistema a um modelo global unificado que possa se
encaixar com crenças opostas, reduzindo uma verdade ao nível pessoal e
pluralizando um conceito, para que possa representar uma ambigüidade capaz de
oferecer múltiplas “verdades” sintéticas no modelo vigente para possibilitar a religião
global.
Essa religião única será anticristã, moldada
no conceito errado, vista pelo entendimento herético de que a religião
(incluindo a cristã) está pautada no conceito de formação moral do homem, H G
Wells, autor de “A Conspiração Aberta” acreditava assim: “Do nosso ponto de
vista atual, a religião é aquela parte essencial central da educação que
determina a conduta”. Vista sob essa perspectiva, se chega a conclusão de que
as causas secundarias devem ser toleradas para que a essência fique; a formação
moral. No fundo da questão, ressurgem as idéias de Helena Blavatski e Aldous
Huxley, uma filosofia perene ou uma religião de mistérios antigos, a origem
unificada de todos os credos pelas origens de suas antiguidades comuns. A fusão
das crenças que foram fragmentadas com o tempo, unidas em um só sistema, oferecendo
assim a paz e o fim dos conflitos mundiais. Mas segundo Wells, algo precisa ser
sacrificado: “se a religião deve desenvolver um poder unificador e diretivo no
presente confusão dos assuntos humanos, deve adaptar-se a esta visão de futuro,
mentalidade de análise da individualidade; deve despojar-se de suas histórias
sagradas” o que isso significa? que as doutrinas fundamentais do cristianismo
por exemplo, devem ser rejeitadas e negadas, a doutrina da divindade de Cristo
e do monoteísmo bíblico, a doutrina do inferno, da salvação pela graça e
exclusivamente através de Cristo, as Escrituras como Palavra de Deus, criacionismo
e todas as outras doutrinas centrais da fé cristã, não menos importantes do as
que apresentei acima. Wells, tem uma visão distorcida do cristianismo, e tem
uma visão otimista de uma nova ordem mundial e de uma religião utilitarista, sintética
e universal: “A modernização do impulso religioso nos leva diretamente a esse
esforço pela estabelecimento do estado mundial como um dever”. Estamos
caminhando para a formação de uma super-religião global, o berço de apoio ao
anticristo, estes são os dias difíceis e perigosos que estamos vivendo.
Clavio J.
Jacinto
A Língua dos Anjos
“Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos...” (I Coríntios 13:1) o que é essa língua dos anjos? Seria um idioma celestial? Uma língua desconhecida ou ininteligível ao homem? Se seguirmos a regra simples da bíblia interpretar a bíblia, comparando as coisas espirituais com as espirituais, ou comparando uma coisa com a outra teremos uma resposta simples (Eclesiastes 7:27 e I Coríntios 3:13) Afinal o que esse idioma de anjos? Em todas as escrituras, desde Gênesis até Apocalipse, descobrimos que anjos falaram línguas humanas. Onde quer que seja, eles estão falando e os homens estão compreendendo. Por ocasião da ressurreição de Cristo, o anjo respondeu as mulheres “Não tenhais medo, pois eu sei que buscais a Jesus que foi crucificado, Ele não está aqui, porque já ressuscitou” (Mateus 28: 5 e 6) Assim também vimos como um anjo apareceu a José dizendo: “levanta-se, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito” (Mateus 2:13) um capitulo anterior, um anjo já teria dito a José sobre o menino que Maria estava esperando e sua identidade (Mateus 1:20 a 23) e também sabemos que um anjo disse a Zacarias : "Não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel tua mulher dará luz a um filho, e lhe porás o nome de João”(Lucas 1:13) Em Atos dos Apóstolos, o anjo falou com Felipe dizendo: “Levanta-te e vai para o lado sul, ao caminho que desce para Jerusalém, para Gaza que está deserta” (Atos 8:26) em Apocalipse lemos que um anjo bradou sobre a queda da Babilônia “Caiu, caiu a grande Babilônia...”(Apocalipse 14:6). No antigo Testamento também temos exemplos claros “E disse o anjo do Senhor: torna-te para tua senhora, e humilha-te debaixo de suas mãos”(Gênesis 16:9 veja também o versículo 10) em Gênesis 22:11 a 16, vimos como um anjo do Senhor bradou por Abraão “Não estenda a tua mão sobre o moço, e não te faças nada. Porquanto agora sei que temes a Deus e não me negaste o teu único filho” também vimos que um anjo conversou com Balaão “Por que já três vezes espancaste a tua jumenta? Eis que eu saí para ser teu adversário porquanto o teu caminho é perverso diante de mim” (Números 22:32) ainda encontramos em Gálatas 1:8 a advertência de Paulo sobre a possibilidade de anjos descerem do céu para pregar evangelho diferente e em Apocalipse Jesus descreve a função de seu anjo que foi enviado para testificar as coisas nas igrejas (Apocalipse 22:16) Entendemos por essas e outras passagens que a língua doa anjos é inteligível, e os homens podem compreendê-las e que os anjos falam como falam os homens (Veja também essas passagens : Apocalipse 22:6 e 14:15, Zacarias 4:1, Juízes 2:4, II Crônicas 21:18 etc.)
CLAVIO J. JACINTO
Ensinamentos Secretos de Jesus?
Uma resposta á uma heresia cristológica popular em círculos da Nova Era.
Ensinamentos Secretos de Jesus?-Brian K. Stanley
Esse é o tipo de "discrepância" com a qual, me parece, os oponentes do cristianismo não se incomodariam se a escola "cada palavra verbalmente inspirada e totalmente infalível" de caçadores de textos-prova não lhes desse uma abertura. Tomada isoladamente, a frase "não falei nada em segredo" é literalmente imprecisa.
As palavras devem ser compreendidas em seu contexto. Suponha que eu fosse indiciado e julgado por defender o assassinato do presidente dos Estados Unidos. Suponha que o promotor dissesse em sua abertura: "Esse traidor usou os próprios meios de comunicação interestadual - na verdade, global - que foram colocados à sua disposição através da sabedoria e generosidade do próprio governo sobre o qual Bill Clinton, este pretenso assassino vítima, presidida (para não falar do gênio tecnológico de seu amigo e companheiro, o vice-presidente Gore)!" Suponha que o juiz começasse a me questionar: "O que você defendeu em relação ao presidente dos Estados Unidos? Quem são seus adeptos?"
Agora, como uma questão de processo penal em nosso sistema legal, esse questionamento patentemente não neutro por parte do juiz garantiria um julgamento anulado ou reversão no recurso. E nem o promotor nem o juiz poderiam estar me questionando, a menos que eu tivesse anteriormente renunciado ao meu privilégio contra a autoincriminação. Mas há todas as razões para supor que o antigo processo de julgamento judaico foi mais inquisitorial do que contencioso - como é hoje em quase todo o mundo, fora aqueles países que basearam seus sistemas legais na lei inglesa. E embora não houvesse privilégio contra a autoincriminação como tal, a exigência de que as acusações de capital fossem estabelecidas pelo depoimento de duas testemunhas diretas (sendo implicitamente entendido que o próprio acusado não poderia ser compelido a ser um dos dois) forneceu algo de um substituto.
Suponha, ainda, que eu soubesse que o evento que realmente precipitou a investigação e a acusação federal foi um artigo que publiquei na Internet que ganhou alguma notoriedade e que alguém do Departamento de Justiça escolheu interpretar (não é essencial, para fins de a analogia que estou construindo, para dizer que ele necessariamente interpretou mal) como advogando o assassinato do presidente dos Estados Unidos. Suponha, finalmente, que o que está contido em meu artigo na Web seja consistente com o que eu disse em textos anteriores publicados em revistas nacionais e/ou via mala direta. (Já supusemos, implicitamente, que embora este seja um tribunal dos EUA, as regras do processo penal estão sendo adaptadas da prática e uso do antigo Sinédrio - então não posso simplesmente invocar a 5ª Emenda e exigir um julgamento anulado,
Se eu responder ao juiz: "Por que você me pede para caracterizar minhas declarações? O que eu defendi ou não defendi foi escrito para qualquer pessoa ler na World-Wide Web. Tudo o que eu disse, eu disse publicamente. Então, se eu for acusado de dizer algo criminoso, deixe a promotoria provar o que eu disse, estou "mentindo"? (Observe que a declaração de Jesus da qual nossas citações "céticas" continua no v. 21, é interrompida no v. 22 e termina no v. 23.)
Claramente, em um nível, não estou realmente fazendo nenhuma afirmação sobre minhas declarações anteriores, mas apenas apresentando um desafio à acusação com base na regra de depoimento de duas testemunhas diretas com a qual todos na sala estão familiarizados. Se eu fiz uma declaração altamente pública que era um crime para mim proferir, então não deveria haver nenhum problema em apresentar as duas testemunhas que concordarão exatamente sobre o que eu disse, e onde e quando eu disse isso. Se eu deveria ter feito a declaração criminosa em segredo, então a acusação deve apresentar duas testemunhas que possam revelar esse segredo ou então admitir que não pode fornecer a fundamentação legalmente exigida para a acusação.
Minha declaração - e a de Jesus - tem uma dimensão processual adicional, embora para trazê-la eu precise, no momento, acrescentar uma suposição adicional à minha hipotética declaração de fatos: suponha que o que meu artigo realmente disse foi: "Bill Clinton é uma grande fibra gorda!" e suponha (por alguma razão verdadeiramente insondável) essa afirmação não apenas atraiu a atenção do público, mas foi amplamente considerada controversa, se não subversiva. Meu desafio, "O que eu fiz... advogar foi escrito para qualquer um ler... Tudo o que eu disse, eu disse publicamente. Então, se eu for acusado de dizer algo criminoso, deixe a acusação trazer sua prova ..." seria não apenas uma invocação da regra processual que exige que duas testemunhas forneçam provas diretas e consistentes que estabelecem a acusação contra mim, mas também uma exigência para conhecer a substância da acusação que deve ser provada (se houver) antes de tentar respondê-la. Não faz sentido eu dizer: "Eu não disse nada sobre matar Clinton; eu apenas disse que ele é um grande e gordo mentiroso", se o governo tem duas testemunhas profundamente respeitáveis alinhadas para dizer: "E então o réu disse: ' Morte a esse demônio mentiroso, Bill Clinton! Grande será a recompensa no céu do guerreiro piedoso que o matar!'" 'Morte a esse demônio mentiroso, Bill Clinton! Grande será a recompensa no céu do guerreiro piedoso que o matar!'" 'Morte a esse demônio mentiroso, Bill Clinton! Grande será a recompensa no céu do guerreiro piedoso que o matar!'"
Mas mesmo na medida em que meu desafio pode ser tomado como substantivo, bem como processual (ou seja, como uma afirmação sobre como e onde eu me envolvi ou não na advocacia política, bem como uma invocação implícita das duas testemunhas diretas). regra e da impossibilidade fundamental de responder a uma acusação que nem sequer me foi totalmente revelada), certamente seria injusto extrair minhas palavras, "Tudo o que eu disse, eu disse publicamente", não apenas do contexto da minha defesa como apresentada, mas também do contexto do julgamento real e da acusação que o promotor pretende realmente fazer contra mim.
A substância real da acusação contra Jesus foi (parcialmente, e um tanto manipuladora, se não totalmente enganosa) revelada a Pilatos nas palavras "Ele se fez Filho de Deus", João 19:7 (ou seja, o Messias; cf. Mat. 26:63, João 1:49 - como um aparte, arrisco-me a pensar que esse epíteto messiânico em particular estava então desfrutando de uma moda relativamente breve, iniciada em parte pela própria razão de que a piedade cosmopolita da Judéia de fato governante, e de outros que compartilhavam de sua formação durante os primeiros dias do Império, era tal que dar ao Messias este título poderia de fato fazer o Procurador "mais temeroso", e terminar, fora dos círculos cristãos, precisamente porque esse título se associou ao Crucificado). Para alguém afirmar ser o Messias é certamente blasfêmia e digno de morte (Lev. 24:16), a menos que esse seja, de fato, o Messias - mas para o sumo sacerdote e seus companheiros nada poderia ter sido mais certo de que, se houvesse algo como um Messias, ele não estaria em perigo de ser morto por um esquadrão de execução romano. Fosse a estratégia inicial ou se recorresse apenas quando se tornasse óbvio que as duas testemunhas haviam sido treinadas inadequadamente, uma maneira poderia ser vista para contornar o requisito de duas testemunhas que concordam e evitar discussões inúteis sobre exatamente o que Jesus havia dito e se essas palavras em particular eram ou não necessariamente blasfemas: faça Jesus repetir Sua afirmação e então levante o clamor de que o prisioneiro havia blasfemado na própria audiência dos juízes. (Pois, embora o acusado não pudesse ser utilmente obrigado a testemunhar contra si mesmo,
A reação dramática do sumo sacerdote à autoproclamação de Jesus pode ter sido um bom teatro de tribunal, mas dado que o anúncio de Jesus de si mesmo como o Messias havia sido feito abertamente no Templo e em outros lugares da cidade, provocou um óbvio - mesmo que não tecnicamente relevante, legalmente -- pergunta: Alguns, se não a maioria, do Sinédrio estiveram presentes em uma ou mais dessas ocasiões, mas nenhum deles rasgou suas vestes, gritou "Blasfêmia!" e pegou uma pedra, embora claramente obrigado a fazer essas coisas, e mais, se a blasfêmia tivesse sido proferida em seus ouvidos (dentro dos pátios do Templo Sagrado, mais especialmente).
(É um infeliz acidente de cultura que, mesmo quando a resposta afirmativa enfática de Jesus a "És tu o Cristo?" soa, literalmente traduzida, quase como uma bobagem, sem estudo e assistência, a maioria de nós é incapaz de reconhecer como a mais específica e enfáticos de auto-anúncios, o que certamente são, tais incidentes como as crianças gritando: "Hosana ao Filho de Davi!" e os principais sacerdotes e escribas perguntando indignados "Você ouve o que eles estão dizendo?" e Jesus respondendo "Sim Você nunca leu: 'Da boca dos bebês e dos recém-nascidos você aperfeiçoou o louvor'?" ou em outro lugar: "Se estes fossem silenciosos, as pedras clamariam".
Mesmo uma pessoa estúpida pode ser surpreendentemente esperta quando assuntos imediatamente relacionados à sua futura execução estão em mãos, e Jesus não era estúpido. É claro que Ele antecipou a prisão, e certamente é provável que tenha presumido que haveria alguma pretensão, pelo menos, de um julgamento. Que Ele pudesse ser solicitado a reivindicar ou abjurar a messianidade deve ter ocorrido a Ele; nem poderia ter pensado em fazer outra coisa, no caso de o atual sumo sacerdote perguntar solenemente, do que afirmar solenemente ser quem e o que Ele era (e é). Se o sumo sacerdote considerasse correto rasgar suas próprias vestes e fazer um clamor contra a blasfêmia, Jesus certamente deve ter percebido, nenhuma outra resposta poderia ser dada – exceto a resposta, se houver, como o próprio Senhor Deus de Israel deveria ver apto a fazer.
Mesmo que o desrespeito anterior dos "chefes dos sacerdotes e escribas" por seu claro dever de responder imediatamente quando a suposta "blasfêmia" fosse pronunciada em sua presença não constituísse uma defesa legal para a acusação de blasfêmia (e, de fato, nada constituiria uma defesa legal contra a acusação muda das vestes rasgadas do sumo sacerdote), era o único ponto que Jesus poderia fazer em antecipação a tal conduta por parte do sumo sacerdote. É um ponto que Jesus fez assim que foi preso (Mt 26:55), e é o ponto que Ele fez novamente nas palavras citadas por nosso "cético" aqui.
Uma "mentira" é uma declaração imprecisa feita com a intenção de enganar; não é uma observação, feita em um contexto específico e limitador, que, retirada desse contexto e simplesmente dada uma interpretação global e literal, se tornaria imprecisa. No contexto do meu julgamento hipotético, minhas palavras "Tudo o que eu disse, eu disse publicamente" seriam "verdadeiras" (se fosse ou não tecnicamente relevante) desde que a acusação explícita ou implícita contra mim fosse baseada em meu artigo na Web ou minha revista anterior ou publicações em massa. Se a acusação me surpreender ao apresentar uma testemunha que afirma que eu pedi o assassinato de Clinton em um discurso para uma reunião secreta de 15 líderes de "milícias" realizada em seu celeiro há 3 anos e baseando sua acusação neste suposto discurso, e se de fato,
No caso de Jesus, se ele havia ou não confirmado em particular a seus alunos seu status como o Messias seria claramente uma questão insignificante, à luz dos auto-anúncios perfeitamente explícitos e extremamente públicos que Ele fez, dentro de uma semana. precedendo Seu julgamento, por e em conexão com Sua entrada triunfal na cidade e no Templo. Além disso, não havia absolutamente nenhum perigo de que seus auditores imediatos pudessem entender razoavelmente mal "Eu não falei nada em segredo". Pois se queremos ser hiperliterais sobre o significado das palavras exatas de Jesus, devemos notar que esta cláusula não se restringe a “ensinamentos” ou “pronunciamentos religiosos” ou qualquer outro tipo de fala. Se, no início da visita familiar a Jerusalém relatada em Lucas 2:41 e segs.,nada em segredo" seria, claramente, literalmente impreciso. Ninguém que estivesse tentando dar a mais remota impressão de imparcialidade chamaria, por causa disso, a declaração feita por Jesus em seu julgamento de "mentira".
Este ponto é mais evidente se soubermos um pouco sobre a vida religiosa e intelectual judaica durante esse período. Era comumente entendido que um rabino, ou professor religioso, que atraísse um corpo de adeptos-seguidores-estudantes em tempo integral ("discípulos") estaria, como professor religioso, engajado principalmente na transmissão de seu corpus de aprendizado para seus discípulos, como o arcano peculiar de sua escola. Obviamente, ninguém poderia se engajar exclusiva e continuamente em falar em público para as multidões por anos a fio; e nada teria sido mais plenamente esperado do que o fato de tal mestre viajar ou se hospedar com seus discípulos entre os discursos ao público em geral, as conversas privadas do mestre com os discípulos envolveriam uma explicação mais profunda e detalhada da doutrina distintiva do mestre.
Em uma extensão considerável, nosso "cético" revela que o foco de sua preocupação não é realmente o pensamento de que Jesus tentou enganar seus juízes sobre a substância da acusação de blasfêmia quando apontou que suas reivindicações ofensivas de messianidade foram feitas no Temple antes de reunir multidões de judeus e lançar o desafio (tanto processual quanto substantivamente significativo): "Pergunte àqueles que ouviram o que eu falei com eles". Em vez disso, o "cético" revela que o verdadeiro alvo de sua ira é Jesus ter mantido alguns pontos de doutrina "em reserva" por não falar deles publicamente ou fazê-lo apenas em uma espécie de código. Isso, é claro, é uma questão totalmente diferente, e este artigo já foi longo o suficiente. Deve ser suficiente notar, como uma indicação geral da direção de uma resposta potencial, que os "segredos" se enquadram em duas categorias básicas: (1) testemunhos ou relatos de eventos que os participantes foram solicitados a manter em sigilo; e (2) instrução doutrinária dada em forma parabólica ou outra forma indireta, para que alguns não entendam mesmo que tenham ouvido. Todos os eventos da categoria 1 se relacionam com a necessidade de Jesus de conter as notícias de eventos que podem ser tomadas como equivalentes a uma afirmação aberta da messianidade até que "chegou a sua hora". Os ensinamentos da Categoria 2 envolvem uma compreensão mais completa da doutrina de Jesus sobre o Reino dos Céus, mas nenhum deles é essencial para a salvação, e a falha em alcançar tal entendimento deve impedir alguém de responder em seu próprio coração à afirmação de Jesus de ser o ungido de Deus, venha ao mundo para salvar os pecadores.
Contra a Heresia do Fisicalismo Reducionista
Com relação ao fisicalismo reducionista, é uma ideia errônea, um equívoco partindo do campo da experiência de ideias. Por exemplo, um inventor pode desenvolver no campo mental uma máquina, e depois na prática da exteriorização da ideia mental, vai criar essa maquina. Portanto temos um dualismo, a máquina criada não é a parte ou emanação do seu criador, mas algo distinto. Se ele criar mil maquinas, haverá mil coisas distintas do criador, e aqui temos um dualismo, a mente cria algo que se emancipa para fora dela mesmo. De certa forma, mesmo depois de morto, o criador tem uma emancipação da sua consciência na obra que criou. Aqui temos uma prova absolutamente concreta de que a mente se manifesta para fora de si mesma.
CJJ
SUBSTITUIÇÃO E SANGUE REDENTOR
O Senhor sofreu para purificar-nos de
nossos pecados
“Cristo
morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8)
O
Senhor suportou entregar sua própria carne à destruição, para que fôssemos
purificados pelo perdão dos pecados, isto é, pela aspersão feita com seu
sangue. A respeito dele, a Escritura diz o seguinte sobre Israel e sobre nós:
"Ele foi ferido por causa de nossas iniqüidades e maltratado por causa de
nossos pecados, e nós fomos curados por sua chaga. Foi conduzido como ovelha ao
matadouro e, como cordeiro, ficou mudo diante do tosquiador." (Epístola de
Bernabé Capítulo 5)
As
Escrituras afirmam que somos salvos pela vida de Cristo (Romanos 5;10) Nossa
identificação com Ele se deu por intermédio da morte dele na cruz (Romanos 6:4)
assim o velho homem foi colocado sobre a morte de Cristo, pois foi crucificado
com ele (Romanos 6:6) assim na morte de Cristo ocorreu a nossa morte pois está
escrito "Ora, se já morremos com Cristo..." (Romanos 6:7)isso é
identificação pela substituição, Cristo é o nosso cordeiro bendito.
A
idéia de que o pecado deve ser expiado era uma idéia antiga e remonta pelo
menos a Ezequiel e resultou no ritual da festa da expiação, definitivamente
regulamentado na era pós-exílica. O ritual é descrito em Lv 16. (cf. também Lv
23,27-32 e Numeros 29,7-11). O princípio da expiação é a idéia de que o sangue
expia. Veja Lv 17:11: «A vida ( nefesh ) dos seres viventes ( habbasar ,“ da
carne ”) está no sangue; Eu dei a vocês para fazerem expiação sobre o altar por
suas vidas; porque o sangue expia por meio da vida ". Em outras palavras:
visto que o pecado merece a morte, a oferta de uma vida apazigua a divindade
que renuncia a exigir a vida do pecador. Isso é irracional, mas está
profundamente enraizado na consciência judaica desde o primeiro pós-exílio. É
somente tendo presente esta concepção do sacrifício expiatório que entendemos o
raciocínio do autor da Carta aos Hebreus no cap. 9. A alusão ao ritual do Yom
Kippurim é muito claro. Jesus o repete e, se o seu gesto tem um valor superior
ao do Sumo Sacerdote, é por dois motivos: o primeiro é a superioridade do
sacerdócio de Cristo sobre o do Sumo Sacerdote, o segundo é a superioridade do
instrumento, porque o o sangue das vítimas é substituído pelo próprio sangue de
Jesus.O valor do sangue como instrumento de sacrifício, seja qual for a
finalidade do sacrifício, é claro e só pode ser bem compreendido à luz das
ideias da época.
http://www.christianismus.it/modules.php?name=News&file=article&sid=45&page=6
O
escravo redimido que continua em cativeiro é falso consigo mesmo e com seu
redentor. (G H Lang)
As
feridas que a cruz abriu em Cristo curam as feridas que o pecado abriu em nós
Considero
a visão teológica de E,H Bancroft, D.D. como uma visão plena sobre a obra de
Cristo na cruz, pois ele apresenta uma visão que eu compartilho, a obra de
Cristo na cruz é:
predeterminada,
voluntaria, vicária, sacrificial, expiatória, redentora e substitutiva. (Extraído
de Teologia Elementar)
Levitico
16:21 a 22 cerimonialmente os pecados do povo eram transferidos para o bode
emissário (Transferência de juízo de um ser para outro ser o que denota
expiação por substituição)
Hebreus
9;26 Cristo aniquilou o pecado pelo sacrifício de si mesmo. Qual pecado?
se ele era sem pecado então ele tomou o pecado
dos outros. (Em lugar de, o justo sofrendo a condenação dos injustos)
Romanos
4:23 e 24 a causa da morte vicaria de cristo, a suma é que Ele foi entregue por
causa de nossas transgressões Assim lemos em Marcos 10;45 que deu a sua vida em
resgate dos pecadores
A
anulação da condenação do pecador é feita por uma remoção da culpa feita pela
interposição, e Cristo fez isso, quando levou os nosso pecados na cruz.
Ao
pagar com a própria vida, o resgate redentor por sua entrega voluntária, Cristo
fez pelo pecador, o que o homem adâmico não poderia fazer por si mesmo, vida
pela morte é a suma da obra da cruz. Um homem pecador só pode morrer, só um
justo e santo, pode morrer e ressuscitar, e só Cristo pode fazer isso por nós,
morrer para nossa redenção e ressuscitar para a nossa justificação (Romanos
4:25)
Só
a graça de Deus ter o poder de restaurar com total eficiência uma alma
arruinada pelo pecado, para conduzi-lo com toda a segurança para os braços de
Deus compassivo. "O dom gratuito veio de muitas ofensas, para a
justificação" (Romanos 5:16)
Em
Cristo, Deus torna-se na encarnação antropocêntrico para que o homem regenerado
em Cristo torne-se completamente cristocêntrico "E vivo, não mais eu, mas
Cristo vive em mim" (Gálatas 2:20) Só a substituição abre um legítimo
caminho de identificação
Cristo
cumpriu na cruz todas as exigências fundamentais para satisfazer a justiça
divina com relação a condição do homem caído e transgressor da lei, de modo que
pode receber perdão e justificação mediante o que Cristo fez totalmente por ele
(João 3:18)
"Nada
é dito nem sobre o “ bode para o Senhor ”, nem sobre “ para Azazel ”, o famoso
bode expiatório de Lev. 16 . No entanto, esta passagem é central! Neste, a
expiação é comunitária e global : é a
totalidade dos pecados de todo o povo que está à vista, e os pecados “por braço
no ar” (voluntária) estão bem e verdadeiramente incluídos. Este é o famoso dia anual de expiação, yōm
kipporīm , durante o qual o sacerdote começa oferecendo um touro por seus
próprios pecados e os de sua casa, em seguida, executa o "bode para o Senhor"
em “Sacrifício pelo pecado” ( Lev. 16: 9) Então o sacerdote pega o “bode para
Azazel”, coloca as mãos na cabeça do animal ainda vivo e confessa sobre ele “
todas as iniqüidades dos filhos de Israel e todas as transgressões pelas quais
eles pecaram ” antes d 'levar sua iniqüidade para uma terra desolada ( Lv 16:
20-22 ).A fraseologia substitutiva e penal de yōm kipporīm é vividamente evocada no episódio do servo
sofredor ( Is 53: 4-6 ) [6] e é aplicada
mais especificamente a Cristo pelo autor da carta aos Hebreus ( Hb 9: 1-12
).Toda a vida civil e religiosa do povo de Deus dependia desse princípio legal,
e a única provisão feita para ofensas deliberadas era o dia da expiação."
(G H Lang)
O
princípio espiritual da redenção é sustentado por uma verdade irrefutável: sem
derramamento de sangue não há remissão de pecados (hebreus 9:12) figurado na
antiga aliança que oferecia o holocausto em favor dos pecados (Hebreus 9:7) da mesma forma, a nova
aliança, apresenta o sangue de Cristo no holocausto da cruz, como que
oferecendo-se a si mesmo imaculado á Deus (Hebreus 9:14)assim nos é dito pelo Espírito Santo que
Jesus no holocausto da cruz suportou as contradições dos pecadores contra si
mesmo (Hebreus 12:130 ele morreu pelo nossos pecados, a justiça divina vem pela
obra de Cristo e nada mais, rejeitar isso é impor a obra da cruz como seu
verdadeiro valor redentor (Veja Galatas
2:21)
Em
Genesis 22;1 a 9 Abraão vai imolar o seu filho único ao Senhor, mas a provisão
divina deu um cordeiro que foi colocado no lugar de Isaque, vimos essa expressão mais clara em Hebreus 11;17 a
19 pois em figura ele recobrou Isaque, pela substituição
I
João 2:2 e 4:10 duas vezes Jesus é chamado de "A propiciação" pelos
nossos pecados. ἱλάσμος
(ilasmos)2434
hilasmós - propriamente, propiciação ; uma oferta para apaziguar ( satisfazer )
uma parte ofendida e zangada . 2434 Strong ;( hilasmós ) é usado apenas duas
vezes (1 Jo 2: 2, 4:10) - ambas as vezes associado ao sangue expiatório de
Cristo que apazigua a ira de Deus, em todos os pecados confessados . Pelo
sacrifício de si mesmo , Jesus Cristo forneceu o hilasmós
("propiciação") perfeita e completa.
O
homem natural está sempre disposto a acreditar naquelas coisas com tendências
equivocadas, é uma inclinação do homem amar o engano e confirmá-lo por causa da
cegueira espiritual, pois isso dá satisfação ao coração arruinado por um
orgulho doentio dentro do coração, o homem deseja alcançar a graça divina por
meio de seus méritos corrompidos e poluídos pela rebelião adâmica.
Assim
convém que seja declarado como está escrito:
As
hordas anticristãs que combatem contra o Cordeiro (Apocalipse 17:14)
Digno
é o Cordeiro que foi morto (Apocalipse 5:10)
O
cordeiro de Deus tira o pecado do mundo (João 1:29 e 36)
Fomos
resgatados da nossa vã maneira de viver pelo sangue do Cordeiro de Deus o
Senhor Jesus Cristo, cujo sacrifício na cruz derramou sangue imaculado e
incontaminado (O Pedro 18 e 19)
Cristo
fez um resgate da maldição, ele mesmo fazendo-se maldição por nós,pois a lei
considerava maldito quem morresse no madeiro
veja Gálatas 3:13 (Cristo morreu suspenso no madeiro Atos 5:30)
Levando
ele mesmo em seu corpo (Tomando sobre si algo que não era dele) os nossos
pecados (I Pedro 2:24)toma a responsabilidade da nossa condenação, sofrendo a
pena que era nossa, na cruz. Morre em nosso lugar,
"porque
Cristo estando nós ainda fracos morreu a seu tempo pelos ímpios" (Romanos
5:6) Hora éstá claro que um santo e sem culpa morreu pelo culpado e condenado.
O
qual deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda a iniqüidade (Tito 2:14)
remir no grego λυτρώσηται
(lutrōsētai)
Uma compra feita como pagamento a entrega de si mesmo em lugar do outro
apresentado o corpo e o sangue como o pagamento de resgate.(Veja I Pedro 1;18 e
19) No contexto de Gálatas 3:13 Cristo deu a própria vida para morrer em lugar
de outro. Como vimos no versículo abaixo:
Ele
deu a sua vida por nós (João 3:16)
Cristo
nos amou, e se entregou a si mesmo por nós (Efésios 5:2)
Dar
a vida no lugar de outro, sofrendo a condenação que pertencia a outro,
satisfazendo assim a justiça divina para a causa de um eterno resgate. Cristo é
o instrumento pelo qual Deus encerra uma punição pela cruz, para dar salvação
aos que crêem (João 3:16 a 18)
"Nenhum
pecador poderia oferecer sua própria vida para redimir outro pecador, sua
própria vida já está perdida por causa de seus próprios pecados." (G H
Lang)
A
demanda (necessidade de redenção) só pode ser atendida pelo Criador, visto que
só ele transcende em dignidade moral
para a sua criação e só ele poderia apresentar um (perfeito e aceitável) sacrifício.
Portanto Deus em amor assumiu a humanidade na pessoa de Seu Filho.
A
morte é a penalidade justa e inescapável
do pecado
---
Entramos
na Galeria de Romanos 5:19 pois ali nos é dito que Adão foi o nosso
representante, ele pecou e nós pecamos nele. De certa forma, ele representa-nos
na queda, de modo que a queda de Adão foi a queda de todo o homem nele. Então
temos Cristo, o último Adão e nEle todos são salvos. Porque? ora Cristo também
faz o que Adão fez, estar em cristo, é crer que Ele sofreu a penalidade herdada
de Adão...Em Adão todos os homens pecam..e em Cristo, os que crêem saem debaixo
da posição maldita que o primeiro representante (Adão nos colocou) e vai para a
posição do Segundo Adão conquistou. Ora, simples de raciocinar. A posição de
representação de Adão só pode ser resolvida por uma substituição a primeira
condição de condenação. Então estar em Cristo (II Coríntios 5:17) é crer que a
resposta divina para o pecador em Adão condenado é o pecador em Cristo, Salvo.
"Enquanto
foi necessário que Cristo fosse divino para suportar numas poucas horas o
sofrimento eterno devido a pecadores eleitos, também foi necessário que Ele
fosse humano para suportar o equivalente daquilo que os seres humanos são para
suportar no infernos. Foi necessário também que Cristo fosse organicamente um
com o homem para fazê-lo perfeitamente apropriado para Deus aceitar o Seu
sofrimento como um substituto para o homem. Somos responsáveis pela apostasia
de Adão porque fomos organicamente um com Adão. Os anjos não participaram nessa
responsabilidade. Nem nós na queda dos anjos. Assim parece que claro que não
que não teria sido segundo a filosofia divina colocar nossa responsabilidade
sobre Cristo sem Ele tornar-se organicamente conosco." (T P Simmons
Teologia Sistemática. 296-297)
Estamos
cobertos pela justiça de Jesus Cristo. Nossa culpa desapareceu com base na sua
obra consumada na cruz, a sua obediência passiva. Mas nos também estamos
cobertos por sua perfeita justiça, com base na sua obediência ativa. Sendo
assim, nós da mesma forma, como os romanos, podemos ser chamados de santos
agora mesmo" (Francis Schaeffer
Obra Consumada de Cristo. Página 19)
Desde
o inicio, Deus reconhece esse princípio em seus trâmites com o homem; o justo
morrendo pelos injustos
;
o Bendito tornado-se maldição, a fim de que o maldito pudesse ser bendito. O
mesmo se deu em todos os sacrifícios subseqüentes. O holocausto de Noé foi como
o de Abel; o de Abraão assemelhava-se ao de Noé. A transferência da culpa
daquele não poderia suportar a penalidade sem ficar eternamente perdido para
aquele que poderia suportá-la e, ainda assim, sair dela livre e glorioso...
...
"A
idéia de um cordeiro pascal era principalmente a de proteção contra o perigo. O
Cordeiro estava de sentinela à porta de cada família; o sangue era seu 'escudo
e broquel'. Pode ser que seus corações estivessem trêmulos no íntimo; talvez
questionando como um pouco de sangue poderia ser tão eficaz e tornar sua morada
tão inconquistável; pode ser que estivesse inquietos também, porque eles não
podiam ver o sangue, mas eram obrigados a ficar contentes por saber que Deus o
via (Êxodo 12:130; mo entanto, nenhum temor poderia mudar a potência daquele
sangue espargido, e nenhuma fraqueza de fé, tornar menos eficaz aquele escudo
dado por Deus contra o inimigo e vingador. O sangue, o símbolo da substituição,
estava na verga da porta; e isso era suficiente. Eles não o viam, nem o
sentiam, mas sabiam que ele estava lá, e isso bastava. Deus o via e isso era
melhor do que eles vissem. Eles estavam seguros e sabiam que continuariam
assim. Eles podiam banquetear em paz com o cordeiro e comer suas ervas amargas
com alegria e gratidão." (A justiça Eterna de Deus Horatius Bonar Página
27 e 28 editora fiel)
O
termo "vicário, em sentido geral, significa "em lugar de outro".
A expiação vicária, portanto, significa que sofrimento e a morte de Cristo
foram expiatórios. Nas palavras de Watson: Cristo sofreu em nosso lugar, como o
nosso substituto apropriado. Demonstra-se isto nas passagens que declaram que
Ele morreu pelos homens, ou que relacionam a sua morte com o castigo que
merecíamos pelas nossas ofensas. (Introdução a Teologia sistemática Wuley
Culbertson 255 Casa Nazarena de
Publicações)
--
wiki:
Expiação
quer dizer cobrir, expiar, reconciliar, pacificar. No sentido de cobrir, a
expiação significava, no antigo Israel, tomar um cordeiro e sacrificá-lo para
cobrir o pecado (cf. Lv 4, 13-21). A expiação em Israel começava pelo sacerdote
e sua casa, que oferecia um novilho em sacrifício pelo pecado. Em seguida, eram
tomados dois bodes, e um deles seria enviado para o deserto como emissário, no
intuito de levar o pecado do povo. O outro bode era sacrificado e seu sangue
aspergido no propiciatório, cobrindo o pecado do povo. (cf. Lv 16). Esses
acontecimentos ocorriam uma vez por ano, no dia 10 do sétimo mês no calendário
israelita que era o grande Dia do Juízo, no qual o sacerdote entrava no Santo
dos Santos para a expiação. Até hoje, é comemorado o ''Yom Kippur" pelos
judeus, o Dia da Expiação, ou Dia do Perdão.
Porém
no Novo Testamento, Cristo se tornou o cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo. Ele fez expiação pelos pecados de uma forma definitiva. Jesus nos
purificou. Através do seu sangue vertido na cruz e do Sacrifício expiatório
realizado no Jardim Do Getsemani ele cumpriu toda a justiça da morte física e
espiritual. O sangue de Cristo não cobre, mas sim, purifica, Hebreus 10:10. Um
inocente deu sua vida, seu sangue em favor de muitos para reconciliação com
Deus. Ou seja expiação e a reconciliação do homem com Deus através do
sacrifício de Seu Filho na cruz sobre aqueles que crêem, sem isso nenhum de nós
poderia habitar com Deus e sofreríamos a morte espiritual, sendo miseráveis
para eternidade, também sem a expiação não poderíamos receber as bênçãos do
Senhor. Efésios, 1:5-6.
"como
então poderá o homem pecaminoso cumprir com as condições sobre as quais o
Espírito de vida lhes é dado? isto nos leva a considerar o caminho do
evangelho. Na pessoa de Jesus Cristo, Deus fez uma visita a este planeta. Tomou
seu lugar como a nova cabeça da humanidade. Se fez homem representante, o
substituto por todos nós. Apresentou-se voluntariamente para morrer em nosso
lugar e por Ele livrar-nos da penalidade da desobediência. Conferir: Gálatas
4:4 Mateus 5:17 (Pregoeiro da justiça página 8)
Clavio
J. Jacinto