O principio da primeira grande rebelião humana começa em Gênesis
11:1 a 4, é uma auge humanista, um domínio global dos homens, babel é a semente que germina na sociedade adâmica e
tem seu ápice na Babilônia descrita em Apocalipse 17 e 18. Um espírito do erro,
na mesma linguagem do erro, a linguagem da falsa unidade lingüística, a
armadilha idiomática, todos falando uma mesma língua contra Deus e contra os
valores judaico cristãos, todos falando contra a verdade revelada pelas
Escrituras, contra o propósito de Deus, a ação dinâmica do povo de babel era
unir-se contra a vontade de Deus, a prescrição divina rejeitada publicamente e
um ideal global humanista e egocêntrico como fundamento social político e
religioso como a conquista de um paraíso que transcende a civilização caída. Os
aspirantes eram crentes no potencial humano de conquista, não percebiam a influência
demoníaca por trás das intenções e aspirações profundas da sociedade. Assim
falar uma mesma língua no conceito babélico era cada humano ser governado por
um regime global unificado, uma única religião mística, potencialmente
ocultista e crédula no potencial humano que pode ser despertado a partir da
união entre homens e Anjos caídos, essa era a tendência da época antediluviana
e foi reavivada depois do dilúvio, quando foram desenterrado registros do amálgama entre intelecto da alma humana e a influencia das potencias demoníacas
que atuam sempre quando a rebelião e a incredulidade se incorporam no coletivo humano
(Veja Efésios 2:1 e 2) Assim como o cristão deve ter sua mente cativa a Cristo,
e isso ocorre pela operação do Espírito Santo na vida do regenerado, o espírito
do erro trabalha para implantar no intelecto e consciência humana o espírito do
anticristo.
“O sistema do governo mundial babilônico será uma distopia única
onde o homem amará a escravidão, entregará a sua alma em troca da segurança
passageira, defenderá o sistema que lhe impõe a cegueira espiritual e por fim
não temerá as conseqüências eternas por compactuar com o espírito do anticristo”
A grande aspiração do mundo desde a segunda guerra mundial, o
avivamento ocultista que veio décadas depois, pavimentam o caminho de uma
unidade global mediante um governo mundial, essa é a mensagem da sociedade
pós-moderna, uma unidade em torno de ideais considerados como nobres, porém
nada mais é na sua essência do que o orgulho humano sendo colocado no altar do
coração, para alcançar o desejo da construção de um grande paraíso através dos méritos
humanos.
Olhemos para o progresso da civilização e também para o
individuo na sua forma bruta e primitiva, adâmica na sua natureza, o homem adâmico
é orgulhoso, é faminto de poder e escravo da avareza, então a Babilônia
responde ao êxito dessas coisas implícitas na natureza dos Filhos de Adão, se
me Gênesis 11 ocorre a união da força humana para alcançar os céus, no livro de
Apocalipse a Babilônia representa a luxuria sofisticada o comercio relevante, o
glamour e o conforto e a prosperidade como nunca se viu, então ali estarão
unidas as movimentações religiosas, inclusive de caráter supostamente cristão, duvidosos,
porém na sua teologia prática, os amantes do materialismo terão a Babilônia como o berço da adoração prodigiosa,
um grande enlace de empresas humanas que conseguem alcançar um escalão de êxito
financeiro sem precedentes, tecnologia de ponta, muitas riquezas e por trás
desse teatro de fantasias de puro erotismo materialista, estão as mãos invisíveis
de um agente paranormal e seus aliados, onde outrora pairavam nos ares essas
forças demoníacas, depois da sua descida, os demônios e os espíritos imundos se
mesclam com a sociedade de forma inimaginável, e por fim farão “ninho” em cima das
ruínas dos cadáveres humanos. Segue a
regra do dia; um comercio mundial, uma aliança entre todas as nações, uma
religião eclética global, prosperidade e conforto para todos e se alcança a paz
mundial, uma espécie de socialismo global, um “admirável mundo novo” erguido
depois de eliminar todas os vínculos com o suposto velho mundo com a sua
cultura ocidental, tudo deve vir a ruína, para que possa ser erguida a nova
torre e o homem gritar por sua independência do Deus bíblico de cima da torre.
Quanto mais o homem enxerga a si mesmo como uma grande criatura, maior será a
sua inclinação de endeusar-se a si mesmo. Esse é o caminho do anticristo.
Pouco a pouco é necessário que se destrua a democracia
tradicional, não deve o povo decidir, mas servir a quem decide por um bem
comum, a custa do espetáculo de sinais e prodígios e mentiras, homens aliados a
espíritos demoníacos, que conhecem muito bem os anseios psicológicos do homem,
usarão jargões, as palavras mágicas e usarão de técnicas de manipulação,
discursos cheios de técnicas de persuasão, o discurso apaixonado e fervoroso da
paz e da segurança, da prosperidade e da imortalidade a todo o ser humano, a
redenção global através do esforço humano, cada homem hipnotizado por um discurso
dessa natureza, cairá na armadilha fatal e trocará a sua liberdade pela
segurança e os direito de pensar por si mesmo pelo direito de usufruir dos benefícios
de um comércio internacional capaz de enriquecer a cada súdito do sistema,
enquanto que os inimigos do estado global serão reduzidos a espantalhos, exterminados
e colocados em guetos ou forçados a viver numa forma primitiva completamente alheio
do sistema global totalitário, a maioria a viverem nessa condição serão os cristãos
verdadeiros. No livro de Daniel Capítulo 3 há uma descrição minúsculo a total
de um estado totalitário onde uns poucos judeus não se dobraram perante uma estátua gigante e os decretos do monarca Babilônico, eis o espírito da babilônia desde a
antiguidade mostrando as garras invisíveis por trás do véu da história da
antiguidade, esse espírito do anticristo nunca foi dissolvido, ele acompanha a
historia, percorre os milênios e revelará toda a sua astúcia e força no final
dos tempos. Assim em Daniel 3 vimos que os povos na dimensão do domínio da Babilônia,
todos foram beneficiados pelo sistema, mas os poucos que se opuseram contra o
sistema foram considerados como inimigos do estado e do governo, esses foram
atados e jogados para o campo de extermínio, uma punição severa contra os
opositores do sistema. Esses opositores eram servos do Deus altíssimo que
enxergavam a manipulação demoníaca por trás da ditadura da idolatria humanista,
como os tempos antigos dizem, toda a estrutura das crenças da idolatria na
antiguidade tinha no conceito geral que os deuses desciam e se incorporavam nos
ídolos e os hierofantes e sacerdotes se comunicavam com o espírito enganador
que se passava por divindade e usava a estátua do ídolo como um portal e se
comunicava com o sacerdote médium.
Uma das características da Babilônia de
Apocalipse é que ela está tingida com o sangue dos mártires, será a pena
capital para os que se negarem a dobrar-se a imagem da besta, como em Daniel 3,
Apocalipse 13 descreve muito bem isso. As escrituras assim declaram sobre o
sistema babilônico: “"E
nela foi encontrado O SANGUE DOS PROFETAS E DOS SANTOS, e dos todos
os que foram mortos sobre a terra ”(Apocalipse 18:24) A nobre espiritualidade
do homem redimido será provado pelo fogo, e ele sairá triunfante, pois é declarado
que somos mais do que vencedores. O home
redimido, o remanescente sofrerá a condenação pelo fogo e será arrebatado de
dentro do fogo, Cristo estará com eles dentro da fornalha pois que está escrito
e é promessa no Salmo 23 que ainda que o salvo e redimido ande pelo vale da sombra
da morte Ele estará com eles.
Em Apocalipse 18:23 temos a afirmação de que todas
as nações foram enganadas, em Apocalipse 17:9 é o diabo que engana todo mundo,
ele usa seus falsos profetas, falsos religiosos, politicos, usa sistemas ideológicos
e filosóficos, por trás de um sistema que se consagra ao espírito do erro, ao
pai da mentira, está o próprio diabo, agindo com todo requinte de sofisticação,
ele usou meios para alcançar um fim, sem pressa, treinou a humanidade para esse
dia, usou de todos os modelos de manipulação, treinando psicologicamente o homem
até nível de maturação, quando num
momento ideal, todos se curvem perante ele, imagens holográficas, sinais e
maravilhas, métodos de persuasão, técnicas de manipulação, intrusão mental,
manipulação midiática, tudo será usado num ataque fatal contra a humanidade,
poucos perceberam o engodo, a maioria cairá no mesmo erro dos dias de Noé “E
não perceberam...”
O auge desse sistema é liberação do pecado, como
certos filósofos diziam que as restrições morais impostas por religiões, principalmente
a cristã, contribuíram para a infelicidade e desespero humano, a liberação de
todos os conceitos supostamente errados, a abertura para o que dizia Crowley e
a sua religião de Thelema, o profeta ocultista dizia ser o porta-voz da religião de um novo Aeon, a regra básica de
Crowley era “Faça o que queres, essa é a lei...”. O sistema mundial da Babilônia
provocará orgias universais, a iniqüidade se multiplicará descontroladamente.
Esse será o império do homem do pecado, o homem livre para pecar sem reservas,
sem tabus, sem limites.
Nas o Babilônia misteriosa ruirá, o império das
trevas cairá, o Cristo triunfante vencerá as hordas demoníacas que assolam o mundo,
longe de um perpétuo dualismo envolvendo uma guerra, Deus absolutamente
soberano triunfará sobre todas as forças contrárias a Cristo, “Caiu, caiu a
grande Babilônia...”(Apocalipse 18:2) “E
então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo Espírito da sua
boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda” (II Tessalonicenses 2:8)
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