Dentro de mim tais pesados fardos
Coisas da vida e pensamentos
timbrados
Vitrais sublimes de ilusões quebradas
Espelho néscio que corações aflitos
Núpcias perpetuadas com o enfado
Ah! Verme tristonho e rastejante
Invólucro de jardins irrigado
Pasmo canto de índole marasmo
Feridas e rachaduras dentro de mim
Entulhos e poluições que me maculam
Naufrago nesse cais torto remanso
Mas eu certamente cedo o brado ouvi
Sai da ruína em que pereces
Vinde a Mim, Sou Humilde e Manso
C. J. Jacinto
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