SOFISMAS


 


 

Ocorre em II Coríntios 10:4 a palavra grega “logismos” é traduzida em algumas traduções por “sofismas”, na ACF o termo foi traduzido para “fortalezas”.  Assim, o “logismos” de II Coríntios 10:4 por ser subentendido de forma  a nos equipar o significado desse “logismos”; um argumento forte e enganoso que conduz alguém á um erro estruturado em argumentos tão sutis, que permanecem na lógica equivocada como uma fortaleza contra a verdade, o “logismo” seria um argumento falso coma intenção de induzir ao erro.

É uma tática dos falsos profetas e falos doutores usarem sofismas como meio adequado para o engano, a sedução espiritual consiste em enganar pela lógica equivocada (falácia) e por imitação.  A arte sutil do “logismo” é argumentar, usando conceitos evangélicos para enganar um evangélico, até criar um endurecimento no coração para rejeitar qualquer tipo de correção doutrinaria

 Sofismas endurecem o coração num erro, toda a estrutura do argumento e da lógica é um engano, mas trata-se de um engano sofisticado, como uma nota falsa que poucos conseguem perceber, somente uma vista cuidadosa, uma observação acurada possibilita a distinção de uma cédula verdadeira de uma falsa. O “logismo” se parece muito com um argumento verdadeiro, mas ele é falso, é um equivoco, porém um equivoco muito convincente, consegue prender o homem natural num erro com muita facilidade.

Um falso profeta ou o diabo pode ter um conhecimento razoável das Escrituras, podem conhecer as doutrinas cristãs, podem nutrir a crença numa divindade, e a crena num Deus Criador ou no monoteísmo jamais pode ser confundida com a fé, a crença é uma atitude natural e a fé é um dom.(Tiago 2:19 e Efésios 3:8 e 9) Mas quando não existe a distinção, a simples crença passa como se fosse a fé, alguém observa que um enganador disfarçado não pode ser um falso profeta porque confessa crer em Deus e consegue recitar muitos versículos das Escrituras, mas aqui jaz o grande equivoco, nem todo o que diz “Senhor, Senhor” entra no Reino dos Céu disse o Santo e imaculado Salvador no sermão da montanha (Leia Mateus 7;1 a 21) é verdade Também que o uso de alguns textos bíblicos para apresentar provas de uma (falsa) doutrina é uma ação comum entre os enganadores.  É uso decorrente de todo o falso profeta usar todas as imitações e camuflar todas as intenções por trás de falácias, pelo fato da maioria dos cristãos professantes não terem uma mente inquiridora, mas apenas um coração que se adéqua de forma subjetiva a qualquer imitação, então a maioria tornam-se presas fáceis, e uma vez enganados, a falsa doutrina enrijece a consciência e a vitima sofre de dureza de coração. Uma vez que um sofisma torna-se uma fortaleza no coração humano, a rejeição da verdade torna-se evidente. O objetivo final do engano no coração do homem é tornar nulo o próprio raciocínio (Romanos 1:21)

Voltemos ao exemplo de Mateus 4:1 a 8, ali o pai da mentira usa uma meia verdade e apela para os textos bíblicos do salmo 91 para tentar persuadir Cristo e induzir nosso Senhor ao engano. O engodo do diabo, a isca era um “está escrito” de modo que parecia argumentar usando citações do velho testamento, do mesmo modo Cristo rebate, Jesus usou as Escrituras de forma correta e o diabo não. Perceber quem usa a bíblia de forma certa e quem usa apenas com o intento de persuadir e induzir ao erro é uma necessidade fundamental para nossos dias de confusão em grande escala.

Todo o apologista sabe que as astúcias de falsos argumentos se escondem por trás da lógica falsa, o espírito do erro pode se esconder por trás da lógica falaciosa e é por meio disso que consiste o engano religioso no mundo. O espírito do erro e todos os seus falsos profetas e doutores promovem a ilusão como se fossem realidades espirituais, a mentira como se fosse a verdade e o falso evangelho como se fosse o verdadeiro, promovem heresias de destruição e provocam a ruína dos que não percebem a astucia sagaz do engano. Cada cristão deve cuidar-se de si mesmo e da doutrina, perseverar nessas coisas e estudar com muita diligencia as Escrituras, freqüentar uma assembléia cristã onde a bíblica é pregada e ensinada com muito cuidado e os falsos profetas sejam denunciados e seus falsos ensinos expostos de maneira clara pelo uso correto do texto bíblico que é a autoridade final em questões doutrinarias.

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Clavio J. Jacinto

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