Desviando-se de Tendencias Religiosas Hereticas


A maneira como a leitura das epístolas de prisão de Paulo nos impacta é quase indescritível. Aliás, Paulo tinha uma maneira peculiar de ser feliz e manter o equilíbrio da vida em meio aos momentos mais severos. A adoração, devoção e felicidade não eram meros produtos de uma dependência materialista ou egoísta do apóstolo. Em Atos 16, ele recebe uma surra com Silas, depois vai para a prisão interior, fétida, escura e com os pés amarrados no tronco, eles cantam louvores a meia noite, num momento critico e extremamente desconfortável. Nas suas epistolas ele exorta: "Regozijai-vos" (Filipenses 3:1) "Regozijai-vos e alegrai-vos comigo" (Filipenses 2:18) ele faz isso, estando preso, e ele insiste "Regozijai-vos sempre no Senhor" (Filipenses 4:4) as adversidades e aflições, o sofrimento físico e o desgaste emocional, não podiam apagar o júbilo da presença do Espírito, não podiam remove-lo da Rocha que é Cristo. A verdadeira alegria estava nele, não por causas das coisas terrenas, não por causa de supostas bênçãos materiais. Não havia holofotes, aplauso, elogios, conforto, saúde, (A essas alturas ele já estava bem debilitado) além de tudo isso, a pressão psicológica (uma morte iminente) era algo inevitável, mas ele permanece alegre, havia uma plenitude de alegria nele. Tudo isso nos leva a pensar sobre o perigo de uma vida espiritual rasa e superficial, já que as perdas que Paulo sofreu é a motivação que faz muitos se "converterem" e freqüentarem uma reunião cristã. O apelo do evangelicalismo é : " venha para receber muitas vantagens na vida" Enquanto que Paulo se regozijava no sofrimento, hoje uma multidão procura diversão e entretenimento religioso. O contraste é nítido, receio que tudo o que Paulo considerou como perda para ganhar a Cristo (Filipenses 3:8) seja o atrativo principal pelo qual a maioria dos pecadores freqüentam templos evangélicos, pior que isso é que pregadores peguem tudo o que Paulo considerou como escória, como mercadoria para negociar as almas dos impenitentes. Deus tenha misericórdia desta geração!

 

Pr  C. J. Jacinto

 

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