Cuidado ao Manejar as Escrituras

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“Quando um crente reivindica um fato para uma doutrina que a Bíblia não declara explicitamente, ele abre a si mesmo, a sua Bíblia e o seu Salvador ao ridículo e à reprovação. Na verdade, ele está deturpando ou mesmo dando falso testemunho das Escrituras ao insistir que eles estão dizendo algo que na verdade não dizem. É nosso dever como crentes e embaixadores de Cristo representá-Lo fiel e verdadeiramente, especialmente com as Escrituras. Visto que o Senhor engrandeceu Sua palavra até mesmo acima de seu próprio nome ( Sl 138.2 ), faríamos bem em ter cuidado com a forma como a tratamos.”  (Timothy S. Morton)

 

 

AS 12 PEDRAS DO ÉFODE DE ARAÃO

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AS 12 PEDRAS DO ÉFODE DE ARAÃO

 

 A versão King James da Bíblia contém surpreendentes 1.704 referências a pedras preciosas, e elas já aparecem no Éden, mas as passagens mais interessantes são que as mencionam junto às vestimentas do sumo sacerdote Araão no Antigo Testamento e na Nova Jerusalém no Novo Testamento. (Apocalipse 21) Há certa similaridade nas duas ocorrências, tudo indica que sejam as mesmas pedras preciosas, a dificuldade na identificação delas se dá pelo fato de na época em que as Escrituras foram redigidas por inspiração, a identidade das pedras não correspondam com as que conhecemos hoje com o mesmo nome. Isso não diminui o valor espiritual e a importância do assunto.

A primeira pesquisa acadêmica do Peitoral foi realizada pelo estudioso romano Flavio Josefo (c.37-100AD), ele estudou as doze pedras preciosas do Peitoral de Aarão e compilou a primeira lista de Pedras de Nascimento com base em suas descobertas.

Mas a historia relata que antes do período helenístico, pedras preciosas translúcidas e opacas coloridas eram as mais comumente usadas, mas após as conquistas orientais de Alexandre, o Grande, no final do século IV aC, pedras preciosas transparentes coloridas da Índia (e do Sri Lanka) começaram a fluir para a região do Mediterrâneo. Este fluxo tornou-se uma torrente no século I d.C. com a ascensão da Roma Imperial e a sua preferência por pedras preciosas transparentes coloridas. Este desenvolvimento deve ser mantido em mente ao usar  a História Natural de Plínio, o Velho , de 77 DC, na identificação das pedras preciosas da LXX. A crença errônea de que todas as pedras preciosas da época de Plínio eram de uso comum nos séculos anteriores ou de que os nomes das pedras preciosas tinham significados imutáveis ​​levou ao erro muitos escritores sobre as pedras preciosas da LXX”

 

No Antigo Testamento lemos que O peitoral de Arão ( escolhido ) é tecido de ouro, fios de lã coloridos e linho, de forma quadrada. o Santo dos Santos (Êxodo 28:15). Tem um palmo de comprimento e um palmo de largura, dobrado ao meio para formar uma bolsa (Êxodo 28:16) e preso ao éfode por argolas e correntes de ouro (Êxodo 28:22-28). Dentro da bolsa estão o Urim e o Tumim (Êxodo 28:30), usados ​​para consultar Yahweh. Do lado de fora há doze pedras em quatro fileiras de três, cada uma gravada com o nome de uma das tribos de Israel (Êxodo 28:17-21). 

Notamos que o Urim começa com aleph, a primeira letra do alfabeto hebraico, e Tumim com tav, a última letra. O que corresponde com o Alfa e Omega de Apocalipse 1:8 (A Peshita faz essa correspondência, pois é uma versão siríaca do Novo Testamento), assim entendemos que as pedras preciosas  apontam para Cristo, como todas as coisas preciosas apontam para Cristo o Filho Eterno do Deus Eterno, as pedras representam as riquezas no seu significado mais transcendente, e é correto entender que todas elas apontam para aquele que estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento: Cristo Jesus Nosso Senhor e Salvador (Colossenses 2:3)

Por Urim, na língua hebraica, significa o fogo brilhante, ou fogo que emite luz; e por Tumim é significada a integridade ou perfeição, que, em referência às pedras preciosas, deve denotar seu resplendor, brilho e extrema beleza. Estes foram colocados no peitoral que era então chamado de peitoral do julgamento, o julgamento dos filhos de Israel, e também o julgamento de Urim, porque assim as respostas foram dadas e as verdades divinas reveladas do céu. A comunicação assim aberta entre o céu e o povo de Israel por meio do sumo sacerdote foi inicialmente adotada em conjunto com aquela relação direta com Jeová que Moisés desfrutou durante sua vida; mas após a morte de Arão e de Moisés, foi estabelecido como o canal usual e regular para dar a conhecer a Jeová os pedidos do povo e obter Dele, em resposta, as respostas que a Sabedoria Divina pudesse ditar.

 

Era chamado de peitoral do julgamento, e isso nos faz lembrar que Cristo sofreu o nosso julgamento na cruz, ali no Golgota Jesus sofreu a sentença do nosso julgamento, levou sobre si os nossos pecados, tomou sobre si as nossas iniqüidades (I Pedro 2:24) nossa alma foi sarada por suas pisaduras, os que crêem na obra consumada e perfeita que Cristo realizou na cruz do Calvário não sofrerão a penalidade eterna da segunda morte. A chaga mortal do pecado pode ser curada pelo precioso sangue de Cristo.

Nas Escrituras o ouro e as pedras preciosas representam a glória de Deus, o espelho para refletir a gloria de Deus, a glória dos santos com corpos transformados, a glória da nova criação, tudo isso são as insondáveis riquezas de Cristo, a linguagem das pedras preciosas apontam para algo mais transcendente, mais real, mais espiritual, mais sublime, mais pleno, mais elevado,  mais celestial, apontam para Jesus Cristo e tudo o que Ele conquistou através da redenção.

Assim, Cristo foi preparar lugar para os salvos, então descritos no livro de Apocalipse, a Nova Jerusalém, capital do Novo Universo, local de regência do Salvador, Ele mesmo ensinou que devemos ajuntar os tesouros celestiais enquanto peregrinamos nesta vida (Mateus 6:20)

Não há um registro nas Escrituras sobre se a ordem das pedras correspondem exatamente aos filhos de Israel, ao nascimento, começando pelo primogênito, o Instituto do templo, uma organização judaica que promove o ideal da construção do terceiro templo para a chegada do Messias (Veja João 5:43 a profecia de Jesus vai se cumprir na integra!) coloca nessa ordem:

 

·         Rubi - Ruben 

·         Topázio - Shimon 

·         Esmeralda- Levi 

·         Carbúnculo - Judá 

·         Safira - Issacar 

·         Gema cor de mel - Zevulun 

·         Jacinto - Dan 

·         Cornalina - Naftali 

·         Ámetista - Gad 

·         Crisólito - Asher 

·         Berilo - Yosef 

·         Jaspe - Binyamin 

 

Usei a ordem apresentada pela bíblia Peshita, levando em conta a suposição de que ela pode apresentar a identificação das pedras com mais precisão devido ao contexto cultural em que ela foi traduzida.

 

Mas isso não é tão importante, assim como os animais do sacrifício tinham uma função litúrgica local no tabernaculo para as tribos de Israel e também apontavam para a obra redentora, a expiação e a substituição penal de Cristo na cruz, as pedras também tinham um significado local e também apontavam para as glórias de Cristo e tudo o que se refere às conquistas do redentor. Na verdade tudo no tabernáculo apontava para Cristo

 

 

C. J. Jacinto

 


 

 

 

 

 

 

 

 

Considere Cristo e as Escrituras

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Considere Cristo em sua relação com o povo em geral e com seus professores e governantes espirituais. Ao ensiná-los e discutir com eles, o Senhor invariavelmente se refere às Escrituras como a autoridade que não pode ser contestada [refutada]; o padrão que é infalível e contra o qual não há recurso. Ele ensina de acordo com as Escrituras; sua doutrina, suas obras, seu objetivo, sua vida são para cumprir o que está escrito. Quando Ele entrou na sinagoga de Nazaré, e os olhos de todos estavam fixos Nele, Ele pediu o rolo da profecia de Isaías, e nas palavras do profeta (Isaías 61) anunciou lhes o objetivo de sua missão como o Salvador dos pecadores.

“Como você lê? O que está escrito na lei?” é a sua resposta freqüente às perguntas que lhe são dirigidas á  consciência; Ele não apela aos seus próprios sentimentos; Ele não apresenta pensamentos e opiniões, mas a Palavra escrita. Três vezes Ele se refere às Escrituras; à Palavra que contém a experiência de Israel no deserto, registrada pelo Espírito. Como se Ele quisesse dizer: A Palavra escrita é uma autoridade última. Não apenas na terra, mas nos reinos invisíveis, no mundo dos espíritos, entre os anjos abençoados, bem como entre os demônios apóstatas, é sabido que o Senhor Deus se revelou ao seu povo na Palavra. “Está escrito”, diz Cristo a Satanás Do seu trono celestial Ele enviou sete epístolas às sete igrejas; aqui temos a mente do exaltado e glorificado Redentor. E nestas epístolas Ele continuamente se refere às Escrituras: Ele fala da árvore da vida no paraíso de Deus; Refere-se à história de Israel no deserto; Ele fala do maná, da chave de Davi, do verdadeiro templo e da Nova Jerusalém. “Eis que estou à porta e bato”, é a voz de Jesus vinda do céu, assim como no Cântico de Salomão o noivo fala a mesma língua. Uma das últimas palavras de Cristo é o resumo mais abrangente e conciso de todos os escritos de Moisés e dos profetas: “Eu sou a raiz e a descendência de Davi” (Apocalipse 22:16). Jesus, em sua glória à direita de Deus, lembra-se das Escrituras e cumpre as Escrituras, e espera a consumação perfeita do todo, e do conselho perfeito e imutável de Deus, revelado em sua Palavra escrita. (Adolph Sephir  - Cristo e as Escrituras)

Cristo e as Escrituras

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Cristo amava as Escrituras, mesmo que tivesse somente a Tanach, ele era um leitor e um estudioso devoto, teria que ser um exemplo a todos os seus seguidores, se você não tem intimidade coma Palavra de Deus, você não reflete o caráter de Cristo, pois se você está a vida de dEle descobrirá que o Senhor tinha prazer no Estudo das Escrituras, os versículos, os profetas são freqüentes em seus lábios e em seus discursos, ele confronta o diabo usando “Está escrito” e consola os discípulos no caminho de Emaús usando o Antigo Testamento. Imagina nós que temos o Antigo e o Novo Testamento? Temos um tesouro inesgotável em nossa posse, acrescentado da possibilidade de termos com muita facilidade um exemplar das Escrituras, algo que em outro tempo era muito mais dificultoso, hoje temos uma acessibilidade muito fácil, isso nos coloca num tempo de privilégios e no entanto o que fizemos? Negligenciamos o estudo e a leitura da Palavra de Deus, que desastre!

“Considere Cristo em sua relação com o povo em geral e com seus professores e governantes espirituais. Ao ensiná-los e discutir com eles, o Senhor invariavelmente se refere às Escrituras como a autoridade que não pode ser contestada [refutada]; o padrão que é infalível e contra o qual não há recurso. Ele ensina de acordo com as Escrituras; sua doutrina, suas obras, seu objetivo, sua vida são para cumprir o que está escrito. Quando Ele entrou na sinagoga de Nazaré, e os olhos de todos estavam fixos Nele, Ele pediu o rolo da profecia de Isaías, e nas palavras do profeta (Isaías 61) anunciou lhes o objetivo de sua missão como o Salvador dos pecadores. “Como você lê? O que está escrito na lei?”é a sua resposta freqüente às perguntas que lhe são dirigidas.” (Cristo e as Escrituras - Adolf Sephir)

Cristo deixou ensinos preciosos, além disso, no juízo final haverá um padrão pelo qual os homens serão condenados, e não é os dez mandamentos, não é segundo qualquer ensino do Antigo Testamento, embora seja de importância incalculável, e também é a Palavra de Deus inspirada, todavia devo afirmar com toda a certeza, pautado nas próprias declarações de Cristo, pois ele diz de forma explicita em João 12:48 que o tribunal divino, as Palavras de Cristo serão o padrão, a medida para executar o juízo divino sobre todos os impenitentes, faço questão que você vá até o Evangelho de João e leia.

 “Ele não apela à consciência, aos seus próprios sentimentos; Ele não apresenta pensamentos e opiniões, mas a Palavra escrita. Três vezes Ele se refere às Escrituras; à Palavra que contém a experiência de Israel no deserto, registrada pelo Espírito. Como se Ele quisesse dizer: A Palavra escrita é uma autoridade última. Não apenas na terra, mas nos reinos invisíveis, no mundo dos espíritos, entre os anjos abençoados, bem como entre os demônios apóstatas, é sabido que o Senhor Deus se revelou ao seu povo na Palavra. “Está escrito”, diz Cristo a Satanás” (Cristo e as Escrituras - Adolf Sephir)

Quando o Espírito de Cristo inspirou e motivou os escritores do Novo Testamento a escreverem cada pagina que encontramos ali, o motivo era obvio, Cristo quer que seu povo leia a bíblia, estude a bíblia, decore versículos, medite nas passagens, cresça em conhecimento, desenvolva a santidade, execute a vontade de Deus,

 “Do seu trono celestial Ele enviou sete epístolas às sete igrejas; aqui temos a mente do exaltado e glorificado Redentor. E nestas epístolas Ele continuamente se refere às Escrituras: Ele fala da árvore da vida no paraíso de Deus; Refere-se à história de Israel no deserto; Ele fala do maná, da chave de Davi, do verdadeiro templo e da Nova Jerusalém. “Eis que estou à porta e bato”, é a voz de Jesus vinda do céu, assim como no Cântico de Salomão o noivo fala a mesma língua. Uma das últimas palavras de Cristo é o resumo mais abrangente e conciso de todos os escritos de Moisés e dos profetas: “Eu sou a raiz e a descendência de Davi” (Apocalipse 22:16). Jesus, em sua glória à direita de Deus, lembra-se das Escrituras e cumpre as Escrituras, e espera a consumação perfeita do todo, e do conselho perfeito e imutável de Deus, revelado em sua Palavra escrita.” (Adolpf Sephir)

 

Pr C. J. Jacinto