Como a Lei e o Evangelho se confundem:

 

Harry Buls

 

Quando Cristo é apresentado como um novo legislador. O Sermão da Montanha é explicado como uma nova lei.

Quando a Lei é pregada aos pecadores atribulados e o Evangelho aos  pecadores impenitentes   .

Quando as pessoas têm a impressão de que podem viver em pecado conhecido e ainda ser filhos de Deus.

Quando elementos da Lei e do Evangelho se misturam.

Quando uma quantidade de contrição é necessária.

Quando a oração se torna um meio de graça.

Quando obras são exigidas de um crente além do que Cristo fez.

Quando sentimentos e emoções são apresentados como critérios para estar em estado de graça.

Quando a aflição e a tristeza são consideradas indícios de impiedade.

Quando uma pessoa tem a impressão de que sua condição está além da esperança.

Quando a razão humana se torna o critério do cristianismo. Compare a explicação de Lutero com o terceiro artigo do Credo.

Quando a fé é descrita como mero conhecimento de certas verdades.

Quando as pessoas têm a impressão de que a cessação dos vícios é o cristianismo.

Quando é dada a impressão de que não importa no que você acredita, desde que seja sincero, você é um cristão.

Uma compreensão e aplicação adequadas da Lei e do Evangelho é um importante princípio de interpretação. A própria Bíblia explica isso. Não é uma invenção humana. Os sermões do pastor e a vida de um cristão estão muito envolvidos na lei e no Evangelho.

 

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