A Parábola do Rico e do Lázaro


 


A "Parabola" do Rico e do Lazaro (Lucas 16)


A historia do Rico e Lazaro não uma parábola, é uma narrativa real, experiencial que se encaixa com o contexto físico e espiritual do homem criado, temos uma historia, com um personagem identificado pelo nome de  Lazaro, o nome é interessante, pois significa:  "Deus, o Ajudador", era um judeu pobre,suponho que Cristo conheceu Lazaro,parecia ser um mendigo justo, a historia de Lazaro certamente foi recente a época que Cristo descreveu. O homem rico representa um literalmente um homem rico, como eram os fariseus e outras classes judaicas na época de Jesus. Jesus fala sobre os cachorros; isso mostra que havia uma afinidade entre os cães e Lazaro, pois lambiam as feridas dele, proporcionando talvez algum tipo de alivio. Migalhas de pão caídas da mesa, revela como há um contexto cultura para a narrativa, pois o pão era essencial para a vida física. Na continuidade da narrativa vimos a descrição de problemas existenciais: A morte,  e a descrição dos anjos é uma referencia aos seres espirituais em plena atividade durante todo o período da vida de Cristo.  Abraão era o personagem central na vida dos judeus assim como Moisés, algo interessante é que a descrição “No seio de Abraão” significa descansando ao lado de Abraão. O Talmude menciona o Paraíso e o seio de Abraão, e descreve que é a morada dos justos após a morte, então Jesus estava usando um termo familiar existente para um conceito familiar de gozo consciente após a morte, havia um contexto cultura e religioso que faziam os ouvintes compreender que Jesus não estava falando de uma parábola. Tormento significa uma experiência dolorosa, um sofrimento intenso. Fogo significa um fogo que é doloroso para a alma de uma pessoa. Água significa uma água que o homem rico acreditava que o aliviaria temporariamente de alguma dor ou talvez uma sede intensa por causa do fogo.  Os cinco irmãos Havia outros irmãos do rico que estavam vivos. O rico faz uma apelação desesperadora para Adverti-los sobre a realidade do tormento post-mortem para os que morrem sem salvação, interessante é que embora a narrativa de Cristo apelasse para a realidade do tormento, indoutos negam distorcendo o significado da historia contrariando a própria narrativa, torcendo o significado como se fosse “esotérico”, nessa postura reacionária, comparam Cristo como uma espécie de Esopo judeu, contador de fábulas, e não um pregador de verdades factuais e objetivas.


 C. J. Jacinto

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