O REAVIVAMENTO GNÓSTICO: CHAVES PARA COMPREENDER O ESPÍRITO DO ERRO E A NATUREZA DO ANTICRISTO

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O REAVIVAMENTO GNÓSTICO: CHAVES PARA COMPREENDER O ESPÍRITO DO ERRO E A NATUREZA DO ANTICRISTO

C. J. Jacinto

 

I João 2;18, 22, 4:1 a 6 e II João 1:7

A compreensão exata do contexto em que foi escrito as epistolas de João e quem ele associou o espírito do anticristo, deve ser o caminho pelo qual devemos compreender a natureza do homem do pecado que aparecerá no mundo.

Introdução: O Retorno de uma Heresia Mortal

O gnosticismo nunca desapareceu. Embora muitos pensem que ele foi extinto com o fim do Império Romano, sua influência permaneceu oculta, ressurgindo em diferentes épocas através de movimentos como a Cabala judaica e, mais recentemente, através de correntes pseudocristãs e esotéricas. A Bíblia já nos alertava sobre esse perigo: "Todo espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo" (I João 4:3). Hoje, testemunhamos um reavivamento gnóstico que não apenas distorce a fé cristã, mas prepara o caminho para a grande apostasia e a manifestação do anticristo.


1. A Essência do Gnosticismo: Conhecimento Secreto e Dualismo Destrutivo

O gnosticismo é uma heresia antiga que se baseia em três pilares fundamentais:

1.     O Dualismo Radical – Os gnósticos rejeitam a bondade da criação material, ensinando que o mundo físico é uma prisão criada por um deus inferior (o Demiurgo), enquanto o verdadeiro Deus está distante e inacessível.

2.     A Salvação pelo Conhecimento Oculto (Gnosis) – Eles afirmam que apenas alguns iniciados têm acesso a um conhecimento secreto que os liberta da ilusão material.

3.     A Negação da Encarnação Real de Cristo – Para os gnósticos, Jesus não era verdadeiramente humano, mas um ser espiritual que apenas parecia ter um corpo.

Hans Jonas, em sua obra A Religião Gnóstica, demonstra como essa visão leva ao niilismo moral. Se o corpo e o mundo material são maus, então não há problema em pecar, pois o que importa é apenas o "despertar espiritual".


2. O Gnosticismo Moderno: A Infiltração nos Dias Atuais

O gnosticismo ressurgiu com força nos últimos séculos, especialmente através de:

  • A Descoberta dos Textos de Nag Hammadi (1945) – Esses escritos gnósticos, traduzidos e popularizados por estudiosos como Elaine Pagels, foram usados para atacar a ortodoxia cristã. Pagels, em Os Evangelhos Gnósticos, tenta reescrever a história do cristianismo primitivo, sugerindo que os gnósticos eram os verdadeiros cristãos e que a Igreja os suprimiu. No entanto, sua abordagem é tendenciosa, ignorando evidências contrárias e distorcendo os fatos para se adequar a sua narrativa.
  • A Cultura Pop e o "Código Da Vinci" – O livro de Dan Brown, que se baseia em mitos gnósticos, popularizou a ideia de que Jesus teria tido descendentes e que a Igreja escondeu a "verdadeira história". A personagem Sophie (referência à Sophia, figura central da mitologia gnóstica) simboliza essa busca por um conhecimento oculto que supostamente liberta.
  • A Nova Era e o Espiritualismo Pós-Moderno – Muitos movimentos atuais, mesmo dentro de igrejas, promovem um cristianismo desencarnado, onde a experiência pessoal substitui a verdade objetiva.

3. O Gnosticismo e a Apostasia Profetizada

A Bíblia já previa esse engano:

  • II Tessalonicenses 2:3-4 fala de um "homem do pecado" que se exalta como Deus, ecoando a pretensão gnóstica de que o homem pode se tornar divino.
  • I Timóteo 4:1-3 adverte sobre "doutrinas de demônios" que proíbem o casamento e certos alimentos, algo que remete ao ascetismo gnóstico.
  • I João 2:18-22 identifica o anticristo como aquele que nega o Pai e o Filho, exatamente como fazem os gnósticos, que separam o Deus do Antigo Testamento do "verdadeiro" Deus de amor.

O neognosticismo atual é um sinal claro da apostasia que precede o anticristo.


4. O Anticristo: A Consumação do Engano Gnóstico

O anticristo não será apenas um tirano político, mas a personificação final do engano espiritual:

  • Ele promoverá uma falsa espiritualidade, baseada em conhecimento secreto e auto-divinização.
  • Negará a encarnação real de Cristo, assim como fazem os gnósticos.
  • Oferecerá uma solução mística para os problemas do mundo, enganando aqueles que rejeitaram a verdade bíblica.

Conclusão: Resistindo ao Engano

A apostasia dos últimos tempos, como descrita em II Tessalonicenses 2:3 e I Timóteo 4:1-3, está diretamente ligada a este reavivamento gnóstico. Se quisermos permanecer firmes, devemos:

1.     Rejeitar qualquer ensino que minimize a encarnação de Cristo – Jesus veio em carne, morreu e ressuscitou corporalmente.

2.     Desconfiar de "novas revelações" e "conhecimentos secretos" – A verdade de Deus está nas Escrituras, não em textos gnósticos ou supostas descobertas arqueológicas.

3.     Vigiar contra o sincretismo espiritual – O gnosticismo se infiltra quando misturamos cristianismo com misticismo, esoterismo ou filosofia humana.

O gnosticismo é atraente porque oferece uma espiritualidade sem cruz, uma divindade sem humilhação e um conhecimento sem arrependimento. Mas a verdadeira fé cristã permanece firme: "Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse mesmo é o anticristo, que nega o Pai e o Filho" (I João 2:22).

A escolha é clara: a verdade revelada ou o engano gnóstico. Não há meio-termo.

 

 

O texto é o resultado (foi organizada por AI) de varias anotações feitas sobre a natureza do gnosticismo, essas informações que anotei durante um período que pesquisei e li sobre o gnosticismo resultaram neste artigo que segue fielmente minhas anotações pessoais (muitas delas perdi as fontes) mas algumas foram anotadas e estão logo abaixo:

https://www.equip.org/articles/beyond-belief-the-secret-gospel-of-thomas/

https://newcriterion.com/article/trouble-in-paradise-the-gospel-according-to-pagels/

https://christianhistoryinstitute.org/magazine/article/the-heresy-that-wouldn-t-die

 

Pesquisei também escritos de Elaine Pagels e outros autores.

 

Os Títulos de Jesus em Apocalipse

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No Livro do Apocalipse, Jesus Cristo é revelado em toda a sua majestade por meio de uma rica variedade de títulos.  Ele é o Fiel Testemunha, o Primogênito entre os Mortos e o Príncipe dos Reis da Terra (1:5), afirmando sua autoridade suprema. Como o Alfa e Ômega, o Primeiro e Último, o Princípio e o Fim (1:8; 1:11, 22:13), ele transcende o tempo. Aparecendo como o Filho do Homem (1:13), ele é Aquele que Vive e Esteve Morto (1:18), o ressurreto que caminha entre os sete candelabros de ouro e segura as sete estrelas em sua mão (2:1). Diante das igrejas, ele se apresenta com poder: é o Filho de Deus que Sonda os Corações e as Mentes (2:18, 2:23), Aquele que Tem as Sete Estrelas (3:1), o Santo e Verdadeiro, que possui a Chave de Davi e Fecha sem que Ninguém Abra (3:7). Ele é o Amém, a Testemunha Fiel e Verdadeira e o Princípio da Criação de Deus (3:14). Como Senhor (4:11), ele é o Leão da Tribo de Judá e a Raiz de Davi (5:5), mas também o Cordeiro que morreu pela redenção dos eleitos  e simplesmente o Cordeiro (5:6-8), cuja redenção ecoa no céu. No clímax da revelação, ele surge como o Senhor dos Senhores e Rei dos Reis (17:14, 19:16), o Fiel e Verdadeiro, o Verbo de Deus e o Cavaleiro do Cavalo Branco (19:11-13), julgando com justiça. Por fim, ele é Cristo (20:4), o Senhor Deus dos Santos Profetas (22:6) e a Brilhante Estrela da Manhã (22:16), prometendo vir em breve como o Princípio e o Fim (22:13). Assim, Jesus é o soberano eterno e redentor que cumprirá o plano divino.

 

 

 

O Pecado da Prevaricação: Um Chamado ao Compromisso Radical

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O Pecado da Prevaricação: Um Chamado ao Compromisso Radical


Por C. J. Jacinto


(Artigo revisado)


"Todo aquele que prevarica e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho."
— Segunda Epístola de João, versículo 9

A Crise da Fé Superficial

Muitos que professam a vida cristã estão envolvidos em uma espiritualidade dinâmica — e isso é essencial. Em Cristo, temos o modelo de uma existência ativa, e é exatamente isso que Deus exige de nós. Ele não chamou Seus filhos para uma religião de aparências, mas para uma entrega radical. Cristo enfrentou a cruz, sofreu nela, morreu nela e ressuscitou em glória, retornando triunfante. Nada nessa narrativa é superficial; tudo é profundamente transformador.

Quem se diz cristão, mas não assume uma postura radical diante dessas verdades, é apenas um religioso profano — alguém que carrega o nome de Cristo, mas não Seu caráter.

Quando Jesus prometeu vida em abundância (João 10:10) significa movimento,a vida espiritual tem um movimento e tem uma direção para onde se movimenta; em obediência á Deus e no encontro com Ele, diariamente, num relacionamento e eternamente na expressão da vida eterna que veio através da regeneração.

O Pecado Esquecido: A Prevaricação

Entre as falhas mais negligenciadas está a prevaricação — um termo pouco discutido, mas de consequências devastadoras. O que é prevaricar? É faltar com o dever, negligenciar compromissos sagrados e viver uma fé inconsistente. É a omissão diante das responsabilidades que Deus nos confiou.

Hoje, a prevaricação é um pecado tolerado, justamente porque deixou de ser pregado. O texto bíblico citado acima revela uma ligação direta entre irresponsabilidade espiritual e negação da fé. Não basta professar o Evangelho com os lábios; é preciso vivê-lo com ações. A omissão nos torna negadores práticos da fé, mesmo que a declaremos com palavras.

As Consequências da Negligência

Esse pecado tem causado danos profundos ao cristianismo:

  • Falta de temor a Deus
  • Compromisso superficial com os valores do Reino
  • Redução da graça divina a uma fé inerte

Limitar a graça de Deus a uma crença sem obras é perigoso. A fé genuína é ativa, revolucionária e comprometida. O "normal" para um cristão é andar na vontade de Deus — não há alternativa.

Não quero afirmar com isso que nossa salvação se alcança pelas obras, nem desejo pregar a salvação pelo senhorio, mas reiterar que a nova natureza do verdadeiro convertido tende a crescer na graça e no conhecimento e não o oposto. Não existe estagnação no âmbito espiritual, ou estamos em processo continuo de santidade ou em declínio contínuo de iniqüidade, o verdadeiro cristão está em processo de transformação e aperfeiçoamento em santidade.

Onde Você Está Prevaricando?

Prevaricar assume muitas formas:

  • Ignorar a agenda de Deus para sua vida
  • Não se envolver com as causas do Reino
  • Colocar interesses pessoais acima da missão divina

Cada um de nós tem áreas que exigem mudança. É hora de uma autoavaliação urgente. Quais responsabilidades você tem negligenciado? Quais prioridades precisam ser reajustadas?

Vida ou Morte: A Escolha é Sua

A doutrina cristã exige prática. Sem ação, nossa fé torna-se um cadáver espiritual — temos "nome de que vivemos, mas estamos mortos" (Apocalipse 3:1). A morte espiritual se manifesta na inércia.

Se desejamos verdadeiramente seguir a Cristo, precisamos abandonar a prevaricação e abraçar um compromisso radical, intencional e transformador. O Reino de Deus não é para espectadores; é para aqueles que agem.

Chega de omissão. É hora de revolucionar sua fé.