OS ARQUITETOS DA CONFUSÃO


 

 


Nosso tempo é um tempo de confusão, embora Deus não seja um Deus de confusão, todavia o mundo que jaz no maligno é!

Satanás usou de uma estratégia muito eficaz ao induzir Eva ao erro pela confusão, e nos últimos dias essa disseminação do erro seria uma tática de guerra espiritual a fim de manter o mundo longe da verdade. A desinformação e o ataque aos valores judaicos cristãos, bem como a investida em falsos profetas e falsos mestres, usando a mente humana para impor uma confusão a nível mundial é um imperativo diabólico (Veja Apocalipse 12:9 com I Timóteo 4:1) Ao contrário do espírito do erro, o Espírito de Deus é chamado de “Espírito da Verdade” (João 16:13) guiará o homem redimido á toda a verdade, daí a proclamação paulina: Deus não é Deus de confusão! (I Coríntios 14:33) A esperança do evangelho não nos leva para a confusão (Romanos 5:5) Mas muitas trombetas soam sem legitimidade divina, mesmo que falsos profetas assumam recitar versículos bíblicos, o que fazem, tem apenas um objetivo: conduzir pessoas ao erro (II Pedro 2:1 e 2).

Dias difíceis como nos dias de Noé, onde o hedonismo predomina e o humanismo floresce com atrativos que escondem o veneno da rebelião contra Deus. Sem um discernimento adequado e uma ignorância quanto a verdade revelada, Deus disse a Noé que ia chover, uma grande catástrofe iminente, mas o pregoeiro da justiça, a voz solitária de um homem ignorado pela multidão que não podia penetrar nos fatos escondidos por trás de uma sociedade decadente: o juízo de Deus. Deus então invisível, Noé construindo uma arca, sua voz solitária, a experiência espiritual de um homem que tinha uma religião privada de devoção ao Deus único e verdadeiro, essa era a teologia e o tipo de pregador que a multidão não queria ouvir, seria puro fanatismo insistir num juízo vindouro, quando todas as evidencias naturais pareciam contrárias.

A confusão é uma ação perturbadora, a marca de uma sociedade em decadência, um ardiloso meio diabólico de tentar desviar o mundo da verdade do Evangelho. Alguns anos se passaram Paulo já tinha advertido “Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão o rebanho”(Atos 20:29) apenas algum tempo depois dessa advertência, e começaram a surgir líderes que anunciavam outro evangelho e pregavam outro cristo, o movimento gnóstico surgiu para negar os fundamentos da fé, atacando a cristologia ortodoxa comprometendo assim a doutrina da redenção e a mensagem da cruz. O que fizeram? Promoveram confusão!

Desviar o mundo da verdade, eis a tática do diabo. Voltemos aos dias de Noé, o que caracterizava aquela época? parece que o povo antediluviano cresceu no conhecimento, Genesis 6 parece indicar que de alguma forma, houve manipulação genética nos humanos, parece que existia um conhecimento oculto, esse comportamento também marcou a construção da torre de Babel, uma “porta para os deuses”, então temos uma intenção lógica na construção da torre e ela era religiosa. Confusão! na época de Noé comiam, bebiam e se casavam. Sinais de prosperidade e luxo, associado a orgulho e arrogância. Quanto mais o homem se sente seguro por suas conquistas, mais ele debocha de uma ameaça de castigo divino.

Os arquitetos da confusão manuseiam um teatro de entretenimento e o estabelecimento da idéia de que o Homem é a soma de todas as coisas. O humanismo, uma idolatria refinada, que retrata o perfil do homem triunfando sobre a morte e conquistando a vida eterna pelos méritos da ciência e do conhecimento que se multiplica. Por outro lado as ideologias políticas sob a influência do “deus deste século” promovem o relativismo e movem com ímpeto a promoção da iniqüidade a fim de que ela se multiplique em nossos dias. Assim, o diabo, cujo ardil nunca pode ser ignorado, juntamente com uma multidão inumerável de falsos cristãos, financiam os falsos profetas que predizem catástrofes e estabelecem datas para o retorno de Cristo que nunca acertam, promove escândalos e se envolvem numa vida de luxuria tão indigna que seria mais sensato chamá-los de apóstolos da babilônia religião dos mistérios.

Por causa dos grandes escândalos envolvendo falsos cristãos e falsas igrejas, a doutrina da vinda de Cristo como uma bendita esperança, será motivo de deboche e incredulidade por quase todos. Isso implica uma diminuição da vigilância e sobriedade, de tal modo que chegará o dia em que um cristão professar abertamente a fé e a esperança bendita do retorno triunfante de Cristo, será considerado um bobo quanto não um fanático inconseqüente. “Sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram, todas as coisas, permanecem como desde o princípio da criação” (II Pedro 3:3 e 4) qual é o diagnostico espiritual que o Espírito Santo dá através de Pedro? Ignorância é o que diz o contexto imediato em II Pedro 3:5.

O remanescente não será confundido (Salmo 22:5) mas a confusão prevalecerá no mundo, ela tem sido arquitetada para um fim específico: enganar e iludir, obscurecer a percepção do homem e anestesiar o coração com uma falsa esperança.

As atividades do diabo estão lá no começo e também no fim das Escrituras, atravessa as eras, (Genesis 3:1 a 7 com Apocalipse 12:9 e 20:2) e se acentuará na medida que o mundo avança para uma maturação e apodrecimento na iniqüidade.

Nos últimos dias, onde a iniqüidade se multiplica, haverá um povo sóbrio, que atentou para as exortações associadas à vinda do Senhor: Sobriedade e vigilância. Eles serão o povo do Senhor, um pequeno rebanho de homens redimidos pelo sangue do cordeiro, que ouvirão a Sua voz, pois as ovelhas de Cristo ouvirão a voz de Cristo, enquanto a igreja apóstata causa náuseas em Cristo e o mundo confuso que já não sabe definir o certo e o errado por causa do relativismo moral que predominará cada vez mais na sociedade, causará um odor fétido de iniqüidade diante do Senhor Justo e Soberano, os santos estarão orando e clamando ao Senhor, eles serão o povo que levantarão incenso perfumado em forma de orações perante a presença de Deus (Apocalipse 5:8 e 8:3)

O leitor faz parte deste remanescente?

C. J. Jacinto

 

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