Filosofia Grega e Cristianismo

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UMA AVALIAÇÃO EVANGÉLICA DA FILOSOFIA GREGA EM GERAL E DE ARISTÓTELES EM PARTICULAR

 

Os cristãos evangélicos historicamente se apegaram ao princípio da sola scriptura conforme definido pelos reformadores protestantes. A verdade sobre Deus, o homem, o pecado e a salvação foi revelada somente na Bíblia. A auto-revelação de Deus nas Escrituras é, portanto, o tribunal final de apelação em todas as questões de fé e prática. “Ir além do que está escrito” leva à vaidade e orgulho (1 Coríntios 4:6).

Enquanto os católicos romanos baseiam sua teologia em uma combinação da Bíblia e filósofos pagãos, particularmente Aristóteles, os reformadores eram homens do Livro. Eles sabiam que Rom. 1 ensina que a teologia natural é inútil porque o homem pecador suprime qualquer verdade que possa ter derivado da criação ao seu redor ou da consciência dentro dele. O homem fecha os olhos e tapa os ouvidos e então se pergunta por que não vê a luz ou ouve a música da existência e dos atributos de Deus. Assim, o homem pecador naturalmente vai para a idolatria, como Paulo ilustra nesse capítulo.

Os evangélicos seguem o mesmo caminho dos Pais da Igreja Primitiva que denunciaram os filósofos gregos (como Platão e Aristóteles) como possuídos por demônios. Eles corajosamente proclamaram que Cristo e Jerusalém não tinham nada a ver com Baal e Atenas. Como demonstrei no livro Batalha dos Deuses, os primeiros cristãos não tinham nada além de desprezo pela teologia e filosofia pagãs.

A Igreja Primitiva era de origem judaica e refletia a hostilidade judaica ortodoxa em relação às religiões pagãs. Procurar-se-á em vão encontrar um único profeta de Deus no AT que tenha demonstrado qualquer apreço pelas religiões ou filosofias pagãs. Os gentios e suas religiões foram todos condenados como idólatras e demoníacos na adoração (Dt 32:17; Sl 106:36-37). Os Apóstolos seguiram os profetas e assim repetiram a mesma condenação (1 Cor. 10:20; Gal. 4:8; Ap. 9:20).

E o Senhor Jesus? Certamente Ele deve ter dito algo para indicar que Deus apreciava todos os filósofos pagãos. Infelizmente, Jesus era tão exclusivo quanto os profetas antes dele e os apóstolos depois dele. Suas palavras para a mulher samaritana, “A salvação vem dos judeus” (João 4:22), significa claramente que a salvação não vem dos gregos, romanos, indianos, chineses, africanos, europeus, bem como dos samaritanos. As palavras de Jesus em João 14:6: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim” condena para sempre todas as ilusões ecumênicas de tais apóstatas como Peter Kreeft.
Enquanto romanistas modernos, liberais protestantes, bruxas e adeptos da Nova Era se unem em um frenesi ecumênico de exaltação da filosofia pagã, os evangélicos exaltam a Palavra de Deus. Eles sabem que somos salvos somente pela graça, somente pela fé, somente em Cristo, somente de acordo com a Bíblia.

Com essas poucas palavras introdutórias, a seguinte declaração representa a posição evangélica histórica.
Uma vez que ninguém busca o Deus que está lá, toda religião natural tem sua origem na supressão e rebelião do homem contra a revelação natural. A filosofia grega é tão apóstata quanto o hinduísmo, o budismo, o islamismo ou o animismo. Os deuses dos filósofos gregos eram de origem demoníaca e de natureza idólatra. Os filósofos gregos nunca encontraram o verdadeiro Deus. Sua teologia surgiu de sua adoração à criação em vez do Criador, que é abençoado para sempre. Seus corações tolos foram obscurecidos ao se entregarem a especulações vãs e práticas imorais. Suas chamadas “provas” para a existência de suas falsas divindades não levam ao único Deus verdadeiro das Escrituras. Como não falam segundo a Lei e os profetas, não têm luz.

 

O filósofo pagão Aristóteles
O que dizer então de Aristóteles (387-322 aC)? Ele é corretamente chamado de “O Sumo Sacerdote do Empirismo”. 
(John Gates, Adventures in the History of Philosophy: An Introduction from a Christian Viewpoint. [Zondervon:1961] p. 27). Qualquer trabalho de referência padrão sobre a história da filosofia, secular ou cristã, documentará que Aristóteles acreditava que todo conhecimento nos chega através dos cinco sentidos. Isso exclui automaticamente toda e qualquer forma de sobrenaturalismo, inclusive o cristianismo.

Não só a sua epistemologia é anti-cristã, as opiniões de Aristóteles sobre todos os outros assuntos são igualmente perniciosas. Sua dicotomia metafísica de “forma/essência” produziu a heresia da dicotomia secular/sagrado que manteve os padres papistas no poder por séculos. A ideia de que a forma de algo não precisa corresponder à sua essência, não apenas torna o conhecimento impossível, mas fornece a estrutura filosófica na qual a blasfêmia do erro papista da transubstanciação na Missa se desenvolveu. Seu relativismo ético baseava-se em uma escala móvel prazer/dor que não tem espaço para os Dez Mandamentos.

Filósofos “evangélicos” humanistas fingem que Aristóteles acreditava no único Deus verdadeiro encontrado na Bíblia. Mas quem realmente lê as obras de Aristóteles sabe que ele era politeísta. Entre os deuses e deusas que ele adorava, Aristóteles prestou homenagem a uma divindade suprema que ele definiu como “pensamento pensando em si”.

Como alguém pode confundir o Deus Triúno das Escrituras com um princípio divino abstrato de “pensamento pensando em si mesmo” está além de nós. A divindade suprema de Aristóteles pensa apenas em si mesma. Como alguém pode reconciliar esse deus com João 3:16 permanece um mistério.

Qualquer cristão que esteja sob a ilusão de que a filosofia pagã é a base da filosofia cristã é grosseiramente ignorante ou mentalmente deficiente. Não há outro fundamento que possa ser posto, exceto Jesus Cristo e Ele crucificado.

 

 

O Problema das Heresias No Cristianismo Primitivo

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De fato, nessa época, começaram a se multiplicar as seitas, especialmente devido a influência gnóstica. Mas a maior parte dos cristãos aguardava ainda a vinda do Reino de Deus como uma catástrofe exterior, taumatúrgica, devendo eclodir a qualquer momento. Contudo, esta suposta proximidade do fim do mundo, de um lado, e a possibilidade mais próxima ainda do martírio, de outro lado, mantinham os cristãos desse tempo em certo nível espiritual elevado. Porém, as perseguições não foram um fenômeno constante, geral e de todos os dias. Perseguições gerais sobre todo o território do Império Romano não houve nenhuma, e as perseguições de vasta extensão foram de curta duração. A maior parte delas tinha um caráter local e ocasional. Mas, como existissem leis romanas, em virtude das quais o cristianismo podia ser perseguido como um crime capital contra o Estado, pelo fato de ser uma religião não reconhecida ou não autorizada pelo Senado,  a possibilidade do martírio pairava, por toda parte e sempre, sobre os cristãos e dava a suas vidas um caráter purificador, trágico e heroico. Um fato que deve ser notado e de grande importância é que, nesses tempos, os cristãos podiam e eram perseguidos, mas não podiam, em nenhum caso, ser perseguidores. Em geral, pertencer à nova religião apresentava mais perigos que vantagens, e foi por essa razão que aqueles que a ela se convertiam eram ordinariamente convictos e sinceros. Predominavam os motivos superiores, religiosos e morais. Havia, realmente, no meio do mundo pagão, comunidades verdadeiramente cristãs, que, embora longe de serem perfeitas, eram regidas pela vontade de perfeição e pelo desejo ardente de redenção-salvação

CRISTÃOS, JUDEUS E PAGÃOS: acusações, críticas e conflitos no cristianismo antigo. Roque Frangiotti Editora Ideias & Artes Pagina 11

 

10 Pensamentos Para Quem Deseja Buscar Poder Espiritual.

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C. J. Jacinto

 

 

Viver o presente é unir todo o esforço memorável no coração de que cada momento é uma dádiva oferecida pela graça divina

A intensidade da vida que vivemos é a soma do amor que temos pelo Senhor em cada momento que participamos dos eventos integrados á ela

A alegria da vida é o fruto produzido pelo coração onde germinam as sementes das promessas benditas do Evangelho

Quem tem percepção da realidade de uma verdade bíblica, não se deixa iludir pelo engano de uma mentira demoníaca

A força do amor está na disposição em amar, na disposição de perdoar e ainda amar com toda a intensidade, até mesmo aqueles que nosso coração insiste em odiar.

A regra básica do discernimento espiritual é aceitar que a luz das Escrituras seja o padrão pelo qual deve ser medido qualquer ensino concernente uma verdade, e só ela seja autoridade para identificar a natureza e a fonte desse ensino

O maior fardo do peregrino cristão é o fardo dos próprios defeitos, peso que sobrecarrega a jornada que muitas vezes tem que suportar por não conseguir livrar-se deles.

A maioria dos homens estão dispostos a aceitar apenas aquilo que corresponde aos seus interesses naturais e materiais, e isso responde a questão dos judeus na época de Jesus terem rejeitado a mensagem do Evangelho

Um remédio eficaz contra o medo que o mundo oferece é o consolo que o Espírito Santo dá quando nos prostramos em oração perante o trono da graça

Se nosso coração ainda estiver cativo aos desejos do mundo, não encontraremos dentro nós força de vontade para negarmos a nós mesmos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CRENÇA METAFÍSICA

FRASE DESCRITIVA

transcendentalismo ontológico

Existe outro reino ou dimensão separada além deste mundo físico que pode ser experimentado ou visitado.

transcendentalismo sobrenatural

Visitar tais “reinos” ou “mundos” imersivos às vezes pode depender de um processo ou evento de transição sobrenatural/mágica.

Dualismo

Existem dois reinos separados de existência, o físico (corpo, cérebro e mundo externo) e a mente, sendo esta última não-física/não-material.

Materialismo

Existe apenas uma realidade primária: a física; a mente (e/ou consciência) são apenas propriedades físicas/funcionais do cérebro e tem uma explicação inteiramente material.

Primazia de outros reinos

Existem outros reinos da existência que são mais importantes do que a realidade cotidiana.

Não-naturalismo

O universo obedece a um princípio unificador que está além de qualquer explicação material ou científica possível.

Naturalismo

O universo obedece a um princípio unificador que é (em teoria) totalmente abordado por uma explicação material ou científica.

Solipsismo/Idealismo

O mundo físico é uma ilusão gerada pela consciência ou pela mente.

pampsiquismo

Mente, consciência ou alma é uma qualidade fundamental de todas as coisas no universo, animadas ou inanimadas. 

Idealismo

Existe apenas uma realidade primária: a mente e/ou consciência e todas as coisas materiais derivam dela.

Internalismo sobre a consciência

Minha experiência consciente é inteiramente uma construção da realidade realizada pelo meu cérebro.

teoria do eu virtual

Meu 'eu' é inteiramente uma construção do meu cérebro.

Abordagem enativista da consciência

Minha experiência e meu 'eu' estão profundamente enraizados em meu corpo e suas interações com o mundo e não apenas na construção de meu cérebro.