"O homem precisa ser salvo de sua sabedoria própria bem como de sua
justiça própria porque o resultado do ajuntamento das duas é uma e a mesma
corrupção.” (William Law)
A salvação pela obra da cruz é um anuncio de renuncia, se o homem não
renunciar a justiça própria, muitas vezes lapidadas por uma religião sumamente
humanista, não pode receber a luz da glória do evangelho, se não renunciar ao
orgulho próprio, se não renunciar a si mesmo, jamais pode encontrar
verdadeiramente a Cristo. É somente quando o homem encontra Cristo como Pessoa,
Verdade, Caminho, Ressurreição e Vida, que vai enfrentar a própria miséria
espiritual, o estado de calamidade e corrupção em que se encontra. Então se
volta para Cristo, para a obra consumada na cruz, perfeita, pois oferece a
satisfação para a justiça divina, assim o homem se arrepende, recebe perdão e
libertação. Pois a liberdade da glória dos filhos de Deus é o ápice da
redenção. Ser redimido é ser Salvo e liberto, a liberdade do testemunho, da
preservação do juízo e do desfruto do mundo vindouro, perfeito, puro e sem
pecado. Mas isso é o resultado da cruz não do esforço humano, da obra consumada
e não de uma religião instituição organizada
"não pelas (nossas) obras de justiça" bradou Paulo, "mas
pela Sua misericórdia nos salvou" (Pela Obra Consumada e Perfeita de
Cristo na cruz) Veja Tito 3:5
Definição de Redenção no Novo Testamento:
A apolutrosis (redenção em grego) descreve o pagamento de um preço para
resgatar, resgatar e libertar de uma situação da qual a pessoa é incapaz de se
libertar ou de uma pena que ele mesmo jamais poderia ter pago. Apolutrosis foi
usado em escritos gregos que descrevem a libertação de prisioneiros de guerra,
escravos e aqueles sob pena de morte.
A apolutrosis retrata a retirada de cativos (pecadores) do cativeiro
(esses corpos de pecado) por meio do pagamento de um resgate (lutron).
Veja efésios 1:17 e 4:30, Romanos 8:23 e 24, Colossenses 1:14 Hebreus 9:15, etc.)
Cristo morreu pelos nossos pecados (I Coríntios 15:3) Só ELE pode nos libertar do jug e da maldição
do pecado (João 8:32 e 36)
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Clavio J. Jacinto
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