Corremos atrás do vento
Encontrarmos tempestades
Corremos a vida toda fugindo da morte
E ela nos espera no fim da jornada
Corremos atrás de fardos que pesam a
vida
E o materialismo torna-se insuportável
Dia a dia guardamos
nossa ingratidão
Para impor o naufrágio da
felicidade
Fugimos da responsabilidade
do dia
Encontramos a noite
escura
Fugimos do caminho
proposto por Deus
Ferimos a alma nos
espinhos dos atalhos
Desviamo-nos das
aflições que nos fazem crescer
Definhamo-nos na devassa
hipocrisia
Colhemos as ansiedades
da vida futura
Para estragar todas as dádivas
do tempo presente
Fechamos os olhos para
as coisas reais
Para sustentar a ilusão
de nossas vaidades
Por fim, perdemos todas
as oportunidades
E ainda erguemos a blasfêmia
de que a vida é injusta
Deus nos liberte dessa
cegueira profunda
Pois o mundo carece
muito de pessoas que vivam
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