CRISTO Além do Conceito Humano


 



 

Em Laodiceia existia uma igreja cristã identificada com o nome do lugar, era uma cidade da Ásia romana no tempo de João (90 DC) A celebre passagem sobre ela se encontra em Apocalipse 3:14 a 22, seu nome foi uma homenagem que Antioco II deu ao reconstruí-la, inspirada no nome de sua esposa Laódice. Os cristãos de Laodiceia eram extremamente prósperos, a riqueza do lugar refletiu na vida dos crentes de lá. A expressão “e de nada tenho falta”(Apocalipse 3:17) é irônica e trágica. Em meio a prosperidade e pompa, riquezas e muito materialismo, aos olhos de qualquer falso profeta de hoje, seria uma igreja de legitimas bênçãos, a melhor nos padrões da teologia pós-moderna que tanta ênfase dá ao culto a Mamom. Mas quando eles declaravam que não tinham falta de nada, Jesus batia pelo lado de fora da assembléia,(Apocalipse 3:20) e eles não sentiam a falta de Cristo, que não estava no meio deles. Sem sentir a falta da presença de Cristo, estavam cegos, precisavam de colírios para enxergarem essa ausência. Nunca procurariam a Cristo com todo o terrível  glamour e orgulho, o materialismo cega o coração, obscurece o discernimento e mata a espiritualidade, mas Cristo bate, é o bom pastor atrás dos desviados, diante da porta e do lado de fora, enquanto o barulho ensurdecedor da religião morta, ritualística, cerimonialista e materialista, apenas endurecia mais a insensibilidade dos cristãos de Laodiceia e impediam de sentir a falta da essência da vida espiritual. Se o Senhor novamente bater a porta de muitas congregações hoje, cheia de paramentos religiosos e sofisticadas liturgias e tanta glamorização e materialismo cultual, seria necessário o colírio do sensibilidade, simplesmente para enxergar que a condição de um cristianismo sem Cristo, tem o próprio diagnóstico dele : Miserável, pobre cego e nu (Apocalipse 3:17)


C. J. Jacinto

 

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